Welcome to my World! escrita por KAT


Capítulo 13
O engraçado é que essa não foi a primeira vez que você tentou me beijar!


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores! Bom, esse capítulo ficou um amorzinho, fiquei feliz com o resultado.
Fiz um vídeo do nosso casalzinho(América e Vitor) vejam lá e me digam se gostaram! rs. Então é isso, podem ler! :)
LINK DO VIDEO: https://www.youtube.com/watch?v=5w2fRJVR7Z4&feature=youtu.be



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Dia seguinte...
 Abri os olhos, e, por um momento, fiquei com medo.

Não sei onde estou, nem  me lembro de nada. Tudo está silencioso, e apesar de tudo, sinto-me confortável. Com um pouco de esforço, lembrei-me de alguns detalhes  da noite anterior.
  Eu havia ficado bêbada. Quase tinha sido obrigada a ficar com um cara que  eu  nem se quer conhecia direito. Fiz uma declaração de amor para Vitor De La  Riva e, ainda por cima, quase o beijei. 
  Qual é o meu problema?
 Merda. Merda. Merda. Uma pontada forte invadiu minha cabeça, não era de se  esperar menos, devido á toda bebedeira de ontem. Levantei-me da cama com um cuidado exageradamente desnecessário, e só então percebi que eu estava apenas de roupas íntimas.
  “O que aconteceu aqui?”
  Pensei enquanto procurava minhas roupas. Como  não as achei, me contentei  com uma camiseta que estava em cima da cama, era de um homem  e para piorar(ou não) de Vitor. Era a mesma blusa que ele estava   usando no dia anterior, ainda podia sentir seu cheiro impregnado ali, logo dispensei esses pensamentos, eu apenas queria saber o que tinha  acontecido, eu teria ficado com ele? A hipótese me assustava.
 —VITOR! – Gritei, enquanto ia em direção a sala.
 —Sou eu. – Ele disse surgindo do nada, estava apenas de cueca, assim como   no dia em que nos conhecemos, suspirei com esse pensamento, em seguida, recriminei-me por isso.
 —Precisamos conversar, mas, antes se vista decentemente.
 —Está calor demais hoje, não acha? Prefiro continuar assim. – Ele falou, então, eu cruzei os braços, dando de ombros. Tentei focar apenas em seu rosto, mas, no momento, pareci uma missão impossível. – Sobre o que você quer conversar?
 —Eu não me lembro de nada. – Contei.
 — O que? Não fale isso, não se lembra de nada? Nem da sua família? Seu nome? Como morreu? – Ele brincou me fazendo gargalhar.
 —Pare de ser bobo! Que lugar é esse? – Perguntei, cessando os risos.
 —Meu apartamento.
 —Não sabia que você tinha um. – Comentei, surpresa.
 —Agora sabe. – Vitor sorriu, dando de ombros.
 Nesse momento, eu me contraio por dentro, agora era a vez da pergunta mais difícil.
 — O que eu estou fazendo aqui? Por acaso... – Hesitei por um instante, mas em seguida, continuei –  Não aconteceu nada entre nós, não é De La Riva? – Conclui e então, um nó se formou em minha garganta.
 —Está perguntando se nós transamos? – Perguntou, mordendo o lábio inferior.
  Balancei a cabeça em concordância o encarando, então o idiota, apenas voltou a sorrir.
 —Responda logo! – Exigi.
 —E se eu dissesse que sim? – Perguntou se aproximando de mim.
  —Sério? – Arregalei os olhos, era uma tortura não me lembrar, eu não queria acreditar nisso.
 —É sim. – Ele deu a confirmação que eu menos precisava ouvir na minha vida.
 —Você é um grandessíssimo imbecil. Eu estava bêbada, como você pode? – O encarei, incrédula.
 —Qual é América, você quase implorou por isso! – Contou, dando de ombros. 
      —Isso não justifica.

— Olha, isso vai ficar só entre nós dois, ninguém vai saber.  Foi só uma transa qualquer, relaxa. – Ele falou na maior normalidade do mundo.
    Senti meus olhos encherem de água, sempre tenho vontade de chorar quando estou com raiva de algo ou alguém, isso é uma das  diversas coisas que mais me irritam no mundo.
 —Olhe o que você está dizendo, cale essa boca! – Mandei, indo pra cima dele, começando a dar muitos tapas, Vitor começou a gargalhar, tentando desviar a todo custo.
 —Calma garota! – Pediu ainda rindo e segurou meus pulsos em seguida, me olhando fixamente – Eu só estou brincando, não rolou nada. – Contou na tentativa de me acalmar, porém, isso apenas me irritou mais.
 —Você é um animal! Como pode mentir sobre algo assim? – Berrei, voltando a espancá-lo.
 —Calma América, você vai me matar desse jeito! – Pediu, tentando se proteger. 
 — Não seria uma má ideia! – o metralhei com o olhar – Por que você mentiu? –Cruzei os braços.
  —Por que queria ver sua reação e, acredite, foi o máximo. Sério, você estava bêbada, eu não transo com pessoas inconscientes. –Contou e eu apenas o encarei – Relaxa, eu ainda tenho alguns escrúpulos.
 —Não tem mesmo! Eu nunca vou te perdoar por isso.
 — Por acaso estou pedindo o seu perdão? – Perguntou, com  a voz carregada de cinismo.
 — Imbecil – Resmunguei.
 — Por que não conseguimos ficar um segundo sem brigar? – Ele indagou, como se aquilo não fosse obvio.
 — Deixe-me ver – Falei com certo deboche, fingindo pensar por alguns instantes – Talvez por que você seja um grande idiota – Soltei um sorriso irônico, ao pronunciar tais palavras. Vitor gargalhou.
 —Por que você ficou tão brava? Transar não é a pior coisa da vida. – Contou, dando de ombros.
 — Com você é sim.
 — Para de mentir, sei que seu maior sonho é ficar comigo. – Exibiu-se, como se soubesse de muita coisa.
 —Se eu fosse você abaixava esse ego, as coisas não são assim, não mesmo! – Alertei encarando-o.
 —Na verdade, eu não disse isso por causa de ego  nenhum, mas sim, por que você deixou isso bem claro ontem, quando disse que gostava de mim, não acha?
 — Não era  verdade e você sabe. Afinal, tudo que eu fiz ontem era por causa da bebida, eu não te amo e muito menos gostaria de te beijar.

— O engraçado é que essa não foi a primeira vez que você tentou me beijar. – Lembrou olhando-me profundamente, nesse momento, todos meus argumentos caíram por terra.
 —Afinal, por que estou aqui? – Mudei de assunto, rapidamente, e por sorte, ele apenas sorriu e deixou as coisas exatamente como estavam.
 —Eu trouxe você para cá ontem, após você ter desmaiado. Aposto que não iam gostar de ver você chegando bêbada e inconsciente. – Explicou. 
  —Vão gostar menos ainda de eu ter dormido fora sem avisar. – Falei após raciocinar um pouco.
 —Provavelmente sim, mas nem tanto. – disse dando de ombros – Quer que eu te leve embora? – Sugeriu.
 —Não seria uma má ideia. – Concordei.
  —Ok, suas roupas estão no banheiro, acho melhor você vesti-las, não vai ser legal te virem chegar com uma blusa minha, mesmo você ficando maravilhosa assim. – Falou me olhando.
  —Por que eu acordei praticamente sem roupa? – Perguntei, cruzando os braços.
 —Olha, se não posso dormir com uma mulher totalmente pelada ao meu lado, tenho que conseguir pelo menos uma seminua, caso contrário, eu iria me sentir muito mal. – Brincou e eu revirei os olhos, cansada de todas suas brincadeiras já habituais. 
 —Pare com isso, De La Riva. – Pedi, encarando-o.
 —Eu  tirei sua roupa por que você parecia incomodada com aquele vestido tão apertado. – Explicou e por um momento, imaginei como seria ter suas mãos quentes sobre mim,  enquanto me deixava nua, corei com meus próprios pensamentos.
 —Uau, é a primeira vez que te vejo com vergonha! – Avisou, gargalhando em seguida – Sabe, foi uma tortura dormir com você praticamente nua ao meu lado, sem poder te tocar. – Disse, puxando-me pela cintura, fazendo nossos corpos se colidirem, isso fez com que minha respiração ficasse acelerada.
 — Eu... Eu vou trocar de roupa! – Falei, tentando manter minha voz firme e, em seguida, sai em direção ao banheiro, antes mesmo que ele tivesse tempo de responder.

"Não saber explicar o que se sente por quem você quer a todo momento, é amar." - Desconhecido.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Queria muito saber a opinião de vocês. Estão gostando ?? Comentem !! Queria ter um incentivo pra escrever cada vez mais. Beijos! :*



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