Vampire Kiss - The Bloody Rose escrita por Milemeh Scarlet


Capítulo 11
10




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/66539/chapter/11

Os últimos três dias haviam sido corridos, pois todos estavam caçando e tendo amigos chatos que tinham que matar, e tive pouco tempo para falar com o homem misterioso que havia encontrado no bar. Poderia levá-lo para Inglaterra e reencontrar Jane e os outros de Crimpston. Já que Tanya poderia levar o novo amiguinho, eu também poderia.

            Quando foi algumas semanas para acabar o nosso prazo, eu liguei para Jake, que depois de alguns minutos, ele atendeu.

            - Alô? – ele perguntou, com a voz lenta.

            - Olá! Sou eu, a menina Laura. Aquela do bar, que é... É Jake, certo? – eu perguntei, com duvida que seria ele ou não.

            - Sim, sim. Eu me lembro. Jessica, não é? A filha, da menina de Tanya.

            - Bem, somos como irmãs. Mas, de qualquer jeito, eu vou para Inglaterra na semana que vem, você quer ir? Bem, pode ver Jane novamente...

            - Você está falando sério?

            - Não, estou brincando. – disse irônica – Claro que é sério!

            - Tudo bem. Eu.. éh...

            - Me encontre no aeroporto quarta feira, na hora que o crepúsculo começar a desaparecer.

            - Ok.

            Com os últimos dias na cidade, tentei aproveitar um pouco. Indo para os pontos turísticos, e alguns homens vinham atrás de mim, e ficavam mexendo nas minha mechas ruivas, mas nenhum me dava realmente prazer, mas para eles sim, e eu acabava matando.

            Depois que fiquei sabendo sobre o Amor de Sangue, prestei mais atenção nos homens, pois tinha medo, e encontrar, e poderia me tirar da vida normal. Tanya me disse, que quando você fala com ele pela primeira vez, tudo bem, mas quando você se entrega, realmente não tem volta.

            Os dias passaram rápidos, e eu tinha matado muitos neste meio tempo, e quando chegou quarta, arrumamos nossas coisas, e disse para Tanya que um amigo iria com nós. Eu disse que era Jake, e ela começou a falar alegremente sobre o passado.

            - Jake era uma ótima pessoa, e era tão amigo da... Ah, nem me lembro o nome muito bem. Mas, enfim, ele era muito legal. Ele que fez o meu colar, que é de ouro branco, ele e a amiga dele, que uma hora vou lembrar o nome...       

            Quando chegamos no aeroporto, Jake já estava lá, com uma pequena mala, ele e Tanya se cumprimentaram em um abraço, e os dois começaram a conversar enquanto andavam, e eu, conversava com Alicia. Então, lembrei do amigo da Tanya.

            - Tanya, e o menino Bruno? – eu perguntei.

            - Ele já deve estar ai dentro...

            E ele estava, só que minha cabeça me alertava: não olhe para ele, não olhe para ele, não olhe para ele. Eu não respirava, estava com medo, se minha mente me falava para não olhar, era por que tinha algo errado com o cheiro também. Eu não me atrevi em olhá-lo e entrei no avião rapidamente, com Alicia. Eu sentei dois lugares depois de Tanya, Bruno e Natalia. Fiquei o tempo todo conversando com Alicia, que também nunca parava de falar.

            As horas passavam, e parecia que era um tempo infinito, pois era cada minuto e tortura, não fazia diferença nenhuma respirar ou não respirar, o problema era: minha curiosidade e meu medo. Eu não tinha medo dele, não era um medo mesmo, era um sentimento estranho e desconhecível, pois era minha curiosidade que queria olhar para ele, mas também não queria. Depois de muito tempo, chegamos. No carro, eu fui com Guild, que começamos a falar, e eu estava respirando novamente. Guild, continuava como sempre, e falava frio, mas via que não era tanto.

            - Então a menina Jessica está de volta! E diferente. – eu disse quando entrei no carro, sorrindo.

            - Estou diferente? – perguntei, confusa.

            - Não muito, seu cabelo está mais bonito, e sua pele mais clara como seus olhos mais verdes.

            - Ual, obrigada! – eu disse – E eu sou agora Laura, Laura Nightmare!

            - Okay, Laura... Nightmare.  

            Nós conversamos por muito tempo, e descobri que Lucy era a namorada dele na vida humana, mas ela se transformou e depois transformou ele, mas eles não tiveram o Amor, então eles são amigos agora, e os dois esperavam por um Amor.

            - Você quer? – eu perguntei, franzindo o cenho.

            - Sim, era bom o amor, e senti-lo novamente, e mais forte, deve ser bom. – ele disse, sorrindo.

            Chegamos na Casa, e Tanya já havia chegado e Bruno tinha saído, pelo o que eu fiquei sabendo, quando Jane viu Jake e eu ela estreitou os olhos depois abraçou Jake, e o puxou para sentar na sala, para conversar. Eu e Alicia tínhamos ido para floresta, apenas para conversar e passar o tempo, depois de ficar brincando com os poderes, ouvi uma tigresa vir correndo, olhei na direção e o animal pulou em cima de mim, me jogando no chão, eu empurrei o animal, que quase bateu num troco, mas de repente se transformou em uma pessoa.

            Thain.

            -Olá de volta, irmã. – ela disse, sorrindo. Depois de tudo, vi que ela tinha ficado bonita depois da transformação, ela estava muito sedutora, e com cabelos negros e lisos, quase igual como de Tanya. Naquele momento os olhos dela estavam vermelhos vividos, e a boca manchada de sangue.

            - Olhos vermelhos? – eu perguntei.

            - Ah, você não tem esse poder? – ela riu – Eu posso fazer tantas coisas agora.

            - Eu sei, sobre o poder. E eu tenho mais que você, só que não uso todos. Sou bruxa, tenho muitos poderes.

            - Hum. Pena, que não usa. – ela sorriu, mostrando todos os dentes brancos, então limpou a boca com a costa da mão – Desculpe, acabei da caçar. E por que está babando Alice?

            Olhei para Alicia, que estava boquiaberta, ela piscou quando disse o nome dela.

            - É Alicia. Mas, você... é a Thain?

            - Sim, mas estou diferente, não aquela feia e horrível, e fui para escola... Mas, foi só para avisar que não ia mais pois iria viajar. Alguns perceberam que era eu, e Carvey? Está vivo, e o faço de minha geladeira, pois ele cai aos meus pés, é claro, qualquer um faz. Alguns dizem que sou a rainha da beleza e outros da sedução. Eu sou a sedução. E, concordo com você, Carvey é chato.

            - Ok. Mas por que você veio aqui?

            - Não posso nem vim falar dar um “oi” para minha irmã? – ela disse, com um voz irritante e infantil, mas eu continuei olhar desconfiada para ela, então ela mudou para a expressão normal – Ok, é aqui que eu vivo, é meu território, e você o invadiu.

            - Pera aí! Eu caço aqui!

            - Vampiros podem caçar aqui, não dar um voltinha, meu território fica dez do coração da floresta até alguns metros antes da cachoeira.

            - Ótimo, vou para cachoeira.

            Eu comecei a andar, mas ela foi para minha frente.

            - E, avisando, quando é vampiro, eu aceito e aturo, mas quando é humano... Já era, diga para Tanya para ter cuidado coma aquele garoto, se ele pisar aqui dentro, estará morto! – ela disse lentamente a ultima frase.

            Ela saiu do meu caminho e eu corri para cachoeira, com Alicia nos meus calcanhares.

            Quando chegamos na cachoeira, Alicia falou:

            - Ela está falando sério? Se o Bruno vier aqui, ele está morto? Ele é um garoto tão bom.

            - Ela está falando sério. – eu disse, entre um suspiro – E por que esse menino é tão bom? Eu o mataria sem remorso.

            - E ele tem uma amiga bruxa.

            - Hum.

            Depois de ficarmos um pouco na cachoeira, fomos para a cidade, onde tinha muitos humanos, andando e conversando agitadas. Carvey, estava em uma loja de CD, flertando com uma garota, fui para a loja, e Alicia ficou assustada, na loja tinha um espelho, e eu olhei para ele de reflexo, eu estava pálida, como sempre, com uma leve coloração, e meus cabelos ruivos, estavam mais escuros naquela hora, e meus olhos verdes brilhantes. Mexi no meu cabelo, que estava um pouco bagunçando, sem cachos, mas estava lindo, brilhantes.

            Ouvi alguém chamar meu nome, fiquei tanto tempo olhando para meu reflexo, que esqueci do mundo em volta. Quando girei meu corpo, vi Carvey, que estava sorrindo.

            - Eu tenho mais uma chance? – ele perguntou sorridente.

            - Não. – disse secamente, eu fui atrás de Alice, e ele foi atrás de mim.

            - Por favor, linda!

            Eu girei meu corpo novamente, só que mais rápido, fazendo ele para quase em cima de mim.

            - Não, e pare de me seguir. – eu disse, deixando ele em transe, então eu pisquei e fui atrás de Alicia.

            Depois, de uns três dias, evitando Bruno, mas Natalia era quase impossível, que me olhava com ódio, e via que naqueles olhos, ela planejava algo. Muitas vezes, ela aparecia do nada, e continuava com o mesmo olhar. Muitas vezes, tinha vontade de chegar para ela e perguntar qual era o problema, mas pensava que poderia ser pior.

            Helena, eu tinha visto poucas vezes, nós estávamos conseguindo conversar tranquilamente, mas algumas vezes, brigávamos, e acabava usando alguns poderes.

            Jake, andava para lá e para cá e não tinha tempo para conversar comigo, mas ele sempre falava que uma hora ele iria conseguir tempo para está conversa. Eu achava que ele me parecia familiar, mas não sabia de onde, poderia aprender muitas coisas com ele, era o que minha mente falava.

            Tanya, agora saia com Bruno e Natalia, e era muitos amigos, o que muitas vezes me dava vontade de me matar. Eu avisei à ela sobre Thain, e ela me agradeceu, e começou a falar várias abobrinhas, então, sai do quarto.

            Thain, nunca mais tinha visto ela, e tentava não ver, ela era sempre irritante, e acabava me dando muita raiva, e usava meus poderes, como sempre. Uma vez, quando tinha ido sozinha para a floresta, para pensar, ela invadiu meus pensamentos, e acabei lutando.

            Mas, três dias se passaram, com Thain, Jake, Alicia, os amigos de Tanya, e todos. Mas depois que passou uma semana, foi aquele dia, que o dia estava quase como noite. As nuvens eram negras, e tampavam o sol, quase como se desaparecesse, e as noites era fria, com os ventos que soavam como sussurros, e a chuva se tornou intensa.

            Para mim não significava nada.

            Era apenas um dia ruim, qualquer.

            Mas foi quando eu senti....

            Dor.

            E ódio.

            Nenhum amor. Não naquela hora.   

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Vampire Kiss - The Bloody Rose" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.