Estávamos todos do lado de fora da sala de parto, escutávamos Emmily gritar de dor senti pena de Sam, que ficava desesperado.

Dr. Carlisle saiu da sala de parto.

– então? Fui logo perguntando.

– e menino nasceu saudável. Sorriu.

– e Emmily? Perguntou Sam.

– Emmily está dormindo agora se quiser ficar com ela até acordar, pode ficar Sam. Sorriu. - bom vou indo tenho mais pacientes.

– obrigado dr. Carlisle.

– de nada.

Todo dia que íamos no hospital Sam estava ao seu lado fazendo-a rir e ficar feliz. O bebê deles se chamavam Quinn Uley, um lindo menino. Fico muito feliz por eles. Só fui visita-la duas vezes, as outras vezes mandei lembranças através de Seth.

– então vai ir vem Emmily sair do hospital? Perguntou Seth. - ela já perguntou de você.

– tudo bem eu vou. Sorri.

Saímos de casa e fomos para o hospital, os meninos estavam alvoroçados par ajudar Emmily, Dr. Carlisle pedia silencio a calma para todos.

– chega digo eu. Disse brava após Sam falar. - eu levo os dois para o carro. Disse indo até Emmily e o bebê. Posso ajuda-los? Brinquei.

– por favor. Sorriu ela.

Olhei para o menino. Era a coisa mais linda que já vi em toda a minha vida.

– ele é muito lindo Emmily, parabéns.

– obrigada.

Eu a ajudei entrar no carro. Logo em seguida fomos para a casa dela onde Jonathan me esperava com uma cara não muito boa.

– o que foi?

– aqui não. Disse ele.

Eu o acompanhei até a praia.

– vai me dizer o que houve?

– Iara morreu, terei que ir ao seu enterro.

– lamento muito. Eu o abracei.

– eu também, mais faz parte. Deu um meio sorriso.

– você quer que eu vá com você?

– melhor não, sua prima acabou de ir para a casa, talvez ela precise de você. Disse.

– tem certeza?

– sim. Ele veio até mim e beijou o topo da minha cabeça. - eu e os meninos estaremos aqui o quanto antes.

– estarei esperando. Sorri.

Ele se virou e caminhou, antes de entrar na floresta me olhou pela ultima vez e se foi.

Como aquilo me doeu muito, em vê-lo se afastar de mim em vê-lo ir embora. Fiquei um tempo na praia sentada pensando na dolorosa despedida quando me vi chorando.

– por que está chorando? Perguntou a voz de Sam.

– Sam? Me levai e enxuguei as lágrimas. - eu não estava chorando.

– está e eu vi e escutei.

Respirei fundo. Não tenho como mentir. Antes de dizer que sim, eu estava chorando e por qual motivo, eu comecei a chorar novamente.

Ele me abraçou.

– Jonathan vai embora.

– embora?

– sim, mais não é por muito tempo.

– então por que está chorando?

– porque não quero ficar longe dele. Olhei para Sam, e quanto ele enxugava minhas lágrimas eu disse.

– eu amo ele.

– o ama?

– sim, muito.

– então vá com ele.

– não posso tenho que ficar as vezes Emmily pode precisar de uma ajudar feminina.

– de todo modo, ele vai voltar. Sorriu. - não fique assim.

– vou tentar.

Saímos dali e fomos para a casa de Emmily.

Semanas depois.

Eu cuidei de Emmily durante duas semanas, ela não estava acostumada a cuidar de um bebê. Nesse tempo próximo a ela eu me sentia mal, queria ficar longe de toda a sua felicidade. Mais como posso ficar longe sendo que a minha felicidade não voltou, eu só converso com ele pelo celular um dia sim outros dois não. Essa historia de ficar longe dele está me machucando muito.

– Alô? Jonathan? A ligação estava ruim.

– oi Leah. Disse ele em meio os chiados. - você está bem?

– sim, mais com saudades de você.

– eu também. Percebi que sorriu. - eu voltarei depois que essa tempestade por aqui acabar.

– tudo bem. Sorri. - mais espero que essa tempestade passe logo, eu preciso lhe dizer algo.

– o que?

– só quando volta, lhe prometo.

– tudo bem.... ahn.... Leah terei que desligar.

– tudo bem.

– tchau.

– tchau.

Ele desligou o celular. Toda vez que conversávamos pelo celular no final da conversa ele sempre me dizia "- eu te amo". E hoje não disse nada. Será que não me ama mais? Isso não pode acontecer, na verdade pode. Pode ser que depois de tanto tempo me fazendo aprender a ama-lo, acho que ele aprendeu a não me amar. Mais e agora eu o amo, o que faço com esse amor? Tudo bem isso pode ser só loucura minha.

Dois dias depois.

Estava na praia ao lado de Emmily e do pequeno Quinn, estávamos brincando com ele quando me lembrei de Jonathan e me entristeci.

– por que se entristeceu? Emmily perguntou preocupada.

– estou com saudades do Jonathan. Disse.

– mais cedo ou mais tarde ele voltara, espere um pouco. Sorriu.

– tentarei. Me levantei e comecei a caminhar pela praia inteira.

Quanta saudade que estou dele, espero que volte o mais breve o possível e quando voltar direi a ele que eu o amo, que eu o amo muito.

Voltei para casa e me deitei na cama depois de tomar banho, coloquei um camisola. Meu celular tocou.

– Alô? Jonathan?

– oi.

– como você está?

– tirando o fato que David fica pensando em voltar e lhe dar um abraço forte e que a morte da Iara me entristeceu bastante estou bem. Sorriu.

– lamento muito pela Iara e diz ao David que quando ele chegar eu irei pessoalmente abraça-lo.

– e a mim?

– você eu irei beijar e depois.... Suspirei. - matarei minha saudade de você. Sorri.

– que bom. Sorriu. - como andam as coisas por ai?

– estão bem, nos últimos dias ficamos mais na praia do que em qualquer outro lugar.

– que bom, e a Emmily e o bebê?

– estão ótimos.

– e você? você está bem em vela assim?

– estou sim.

– que bom que está. Ele respirou fundo. - outro dia você disse que ia me falar algo quando eu chegasse ai? o que é?

– sim eu disse, mais ainda você não está aqui. Sorri.

– não pode me contar mesmo assim?

– não. Disse brava.

– ok? posso fazer um pergunta?

– pode.

– o que está vestindo?

– o que?

– o que está vestindo? de roupa?

– na verdade estou de camisola.

– camisola? Suspirou profundamente. - queria estar ai, tirar essa camisola.

– para que?

– como para que? para brincar de casinha. Ri do que ele disse. - o que acha que eu iria fazer depois que retirasse essa camisola.

– não sei, muitas coisa. Dei uma de tonta.

– ai meu deus, Leah eu faria amor com você.

– assim, nesse caso eu também quero que tire minha camisola. Ri. Depois meu rosto ficou sereno. - sinto falta disso, de nós dois juntos.

– eu também. Ele parou de falar por alguns segundos. - prometo que vou recompensara quando chegar pela minha ausência.

– vou comprar.

Rimos.

– Leah, acho que vou desligar tenho que dormir.

– tudo bem, tenha bom sonhos comigo. Disse.

– eu terei.

Desligamos o celular na mesma hora. Deitei minha cabeça no travesseiro e fiquei pensando no dia em que eu o vir de novo aqui em La Push. Eu o abraçarei tão forte, que não respirara por um bom tempo.

Fechei meus olhos a adormece.

No dia seguinte estava na mesa do café da manhã em casa. Quando bateram na porta.

– Leah, Sam quer falar com você. Disse Seth se sentando na cadeira.

– estou indo. Me levantei e fui até ele. - aconteceu algo com Emmily?

– não, com ela e o bebê está tudo bem, eu quero mesmo é falar com você.

– tudo bem. Fomos para a praia. - o que quer falar comigo?

– por que não volta para a matilha?

– estou bem assim Sam.

– os meninos estão sentindo sua falta e a matilha não é complete sem você.

– posse pensar?

– claro. Sorriu. - Jonathan vai voltar?

– sim, espero que o quanto antes, estou morrendo de saudades dele. Sorri.

– nunca a vi assim tão feliz. Sorriu.

– eu sei, Jonathan ele me faz muito feliz. Suspirei.

– mais do que eu? Perguntou tristonho.

Não queria dizer aquilo mais.... Jonathan me faz feliz mais do que ele me fez feliz.

– sim, mais do que você.

– que bom. Ele se virou para ir embora.

– mais... Dei uns passos até ele. - mais você me fez feliz, por algum tempo você fez. Sorri.

– do que você se lembra?

– de quando nos conhecemos, quando me pediu em namoro para o meu pai e de quando nós.... Parei um pouco de dizer.

– nós?

– na verdade quando ei tive minha primeira vez, foi lindo e nunca vou esquecer aquilo.

– muito menos eu. Sorriu.

– mais é passado, e dizem que se vivermos do passados é como sofrer duas vezes. Sorri.

– acho que para mim essa frase não funciona.

– por que?

– porque quando vivo do meu passado com você eu fico feliz, eu adorava ver o seu sorriso quando me via e seu jeito carinhoso de dizer que em amava.

– aquela era outra Leah, uma mais ingênua, hoje eu sou outra com outros planos com outra mentalidade e com um outro amor.

– percebi, e gosto de vê-la assim. Ele se aproximou de mim. - eu não vim só para pedir que voltasse a matilha.

– não? Perguntei confusa.

– não.

– então para que mais?

– para dizer que eu ainda a amo...

– Sam. Tentei me afastar dele. Sam me beijou mais eu rapidamente o afastei. - Sam você é passado ok? pare de fazer essas coisas eu amo o Jonathan e você não mudara isso. Disse irritada com o beijo. - e antes de ir a minha resposta é não. Disse precipitada. Eu queira muito entrar de volta para alcateia mais com ele fazendo essas coisas.

– de que?

– deu voltar para a alcateia, é não ou até você parar de fazer essas coisas, de dizer que ainda me ama. Respirei fundo. - enquanto não parar com isso e viver sua vida com a Emmily pode me esquecer na alcateia e diga aos meninos isso também. Olhei para ele decepcionada com o que fez. - tchau Sam, e espero que só me procure só para falar de Emmily.

Caminhei até a minha casa, eu estava mais ou menos três metros longe dela quando olhei para a estrada que dava até a casa do Jacob.

– oi Jack. O cumprimentei.

– oi Leah aconteceu algo?

– sim, podemos conversar?

– claro, vamos até a oficina. Caminhamos até a sua oficina, me sentei no sofá que ele havia colocado ali. - sobre o que quer conversar?

– Sam disse que ainda me ama e me beijou.

– que? como ele pode fazer isso? Perguntou bravo.

– Sam me deixa confusa.

– confusa? Leah não me diga que ainda o ama?

– não claro que não, hoje e para sempre meu coração será do Jonathan mais... Sam do nada me dá esses choques de dizer que me ama, por que não dizia antes quando eu o amava?

– talvez antes ele não via a possibilidade te perdê-la para um outro alguém de vê-la com um outro alguém de amar um outro alguém. Sorrio. - e como hoje ele está vendo tudo isso, está com medo de te perder.

– mais ele já me perdeu a muito tempo. Pisquei varias e varias vezes. - talvez ele esteja mesmo com medo de me perder e inventa essas coisas para me deixar confusa e escolher ficar com ele, mais a resposta é não. Me levantei.

– ele te disse que queríamos que voltasse?

–sim, mais não aceitei.

– não?

– como posso aceitar com ele fazendo essas coisas? acho melhor não e além do mais estou muito bem assim como estou. Sorri.

– espero que esteja certa.

– obrigada pela conversa. Eu o abracei. - espero que você e Ness sejam muito felizes.

– obrigado e igualmente a você e ao Jonathan.

Me despedi dele e voltei para a minha casa. Peguei meu celular e liguei para o Jonathan.

– oi Jonathan?

– oi Leah, aconteceu alguma coisa?

– sim. Disse chorando.

– o que? Perguntou preocupado.

– quero que volte, quero que volte para mim por favor.

– Me desculpe mais ainda não poderei voltar não com esse tampo aqui que está me enlouquecendo, mais assim que melhorar tenha certeza que estarei ai para você.

– promete?

– prometo. Escutei seu riso. - não sabia que estava com saudades de mim assim.

– posso dizer que estou quase morrendo. Brinquei. - estou brincando, mais sim estou com muita saudades de você mais do que possa imaginar.

– eu também.

Sorri.

– acho que vou desligar, deve ter coisas para fazer por ai. Disse desapontada, mais não queria atrapalhar.

– na verdade tenho, mais posso ficar e conversar mais.

– não tudo bem, pode ir.

– tchau Leah.

– tchau Jonathan, volte logo para mim.

– eu voltarei.

Desligamos ao mesmo tempo. Fiquei sentada no sofá de casa assistindo programas de televisão até anoitecer para eu ir dormir.

E foi o que fiz. Essa noite estava fria me cobri com um edredom e dormi.