Uma vida conturbada. escrita por Katiana


Capítulo 36
Pedindo perdão part 1


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo é narrado por Jonathan.



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Pov. Jonathan.

Eu estava sentada perto da fogueira do acampamento, os meninos estavam na praia e David estava na casa dos Cullen, obedecendo minha ordem em ficar perto da Leah. Eu queria muito ficar perto dela, mais só de pensar que depois ela não está mais comigo eu me enlouqueço. Quero compartilhar a felicidade do milagre dela estar grávida, compartilhar a minha felicidade em saber que eu vou ser pai não apenas de um bebê mais sim de dois, queria compartilhar as minha ideias com ela, em como vou educar os nossos filhos, em como vou ensinar ao futuro alfa da matilha Karuê, a como deve agir com os meninos, como deve ensina-los, como deve se comportar perante e eles e como deve ser forte em momentos difícil, o que na verdade eu não estou sendo, e o principal ensina-lo a proteger a sua irmã de qualquer marmanjo que se aproxime dela. Enfim eu queria estar lá com ela e meus filhos, mais David está, por mais que eu sinta raiva de mim mesmo em deixa-lo ir, mais ele insiste em ficar perto dela a fazer qualquer coisa deferente.

– JOANTHAN, JOANTHAN. A voz de Seth soou alto se aproximando do acampamento.

Me levantei rapidamente.

– Seth, o que houve?

– Leah. Disse ele com dor em suas palavras.

– o que tem ela?

– está em trabalho de parto.

Ele não precisou fazer mais nada para sair com a minha velocidade vampiresca do acampamento e ir em direção a casa dos Cullen. Quando cheguei, Alice estava saindo com Jasper, Emmett dentro de um carro.

Entrei dentro da casa e fui onde Leah estava.

Eu ainda não tinha chegado perto da porta do consultório do Carlisle quando eu a escutei gritar. Aquilo fez com que as minhas pernas se amolecessem, me segurei na parede e entrei.

– Jonathan? Ela me olhou feliz.

– oi. Disse sorrindo. Aquele cômodo cheirava fortemente sangue.

– eu achei que não viesse, achei que iria embora sem vê-lo sem dizer que o amo muito que é a coisa mais importante em minha vida eu....

– eu tenho que dizer algo. Disse. - me perdoe. Disse com dor nas palavras. - me desculpe por tudo, por tudo o que disse aquele dia, por todo o tempo que não estive ao seu lado compartilhando a alegria em saber que vou ser pai, compartilhando a alegria em lhe dizer tudo o que farei por eles, em ensinar ao nosso filho a como ser um ótimo alfa, um irmão protetor e um ótimo homem. Beijei sua testa. - me perde. Desse entre o beijo em sua testa.

– eu o perdoo sim, e como eu o perdoo.

Sorri feliz.

– quero que saiba que eu amo ser o pai dos seus filhos, naquele dia quando descobrimos eu estava meio atordoado com tudo aquilo mais depois.... eu comecei a imaginar os rostinhos deles.

Ela fechou os olhos per alguns segundos. E depois desses segundos escutei um choro agudo invadir o cômodo que estávamos.

Carlisle me entregou o meu filho. Eu o segurei no colo e não pude conter a emoção de segura-lo.

– o Benny. Disse sorrindo. - bem vindo ao mundo. Leah me olhou surpresa.

– como sabe o nome dele?

– como eu sei o nome da nossa filha. Brinquei. - David me disse, lhe forcei a dizer tudo o que acontecia aqui.

Coloquei Benny em seus braços todo cheio de sangue. Leah o segurou chorando.

Escutamos segundos depois o segundo choro, um choro mais calma e tranquilo.

Carlisle me entrou a minha filha.

– oi Lyara. Beijei sua bochecha com muito amor. - bem vinda ao mundo.

Entreguei-a a Leah. Os dois estava confortavelmente tranquilos em seus braços até algo se quebrar dentro dela e perfurar o seu coração.

Os bebês foram retirados por Edward do cômodo.

– Leah. Disse em meio ao desespero. O brilho em seu olhar estava desaparecendo.

– eu... amo.... você. Disse ela fechando os olhos segundos depois.

– Leah. Disse agora desesperado em vê-la daquele jeito. - LEAH. Minha dor foi mais forte quando percebi que ela tinha morrido. - por favor volta, volta para mim. Disse deitando minha cabeça em seu peito. Mais nada adiantou.

– Jonathan. Edward me chamou.

Eu olhei para ele.

– não a nada que possamos fazer? qualquer coisa?

– Rosalie e Bella iram limpa-la. Disse ele vindo até mim.

Sai daquele cômodo totalmente desnorteado. Me sentei no gramado e envolvi meus joelhos com os meus braços e comecei a chorar.

Ela levou tudo com sigo, meu amor, meu coração, minha alegria e vontade de viver e também minha gravidade que eu acha que poderia restar, mais não. Ela levou tudo sem nenhuma piedade. Mais e agora? como vou recupera-los? tudo o que ela levou?

Os Quileutes se aproximaram em sua forma humana. Sam e todos eles souberam pelo meu choro o que havia acontecido. Tentaram vir até mim mais Seth não deixou, foi até bom não quero escutar ou falar com alguém.

HORAS DEPOIS...

Horas depois já havia amanhecido e eu nem se quer sai do meu lugar. Todos estavam em volta da casa, incluindo Sue chorando e Emmily abraçada com Sam ambos estavam arrasados.Todos estavam ali para se despedir dela.

Me levantei e todos me olharam, naquela hora eu não havia mais emoções nem para chorar. Eu poderia entrar e ficar ao seu lado, mais minha coragem era de zero a nenhuma. Caminhei para entrar dentro da floresta e caminhei por tudo até chegar na praia. Me sentei no meio da praia e fiquei ilhando para o horizonte.

" os bebês". Disse uma voz desconhecida. " vá aos seus bebês".

Olhei para os lados e não vi ninguém.

Mais aquela voz estava certa. Eu tenho que estar ao lado dos meus filhos, não aqui olhando para o nada. Me levantei rapidamente e fui para a casa dos Cullen. Todos se assustaram comigo entrando daquele jeito.

– pode para. Disse Rosalie entrando em minha frente. - não de mais nenhum passo.

– tudo bem Rosalie, ele não vai machucar os bebês. Disse Edward após ler a minha mente.

Rosalie saiu da minha frente e eu pude passar. Senti o cheiro dos bebês em um dos quartos, provavelmente é o de Rosalie e Emmett. Edward bem que poderia ter colocado-os no quarto de Ness, não aqui. Vai saber o que Rosalie e Emmett fazem aqui. Não quero nem pensar.

Me aproximei da cama e os vi dormindo. Fiquei observando-os. Benny tenha os meus traços e Lyara o da Leah. Bom pelo menos eu poderei lembrar da mulher que amo olhando para a minha filha a única mulher que eu irei amar nos próximos séculos. Me sentei na cama e comecei a ajeita-los cautelosamente, percebi que meu filho tenho um calor único. Ele não é como a mim, não tem duas partes, não é um vampiro e lobisomem junto, ele é apenas um lobisomem. Já minha filha tem uma temperatura instável, mais não a traços de lobo nela e sim da minha outra parte, minha parte vampira. Mais também não posso dizer que ela não é humana.

– ela é igual a Ness. Disse Edward. - meia humana, meia vampira. Ele se aproximou da cama. - e o seu filho é igual a você e Leah.

– achei que ela tenha traços da Leah, mais também tem os meus traços. Sorri. Meus traços vampiresco. - e meu filho tem o meu e o dela.

Percebi que Edward foi até a porta.

– poderia vir comigo por um instante?

– claro. Deixei meus filhos dormindo calmamente e o acompanhei até a frente de uma porta. Quando Edward abriu a porta senti o cheira da Leah. Dei uns passos para trás. - não vou entrar ai.

– preciso lhe mostra algo. Disse ele entrando. Eu o segui. Leah estava deitada em cima de uma cama com lençóis brancos. Estava vestida com um vestido também branco. Nos aproximamos da cama. Nãos consegui olha-la assim. - acho que você está pensando que ela está morta. Disse sorrindo. - ela não está.

Olhei para ele confuso.

– como assim?

– é assombroso mais.... sua filha é metade vampira também então Leah morreu com o sangue dela no organismo e agora ela é....

– igual a mim. Disse olhando-a. Percebi que estava dormindo. - como não vi isso antes? Perguntei a mim mesmo.

– talvez sua dor não deixou ver, mais agora você pode, ela está dormindo mais não sei por quanto tempo, depois que você foi embora seu corpo se regenerou rapidamente.

Me sentei ao se lado. Não pude conter a felicidade.

– ela não tinha morrido, estava viva o tempo todo. Disse entre sorrisos.

– sim.

– não sabe mesmo quando ela irá acordar?

– infelizmente não.

– tudo bem, eu virei aqui todos os dias para visita-la até encontra-la.... acordada. Eu lhe dei um beijo. Me levantei depois de observa-la por minutos. Sai de onde ela estava e fui para a sala completamente diferente do que entrei. Minha vida voltou a ser iluminada, sei que ela está viva mais sei que também ela demorará para acordar, mais não tem problema eu não irei a lugar alguém mesmo. Emmily sorriu para mim, ao me ver completamente feliz.

– ela ainda está conosco. Disse ela feliz.

Olhei para ela e sorri.

– e sempre estará. David entrou na casa e nem me dirigiu a palavra, passou por mim indo em direção ao quarto dos meus filhos. - pode para. Disse me ordenando. - onde acha que vai?

– vou vê-la.

– vê-la? Disse.

– ver os bebês. Disse olhando para trás.

– acho melhor não, eles estão dormindo.

– mais... Tentou insistir.

– eu disse que eles estão dormindo e você já ficou muito próximo a eles durante todo esse tempo.

– sim fiquei, até por que você estava bancando um de idiota longe dela.

Olhei para ele furioso por suas palavras.

– o que foi que disse? Fui até ele mais Edward me impediu se pondo em minha frente. - sai daqui vai.

– mais....

– sai, vai dar uma voltar ou dormir já que gosta tanto, mais saiu daqui. Mandei.

– tudo bem. Disse ele tristonho. Seus pensamentos estava voltado a ficar perto dos meus filhos ou melhor da minha filha. Não quero saber do por que disso mais o quero longe, tanto eu quanto meu lobo interior. David antes de sair da casa dos Cullen olhou pela ultima vez em direção ao quarto dos meus filhos e suspirou. Depois que saiu fui direto a Caio. - fique dia e noite vigiando-o, tanto ele quanto o quarto dos meus filhos. Mandei.

– ficarei. Disse com a cabeça baixa.

– bom ficarei mais um pouco ao lado de Leah. Disse olhando a todos. Fui até onde ela estava. Dormia serenamente e tranquilamente. Me sentei na poltrona próxima a sua cama.

UMA SEMANA DEPOIS...

Passei a ir na casa dos Cullen todos os dias isso já fazia uma semana. David cada vez mais me irritava tentado ver meus filhos ou melhor minha filha e Caio como mandei o impedia toda tentativa e me dizia.

Estou sentado na praia respirando aquele puro oxigeno e escutando o mar agitando e os meninos Quileutes jogar bola até pararem espontaneamente.

– Jonathan. Disse uma voz familiar que me vez suspirar. - achei que gostasse de se sentar no penhasco. Disse. Reconheci aquela voz. Depois de uma semana dormindo ela acordou. Me levantei mais não tive coragem de me virar. Senti seu cheiro misturado vindo até mim. Ela segurou meu braço. - pode se virar.

Me virei lentamente e a vi toda sorridente.

– Leah.... Disse a abraçando-a.

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem e tenham uma boa leitura e não esqueçam de comentar. Beijos.



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