Welcome to my World! escrita por KAT


Capítulo 9
Estar em seus braços!


Notas iniciais do capítulo

Olá turmaaa(Pagando de Luba)! haha. Tudo bem com vocês? Espero que sim. Demorei a postar por uma série de acontecimentos, mas quando vi que já tinha quase um més que não postava, dei um jeito de me virar do avesso haha.
Talvez o capitulo tenha ficado ficado pequeno demais pelo tempo que demorei a postar? Sim. O capítulo pode ter ficado uma bosta? Sim. Mas fiz o que eu pude. ♥ Espero que gostem!



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— O que você está fazendo aqui? – Perguntei tentando impedir as lágrimas de caírem.

— Eu vim atrás de você. – Ele respondeu me observando minuciosamente.

— Deu pra me seguir agora?  – Cruzei os braços, eu queria passar a impressão de estar muito brava, mas acho que não estava sendo muito convincente.

— Sai da defesa por um instante? Eu só quero falar contigo. – O dito cujo me pediu. Revirei os olhos e me mantive em silêncio – Não pode dar uma chance para ela? –Continuou, não posso acreditar que ele tenha vindo atrás de mim para me julgar também. Não quero falar disso com ele. Não quero falar com ninguém.

— Posso parecer cruel, entretanto, minha mãe foi bem mais.  – Eu disse após respirar fundo. Não posso tratá-lo mal apenas por tentar me ajudar, isso iria afastá-lo mais ainda de mim... E desde quando me importo com isto?

— Eu entendo você, não vim aqui para te julgar. Só me preocupei. –Ele avisou.

— Se preocupou comigo? –Essas palavras saíram dos meus lábios quase automaticamente, antes mesmo que eu pudesse evitar.

—Acho que me preocuparia com qualquer um que estivesse passando pelo mesmo que você. –  Ele avisou e no fundo talvez isso tenha me decepcionado um pouco.

— Responda-me uma coisa, onde sua mãe? Nunca ouvi  ninguém falar dela. – Eu perguntei involuntariamente, apenas na tentativa de cortar o assunto anterior.

— Não gosto de falar sobre isso. – Sua expressão havia mudado, parecia incomodado ao falar sobre isso.

— O que houve com ela? – Insisti.

— Está morta. – Disse de uma vez e meu coração congelou. Preferia nem ter feito essa pergunta, o que vou dizer a ele agora?

— Er... Sinto muito! – foi tudo que consegui dizer.

— Não sinta. Ela não era uma das melhores mães. –ele disse dando de ombros.

— Por quê? – como eu odeio minha curiosidade, se ele não gosta de falar disso não tenho que render esse assunto.  

— Acredito que ela foi à pessoa que mais me odiou no mundo. –explicou me encarando.

— Ah... Entendi. – o olhei com muita pena, estava sentindo uma vontade imensa de abraça-lo.

— Eu nunca precisei dela. Tenho meu pai e a Emily, que é como uma mãe pra mim. –Ele disse e meus olhos já voltaram a mergulhar em lágrimas.  Pela milésima vez naquele dia, eu acredito. – Você deveria dar  uma chance para ela, América. – Concluiu me observando.

— E-eu não quero falar sobre minha mãe.— Falei e no segundo seguinte me arrependi.Eu nunca consegui falar quando estou com vontade de chorar, isso só me faz desabar e dessa vez não foi diferente. Em uma fração de segundos, lágrimas grossas  já desciam por minha face.

Pensei que Vitor  estava me achando uma completa imbecil, entretanto,  mudei de ideia quando ele se aproximou e, lentamente, senti seus braços em volta de mim, puxando-me para ele. Deitei-me em seu ombro, retribuindo o abraço. Como eu estava rente à seu pescoço, percebi que ele tinha um cheiro maravilhoso. Dentre tudo isso, o melhor desse momento, sem dúvida alguma, era estar em seus braços.

— Por que essa maldita dor não vai embora? Estou cansada de chorar. –Falei respirando fundo, sem me afastar.

— Então não chore mais. –Ele  me olhou e fez carinho em meu rosto – o que acha de voltarmos para casa?

— Eu não quero voltar. –eu disse e ele sorriu.

—Tem um campo aqui perto, quer ir até lá? –perguntou e só então me toquei que ainda estávamos abraçados, tão juntos que eu podia sentir seu hálito se encontrando com o meu.  Eu não sei  porquê, já que aquilo era apenas um abraço, mas estar com Vitor assim me deixou bastante desconfortável. Então, me afastei rapidamente, fazendo-o até ficar surpreso com minha atitude tão repentina.

— Quero.  – Concordei, evitando olhá-lo.

No Campo...

 já havíamos chegado ao tal campo, que por sinal, era muito lindo. A grama era tão verde, que deixaria qualquer um encantado. 

— Que lugar perfeito! – Exclamei impressionada – Mal posso acreditar que alguém como você venha em lugares tão lindos assim. –Eu disse para provoca-lo.

—Vai se danar. –Ele sorriu também.  Após um tempo, observando tudo aquilo, deitei-me na grama e fiquei olhando pro Céu. Vitor não disse mais nada, apenas deitou-se ao meu lado. 

—Tão lindo isso... –Ele disse  referindo-se ao por do sol.

—Está falando do sol ou de mim?  –Brinquei para descontrair um pouco.

—Talvez dos dois. –Ele falou e nessa hora eu o olhei, sentindo mil borboletas voarem em meu estômago, eu realmente não estava esperando por essa resposta.

—Oh Céus, pare de flertar comigo, De La Riva. –Eu disse e nos dois rimos, voltando a olhar para o Céu em seguida.

Continuamos assim, em silêncio por uns minutos, tudo estava perfeito, quando de repente, Vitor perguntou:

—América... Você já se apaixonou?

—Não acredito nessas coisas. –Dei de ombros.

—Você não ama ninguém? –Ele perguntou sentando-se na grama em um pulo, como se tivesse ouvido o maior absurdo de todos.

— O amor não existe, Vitor! –Eu disse, levantando-me de vez. Senti que o clima ficou tenso demais de repente com esse assunto.

— Você está morta. – Ele disse e eu me irritei com isso.

— Acho que ainda estou respirando. –Ironizei.

— Quero dizer que está morta por que perdeu o que mais importa dentro de si... – Eu apenas o encarei em silêncio– Sem acreditar no amor... Qual é o sentido da sua vida? – Ele perguntou  e isso me irritou mais ainda.

— Coisas realmente importantes! O amor é algo bobinho demais para ser julgado como o sentido da minha vida. –Eu disse com firmeza.

— Coisas mais importantes? – Ele sorriu sarcasticamente.

— Sim. E olha só, você não é ninguém pra falar de amor, sai por ai pegando qualquer menina sem se importar com os sentimentos de nenhuma delas.

— Só estou esperando aparecer a pessoa certa. – Ele deu de ombros.

— Isso para mim é acreditar  em contos de fadas! –Afirmei cruzando os braços.  

—Eu pensei que você tinha salvação, mas já vi que não! –Ele disse se levantando, finalmente, e eu revirei os olhos.

—Você é mesmo um estúpido!

—Olha aqui, minha fia, estúpida é você! –Ele disse fechando a cara.

Apenas bufei e dei as costas para ele, prestes a sair dali.

—Vê se não passa pela floresta, hein? Chapeuzinho vermelho!  –Ele falou, sarcasticamente  e isso me irritou em uma proporção grande demais, voltei até ele, segurei seu ombro, dei impulso e chutei suas bolas em seguida. Assim que vi sua expressão de dor, sorri satisfeita e pude sair contente.

  Horas Depois...

Eu estava deitada em minha cama, ouvindo música há mais de duas horas. Então, resolvi arrastar-me até onde meu computador estava  para checar minhas redes sociais. Nada de novo. Como eu já imaginava. Tinha apenas uma mensagem, mesmo imaginando que não era nada importante cliquei ali e pude ver que era uma mensagem de uma tal Sophia Stewart... Eu conheço essa pessoa? Sophia, Sophia, Sophia... AI MEU DEUS, é aquela menina esquisita da minha sala. Não acredito que ela é tão psicopata a ponto de já  ter descoberto minhas redes sociais.  Depois dessa, acredito que um apocalipse zumbi não esteja tão longe assim de acontecer. Sem muito rodeio eu abri a mensagem e lá estava escrito:

“OI, olha só  quem te achou! Agora podemos conversar por aqui. Sei que no fundo, bem no fundo, você ficou feliz.” 

Tão no fundo que eu nem consigo enxergar, querida... Preferi não respondê-la, apenas desliguei o computador e voltei a me deitar na cama. Espero de verdade que essa menina me deixe em paz logo, não quero ninguém me perturbando.

Olhei a hora em meu celular e pude ver que já estava na hora do jantar, eu não iria nem que me obrigassem. Até por que eu não estava com a mínima fome, então, apenas virei-me para o lado, abracei meu travesseiro e fechei os olhos.

Dia Seguinte...

O dia amanheceu nublado, algo nada comum no Rio De Janeiro. O sol estava totalmente escondido atrás das nuvens, trazendo assim, um ar frio para as ruas daquela cidade. Me levantei sentando-me em minha cama, mais um dia começará e espero que esse não seja tão ruim quanto ontem. Me arrumei rapidamente, juntei meus materiais e desci para tomar café da manhã, apenas Vitor, Clarisse e Meredith estavam na mesa, então, após respirar fundo me juntei a eles.

—E aí! –Eu disse.

—Bom dia! –Eles disseram sem muita animação.

Passamos um bom tempo comendo em silêncio. Cada um ali parecia perdido em seus próprios pensamentos, porém, foi quando de repente Meredith disse:

—Quero avisar que eu irei começar uma espécie de aulas de boas maneiras com você Clarisse e com  a América também.

—Como é? –Eu disse mal podendo acreditar no que havia ouvido.

—Isso mesmo que você ouviu. A Clarisse por precisar aprender algumas coisas e também para mudar essa aparência e você pela péssima educação que me mostrou ter.  –Ela disse, eu e Clarisse ficamos  encarando-a incrédulas e Vitor tentava segurar o riso, algo que parecia impossível, já que ele parecia estar quase se engasgando com o suco que estava tomando. Eu ainda não havia conseguido entender, preciso de um tempo... Sério, o que essa velha está arrumando?

``Não vou mentir, você me faz um bem danado, mesmo que aos poucos, muito de vez em quando. —Breno Botti.


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Notas finais do capítulo

LEIAM AQUI...Gostaram? Odiaram? Perfeito? Comentem por favor. Preciso saber a opinião de vocês. Muito obrigado por tudo! e ah, Criei o trailer da fiiiic, vejaaam por favoor! Foi difícil fazer. kkk e comentam o que acharam dele tbm. Link: https://www.youtube.com/watch?v=yPHkELfGpsw&feature=youtu.be Bjoos!



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