Simple like Flowers escrita por BlueLady


Capítulo 4
Capítulo quatro - Especial de Natal


Notas iniciais do capítulo

Feliz Natal!
O capítulo está saindo de madrugada porque sei que passarão o natal com suas famílias ♥
Eu particularmente A-M-E-I escrever e ler esse capítulo, achei fofo do começo ao fim.
(E tenho que ter vergonha na cara para o maior capítulo até agora ser um especial)



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Estava nevando em Paris. Infelizmente, Marinette não estava debaixo do cobertor quentinho com um chocolate quente enquanto assistia algum programa aleatório que passava na TV nessa época.

Marinette passava pelas ruas frias de Paris. Havia algumas sacolas em sua mão. Tinha combinado com Alya, Nino e Adrien de fazerem o Natal na casa dela. Agora, ela corria para comprar as coisas antes das sete.

Quase 17:30, Marinette terminou de comprar as coisas. Sua mãe estava a ajudando e já cozinhava algumas coisas.

Assim que chegou em casa, começou a ajudar a mãe com a comida.

― Mari, querida, são quase 18:30, deixa eu cuidar da comida e vá se trocar.

Marinette concordou e foi se trocar. Colocou seu casaco rosa de tricô favorito junto com sua calça jeans mais confortável e suas botas favoritas.

Alya foi a primeira a chegar. Elas ficaram conversando na sala por uns bons minutos até ela falar:

― Mas é hoje, Mari?

― É hoje o que? ― Marinette perguntou colocando uma bolacha (N/A: Onde eu moro é bolacha, mas se onde você mora é biscoito, acredite: é a mesma coisa.)

― Que você vai falar o que sente pelo Adrien. ― Marinette engasgou. Ela encarou Alya com as maçãs do rosto avermelhadas.

Ela abriu a boca para responder a amiga, mas foi interrompida pela campainha indicando que mais alguém tinha chegado.

Ela arrumou o que pode da roupa e foi atender a porta.

― Eai, Marinette! ― Nino comentava alegremente enquanto entrava na sala. Marinette agradeceu mentalmente por não ser Adrien― Eu trouxe lasanha que minha mãe fez. Tudo bem?

― Claro! Assim que Adrien chegar, podemos começar a comer.

Eles três sempre se deram bem, não foi difícil continuar a conversa (claro que não envolvendo o Adrien.)

― Então, Marinette, é hoje que você vai se declarar para o Adrien? ― Nino perguntou. Alya e Marinette o encararam surpresas. ― O que foi? Tá meio na cara que você gosta dele. Ele só não percebeu porque é meio lerdinho nesses assuntos.

Marinette fez uma cara emburrada. Ela corou de novo e Alya e Nino riram dessa reação.

― Não importa. Vocês têm que me prometer que não vão contar nada para o Adrien se querem que isso funcione. ― Alya e Nino ficaram pálidos de repente. Marinette ia perguntar o que foi quando ouviu bem perto do seu ouvido:

― Não contar o que para mim? ― A voz de Adrien estava tão perto que ela deu um pulo. Sua face corou muito e ela começou a suar frio.

―C-Como vo-você chegou aqui? ― Marinette perguntou. Ele soltou uma risadinha.

― Eu bati na porta e sua mãe atendeu e me mandou para cá, cheguei agora. ― Ele respondeu.

― B-Bom, já q-que vo-você está a-aqui, n-não tenho o-outra opção a não ser f-falar a verdade. ― Marinette deu uma pausa. Alya e Nino se entreolhavam sorridentes. Marinette sorriu e o olhou. ― A-A mãe do Nino fez lasanha e estávamos planejando comer tudo antes que você chegasse! ― Ela falou rápido. Ele ficou um pouco atordoado, mas logo se recompôs.

Nino e Alya fizeram uma cara emburrada, tinham a esperança que daquela vez ia, mas ficaram quietos. Eles tinham certeza que Adrien não acreditaria naquilo.

― Como assim? Nino, você sabe que eu amo lasanha. Não acredito que vocês fizeram isso comigo só porque eu me atrasei um pouquinho. ― Ele fechou o rosto. Marinette, Alya e Nino o olharam surpresos.

“O quão idiota esse garoto pode ser? ” Alya pensou

― J-Já que você já sabe, que tal comermos? ― Marinette deu a ideia.

Em poucos minutos, todos estavam se divertindo e rindo como se aquele imprevisto nunca tivesse acontecido.

A única coisa que incomodava Marinette era o fato de Adrien estar sentado ao seu lado. Ele estava tão próximo que Marinette podia se derreter a cada vez que seus ombros ou cotovelos se encontravam.

As 11 horas da noite, Adrien falou:

― Podemos fazer a troca de presentes agora? Quero ver se consigo ver meu pai ainda hoje.

― Claro! ― Marinette concordou um pouco alto demais.

Todos prepararam seus presentes e trocaram. Naquele momento, estavam sentados no chão, para terem mais espaço para abrirem as coisas.

― Podemos abrir agora? ― Nino perguntou? Todos concordaram, então eles abriram.

― O que ganharam, pessoal? ― Alya perguntou, na verdade, querendo saber o que Marinette tinha ganhado do Adrien.

― Eu ganhei um fone novo do Adrien. ― Nino começou, visivelmente animado com o presente. ― Um vale de 15 euros em músicas no Itunes da Marinette e uma camiseta de música da Alya. E você Aly? ― Ela deu uma leve corada com o apelido. Tanto Adrien quanto Marinette perceberam que aí tinha coisa.

― D-Da Mari, eu ganhei um vale de 30 euros para gastar com templates para blogs e incrementar meu blog da LadyBug! ― Ela abraçou o vale animada. ― O Nino me deu 3 capinhas para celular. E o Adrien eu ganhei um troço de colocar no celular para melhorar a qualidade das imagens. É perfeito para filmar todas as ocasiões possíveis da LadyBug! E você, Mari?

― Da Alya, eu ganhei luvas de tricô. ― Marinette disse já as colocando na mão. ― Do Nino eu ganhei um DVD de um desfile de moda. ― Ela sorriu. ― E do A-Adrien eu ganhei “O Livro dos Estilistas”, é um livro que tem comentários de todos os maiores estilistas do mundo e com referências para os que almejam essa profissão.

Ao que pareceu, todos pensaram na mesma coisa.

― Adrien, você não acha que pegou presentes muito caros para nós? Quer dizer, comparando com o que eu peguei, isso dá de 10 a 0. ― Alya comentou.

― É verdade! ― Marinette concordou.

Adrien pareceu envergonhado. Ele até chegou a corar um pouco.

― É que normalmente eu passo o Natal sozinho, então eu não sabia qual era a média de preços que vocês iam pagar. Eu resolvi escolher o que achei que cada um ia gostar.

Marinette pensou em abraça-lo ali mesmo. Seus pensamentos era muitos fortes, mas ela se conteve ao máximo.

Pelo menos ela pensou que sim.

Quando percebeu, estava em cima do Adrien abraçando ele como se fosse um bichinho de pelúcia em tamanho real. Pelo susto, Adrien até pendeu para trás e se segurou com os braços. Ele estava corado. Muito corado.

Ela se afastou correndo, voltando para seu lugar. Ele demorou um tempo para se recompor, mas ambos estavam corados e evitavam o olhar.

― B-Bom, e-eu tenho q-que ir embora. E-Está tarde! ― Adrien disse se levantando e pegando suas coisas.

― E-Eu te levo até a porta. ― Marinette se levantou e o seguiu até a saída.

― Obrigado de verdade pelo presente. Gostei de verdade e vou usar! ― Ele riu apontando para a sacola onde estava o cachecol feito a mão por Marinette. Ele tentava deixar o ambiente o mais confortável possível depois do “acidente”

― Q-Que bom que gostou! ― Eles ficaram ali, sem saber como continuar.

― Até, Marinette. ― Adrien falou.

― At... ― Ela ia terminar quando Adrien se abaixou e de um beijo em sua bochecha. Marinette avermelhou e ficou parada, em choque.

― Feliz Natal. ― Ele disse e foi embora.

Demorou alguns minutos para ela “acordar” e voltar para a sala.

***

Marinette pegava os últimos pratos e levava para a pia. Conseguiu fugir das perguntas constrangedoras de Nino e Alya e eles já tinha ido embora.

Olhou no relógio. 1:00

― Está na hora. ― Falou para si mesma.

Subiu em seu quarto e pegou uma caixinha que estava guardada no fundo do armário.

― Espero que ele goste. ― Ela comentou baixinho. No fundo, ela sabia que ele amaria.

Se transformou em Ladybug. Tinha que encontrar certo gato preto na Torre Eiffel.

***

Chat Noir esperava por ela na Torre. Falava a frase mentalmente milhares de vezes.

Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo.

― O que está fazendo? ― O rosto de Ladybug estava tão próximo que ele deu um pequeno pulinho. Naquela hora, nem lembrava que tinha feito a mesma coisa.

― Oh, my lady, nada, apenas esperando você. ― Ele se levantou, a encarando.

“É agora. ” Ele pensou.

― My lady, eu ... ― Ele começou, mas ela o interrompeu sem perceber.

― Olha, eu trouxe um presente para você mesmo tendo combinado que não faríamos isso. Não seu preocupe, foi baratinho. ― Ela sorriu e abriu a caixinha.

O coração de Chat queria pular para fora.

Ela chegou bem perto dele. Seus narizes estavam quase colando quando ela abaixa o olhar e mexe em seu sino.

― O que é isso, my lady? ― Ele estava ficando cada vez mais vermelho.

― É um adesivo que achei na cidade. Aqui diz “Pertence a Ladybug”, o que achou? ― Ela disse já se afastando.

Chat não aguentou, teve que colocar a mão no rosto na tentativa de esconder a vergonha. O sorriso de Ladybug desapareceu.

― O que foi? Não gostou?

― N-Não é i-isso, my lady, é-é que fa-fazendo isso do nada... ―Deixou a frase no ar.

Ladybug riu. Nunca viu o gato daquele jeito, mas tinha certeza que estava extremamente fofo.

― Só tenho mais uma coisinha para você. ― Ela chegou perto dele. Ele olhou para ela e tirou as mãos do rosto. Antes dele abrir a boca para falar algo, Ladybug deu um selinho em sua boca. Um toque de lábios que duraram 2 segundos no máximo.

Desse jeito, Chat chegou no seu limite. Sua pele queimava tanto que nem parecia estar nevando.

― My lady, eu... ― Antes dele falar o que precisava, ele percebeu que ela desaparecera.

Tinha passado mais uma tentativa.

Chat Noir sentou-se na Torre. Seus pensamentos a mil e sua pele tão corada quando o traje de sua amada.

Eu te amo. ― Falou para o vento.

Com certeza, aquele foi o melhor Natal de todos, mesmo dando tudo errado.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Depois disso, segue com a programação normal