Edificio de Talentos - Interativa escrita por Secret Girl


Capítulo 16
Thomas Collins


Notas iniciais do capítulo

Oioioi, meus amores, que saudade de vcs, faz um tempinho que eu não posto né?! Mas voltei pra ficar e além disse foi aniversário do Lucas Temen esses dias e vai sair um capítulo especial da personagem dele logo logo. Enfim hoje é o capítulo do Thomas, personagem da Huntress. Espero que gostem.

Thomas: Thomas é ruivo natural, seu cabelo é liso, tem um topete que é arrumado de um jeito que parece estar sempre bagunçado. Seus olhos extremamente verdes transmitem um ar de mistério, seu sorriso tímido - porém largo quando mostra os dentes - possui duas covinhas, tem os dentes tão brancos que poderia participar de um comercial de pasta dental. Sempre que passa seu perfume exótico exala e acaba permanecendo no local. É alto, tem por volta de 1,80 de altura, não é musculoso, é apenas definido, nada muito exagerado, seu corpo é algo natural e bonito. Tem uma barba rala, acompanhada por um bigode da mesma maneira.



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POV THOMAS

Finalmente, assim que abro o portão do prédio já me sinto em casa:

—Olá Bob

—Olá senhor Thomas

Passo por Bob e o cumprimento, tudo o que eu queria no momento é tirar esse terrível uniforme amarelo da livraria, tomar um banho e mixar algumas musicas e ler o livro que eu peguei hoje na livraria, era um livro de Edgar Allan Poe, o único livro dele que eu não tinha, e eu estava louco para ler o ultimo livro de sua coletânea de poemas.

Entro no hall e nesse exato momento a música do meu fone de ouvido muda para Summer Paradise do Simple Plan, meu café já está frio, e café frio é horrível.

Aperto o botão do elevador e espero ele chegar, enquanto isso canto o refrão da Summer Paradise

—Cause I remember when the sunset. I remember were the worlds you said. We will never gonna say goodbye. Just singing la la la... Ai — Sinto meu corpo cair no chão e um peso vai sobre mim, minha visão está coberta por cabelos vermelhos e sinto um cheiro doce de flores, com toda certeza seria Helena

—Ah meu deus, me desculpe — essa voz

—Não, não, sem problemas —digo me levantando — Ta tudo bem com você? — pergunto para a Helena me perdendo naqueles olhos

—Ta sim, e como andam as coisas? — ela me pergunta

— Ta tranquilo— respondo

—Ta favorável — ela faz o sinal de hang lose para brincar com a minha resposta a sua pergunta e ambos rimos— tenho que ir.

—Ok, até mais Helena —eu respondo mas ela nem deve ter ouvido pois já havia saído correndo, atrasada, como sempre

Entro no elevador e subo para o meu apartamento, abro a porta de número 902 e entro em casa colocando meu café na mesa e levando o livro no meu quarto e vou direto para o banheiro, tomo um banho rápido, visto uma bermuda e vou para o meu quarto, pego minha aparelhagem de DJ, meu computador, abro tudo e começo a mixar a música de sun is shining,a mesma que eu estava ouvindo hoje antes de tombar com a Helena até que ouço o interfone tocar:

— Thomas, estão reclamando do barulho, já é a segunda advertência, com a terceira você leva multa. Menos barulho ok — vejo que é Bob que estava falando

—Ok, Bob, sem problemas. Eu já encomendei um novo isolamento acústico, mas ele ta atrasado 2 semanas, eu paro por hoje, to sem inspiração mesmo.

—Ok então Thomas, quer saber de uma coisa, tem uma certa garota de cabelo vermelho com os pés na piscina, se eu me lembro bem, você tem uma câmera, e eu fiquei sabendo que o jardineiro acabou de ir embora e que colocou novas flores no jardim — e assim Bob desligando interfone, ele sabia que eu adoro tirar fotos, e me apoiava no negócio mas sabe que o que eu realmente amo é a música, lembrando disso tenho um teste com a gravadora em três dias, e preciso de uma música nova, mas é a inspiração, Cade?! Sumiu literalmente

Pego minha câmera, troco a lente e chamo o elevador e vou até o térreo

Assim que eu atravesso o hall eu já vejo o quebro jardineiro fez, ele colocou várias margaridas e girassóis de tamanho pequeno, algumas Maria-sem-vergonha azuis e rosas vermelhas, tenho que admitir que estava realmente muito lindo.

Tiro várias fotos, de vários ângulos com a luz do sol... Ouço passos atrás de mim e alguma coisa entrando na água, me viro e vejo que ali estava Helena, volto a fotografar e ouço ela cantando com a bela voz dela, não reconheço a música mas era linda, continuo fotografando o jardim e ela para de cantar e logo depois inicia outra música, um pouco mais lenta que a primeira e eu também não reconheço, ela é incrível, eu já sei o que eu tenho que conseguir um contrato com a gravadora, pego meu celular, termino de escrever os versos que ficaram mais ou menos assim(liberdade ou solidão, Tiago Iorc):

Livre, era o que ela mais queria ser
Livre, pra ir e vir e ser o que quiser
Quando quiser e se quiser
Mas só o tempo, só pra descobrir
Se a liberdade é só solidão
E só o tempo, só pra descobrir
O que é ser
Livre, se já não faz sentido
Ou nunca fez
Livre, pra encontrar motivo outra vez
Mais uma vez ou de uma vez
E só o tempo, só pra descobrir
Se a liberdade é só solidão
E só o tempo, só pra descobrir
O que é pra ser
Livre, pra rir do que é ruim
Então chorar de feliz
Livre, não por acaso, acaso não condiz
Quando condiz com o que se quis
E só o tempo, só pra descobrir
Se a liberdade é só solidão
E só o tempo, só pra descobrir
O que vai ser
E só o tempo, só pra descobrir
Se a liberdade é só solidão
E só o tempo, só o tempo pra descobrir
O que é viver

Assim que termino de escrever vou andando até Helena.

— Hey, Helena, tudo bem? —tiro meu chinelo e coloco meu pé na água da piscina

— tudo sim, e você?

— Bem também

Ficou um silêncio muito constrangedor e tudo o que ela fez foi levantar,colocar o chinelo e ir embora me deixando ali com cara de tacho

Tiro meus pés da piscina, e volto para o hall, vejo Helena em pé e depois um garoto a assediando, o reconheci por morar no 1º andar

— Me solta seu babaca— ela fala alto

— Eu sei que você quer, não adianta negar

— Eu não quero, da pra me soltar

Ele não deu ouvidos e tentou beijar ela a força, meu sangue pulsou nas minhas veias e quando eu vejo, já estava em cima do garoto dando uns socos, vejo que começou a sair sangue do nariz dele e me levanto, puxo Helena, entro no elevador e não vemos nem o estado do garoto.


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Notas finais do capítulo

Enfim gente, espero que tenham gostado, e continua o mesmo esquema de POVs de sempre. Agora as perguntinhas do capítulo (estimulando comentários)
1- Já voltaram as suas aulas?
2- Se você voltasse no tempo e matasse seus pais, quem teria matado seus pais? (Hahahahah)
3- Qual o seu maior sonho?

Sobre o capítulo do Lucas, ele é extra, vou postar ele logo mas ainda nem comecei a escrever, e não vai valer os POVs.

Comentem, Comentem, Comentem, tivemos só 3 comentários no capítulo passado, assim vcs me deixam triste