Vampire Kiss - The Bloody Rose escrita por Milemeh Scarlet


Capítulo 9
8.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/66539/chapter/9

Os dias foram passando lentamente. Os dias na escola estavam ficando sem novidade, às vezes alguns boatos ali, outros aqui. Alicia estava pegando o jeito de vampira, mas continuava caçando todos os dias, mas pelo menos conseguia se controlar muito bem. Carley tinha perdido um pouco a graça, e tinha decidido alguns dias que tinha que resolver logo, pois Carley já estava querendo conhecer minha irmã e ir na minha casa. Muitas vezes vejo que ele vive desconfiado de mim, com medo, ou outras coisas. E dez de começo já tinha percebido que ele só me queria por causo da beleza, e nunca pelo o que eu realmente sou, e se contasse à ele, era mais fácil ele sair correndo. Mas os humanos eram assim uns com os outros. Ou por causo de popularidade, ou por dinheiro, por beleza, ou qualquer beneficio. Muitas vezes não acredito que esses animais saibam amar. Pode ser que na vida adulta, talvez.                                                   

            Em um dia nublado, de Outubro, quando vi que em alguns dias já era Halloween, não precisava nem pensar muito na minha fantasia. Tanya iria me ajudar a fazer a fantasia, ela não concordava com a metade das coisas que eu decidia, então muitas vezes não falava muito com ela, e sim com Jane, que já tinha freqüentado a escola e dissera que havia matado metade da sala, mas nunca fora suspeita.

            Minha fantasia era tipicamente de vampiros de filmes de terror. Com capa e vestido negro, com um corpete apertado, era de Jane, muitos anos atrás, quando fizeram festa de Halloween. Alicia iria com o sobretudo simples, mas aterrorizante, que contém um capuz, ela queria que queria usar lentes de contado vermelhas, mas então disse à ela que não precisávamos, era só mudar a cor dos olhos, o que deixou ela super surpresa.

            Todos os preparativos nós arrumamos em alguns dias, pois não era difícil fazer, Jane tinha uma habilidade incrível de desenhar modelos e fazê-los, Tanya tinha idéias boas de como fazer. No começo, todos ficaram empolgados, até Ursula. E todos queriam fazer um vestido muito bonito, e conseguiram, pegaram o modelo do vestido de Jane, e fizeram um vermelho e preto, que Jane disse que quando fosse em uma escola novamente, poderia usar o vestido para um novo Halloween. Mas Tanya não gostou da idéia.

            Quem estavam responsáveis pelos preparativos eram os góticos, pois eles tinham idéias mirabolantes e sangrentas para o festival. Dei algumas idéias e eles gostaram e tentariam testar neste festival.

            Não demorou muito até chegar o dia. Começava às 8pm e não terminava. Naquela noite sentia que estava uma noite estranha, como todos os Halloweens, mas o vento estava soprando franco e a neblina baixa. Alicia achou algo esquisito também, mas tentou ignorar.

            Quando chegamos lá, havia gente de zumbi, lobisomem, bruxas, coberto de sangue falso e alguns de vampiros. Mas percebi que apenas meu disfarce estava bem bolado, pois muitos vampiros estavam com uma presa enorme, e eu nem precisava realmente das minhas presas, apenas em casos específicos. Ashley veio de vampira também, e quando eu estava pegando uma bebida ela veio na minha direção e de Alicia.

            - Você ainda de me imitar e veio terrível, nem presas tem! – ela falava enquanto aparecia presas moldadas nos dentes, ela estava com um vestido quase igual ao meu, mas estava mais para Sex Shop para uma mulher da Corte.

            - Para quê pedir para o dentista fazer um? – eu perguntei, abrindo minha boca em um sorriso, mostrando as presas reais, e tive que fazer muito esforço para meus olho também não mudarem. Ela se afastou com raiva, e Alicia estava olhando boquiaberta enquanto eu sorria.

            - Você é louca! – ela exclamou.

            A festa foi agitada, e os humanos conversavam alegremente um com os outros. Quando já estava na calada da noite, e o cheiro delicioso me entorpecia, eu sai do lugar cheio e fui para fora, respirando o ar puro, que não era tanto assim. Ainda conseguia sentir o cheiro delicioso que me chamava, mas tentei controlar. Meus olhos queimavam e minha garganta estava seca, eu não estava fraca, estava com sede, mas já tinha caçado, só que era muitos cheiros em um lugar só.

            De repente alguma pessoa me pegou por trás e me jogou em um saco, colocando em algo duro e depois em isto começou e andar, e então vi que era um carro. Poderia me soltar rapidamente, mas sabia de quem era o cheiro, e como estava sem paciência, iria matar logo de uma vez.

            Depois de muito tempo em uma coisa apertada, que fui forçada a ser lenta, o carro parou. A pessoa me pegou com esforço e me jogou em algo que eu já sabia que era galhos de planta. Me soltei e fiquei de pé, a pessoa, Thain, estava na minha frente com uma faca não mão.

            - Não tenho medo de você! – ela exclamou, me ameaçando com a pequena faca.

            - Isso não vai me machucar... – eu disse à ela.      

            - Não? Tem certeza? – ela deu um grito e veio para cima de mim. Eu peguei sua mão armada no ar e prendi nas costas dela e, puxei a cabeça dela para trás.

            - Tsk, Tsk... Você vai se matar por causo de um menino... que forma mais estúpida de morrer! – eu peguei a faca dela e cortei o seu rosto, que deu um grito de dor e se jogou para frente, enquanto eu olhava para faca – Bela faca. – disse irônica – Você e suas amigas! Tentando me matar! – eu dei uma risada histérica, e ela se levantou, com os olhos queimando – Esse olhar me deixa mais feliz! – eu corri para ela rapidamente fiz um corte fundo no braço dela, depois a prendi em um lugar, e comecei a cortá-la, torturá-la enquanto eu falava. Ela chorava, suas lagrimas se misturando com o sangue, e depois disto, da tortura, para aprender nunca mexer com um vampiro, eu a mataria.

            - Por favor! – ela chorou – Não me mate.

            - Tarde de mais. – eu a soltei e mordi seu pescoço, e drenei o sangue dela lentamente e dolorosamente, quando o corpo estava morto, joguei no chão. Comecei a pegar alguns galhos e a amontoar para fazer uma pequena fogueira. Quando estava quase terminando ouvi alguém tossindo atrás de mim, depois um coração batendo mais forte. Fui para onde tinha deixado Thain, e a vi no chão, com a respiração lenta, e com os olhos fechados.

            Agachei nela e olhei para o corpo pálido. Mexi no cabelo dela e o seu rosto se contorceu.

            - Você não quer morrer mesmo, não é? – eu olhei para os lados e suspirei fundo, cortei meu pulso e abri a boca da menina fazendo ela beber o sangue – Beba, desgraça!

            Não estava entendendo por que estava fazendo aquilo, eu a odiava, mas estava entediada, e queria fazer aquilo, transformar alguém, amaldiçoar alguém, então seria ela, pois era a primeira vitima que ficava viva. Depois de algum tempo, me senti um pouco fraca e ela começou a e contorcer, sabia que iria demorar alguns minutos e aproveitei para caçar pelo menos um, no final encontrei dois, e quando voltei para onde Thain estava, ela não tinha acordado. Dois minutos depois, ela acordou, dando um grande respiro e abrindo os olhos, mostrando aqueles olhos demoníacos. Ela me olhou, depois para o corpo.

            - O que ouve? O que está acontecendo? Eu morri? Ah, meu deus estou pálida! Você! O que você fez comigo?

            - Cala a boca, e senta. – ela se sentou, mas não se calou.

            - Estou com fome... ou sede, o que é isso?

            - Você virou como eu... uma vampira...

            - Por quê? – ela disse confusa, sem acreditar.

            - Por que eu queria...

            - Não existem vampiros, sua idiota. – ela começou a rir e caçoar de mim, mas continuei séria.

            - Existe. Sua sede é sangue, e você tem que matar os humanos, para se alimentar, sua idiota.

            Ela parou um minuto e ficou com o olhar longe, depois olhou para mim assustada.

            - Você me transformou em um demônio!

            - Em um anjo não poderia ser... – eu disse sarcástica.

            - Por quê? Você se alimentou de Carvey também? Eu... Eu não entendi... por que? Por que você fez isto? Eu...

            - Para. Canso. Eu não me alimentei do seu preciso Carvey, e pode pegar para você, ele me irrita, mas antes... Vá caçar...

            - Como? Não sou um animal! Quero comida!

            - Para! – eu gritei com ela, até imortal ela me dava nos nervos – Corra para a floresta e cheire, e depois faça o que seu corpo quer. – ela continuou me olhando confusa, e quando ela abriu a boca para falar eu a interrompi: - Vá! Agora!

            Ela correu normalmente, depois um pouco mais rápido e sumiu entre as árvores gigantescas. Olhei em volta, apenas enxergando verde, os troncos cobertos de musgo, e pequenas lagos, com o chão úmido e pequenas planta nela. Vi algum movimento no meio das árvores, e vi uma corça, ela me olhou assustadas, e ficou paralisada. Pensei, que nunca havia bebido sangue animal, mas logo minha mente falou para mim: Eles não fizeram nada, os humanos tentam fazer de tudo para destruir eles mesmo. Então soltei a corça do transe e ela fugiu.

            Alguns minutos depois, Thain veio em minha direção, com os lábios vermelhos e um caminho de sangue vindo do canto da boca e indo para o queixo, o sangue já estava seco, e amargo, ela olhou para mim com os olhos sem emoção, e não tentou vir mais perto de mim, então continuei sentada na rocha.

            - Eu gosto. – ela disse, depois de alguns minutos ela continuou – De matar. Eu matei. E tudo é por sua culpa! – os olhinhos dela se fecharam ficando uma pequena fenda, quando os abriu novamente, eles estavam maldosos – Você faz isto também? Era isto que falava de fora do controle?

            - Sim, e faço pior que você.

            - O que eu faço agora? Vou ficar matando todo mundo, e para onde vou morar? Com os meus pais? E matá-los também? Não, eles não foram tão ruins para mim, foram bons pais...

            - Bem, você não vai matar todos, como você é nova, vai caçar diariamente, mas tente pegar os turistas que vem nesta parte da cidade, na floresta. Você pode viajar pelo mundo, e lá ninguém vai saber quem você é. E é só queimar o corpo... Você vai saber como que é...

            - Já sei. – ela disse, secamente, depois sorriu – Viajar? Nunca sai do país, seriam uma ótima aventura sair pelo mundo, matando pessoas...

            - Ótimo. – eu disse, me levantando – Tem algo para fazer nas férias. – quando estava me virando para ir para a Casa, ela disse:

            - Mas, e a escola? Minha casa?

            - Bem, você pode ir para escola, se você se controlar. Tente ficar com Carvey, não ligo. – eu disse sem olhá-la – E vou falar com os meus amigos sobre você.

            Eu comecei a andar, mas senti-a nos meus calcanhares.

            - Seus amigos são... como nós duas? E aquela sua amiga é também? Ela parece tão normal. Existe mais como nós? Quero conhecer! E nos outros países também tem?

            Eu me virei, olhando para ela, que parou imediatamente de andar.

            - Sim, meus amigos são vampiros e Alicia também é. Ela é mais nova que eu, mas sua visão humana não viu o punho dela ficar cerrado quando algum humano chegasse muito perto dela.  E eu não sei se tem mais vampiros em outros lugares. E por último: Não Me Siga!

            Eu corri pelas floresta, andando em círculos até ir para o caminho da Casa. Quando cheguei todos estavam na sala, e consegui ouvir as vozes altas. Tanya veio correndo até mim, com os olhos preocupados, Jane veio logo atrás como Alicia e Leticia. Olhei para todos preocupados.

            - Já está quase amanhecendo! Onde você estava? Estávamos preocupados!

            - Percebe. – eu sai andando para a sala, desviando do povo. Quando todos estavam lá, contei sobre Thain, e de sua transformação. Tanya ficou sem palavras como Jane, mas Jane estava feliz e Tanya não parecia muito. Alicia ficou sorrindo para mim como uma tonta.

            - Você... o quê? – Tanya repetiu.

            - Transformei. – eu disse calmamente.

            - Não acredito... É impressão minha ou você faz tudo cedo de mais. – eu levantei a sobrancelha – Enfim, o que vamos fazer com esta garota? – ela olhou para Jane.

            - Ficar no nosso Clã? Nunca! Nós nos odiamos. – eu disse antes de Jane, e todos voltaram a atenção para mim – E ela não vai aceitar do mesmo jeito.

            - Se vocês não se gostam, por que você transformou ela? – perguntou Tanya.

            - Por que... – eu pensei rápido para uma desculpa – Por que queria que ela sentisse na pele como é ser como eu. Sabe, ela ficava me irritando, por causo de um garoto. E é legal ter uma inimiga, e matei ela, então matei de novo, só que de outro jeito...

            - Ah, não sei. Vocês duas não vão ficar aqui por muito tempo? – disse Jane.

            - Não. – Tanya disse de imediato.

            - Então eu resolvo enquanto vocês estiverem fora...

            - Mas enquanto estivermos aqui?... – perguntou Tanya.

            - A menina Thain pode se virar sozinha, Tanya. – disse Jane, confiante.

            Depois eu fui para o meu quarto, alguns minutos depois Tanya entrou nele, e ficou me olhando, mas não estava olhando para ela, pois não queria ver seus olhos mergulhados no arrependimento.

            - Pode começar o sermão. – eu disse, sem olhar.

            - Não vou começar nenhum sermão. Queria ver como você está. Se transformou algum humano, não posso fazer nada. Mas posso te ajudar, no que for necessário. – ela se sentou na minha cama – Acho que precisa de algumas respostas, pois você não me fez muitas nestes dias aqui, na Casa. Pode perguntar!

            Eu me virei, e olhei para ela, que estava com um rosto sem expressão, mas estava esperando algo de mim. Eu tinha tantas perguntas não respondidas que nem conseguia pensar em qual poderia fazer primeiro, então escolhi qualquer uma.

            - Podemos ser transformados apenas com o sangue? Assim, se eu dar o meu sangue para alguém, mas apenas 1 ou 2 litros, vai virar vampiro do mesmo jeito?

            - Não, sim e não.       

- Obrigada pela resposta direta. – eu disse.

            - Podemos ser transformados de outro jeito sim, mas se darmos apenas 2 litros sem serem 5 litros, a pessoa não vai se transforma automaticamente, apenas se a pessoa morrer. Nosso sangue pode ser como um “remédio” de cura, pois se um humano tem algum machucado grave, podemos dar o nosso sangue e logo vai estar perfeito, novo em folha. Só que a beleza, a sedução, as presas e a sede só são mesmo adotas quando vira vampira, ou seja, quando morre. Quando damos os 5 litros, a pessoa já não esta com o próprio sangue, e só um pouco que corre por nossas veias do sangue humano. Mas nenhuma? – ela perguntou, franzindo o cenho.

            - Só. Não estou com muita criatividade hoje. E estou cansada, acho que vou caçar...

            - Ok. Caçe – ela disse, sorrindo, e depois se fora.

            Depois disto, corri para a floresta, que estava silenciosa, e parecia que naquele dia não havia muita gente, ninguém, na verdade. Então fui para cidade, mas era dia, então não pude fazer nada. Minha garganta estava seca, mas não incomodava tanto para vampiros como Tanya, mas estava incomodando a mim. Olhei em volta, e respirei fundo, sentindo todos os odores que havia no lugar. Alguns dos cheiro me parecia familiar, mas um, realmente me parecia familiar. Segui este cheiro, lentamente, esta pessoa se movimentava lentamente, e sua respiração quase não existia, era uma respiração fraca. Quando estava na esquina para achar com a pessoa, estava na minha mente que fosse Ashley, mas o cheiro era doce, o de Ashley, e desta pessoa, era diferente...

            Olhei, e fiquei confusa. Thain estava escondida em uma esquina, e estava olhando para um menino e uma menina se beijando, e era Carvey e uma menina de Ashley, eles pararam um momento e começaram a conversar, e eu consegui ouvir cada palavra.

            - Mas e sua namorada? E se ela aparecer? – a menina perguntou, preocupada, para Cavey.

            - Ela está com os pais... – ele disse rapidamente, beijando-a de novo.

            Realmente, estava tranqüila, nenhum tipo de sentimento estava em mim, nenhum. Não sentia raiva, ódio, nem ciúmes, estava relaxada.

            - Ciúmes? – perguntei para Thain. E ela não se mexeu.

            - Não sei, uma parte sim, e a outra não. Eu tenho vontade de beber o sangue dele, mas tem muita gente. – ela se virou, com os olhos queimando em fúria – E você ciúmes?

            - Não, estou até satisfeita, não gostava dele... – eu disse olhando para ele, e por um momento parecia que ele tinha me visto, mas ignorei.

            - Hum, pois parece, ficar aqui plantada olhando os dois se beijarem. Não te dá uma sensação de ódio? Por ser chamada de corna?

            Minha cabeça fervilhou. Mas eu comecei a bater palmas enquanto ela andava em volta de mim.

            - Parabéns! Você é muito boa, faz as pessoas terem ódio de você muito rápido...

            - Mas eu te odeio. – ela disse em meu ouvido – E você me odeia, e você me condenou a esta vida!

            Ela escancarou a boca e deu um rosnado. Em um segundo, eu dei um soco por baixo na mandíbula dela, e me afastei, a cabeça dela foi jogada para trás mas ela voltou em uma fração de segundo. Suas presas estavam expostas e os olhos demoníacos. Minha raiva se inundou e meus olhos queimaram por algum tempo, depois pararam e senti minhas presas encostadas em meu lábio. Ela me agarrou pela barriga me jogando contra a parede, levantei rapidamente, sentido algumas partes do corpo quebrar, mas quando estava correndo na direção dela, para prender seu pescoço, minhas costelas já estavam curadas. Ela desviou minha mão e eu empurrei sua cabeça por trás, chutando seu rosto com o joelho e, pegando pelo braço joguei todo seu corpo contra a parede, como o ioiô sem coordenação. Quando ela estava preste de sair, eu segurei no alto, sua garganta, ainda com as presas e os olhos, falei:

            - Sou mais velha, não me insulte. – a soltei, e fui andando, conseguindo a concentração novamente, e colocando o leve escudo nas minhas costas, que quando ela tentou me atacar novamente ela voou longe – Ah, e sou bruxa também.

            Quando sai do beco, Carvey me viu, e parou de beijar a garota. Fiquei me amaldiçoando de não ter indo embora pelos telhados. Ele se afastou da garota, com o rosto corado, aquele sangue, estava no rosto. Senti meus olhos formigarem e me virei para ir embora. Andava rápido, para os humanos, tentava não disparar e correr entre as árvores, tive que me concentrar muito, para não fazer isto. Deixei que meus pés tomassem o caminho, e eles foram para a floresta. E Carvey continuava gritando meu nome e me seguindo. Andei muito aquela hora, até chegar perto da Casa, e ele continuou, então eu pensei: “Foda-se” e fui para a Casa, senti a confusão atrás de mim. Alicia estava na porta, quando me viu, sorriu, quando viu Carvey ficou confusa. Alicia correu para mim.

            - Tanya vai te matar! – ela gritou.

            - Shhh! Acho que vamos ter que mudar...

            - Olha, olha! Sua casa é aqui. – veio uma voz do alto, então olhei para cima, e no telhado estava Thain – E trazer um lanche para nós? É muito gentil da sua parte. – ela pulou e caiu graciosamente no chão, andando em minha direção.

            - Ele me seguiu e você não está em nenhum “nós”, você não é do Clã.

            - Você é, ou sou. E obrigada pelo lanche. – ela disse e saiu correndo na direção de Carvey, no meio do caminho eu a joguei.

            - Eu trouxe o lanche, é meu.

            Eu corri para Carvey, mordi seu pescoço e bebi o sangue suficiente para deixá-lo inconsciente. Depois, fui para a Casa e expulsei Thain, que insistia entrar, Jane não importava, mas eu fazia de tudo para a menina não entrar.

            - Ok. Se você quer falar com ela Jane, ok. Só que vou para outro lugar. – eu disse, andando em passos duros em direção à escada.

            - Não quero que você vá. – disse Jane.

            - Nem eu quero ir. – eu disse, me virando para ela, olhando para todos no hall – Mas tem muita gente aqui, Carvey, Ashley, não vou intrometer agora na vida deles, e essa menina... – eu apontei para a porta – Vai me enlouquecer que eu continuar aqui, então vou com... Alicia, Tanya e Leticia para algum lugar, e nós ficamos lá por... sei lá... 13 anos, ou 12 anos...

            - Não, é muito tempo.  – disse Ursula – 6 anos. Já podemos resolver bastante coisa aqui em 6 anos.

            - Ok, ok. Depois de 6 anos, eu volto, e nós vemos o que vamos fazer com a peste.

            Todas nós, Tanya, Leticia, Alicia e eu arrumamos as malas. Leticia foi com nós pelo fato de Alicia, que é a criação de Leticia, e então ela tem que ficar com Alicia para ensinar mais coisas. Depois, partimos para vários países.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Vampire Kiss - The Bloody Rose" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.