O Diário de ártemis escrita por LucasLight


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Aqui está...como vocês pediram...mais um capitulo....espero que gostem!!!!



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Nós já estávamos treinando juntos há cinco dias, e todos concordaram que já era o suficiente.

Posso visitar o oráculo.

- Vá pegue a profecia! – instou Annabeth – Eu quero sair logo nessa missão!

Eu assenti.

Eu subi as escadas e entrei em um dos quartos da casa grande. Lá dentro ,usando o computador, estava Rachel.    

- Oi...

- oi! – disse ela alegremente – você quer uma profecia?

- Por acaso você vende? – perguntei fazendo graça para encobrir meu nervosismo.

Ela riu.

- Bons conselhos são de graça...se é que se pode chamar profecias de conselho... – respondeu ela pensativa – Bem , mais de qualquer forma...pergunte.

- Perguntar o que?

- qualquer coisa, relacionada a missão, claro..

- O que será da missão? – perguntei.

Seus olhos ficaram brilhando verdes.

Quando falou, sua voz triplicou como se tivessem mais dela falando:

 

“Os heróis a deusa buscarão

 E um deles não retornará

Segredos se revelarão,

E o amor no coração da moça florescerá.”

 

Os seus olhos voltaram ao normal, ela titubeou ao tentar andar e eu a segurei. Levei-a até a cama e a deitei.

- Tudo bem Nate... Pode ir, vou ficar bem.  – disse Rachel

Eu a obedeci e fui embora. Lá embaixo Annabeth, Helena e Michael me esperavam.

- E ai cara, como foi lá? – Michael perguntou. Eu me lembrei da frase: “Um deles não retornará”.

- Foi bem. – Menti.

- E qual foi a profecia? – Perguntou Helena curiosa, como sempre.

- “Os heróis a deusa buscarão... – Eu hesitei e resolvi omitir a segunda frase -... Segredos se revelarão... E o amor no coração da moça florescerá.

Annabeth olhou para mim espantada, corou e abaixou a cabeça.

- Só isso? – Perguntou Helena – Não é muita coisa... Nada que diga se vamos conseguir ou não.

- A qual é! – Disse Annabeth - Claro que vamos conseguir... Que dificuldade nós teremos? Somos meio-sangues bem treinados!

Eu me controlei para não rir quando pensei, “E um deles não retornará”. Obviamente alguém iria morrer.

- Isso mesmo!  – Concordei balançando a cabeça – Todos aqui foram bem nos treinos, estamos preparados! – Encorajei pensando que profecias sempre possuem duplo sentido

- Yeah! Tudo vai dar certo no final das contas... Iremos achar a Senhora Ártemis, devolver o diário e voltar.  Simples!  - Comentou Michael.

- Bem eu vou preparar minhas coisas pra missão. – Disse Annabeth indo embora.

- Boa idéia... Vamos sair amanhã cedo! – Gritei para ela poder ouvir.  

Annabeth acenou sem se virar.

- Então eu vou indo também, tchau!  - Me despedi de Michael e Helena

Eu fui para os bosques, punho de Zeus para ser exato, apesar de todos os meio-sangues evitarem aquele lugar depois da batalha que teve ali. Eu gostava de ir lá e lembrar a “A batalha do labirinto”, era um bom apelido para aquele acontecimento. Eu realmente achava que íamos perder, mas o Grover salvou a todos com o pânico.

Eu andei ao redor das pedras amontoa das e vi uma marca vermelha, meu sangue. Aquele meio-sangue quase me matou, por sorte apenas feriu meu pescoço que Lee Fletcher, pouco antes de morrer, curou com aquele “poder” de cura que os filhos de Apolo têm.

- Lugar esquisito para se visitar, a maioria dos campistas não gosta daqui. – A voz de Quíron ecoou atrás de mim.

- Eu gosto de lembrar que conseguimos vencer, apesar de todas as mortes. – Respondi

- Você está com medo da missão, certo?

- Não... Bem... Meio que estou com um pouco.

- Então tinha mais na profecia? Pode me dizer Nate. – Eu fiquei com vergonha por ter mentido

- E um deles não retornará. – disse calmamente, controlando minha respiração.

- Você fez bem em omitir essa parte. Deixou-os confiantes, você é digno de um líder. – Disse Quíron.

- Obrigado, isso realmente me faz sentir melhor. – agradeci.

- De nada. Vá para o chalé descanse... E prepare um “roteiro” – disse ele fazendo aspas com a mão - da missão.

- É muito imprevisível... Pode acontecer qualquer coisa.

- Sim, mais isso pode fazer com que você sinta que nada vai sair do controle... Ajuda!

- Obrigado... Então irei fazer isso.

Voltei para o chalé 11 e preparei minhas coisas para a missão, fiz um “roteiro” e caí no sono. Tive um sonho.

Eu corria, mas o monstro atrás de mim era muito rápido, estava muito escuro e não havia coisas que eu conseguia distinguir com clareza, apenas dava pra ver neblina, branca e espessa.

Podia sentir o bafo quente e fétido do monstro em minha nuca. Tento correr mais rápido, porém meu corpo não responde ao meu esforço, há dor em todos os lugares. Eu estou cansado. Tropeço em algo e caio, sinto-me afundando, tento subir, entretanto, eu não consigo. A água entra em meus pulmões... Sem oxigênio.

Você Precisa respirar!  - Uma voz feminina grita em minha mente.

Usando todas as minhas forças consegui finalmente após muita luta emergir, eu tusso e cuspo água, melhoro a minha respiração. O ar queima meus pulmões.

De repente afundo novamente, pois o monstro que me perseguia pulou em cima de mim, desta vez não me importo com a água em meus pulmões, mas sim com a dor excruciante que percorre meu corpo. Algo me feriu profundamente. A dor aumenta, eu estou sendo dilacerado. A água fria se torna mais densa e quente.

Sangue eu penso.

Começo a perder os sentidos, a dor se torna pulsante tudo se apaga...

Eu morro.


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Notas finais do capítulo

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