Welcome to my World! escrita por KAT


Capítulo 14
Somos tão iguais e ao mesmo tempo tão diferentes!


Notas iniciais do capítulo

heey
Então gente, esse capítulo tem muito haver com a música Dangerous Woman da Ariana Grande, se quiserem escutarem enquanto leem, eu recomendo! ;)
LINK:https://www.youtube.com/watch?v=SwlolWGtW4A
Ahh, quem realmente gosta da fic (e quiser me deixar feliz), eu agradeceria se deixassem uma recomendação! Sério, me deixaria muito feliz. Obrigada a todos que comentam sempre. Vocês são incríveis. ♥



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Quando cheguei ao banheiro, me troquei rapidamente. Eu não estou bem, preciso dar um basta nisso tudo!

Quem Vitor pensa que é para achar que tem todo esse direito sobre mim?

Ele fala como se fossemos muito íntimos, isso me deixa extremamente impaciente, eu nunca dei motivos para ele pensar que tínhamos alguma intimidade. Após me trocar, respirei fundo e sai do banheiro, andei até o local onde Vitor estava, querendo ou não, eu teria que enfrentá-lo. Após me aproximar um pouco, pude perceber que ele estava sentado no sofá, o som estava ligado, eu não conhecia a música que estava tocando, isso fez com que eu prestasse mais atenção na tradução do que deveria.

"Não preciso de autorização
Tomei a decisão de testar meus limites
Porque é da minha conta, Deus é minha testemunha."
      

 


      —Vamos! – Pedi parando em sua frente e cruzando os braços.

— Está bem – Ele disse e tacou a chave do carro para cima – Vão adorar saber que você ficou bêbada. – Brincou, começando a rir.

—Eu vou avisar apenas uma vez, esqueça que isso aconteceu, ninguém pode saber, estamos entendidos? – Tentei soar ameaçadora, enquanto me aproximava novamente. Provavelmente não tinha dado certo, pois Vitor começou a se aproximar de mim e eu automaticamente, fui um pouco para trás, batendo meu quadril de leve na parede, eu não tinha mais para onde ir.


        "Começar o que terminei
     Não preciso hesitar
  Tomando o controle desse tipo de situação
Estou travada e carregada
Completamente focada, minha mente está aberta."

Essa música, estava deixando tudo pior.

De repente um calor inusitado surgiu, olhei para frente e vi o quão próximo Vitor estava de mim. Ele sorriu vendo-me sem saída, um sorriso com mil e uma intenções visíveis.

Meu coração bateu descompassado, eu estava torcendo para que ele não percebesse minha aflição. Eu sempre sabia o que fazer, mas, dessa vez não...  Por mais que eu tente com todas minhas forças, não consigo entender o que acontece comigo sempre que estou perto desse garoto. Olhei para o lado, tentando fugir daquela situação, não queria olhar em seus olhos, não queria me render.


           "Tudo o que você tem, pele na pele, ai meu Deus
                     Não pare, garoto..."


—Prometo que ninguém vai saber que você "encheu a cara" e que queria muito mesmo transar comigo – Ele riu baixo, daquele jeito tão irritante e... encantador – Sabe, costumam dizer que quando as pessoas estão bêbadas, elas fazem tudo o que gostariam de fazer quando estão normais. – Continuou, e eu me mantive em silêncio, olhando para o outro lado, forçando-me a não olhá-lo – Vai ser difícil esquecer as palavras que você me disse ontem! – Sussurrou e, em um impulso, eu o olhei, Vitor  estava mordendo o lábio inferior lentamente, engoli seco.
— Sai de perto de mim. – Pedi, voltando a desviar o olhar.
— Quanto mais você fugir disso, mais forte irá se tornar. Você nunca correu riscos, não é? Precisa começar a experimentar! –Falou, deslizando suas mãos por minha perna.


             " Algo sobre você
        Faz eu me sentir uma mulher perigosa
       Algo sobre, algo sobre, algo sobre você
       Me leva a fazer coisas que eu não deveria
        Algo sobre, algo sobre, algo sobre você
        Nada a provar e sou à prova de balas e
        Sei o que estou fazendo, o jeito como nos movemos 
       Estamos sendo introduzidos, a algo novo
       Eu quero provar, guardar pra mais tarde... "


 Não, não, eu sei muito bem o que ele está tentando fazer, mas ele não irá conseguir, parei de prestar atenção na letra daquela maldita música e me concentrei apenas em sair daquele `problema` da melhor forma possível.

Não vou ser enganada como minha mãe foi, não terei falsas ilusões sobre algo que nem sequer existe. 
 —Você está enganado, sabe De La Riva, eu conheço  idiotas, eles não valem a pena, você é apenas mais um que tenho que me livrar. – Falei e o empurrei, apenas para afastá-lo.

Em seguida, sorri sarcasticamente, vendo-o me olhar com a sobrancelha erguida por alguns instantes.

Vitor pareceu desconcertado, como se ninguém jamais tivesse feito aquilo antes, como se nenhuma garota resistisse a ele.
— Interessante, mas, escute bem, eu vou conseguir desvendar você, garota! -Falou, colocando uma mecha do meu cabelo atrás de minha orelha.
— Te aconselho a não tentar! - Sugeri, colocando as mãos na cintura.
—Ora, ora... Então terei que usar isso como um convite – Ele sorriu sarcasticamente e em seguida, piscou para mim.
—Você tem seis anos? – Ironizei rindo, referindo-me a sua falta de maturidade.
—Completei sete ontem! – Rebateu, começando a rir em seguida.
—Você é muito bobo. – Falei, gargalhando – Vamos logo! – Me afastei, e comecei a andar em direção a porta da casa. Queria sair logo dali.
— América! – Ele chamou então, parei de andar e me virei para ele novamente, encarando-o.
— Acho que deveríamos parar com isso – Ele falou, deixando-me confusa.
— Isso o que? – Perguntei.
— O que acha de nós darmos um fim a todo esse ódio gratuito? – Explicou e eu sorri de leve.

Ele estava sugerindo uma trégua?
 — Impossível, eu te odeio demais! – Falei, dando de ombros.
— Ódio é um sentimento forte demais, ruivinha.
— O que eu sinto por você também é. – Parei imediatamente todos meus movimentos.

Aquela frase soou totalmente diferente do que eu esperava, e obviamente ele ficou feliz ao ver minha confusão e ao levar aquilo para um sentido totalmente errado, bufei ao ver seu sorriso largo e vitorioso, passei meus dedos por meu cabelo, nervosa.
— Não foi isso que eu quis dizer, Vitor! – Tentei explicar, mas, ele me interrompeu.
— Está tudo bem... Eu entendo! 
— Sério? Entende que não foi exatamente isso que eu quis dizer? – Perguntei na expectativa de que ele realmente não tivesse interpretado da maneira errada.
—Não, não entendo. – Ele riu e dessa vez eu o acompanhei, eu já deveria esperar uma resposta assim. 
— Vamos apenas esquecer tudo isso, certo? Vamos esquecer essa conversa. -Propus, querendo acabar logo com aquilo – Agora vamos!  – Conclui e voltei a andar em direção a porta da casa, Vitor foi atrás de mim.                                 
Eu realmente não sabia qual era a dele, em um momento cafajeste, em outro era frio, engraçado, fofo, sarcástico, antipático. Tudo e nada.

Eu não o entendia, não conseguia entender se ele era assim apenas comigo, para me irritar, ou se ele realmente era um ser complexado. Lembrei-me por um instante que Vitor já tinha dito diversas vezes que também não conseguia me entender, nós somos tão iguais e ao mesmo tempo tão diferentes, como descrever essa nossa "relação"?

Nós jamais poderíamos nos dar bem, até por que eu não quero isso, eu o odeio... Eu o odeio? Não consigo entender, de vez em quanto, muito de vez em quanto, nós até agimos como dois amigos e as vezes,  muito mais que isso. 

Só sei que esse ódio precisa continuar entre nós... Mas ás vezes me questiono, se ele saísse o que aconteceria?

 "Não tem mais jeito, é em vão lutar contra esse amor. —Autor desconhecido."


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Espero que tenha ficado bom, sério. Então, peço desculpas se estou enrolando demais nessa cena deles no ap, o próximo capítulo prometo que vou colocar várias coisas, ok? haha. Algumas cenas eu preciso de um capítulo inteiro para descrever ou então, não ficam como eu esperava, espero que entendam e que tenham gostado, pois apesar de tudo, ficou um amorzinho ne? COMENTEM SUAS OPINIÕES OK? Beijoos!



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