Red Sky escrita por ElaDeSaturno


Capítulo 9
Liang Bo


Notas iniciais do capítulo

Olá, gostaria de saber o que achou desse capitulo então comenta e já aproveita e favorita a historia e se gostou me ajuda divulgando a historia para seus amigos!
Obrigada pela atenção. ;)



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Continuação:

9:32 segunda feira.
      Me acordei com um susto oráculo estava lambendo meus dedos das mãos.
Me alevantei e fui tomar um banho, só consegui pensar em Emy ou no beijo.
Coloquei uma simples camiseta preta de maga curta e uma calça qualquer escura com as meias que peguei dentro do armário do banheiro depois de já estar vestido me sentei na cama e fiquei olhando aquele quarto que eu disse que não tinha nada a ver comigo mais na verdade tinha sim era um quarto grande com paredes escuras e nada diferente mais diferente para estranhos tinha quadros sem fotos quadro com a mesma foto um grande guarda roupa vazio, uma cama com lençóis brancos e fronhas pretas, uma mesa nada grande mais nada pequena, um grande relógio que não se mexia e o que parecia um piano. Era um quarto incompleto para uma pessoa incompleta. Fui ajeitar minhas coisas dentro do guarda roupa depois de arrumar algumas coisas fui procurar oráculo que estava em baixo da cama quando me abaixei para pega-lo vi uma mala levemente grande abri aquela mala. Quando fui ver as fotos eram minha mãe e meu pai nas fotos, quer dizer provavelmente era ele já que se parecia muito comigo, Dorian também aparece nas fotos em algumas tinha Lady suprema rindo e com a mesma aparência o que me fez pensar que tipo de mulher ela era?! A minha mãe era linda estava sempre diferente com flores na cabeça, sempre rindo, o homem parecido comigo estava praticamente em todas as fotos abraçado nela, era lindo ver os dois juntos eu podia sentir eles comigo naquele momento. Eu não queria parar de olhar eles junto, resolvi colocar as fotos nos portar retratos que estão vazios e por mais que isso seja bobo eu me senti um pouco completo com aquilo não era tão vazio aquele quarto, eu não era tão vazio.
Fui comer alguma coisa então fui lá para baixo quando estou descendo as escada vejo o possível Gabriel o garoto que August falou que Dorian adotou.
—Oi. –Disse ao garoto com assas que estava sentado na mesa comendo seu sanduíche.
—Oi, quem é você e o que está fazendo aqui? –Ele.
—A-ah sou Norman eu vou morar aqui, você é Gabriel certo? –Perguntei.
—15 de Julho de 1994:
Nasce o garoto com assas. Um pequeno bebe pálido de cabelos loirinhos de olhos verdes, era um bebe tão saudável mais com uma peculiaridade. O garotinho filho de dois religiosos forte ganha o nome de Gabriel em homenagem ao Arcanjo Gabriel.
Aos 7 anos de idade uma criança parcialmente crescida Gabriel não entendia o porquê de ser o único com assas de anjo. Gabriel era sempre o excluído dos outros vizinhos e se Gabriel era excluído seus pais também eram. Pelo fato de seus pais serem o motivo de piada na pequena cidade pai de Gabriel sem mero amor no coração e sem a permissão da mãe de Gabriel entrega Gabriel para um orfanato longe da cidade. Nós primeiros meses a mãe de Gabriel ainda o visitava levando um de seus antigos brinquedos de cada vez sem que o pai de Gabriel descobrisse. Nos próximos meses era raro a mãe de Gabriel aparecer ou ligar desaparecendo da memória de Gabriel.
No vigésimo terceiro aniversário de Gabriel, quando suas assas já eram visíveis e seu sofrimento era tão grande um homem elegante de aparência estranha com um sotaque inglês resolveu adota-lo, era Dorian Gray buscando seu primeiro sangue quente.
—Sim sou! –Ele me olhando de um jeito suspeito como se achasse que eu não morava ali ou não sei, me incomodava o jeito que me olhava.
—Ta isso é estranho achei que Dorian teria falado com você ou talvez a Lady suprema, eu não sei... –Falei.
—Ah disse que vai morar aqui né? –Gabriel.
—Sim por? –Perguntei.
—Nada não, me dá licença preciso falar com o cara que me adotou. –Disse Gabriel indo até a sala.
—Ok. –Respondi fui rápido até a cozinha e fiz um lanche qualquer só para poder subir de novo e ficar no meu quarto sem ter que ficar ouvindo gente estranha falando de coisa estranha.
Mais antes que pudesse subir para o quarto lady suprema aparece na cozinha me dando um susto sem mover se quer o olhar, acho que já sinto medo dela só por saber quem ela é.
—A senhora podia parar de querer nós matar em todos os sentidos! –Respondi sendo assustado por Lady suprema.
—Norman o que está fazendo? –Lady suprema.
—Estou fazendo um lanche e tentando me esconder dos problemas! –Respondi.
—Ah sim, queria saber se você já tem a marca? –Lady suprema.
—Ainda não. –Respondi.
—Uhum ok, notei que fez mudanças no seu quarto! –Lady suprema.
—É e achei aquelas fotos em baixo da minha cama, sou um pouco curioso então resolvi abrir e vi que eram coisas dos meus pais, quer dizer da minha mãe,  achei que seria legal ver eles todos os dias ainda mais ver o meu pai que eu nunca o vi ele. –Disse.
—Fez bem, aquelas fotos podiam estragar... mais você notou que eu estava nas fotos com a mesma aparência? –Lady suprema.
China, 1896...
Em um peque vilarejo, um veterano de guerra, norte americanos vivia com sua mulher que estava prestes a dar à luz. Não haviam recursos e muito menos dinheiro para que o parto fosse feito com o melhor da época. Eles eram muito humildes e sempre muito bondosos com todos que os cercavam, o que fazia com que o casal fosse querido por todos ali.
Próximo ao dia do nascimento do bebe, um bruxo, acompanhando de seus crentes visitou o vilarejo onde o casal morava. Ele estava ali pedindo a morte do casal, incluindo o sacrifício da criança, ele dissera aquele não seria um bebe de luz, seria uma acriança amaldiçoada pelo simples fato de ser “mestiça” fruto do pecado de uma chinesa e um americano que foram além, quebrando a cultura ali presente.
Todos se negaram a acreditar, a final já estava tão acostumados com o casal, que nunca pensariam mal deles, então os homens e mulheres ali presentes se juntaram e expulsaram o bruxo que ali visitará. Mas antes de ir embora, o bruxo pedira mais uma vez para que a criança não nascesse, mas o casal e todos ali insistiram que isso não aconteceria então naquela noite o bruxo conjurou um feitiço em chinês arcaico, que acabou tirando sua própria vida.
Só os mais velhos entendiam chinês arcaico, mas nem um deles queria falar sobre o que tinha ouvido.
Algumas noites depois, a mulher entra em trabalho de parto. Era uma noite fria de muita névoa talvez uma das piores noites em toda China. Então quando a lua atingiu seu auge no céu, um pequeno choro pode ser ouvido.... Revelando o nascimento, de uma linda menina. Que levara fortemente os traços da mãe.
O casal passou lindos momentos aproveitando a sua menininha, que foi nomeada de Liang Bo que significava “Excelente Preciosa”, até que na primeira lua cheia de seus seis meses, a menina adoecerá de uma forma terrível, seus pais não sabiam o que fazer com a garota. Então a mulher deitou-se na cama com a bebezinha e encostou seus lábios na testa da menina para um beijo, em quanto o homem preparava um chá para a pequena.
Durante aquele ato materno, a mulher começa a perder cor, era como se em duas veias o sangue transformasse em pó assim como todo resto de seu corpo. O homem chocado afasta a criança da mãe, a pegando em um dos braços e com a outra mão tocou a mulher que de desfazer na sua frente, se convertendo por completo em pó e desaparecendo com o ar. Ele sai desesperado pedindo por ajuda, e quando percebe uma velha chinesa. Talvez a mais velha ali presente se aproxima dele e da menina, ela passa uma das mãos sobe o corpo da menina e seus olhos ficam brancos e um vento forte começa a formasse.
A velha então exclama: “Essa aldeia está condenada pelas trevas e pela luz, essa menina manterá a luz e a vida dessa aldeia para a eternidade, se uma alma for entregue a ela a cada primeiro, sexto da lua azul”...
Aquilo poderia ser fim, para os moradores locais, mas como forma de sobrevivência todos dependia daquela pequena chinesinha, então todos se comprometeram com ela. A cada 1 lua do sexto mês uma alma deveria ser entregue a ela, garantindo a sobrevivência e a prosperidade de todos que ali viviam.
...
Com o passar dos anos, a menina foi crescendo e logo se tornou uma mulher. Ela vivia atormentada pelo pai que a culpara desde que era um bebe pela morte da mãe, com medo de um simples toque, se excluindo e jamais se aproximando dos que a cercavam ela passara seus dias lendo livros e treinando Kung Fu. Seus dons possibilitavam que ela fosso incrivelmente inteligente, que se convertera aos 12 anos na melhor dominadora de artes marciais e o que pudera se regenerar, ao mesmo que conservar a beleza e a juventude por toda eternidade.
Os anos foram se passando e todos que ela conhecia, incluindo seu pai falecerá, a vida onde viva já não havia vida.
Quando Yu, o menino que Liang havia visto nascer completara 87 anos e falecerá como o ultimo morador do vilarejo, ela decide que é hora de partir, e que por mais que se desprezasse por durante 100 anos de assassinar pessoas, roubando suas almas agora já era tarde de mais e deveria viver.
Ela caminha sobre a poente que ligava o vilarejo com o resto da civilização e de acordo com que ela se afastará tudo ia desmoronando, se transformando em pó e para ela era com se ao partir ela absolvesse a alma do local que defendera durante anos. Ela não leva nada, apenas o que vestia e a marca de nascença que era a única coisa que nunca abandonara um pássaro, desenhado em seu ombro.
Continua...


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Notas finais do capítulo

Este capitulo era para ter sido postado na sexta mais como ando escrevendo bastante acabei esquecendo de postar na sexta, provavelmente a partir de agora eles vão ser postados só na sexta, claro se não acontecer nada. A historia pode acabar envolvendo alguns personagens diferentes, que já são existentes, mais com papeis diferentes. Nesse capitulo a Maria me ajudou muitoo queria muito agradecer ela por ter gastado um pouco do seu tempinho me ajudando com a Liang Bo(Lady suprema).



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