Meu Vizinho Proibido escrita por La Loca


Capítulo 3
Capítulo 3 – Uma simples espiadinha...


Notas iniciais do capítulo

Oiii amores!!
Eu gostaria de desejar a todos um feliz natal!!
Eu sei que disse que postaria só daqui a uma semana, mas não resisti rsrs
Espero que gostem, beijooos e uma ótima leitura :* :*



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P.O.V Shawn Mendes

— Ela mora mesmo ao lado da sua casa? Perguntou David.

— Mora. Respondi.

— Se importa se eu for lá passar o dia? Disse ele todo empolgado.

— Se ele vai, todos nós vamos. Disse Nash.

— É isso aí! Disse Cameron.

Cada um tinha o seu carro, então fomos até minha casa.

— Seus pais estão em casa? Perguntou Nash.

— Não. Respondi.

— Opa... Disseram os três juntos.

— Vão fazer bagunça hoje? Perguntou Aaliyah.

— Não. Respondi.

— Nem um pouquinho. Respondi Cameron.

— Assim espero. Disse ela se jogando no sofá e ligando a Tv.

Subimos até o meu quarto, e todos correram até a janela para ver se o quarto dela era de frente para o meu e sim, era.

— Ah moleque... Que isso... Disse David olhando vidrado para o quarto dela.

— O que foi? — Perguntei indo até a janela e vi que ela estava trocando de roupa, fiquei sem palavras, mas logo me liguei que todo mundo ali estava vendo a mesma coisa que eu — Ei! Vaza todo mundo daí.

Puxei a cortina e David disse:

— Qual é? Ciúmes agora? É sério?

— Não — menti — Mas nada a ver vocês ficarem secando ela assim, isso é invasão de privacidade.

— E que privacidade... Disse Cameron.

Eu ri e falei:

— Mas se ela visse que todos vocês estavam espionando ela, ela ficaria revoltada comigo.

— Aí ele quer dar uns pegas nela e não quer que a gente estrague isso. Disse Nash.

E todos vieram para cima de eu bagunçar meu cabelo e me zoar, como sempre.

P.O.V Rebecca Oliver

Depois que terminei de vestir minha camiseta me joguei na cama e fiquei pensando em como estava sendo chato não ter nenhuma amiga para fofocar ou sei lá. Já que não tinha nada para fazer, me levantei e fiquei olhando para fora da janela e pensando:

“Será que aquele é o quarto dele? Acho que não...”.

— Que tédio... Murmurei.

Peguei um casaco, um cachecol e saí para conhecer um pouco mais a cidade. Fiquei caminhando e olhando todas as casas, eram exatamente iguais, o que as tornavam estranhas. Assim que cheguei num cruzamento vi que pelo menos em outra rua, as casas são diferentes, vi alguns casais velhinhos andando de mãos dadas e conversando, crianças andando de bicicleta, skate, jogando bola, enfim, brincando. Até que era um lugar muito bonito. Eu fui caminhando até um lugar que parecia ser um mini parque perto do mar. Comprei um cachorro quente e sentei num banco para comer.

— Ei! Você é a Rebecca, não é? A aluna nova? Disse uma garota morena.

— Acho que sim. Respondi um pouco sem graça.

— Eu sabia! Eu sou a Leona Parker. Você é americana, não é? Disse ela.

— Sim, mais precisamente da Flórida. Falei mordendo mais uma vez o cachorro quente.

— Dizem que lá é incrível, eu nunca saí daqui... Você tinha muitos amigos lá?

— Tinha, na verdade eu era popular lá, mas... Respondi ficando triste por me lembrar do meu ex-namorado.

— Deve ser um saco abandonar a popularidade, mas porque veio para cá? Estou te enchendo de perguntas, não é? Disse ela com um sorriso amarelo.

— Tudo bem — Sorri — eu vim porque meus pais venderam a nossa antiga casa, meu pai foi transferido para cá.

— Ah... Amanhã vai ter uma festinha lá em casa, na verdade é aqui perto, quer que eu te leve lá? Disse ela sorrindo.

— Tudo bem, tirando o fato de eu estar com medo de perder o caminho de casa, tudo bem — ri.

— Eu não sou boa de saber os nomes das ruas e sim por quem mora na rua. Disse ela.

— Se ajuda, o Shawn é o meu vizinho, mora bem ao lado da minha casa. Falei esperando que ela soubesse onde ele mora.

— Vai ser sortuda assim lá longe, garota! Cara... A Camila vai morrer ou matar um quando souber disso. Disse ela.

Eu terminei de comer, me levantei e a segui até sua casa.

— Quem é essa Camila? Como ela é? Perguntei acreditando ser aquela esnobe.

— É a mais popular da escola, tenho certeza que já a conheceu, só não sabe o nome. Ela é ex do Shawn, eles deram um tempo, mas ela não se conforma de ver ele com mais ninguém além dela.

— Como você sabe disso tudo? É amiga dela? Perguntei.

— Não, mas também não sou inimiga... Digamos que eu e ela sejamos do time das lideres de torcida e por falar nisso, as inscrições estão abertas, que tal se juntar a nós? Disse ela empolgada.

— Não... Não mesmo. Eu já tenho motivos o suficiente para a Camila me odiar, se eu entrar no time será como uma ofensa para ele. Respondi.

— Ah, qual é? Nada a ver, faz o seguinte, pensa um pouco, ok? A Camila tão inofensiva quanto um poodle daqueles bem mimados. Você tem jeito que arrasa dançando, então pensa com carinho no meu convite e depois me dê resposta, pode ser? Disse ela.

— Mas...

— Resposta depois — Disse ela me interrompendo — Enfim, chegamos. Quer entrar?

— Ah não até porque está tarde e meus pais não fazem ideia de onde eu esteja então é melhor eu ir para casa. Falei olhando para o relógio.

— Tudo bem, eu te levo até lá, quem sabe ouço o Shawn cantando ao vivo. Disse ela empolgada.

— Ele não costuma cantar na escola? Perguntei estranhando, até porque se fosse no meu país, eu acho que em todas as festas ele seria atração.

— Não, os diretores preferem alugar cantores chatos e velhos para “animar” as festas. Disse ela revirando os olhos.

E assim fomos conversando até a minha casa. Ela até que era legal, um pouco fofoqueira, mas legal. Pelo menos me deixou ciente de coisas que eu realmente precisava saber.

***

Assim que entrei a casa, contei:

— 3, 2, 1...

— Onde esteve, mocinha? Perguntou meu pai.

— Por que não nos avisou que sairia? Perguntou minha mãe.

— Por um acaso conhece essa cidade? Perguntou meu pai.

— Sabia que existem mal feitores no mundo todo, ou acredita que seja só na Flórida? Disseram os dois juntos.

— Eu só fui comer um cachorro quente e a gente só conhece um lugar se andarmos por ele e foi isso o que eu fiz, aqui até que é bonito. Falei subindo as escadas para fugir dos dois e aquelas perguntas acompanhadas de sermões terminassem.

Assim que entrei no meu quarto fechei a porta e fui até a janela e percebi que a do vizinho estava aberta, ele estava tocando violão e escrevendo num caderno, às vezes, parecia estar compondo. Eu estava morrendo de curiosidade para saber como era a música que ele compunha, mas fiz o possível para não fazer barulho e ele não notar que eu o espionava. Eu poderia passar o resto da minha vida assim que eu não me importaria, ele é tão lindo e nossa... Eu estou literalmente flertando com o meu vizinho, mesmo sabendo que não pode rolar eu e ele e motivos não faltam para isso, mas é mais forte do que eu e droga, ele me viu aqui. Eu me abaixei, sendo que minha janela é bem baixa e com certeza ele está vendo minha cabeça, merda...

— Ei — ouvi a voz dele — Estou vendo sua cabeça.

Eu me levantei lentamente morrendo de vergonha, abri um sorriso mais amarelo impossível e disse:

— Oi...

— Você está aí há muito tempo? Perguntou-me.

— Ah... Faz um tempinho. Respondi querendo entrar num buraco e não sair nunca mais.

— Estou tentando compor essa música aqui há dias, mas não sei o que está acontecendo, eu não consigo termina-la. Disse ele suspirando.

— Relaxa, uma hora você consegue terminar. Respondi mordendo o lábio inferior, não sei por que, ou sei?

— Você canta? Perguntou-me.

— Ah... Não, quer dizer, sim...

— Toda vez em que você vai me responder algo, sempre diz “ah...” — ele riu.

— Força do hábito. Respondi sem dizer “ah...” dessa vez.

— Então você canta. Disse ele sorrindo.

— Eu enrolo, na verdade. Respondi.

— Mas compõe também? Perguntou-me.

Sim, eu já compus muitas músicas desde mais nova, mas são tão bobas e infantis minhas letras que tenho certeza que ele iria rir de mim se as visse.

— Não — menti — Não sou boa com isso.

— Ah. Disse ele.

Ficamos um tempo em silêncio e ele disse:

— Está sabendo da festa que terá amanhã?

— Na casa da Leona? Perguntei.

— Já a conhece? Perguntou-me.

— Sim. Respondi.

— Quer ir comigo? Você sabe, como amigos... Disse ele meio sem graça.

— Tá, pode ser. Respondi sorrindo.

O celular dele começou a tocar e ele disse:

— Já volto.

Eu assenti sorrindo e me sentei em minha cama pensando se espero ou não, nessa espera eu me deitei acabei dormindo e quando me dei conta já era o dia seguinte e estava na hora de ir para a aula.


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Notas finais do capítulo

Dúvidas, críticas e elogios?
Sempre bem-vindos!!