Welcome to my World! escrita por KAT


Capítulo 30
Se é coisa do Vitor, também é coisa minha!


Notas iniciais do capítulo

Bom dia/tarde/noite!
Desculpem pela demora, inicio de ano e tal... Sabem como é né?
Altas coisas nesse capítulo, espero que curtam!



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Era sábado. Sábado. O que o De La Riva tinha na cabeça?

— Para de cantar infeliz, são 8 horas da manhã! – Gritei. Definitivamente nós já tínhamos passado do ponto em que eu precisava ir até lá pra falar com ele, afinal seu quarto era bem do lado do meu; e na altura que gritei, ele só não teria escutado se fosse surdo.

— Falou alguma coisa? – O garoto perguntou abrindo a porta do meu quarto, pelo visto ele realmente é surdo. Vitor estava apenas de toalha e seus cabelos preenchidos por shampoo. Rapidamente sentei-me em minha cama, cobrindo-me direito, eu estava apenas de roupas íntimas...

Afinal, quem esse infeliz acha que é para entrar assim no meu quarto?

— Não aprendeu que há bater na porta? – Voltei a gritar, bufando.

— Não aprendeu que é feio gritar com as pessoas? Porra, já é a segunda vez só hoje, América! – O garoto disse, fazendo referência a minha frase anterior.

— Não aprendeu que não se deve ficar cantando nessa altura tão cedo? Ainda mais com essa tua voz ridícula. – Continuei a “brincadeira”, jogando as cartas reais.

— Olha, lembro-me que você me disse ontem algo sobre... Eu cantar muito bem. Foi isso mesmo? – Ele perguntou, utilizando o sarcasmo.

— Águas passadas, De La Riva. Supere. – Informei, sorrindo. 

— Olha, vou te mandar há real aqui... Quando eu nos imaginei  praticamente sem roupa em um quarto, não foi exatamente nessa situação.

— Ah é, que pena – Respondi, utilizando a ironia para esconder meu desconforto por ele ter dito que já nos imaginou praticamente sem roupa em um quarto. Ainda estava me perguntando se eu ouvi direito.

— Já que você realmente acha isso uma pena, podemos mudar, não? Diga-me algo excitante, Collins. – Ele sugeriu, fazendo-me arregalar os olhos. Qual é a dele?

— Eu já lhe disse o quanto você é idiota? – Perguntei, soltando um sorriso forçado.

— Para falar a verdade, você já disse isso tanto que ás vezes,  me assusto quando me pego sem querer acreditando. – Vitor disse, sem parar de me encarar. Essa mania que ele tem de dizer tudo me olhando diretamente nos olhos, me desconserta.

— Ora, isso não é excitante suficiente para você De La Riva? Sinto muito então. – Fui sarcástica novamente.

— Não tenho esses fetiches de ser ofendido na cama, mas posso aderi-los se você fizer muita questão. – Quando o ouvi dizer tais palavras comecei a rir compulsivamente e recriminei-me por isso, não quero achar graça de nada que esse babaca diz, então apenas peguei a primeira almofada que estava do meu lado e taquei no garoto, fazendo-o sair dali correndo e rindo também.

Após isso, voltei a me jogar em minha cama, jogando outra almofada em cima do meu próprio rosto, forçando-me a parar de rir.

Horas depois...

— Pode me explicar por que você e o Daniel chegaram juntos na “festinha” de família que teve lá em casa ontem? – Questionei, encarando Sophia.

Algumas horas atrás a garota havia me chamado para sair, e como eu não tinha nada para fazer, aqui estou, andando em direção ao shopping com essa garota extremamente irritante que está decidida a fazer suas compras de beleza justamente comigo.

— Ele me pediu desculpas por ter falado aquelas coisas.

— E você simplesmente aceitou? 

— Sim... Devia ter rolado alguma complicação nessa parte? – Ela perguntou.

— Claramente Sophia, ele foi um babaca contigo.

— Você acha que eu não devia ter voltado com ele?

— Sofi, eu estou morrendo de ódio do Daniel, você não devia estar me perguntando isso. – Expliquei, tentando continuar por fora desse conflito de “um amor mal resolvido”, essas coisas me deixam com o estômago embrulhando.

— Ele disse mesmo que vocês dois brigaram, mas não me contou o motivo... – Eu sabia oque ela iria dizer em seguida, por isso a interrompi.

— Não, eu não vou te contar.

— Somos amigas, você precisa dividir as coisas comigo – Ela tentou convencer-me, mas desistiu assim que percebeu o olhar mortal que dirigi á ela. – Tudo bem... Não precisa me contar, mas me ajuda: Termino de novo com o Daniel ou não?

— Agora que vocês já voltaram seria burrice voltar atrás. Mas, se ele agir assim de novo com você, tu tem que me prometer que nunca mais vai olhar pra cara dele, okay? – Falei, fazendo a garota começar a rir do meu exagero.

— Eu prometo! – Ela afirmou, encarando-me.

Após isso, não passou muito tempo e logo já havíamos chegado ao shopping. Passamos muito tempo andando. Meus braços já estavam até doendo por segurar tantas sacolas, e pra variar, todas eram de Sophia.

Como era de se esperar, a tarde foi entediante.

Dia  seguinte...

Normalmente oque me irritava era acordar de manhã por culpa do Vitor e ainda ter que suportar seu ótimo humor logo cedo.  Entretanto, dessa vez não foi assim, acordei o ouvindo gritar com alguém.

Se ele estivesse em seu quarto eu poderia ouvir e entender oque estava acontecendo, mas não era assim, os gritos estavam distantes, pareciam vim da sala. Vesti a primeira roupa que encontrei e desci até lá, para entender oque estava acontecendo.

— O que está acontecendo aqui? – Perguntei para minha mãe, praticamente em um sussurro.

O Vitor gritava muito com uma mulher que eu nunca tinha visto antes, e o Peterson também, e a tal mulher retribuía os xingamentos na mesma intensidade.

— Melhor você não saber, é coisa do Peterson e do Vitor. – Minha mãe disse, e eu fiquei calada por um tempo, eu realmente não devia querer saber das confusões dos outros, mas quando fitei Vitor, vi a tristeza em seus olhos, aquela não era uma simples briga insignificante... Tinha algo sério ali, e eu precisava saber.

— Se é coisa do Vitor, também é coisa minha. – Pensei alto, e no mesmo instante notei o olhar que minha mãe lançou para mim. Ótimo, mais uma pra achar que eu sou apaixonada por esse garoto. Revirei os olhos e continuei a dizer – Eu preciso saber!

— Er... Ela é a mãe do Vitor, América! – Arregalei os olhos quando ela disse isso. Eu com certeza não esperava por essa resposta.

A mãe dele não estava morta?

"Coisas ruins acontecem as vezes com pessoas boas. Não existe um motivo para isso, elas apenas acontecem." O menino de Ouro. 

 


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Notas finais do capítulo

A partir desse capítulo as coisas começaram a melhorar, a desenvolver e entender um pouco da história do Vitor ♥ Espero que gostem.
Comentem por favor, preciso saber oque vocês acharam! KK.



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