Pééééé... 6 horas.

Acordei com o barulho irritante do despertador, para mais um dia de minha complexa vida.

No banheiro, lavei o rosto e me deparei com minha cara cansada e depressiva, que antes, tinha como ponto principal um sorriso. Velhos tempos...

Vesti-me sem ânimo, e fui tomar o café da manhã. Dou aula de dança para crianças, isso é a única coisa que me distrai hoje em dia, em uma cidade nova, fria e chuvosa como Forks. Me mudei para cá não faz nem 4 meses, e para que não ficasse em casa "virando maluca" como disse James, meu marido, que descobri a poucos que é na verdade um mau-caráter. James está agora cuidando da empresa de aquecedores de meu pai, que faleceu 2 semanas antes de me mudar para Forks. Ainda estão investigando o caso, dizem que foi acidente de carro, mas tenho minhas dúvidas.

James fazia parte do grupo de almofadinhas, amigos de meu pai, e o pai dele era sócio do meu, então foi um casamento um tanto arranjado, mas só aceitei pois James me parecia bom rapaz no começo. Quando acabamos de chegar a Forks, com a recente morte de meu pai, James começou a se mostrar diferente, não tinha a mesma compaixão de antes, estava muito arrogante, e disse que nós nos mudamos porque aqui seria um ótimo lugar para se vender aquecedores. No segundo dia aqui, fui vê-lo em seu escritóro, e ouvi sua ligação com um "sócio", como ele disse, mas sei que ele nunca falaria daquele jeito com um sócio, não da empresa. Disse no telefone: "Você fez um ótimo trabalho!Morto, aquele Doutorzinho não poderá mais atrapalhar meu caminho. Cale a boca! Claro, você fará mais alguns serviços para mim.", e parou, disfarçando quando me viu na porta. A partir daí não o suporto mais.

Sete e meia, preciso sair. Dirigi até a academia de dança, e conversei um pouco com a recepcionista, as pessoas daqui são amigáveis.

Na aula, as pequenas bailarininhas estavam empolgadas. Uma delas, não conseguia arrumar a sapatilha, ajudei-a e ela me deu um sorriso lindo, que me lembrava-me jovem, apredendo ballet, minha aula favorita.

Sai da academia tarde da noite e fui para o estacionamento, não consegui ligar o carro de primeira, esse carro precisa de uma viagem ao mecânico logo, mas não liguei e fui para casa. Em casa, tive mais uma discussão com James, fui para garagem e sai com meu carro para dar um passeio pela parte mais isolada de Forks, sabia que não veria muita coisa pois estava escuro, mas não me importei. No caminho, estava arrasada, e num impulso acelerei o carro demais, ele fez um barulho estranho e virou, não consegui frear e bati o carro no poste de luz, e em seguida na árvore atrás dele, o vidro quebrou e senti alguma coisa atingir minha cabeça. Tudo ficou escuro... senti uma grande dor na cabeça... e depois perdi os sentidos..

POV dos Seguranças

Eu e K estávamos cuidando da Sra. Cristiny, como mandou o chefe, e estávamos felizes, pois agora que exterminamos a pedra no sapato dele, ele tem nos dado uma bela recompensa.

Após mais uma briga com o Dr., a patroa, foi dar um passeio, e que mulher maluca, bem quando está escuro, mesmo assim K e eu fomos atrás, bem discretos pois ela não sabe que tem seguranças. Haha.

Passamos por uma casa com paredes de vidro, enquanto estava observando a casa, perdemos a Sra. de vista:

-Droga Jill! Ande mais rápido- disse K, meu companheiro de patrulha resmungão.

-Vá catar coquinho K! Nesse escuro é perigoso bater se andarmos rápido demais, sabia?!

Foi então que ouvimos um carro derrapando, e logo após a batida. A Sra. Cristiny havia batido o carro, e foi uma batida bem feia. Descemos do carro, e nos aproximamos. Havia muito sangue.

-E agora Jill?!

- A batida foi bem feia, acho que o patrão entrou pro grupo dos viúvos, mas, nos poupou um trabalho...

-Vamos avisar o chefe.

Assenti com a cabeça. Espero que a Sra. Cristiny esteja melhor agora.

Então, demos a partida e fomos avisar o patrão.

POV Cristiny

Acordei em uma sala luminosa, e sofisticada. Será que estava em um hospital? Parecia pois havia vários tubos em mim, e tudo doia. Tentei me lembrar do que aconteceu, e me lembrei da batida.

-Ai minha cabeça.. - resmunguei.

Ouvi passos se aproximando, e vi uma criatura magnífica. Ele tinha olhos dourados, cabelos loiros, e um rosto simpático.

-Como está Sra. Array?

Ele me conhecia? Que estranho, não me lembro de tê-lo visto na cidade.

-Melhor seria uma palavra por educação, mas me sinto péssima na verdade.

Abafou um riso, e se apresentou:

-Sou o Dr. Carlisle, eu e minha família a encontramos desmaiada no acidente de carro. Você se lembra?

-Sim, o freio não funcionou... - mas me lembrar disso doia a cabeça.

-Acho que precisa descansar...- ele disse mas foi interrompido por uma moça pequena de cabelos curtos e jogados, mas que parecia animada. Sentia alguma coisa por essa família, eles pareciam ser bons, apesar de serem um tanto estranho, muito pálidos e lindíssimos.

-Oi! Sou Alice.- disse com um sorriso que parecia paisagem e continuou.

Ela contou tudo sobre a família. Dr. Carlisle e Esme, tem bom coração.

Senti uma forte dor, que me fez resmungar. Isso interrompeu Alice, e Dr. Carlisle aplicou alguma coisa em um tubo, então adormeci.