Demorei em média de uma hora para entrar no MSN e contar tudo que iria acontecer, pus no sub Nick:

“Prometo que volto em breve, vou fazer de lá um verdadeiro inferno”

Arrumei as malas, desci as escadas e vi meu carro na porta de casa me esperando

- Que saco, eu não vou ter vida!

- Fique calma filha, se seu comportamento for bom prometo que você ficará lá apenas seis meses

- Apenas, apenas, apenas é seu... – achei melhor não terminar – vamos logo.

Papai veio em minha direção me dar um beijo, reneguei, eu não queria nada dele, coloquei um chiclete na boca e fui a mastigar.

- Eu não vou com você, querida, nosso mordomo vai te deixar lá e nós ficaremos aqui.

- Está bem, depois que mamãe morreu você não se importa comigo mesmo!

Meg veio, com cara de santa, me dar um beijo e se despedir de mim, retribui o abraço, utilizando do momento para por o chiclete no cabelo dela. Que saco, gastei meu chiclete!

Ela deu um sorriso para meu pai e passou a mão no cabelo.

- Eca, eca, ela colocou um chiclete no meu cabelo! – ela disse com nojo.

- Bem feito – eu disse caminhando e entrando no carro.

A viagem foi bem longa, paramos em um restaurante para comer um sanduiche, já que eu estava morrendo de fome, prosseguimos a viagem. Quando cheguei na escola estava quase de noite, peguei minhas bolsas e subi para o quarto que me foi designado.

- Oi, meu nome é Marieta, vou dividir o quarto com você, seja bem-vinda! – eu não prestava muita atenção no que ela dizia, só via o quanto o seu cabelo era feio, o quanto ela se vestia mau e principalmente o quando ela é nerd.

- Olá – disse caminhando em direção à minha cama.

- Essa não é sua cama – ela disse – é a minha.

- Era a sua, querida, era – eu disse tirando a roupa dela da cama e colocando no chão – agora é minha.

- Como é que é? – olha: nerd revoltadinha!

- Do jeito que você ouviu, querida – eu disse pegando meu celular super moderno. – agora me apresente a escola.

- Não! – odeio essas nerds revoltadinhas – só amanhã, agora se arrume a vá dormir, se não Amanda virá nos punir.

- Mas são oito horas, amor, eu não durmo às oito! – eu disse sentando na cama – além disso, quem essa Amanda acha que é?

- Ela é a monitora daqui, acho bom por o pijama, rápido, rápido!

- Acha que manda em mim é? Se toca, não consegue brigar comigo nem que chame toda a galera nerd daqui!

- Você já está me enchendo!

- Você que não se toca que é ridícula, amor, se mata meu!

Amanda entrou no quarto, chegou perto de mim e perguntou:

- Porque não está de pijama?

- Por que eu não quero! – eu disse

- Como é?

- É do jeito que você ouviu, entendeu ou preciso desenhar?

- Acho que você precisa se tocar que aqui você fica de castigo com as suas atitudes.

- Eu não pedi a sua opinião! – sai, batendo fortemente a porta.

Andei pelo corredo e voltei depois de meia hora, a garota já estava dormindo, deitei na cama e adormeci.