Simple like Flowers escrita por BlueLady


Capítulo 3
Capítulo três - Fazedores do Bem


Notas iniciais do capítulo

OIE!
Gente, vocês não sabem o quão felizes vocês me deixam com todos esses comentários carinhosos ♥
O próximo capítulo é o especial de natal e sairá dia 25 :D

Espero que vocês gostem desse ♥

Os personagens que aparecem nesse capítulo são de minha autoria.



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Quente. Essa era a sensação que Marinette tinha sobre os lábios de Chat Noir. Ela só não entendia porque gostava tanto.

Com muito esforço, ela o empurrou longe o encarando. Seus olhos brilhavam de curiosidade e a coisa que ela mais queria era entender era o porquê dele ter feito aquilo.

― O que foi isso? ― Ela teve coragem de perguntar. Ele mostrou um sorriso sarcástico.

― Um beijo, princesa. ― Ele parecia se divertir com a situação.

― Não é legal brincar com os outros desse jeito. ― Os olhos verdes que esboçavam diversão se viram surpresos. Chat Noir não esperava aquela reação. Não esperava que Marinette deixaria uma lágrima cair por ele.

Ele pensou que ela sairia correndo. Isso era horrível, mas, naquele momento, ele preferia que ela tivesse ido embora.

A mão dela estalou no seu rosto. O sentimento que ela deixou ali doía mais que o tapa em si.

― Por que você é tão idiota? ― Marinette tinha tanta raiva em seus olhos que ele desejava não ter saído de casa naquele dia. ― Não é porque eu fui gentil o suficiente com você nas duas vezes que nos encontramos que você tem esse direito.

Aquilo doeu mais do que deveria. O peito do gato apertou de um jeito que ele não esperava. Cada vez ficava mais difícil respirar. Por que dói tanto? Ele sentia as lágrimas saindo e nem se importava mais com os olhares. Segurou as lágrimas mais que o possível.

Ele não tinha o que responder. A única coisa que conseguia fazer era sustentar seu olhar bravo. Ele não queria que aquela cara fosse para ele, mas, infelizmente, era.

Ela saiu correndo dali.

Chat a seguiu com os olhos. O tapa doía mais a medida que ela se afastava.

“Acho que fui imprudente. ” Pensou.

Nathanael olhava a cena horrorizado. Ele estava irritado. Ele podia ser tímido e quieto, mas não era idiota. A coisa que ele mais tinha vontade era dar um soco na cara do gato, mas ele sabia que Marinette precisava dele. Ele ia se segurar. Por ela.

E foi assim que ele saiu atrás dela.

Marinette chorava pelas ruas. Claro que isso chamava a atenção de todos por ali. Inclusive de dois meninos.

―Não é comum ver garotas chorando pelas ruas assim. ― O de cabelo preto falou.

― Pierre, não. Você sabe que não dá para ficar fazendo isso toda vez que acha alguém para baixo.

― Você sabe das chances de um akuma entrar nela, não sabe? Eu só estou querendo evitar o pior. ― O outro suspirou.

― Pra qual direção ela foi? ― Ele perguntou inquieto.

― Eu sabia que você ia deixar, Oliver. ― Pierre soltou um sorriso.

Eles seguiram na direção que a garota foi, com a ideia de espantar um possível akuma.

Porém Nathanael não teve a mesma sorte. Perdeu Marinette de vista assim que virou a primeira esquina. Depois de tentar ― na sorte ― achá-la, teve que desistir e resolveu falar com ela na escola, no dia seguinte.

Enquanto isso, Marinette corria em uma linha reta enquanto tentava ignorar os olhares em sua direção. Um velhinho até a parou para dar uns lenços, mas ela recusou.

Mesmo em linha reta, ela conseguiu se perder. Deveria ter entrado a direita em algum lugar, só não lembrava quando. Ela se sentou em um dos bancos da rua. Estava escuro e o tempo começava a fechar.

Ela deixou, uma por uma, as lágrimas caírem.

― Ei, meu nome é Pierre e o dele é Oliver. E o seu? ― Marinette se assustou quando ouviu as vozes. Quem poderia ser àquela hora da noite senão um estuprador ou um ladrão?

― Marinette. ― Ela respondeu na defensiva. Os olhos azuis de Marinette encontraram os olhos azuis de Pierre. Eles eram sinceros e emitiam uma confiança que nem Marinette conseguiu resistir.

― Oh, é um nome tão lindo quanto a dona. ― Oliver se pronunciou. Ele tinha um sorriso incrível no rosto.

Marinette encarou os dois. Pierre tinha o cabelo preto como jabuticaba e os olhos tão azuis como o quase anoitecer de uma cidade. Sua pele era bem clara e tudo isso fazia contraste com as roupas escuras que ele usava.

Já Oliver parecia ser o oposto. Ele era moreno na linha tênue entre moreno e negro. Seu cabelo era marrom escuro, o que tornava aquilo interessante e tinha olhos bem escuros.

Eles não pareciam estupradores, mas não podia baixar a guarda.

― O que querem? ― Marinette perguntou impaciente.

― Digamos que somos “Fazedores do bem”. ― Pierre começou. ― Acho que você já notou que todos que tem pensamentos “negativos demais” acabam cedendo aos akumas. ― Os ouvidos de Marinette ficaram mais atentos. ― Não queremos que você acabe desse jeito.

Marinette corou um pouco, mas pela cara já estar vermelha por causa do choro, isso era quase imperceptível.

― Mas por que você está chorando? ― Marinette ignorou a pergunta. Oliver entendeu o recado.

Eles sentaram cada um de um lado dela e começaram a tentar animá-la. Pouco a pouco, Marinette foi cedendo e as risadas vinham depois.

Eram dois garotos bem divertidos.

***

Chat Noir estava parado encarando o chão. Seus olhos marejavam e ele não sabia o que fazer. E se fosse atrás dela? Ela o mataria assim que o visse, mas ele não podia ficar longe dela. Ele não queria que Marinette o odiasse.

Marinette e Nathanael tinham saído há uns 5 minutos. Mesmo naquelas circunstâncias, ele sentia ciúmes do ruivo.

Eles devem estar se beijando em algum lugar agora.

Ele não queria pensar nisso, mas era uma opção. Chat Noir saiu e, só quando saiu pela porta, percebeu quantas pessoas com celulares filmando tinham naquele cinema.

Suas preocupações foram diretamente para Marinette. Ela tinha uma vida. Ele não podia estragá-la daquele jeito.

Ele foi à casa de Marinette. Ela não estava no quarto, o que só aumentou suas preocupações com ela e Nathanael.

Mais de uma hora esperando e nada. Ele não sabia o quanto de tempo Marinette precisava com aquele garoto, mas seu sensor protetor começou a apitar.

Ele passeou pelas ruas de Paris como se fossem um campo aberto para um cachorro correr. Os telhados eram ótimos para isso.

Quando finalmente conseguiu reconhecer o vestido azul em uma das ruas pouco movimentadas, seu sorriso aliviado transformou-se em um triste.

Por que estou tão desapontado ao vê-la?

Talvez tenham sido aqueles garotos, mas ele queria ignorar isso.

Naquela noite, ele foi dormir sem falar com Plagg.

***

Uma nova manhã nasceu e ele esperava que isso levasse todas suas mágoas e dúvidas, mas ele sabia que não seria tão simples.

Como sempre, conversava com Nino na sala e ás vezes, Alya entrava na conversa, mas Marinette estava distante. Ela olhava para as janelas com um semblante triste.

Felizmente, as fotos e filmagens daquele acontecimento não tinha vazado. Ainda.

Adrien não tentou forçar a barra. Eles não se falavam muito antigamente, então por que agora?

A professora entrou acompanhada de dois novos alunos. Marinette estava desenhando coisas aleatórias (que envolviam Adrien) quando o a professora entrou.

― Esses serão seus novos colegas de classe. Espero que todos deem boas – vindas ao Oliver ― Ela apontou para o moreno. ― E ao Pierre. ― Apontou para o outro.

Assim que ouviu esses nomes, Marinette levantou o rosto correndo e, assim que viu quem eram, soltou um enorme sorriso surpreso.

Ela só não sabia da confusão que isso ia dar.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
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