Darkness Brought Me You escrita por moni


Capítulo 60
Bônus 6


Notas iniciais do capítulo

Oiieee
Espero que gostem. Serão mais dois capítulos. O próximo posto na sexta.



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   Pov – Jesus

   ―Não ligou para o pai dela ligou? – Daryl revira os olhos impaciente.

   ―Pela décima vez, não.

   ―Tá. Entendi. Só garantindo.

   ―E se chegar lá e ela não estiver a sua espera? – Me sento na mesa de madeira e giro a caneta nos dedos. Será que ela faria isso? Beth parece bem educada para me largar lá esperando. Não. Ela ao menos ligaria com uma desculpa.

   ―Não atende o telefone. – Aviso a Daryl e depois de me olhar com todo seu desprezo volta sua atenção ao carro que consertava. – Se ela ligar desmarcando nada muda. Ninguém atende e ela toda educada vai ao meu encontro.

   ―Se o telefone tocar eu tenho que atender. Pode ser a Hannah.

   ―Cara você está caidinho por ela. – Daryl solta a ferramenta que tem nas mãos, uma que não tenho a menor ideia do nome ou para que serve. ―Está com cara que quer desabafar. Sou todo ouvidos.

   ―Não quero.

   ―Rolou? – Ele fica mudo. – Sério? Rolou? Como foi? Estão juntos? Tipo casamento? Namoro?

   ―Foi um beijo. – Ele diz desviando os olhos, todo confuso o coitado. Daryl tem a experiência de um adolescente no que diz respeito ao amor, acho que precisa de ajuda. – Ou dois, só isso, na varanda e mandei ela entrar.

   ―Muito inteligente! – Ele grui como um bicho e me faz rir. – Você quer a garota? – Nenhuma resposta. Suspiro, é pior do que pensei, nem para mim ele consegue admitir. – Certo. Isso ffoi ontem. E hoje? Como foi quando se viram? – Daryl dá de ombros, balança a cabeça.

   ―Como se nada tivesse acontecido. Tomamos café, deixei Brooklyn na escola, vim trabalhar e ela ficou em casa.

   ―Como uma esposa? – Rio da cara dele de angustia. Daryl é o cara mais engraçado que já vi.

   ―São três horas. Devia ir para não se atrasar.

   ―Tem tempo. Sabe que seu caminho é conquistar a garotinha.

   ―Não vou usar minha sobrinha. Você é patético.

   ―Você gosta dela. Está nos seus planos cuidar da garotinha. Conquista-la, então que custa ela te ajudar. Quer a mulher ou não.

   ―Jesus eu não vou... ela disse que... ela disse que está gostando de mim.

   ―Sério mesmo? Cara então é só... você sabe. Disse que está gostando dela também?

   ―Eu não disse nada, não sei o que dizer e não quero conversar sobre isso com você.

   ―Tasca um beijão nela quando chegar, leva ela para jantar.

   ―Ela mora na minha casa. Janto com ela todo dia.

   ―Você é ridículo mesmo, é diferente quando saí com a garota.

   ―Ela acabou de passar um trauma, não quero que ela entenda tudo errado.

   ―Entender errado? Quer que acredite nisso. Entender certo, você quer a garota e merece e ela também, vocês dois merecem um pouco de felicidade e o que não sabe pode aprender. É burrice estagnar, pelo que sei deu longos passos até aqui. Mudou um monte de coisas. Vai parar agora?

   ―Não sei Jesus e está me deixando mais confuso.

   ―Estou nada, está doido para fechar as portas e correr para ela.

   ―Agora é sério. Vai se atrasar. – Daryl me diz num meio sorriso. – Vou pensar em tudo Jesus. Prometo.

   ―Me deseja sorte com a Beth.

   ―O que quer com ela? A moça é boa e gentil, protegida, não está pensando em brincar com os sentimentos dela? Isso seria...

   ―Canalhice, não sou assim. Pode deixar.

   Salto da mesa e caminho para a porta, Daryl me acena e pego a moto. O dia está claro, o céu limpo e se tudo der certo podemos jantar assistindo o sol se pôr. Lá pelas sete, depois de um passeio de moto.

   Paro a moto na porteira da fazenda Greene, me decepciona que ela não esteja lá. Fico pensando se volto ou abro o portão e vou bater em sua porta. Seria um bom castigo para ela aprender.

   O capacete descansa no guidão da moto, cruzo os braços um momento olhando o horizonte, é só uma plantação alta, capim e alguns cavalos pastando ao longe.

   Fixo meus olhos quando o capim dourado parece se mover de modo diferente e então me dou conta que é Beth e seus cabelos dourados caminhando.

   O rosto surge primeiro, ao longo do seu caminhar decidido eu vejo surgir a camiseta amarela, a calça jeans e as botas de fazenda, nos pulsos pulseirinhas coloridas, uma trança desde enfeitando os cabelos junto com o rabo de cavalo e os olhos azuis se destacam.

   Eu não tinha ideia de que a figura de uma mulher podia me causar tanta comoção, tem um monte de coisas acontecendo dentro de mim e gosto de sentir tudo aquilo. Da ansiedade de não saber onde isso vai levar à certeza que somos perfeitos um para o outro e nem mesmo sei como isso aconteceu ou de onde veio essa certeza.

   Quanto mais ela se aproxima, mais eu reajo, um sorriso toma conta de mim quando ganho o seu olhar. Ela vem até a porteira, abre, passa e continua a caminhar. Garota decidida.

   Para me dizer sim ou não ela veio e está decidida seja para o que for. O rosto de anjo é a arma que esconde ou protege a garota decidida e forte que ela é.

   Beth para de andar quando está a um metro de mim. Me olha um momento em silencio. Perco a fala, não estava preparado para ela vir, tinha certeza que ela não viria. Ficamos nos olhando e ela dá um meio sorriso.

   ―Desistiu? – Pisco com sua pergunta.

   ―Não. Desculpe. ― Entrego o capacete a ela meio atrapalhado. – Vamos? – Ela afirma colocando o capacete e montando minha garupa. Guio a moto em direção a cidade.

   Quando chegamos são quase cinco. Paro em frente a oficina. Ela desce. As portas estão baixadas, me olha preocupada.

   ―Daryl já fechou? E meu carro?

   ―Tenho as chaves. Daryl é um homem apaixonado. Seu carro está pronto baby. Cuidei disso pessoalmente.

   ―Tem garantia? – Ela me pergunta e faço careta. – Se foi você que consertou...

   ―Cuidei de ficar implorando para ele dar atenção especial a sua caminhonete. Foi isso que eu quis dizer. – Ela sorri. – Não sei nada disso. Seu carro está em segurança e bom estado. Vem conhecer um pouco de mim.

   Seguro sua mão e caminho para a porta lateral, ela fica indecisa quando abro e ela vê a longa escada.

   ―Daryl sabe que está comigo, acha que se eu fosse perigoso você estaria aqui? Ele nunca permitiria.

   Isso a convence dá até uma certa raiva de ele ter tanta confiança dela quando ela me acha no mínimo péssimo mecânico.

    Subimos, assim que ela chega a academia seu jeito muda, fica mais suave e confiante, ela gosta da decoração oriental, das paredes limpas com alguns símbolos em kanji.

   Beth caminha pelas três salas e então chegamos a porta da minha casa. Ela olha para mim.

   ―O que tem aqui? Mais salas de aula?

   ―Minha casa. – Ela afasta a mão da maçaneta. – Se quiser conhecer, não vamos ficar, vamos sair para jantar em algum lugar como convidei, mas pode entrar um momento e conhecer como eu vivo Baby. Quem sabe se interessa.

   ―Me interessar? – Ela questiona tomando coragem e abrindo a porta. Tudo aqui é muito pequeno, feito para um homem sozinha, uma sala minúscula, uma cozinha e um banheiro também pequenos e apenas o quarto meu lugar preferido é um pouco maior.

   Da sala se tem uma visão de todos os ambientes e ela não vai além dela. Olha em volta, a decoração segue o estilo da academia.

   ―Se interessar por me fazer companhia. Não hoje.

   ―Ah! Gosto daqui, parece pacifico.

   ―Não caia nessa de mestre ninja, sou ansioso, hiperativo e teimoso, mas finjo que não para não me desmoralizar na frente dos meus alunos. Guarde meu segredo.

   ―Prometo. – Ela sorri.

   ―Quer beber alguma coisa? Tipo água? Não tem outra coisa.

   ―Está tudo bem.

   ―Vamos? – Aponto a porta, não quero prende-la muito aqui para ela não perder a confiança. Vai que perco a cabeça e beijo Beth? Eu bem queria, mas não aqui.

   Beth me segue de volta até a calçada. Olha para a porta da mecânica e depois para mim.

   ―Jantamos e te trago de volta, pega o carro e vai para casa. Pode ser?

   ―Pode. – Toco sua mão, prendo seus dedos aos meus e ela fica surpresa.

   ―Vamos caminhando Baby, está um fim de tarde bonito.

   ―Disse ao meu pai que vinha pegar o carro e jantar com uma amiga de infância. – Ela me diz caminhando ao meu lado sem soltar seus dedos dos meus. – Ele é muito....

   ―Opressor?

   ―Preocupado, ciumento, nada opressor. Maggie está gravida do namorado, ele não se importou. Está tão feliz com o neto, ela saiu cedo de casa e eu fiquei com ele.

   ―daí ele se concentrou em você. Entendo. Sobrou para você toda pressão.

   ―Não... sim. – Ela sorri. – Só estou dizendo por que...

   ―Quer me afugentar. Não vai dar certo. Posso ir até lá e falar com ele.

   ―Falar o que? – Beth arregala os olhos e me arranca um sorriso.

   ―Me apresentar. Apenas isso. Se eu não for mais um estranho ele pode ser que aprove.

   ―Não sei Paul, com essa sua mania de se apresentar como Jesus. Meu pai não vai aprovar.

   ―Quer mesmo que acredite que não o enfrentaria?

   Ela sorri, sabe que se quiser nada nem ninguém pode se meter nisso, as pessoas olham nossas mãos entrelaçadas e eu sei que se Beth Greene desfila pela cidade segurando minha mão é por que ela sabe o que quer e não tem medo de onde isso vai leva-la.

   Jantamos como planejei, assistindo a noite chegar lenta e estrelada, numa lanchonete pequena e aconchegante, não combino com restaurantes finos e nem ela, além disso não moramos perto de um.

   Depois do jantar onde rimos e conversamos todo tipo de tolices caminhamos de volta com dedos entrelaçados, Beth me deixa feliz.

   Abro a mecânica e a caminhonete está estacionada. As chaves no contado.

   ―Quanto foi o conserto?

   ―Não tenho a menor ideia Baby.

   ―Paul! E agora?

   ―Vai ter que voltar aqui amanhã. Jantar comigo e pagar sua dívida com o Dixon. – Ela me sorri. Meu coração acelera.

   ―Fez de propósito.

   ―Me tem em muito baixa conta.

   ―Fez sim, mas tudo bem, tenho coisas a resolver na cidade amanhã. Posso vir.

   ―Bom. E vai jantar comigo? Quem sabe cozinhamos juntos em casa? – Ela ergue uma sobrancelha. – Muita sede ao pote?

   ―Muita!

   ―Uns sanduiches na calçada?

   ―Melhor. – Ela ri, depois olha para a porta aberta do carro. – Tenho que ir. Foi... bom.

   ―Mas vai ficar muito melhor. – Dou três passos, isso é tudo que nos separa, envolvo sua cintura e antes que reclame eu a beijo. Não devia ter feito, quando sinto seu gosto, quando suas mãos me envolvem o pescoço eu entendo que isso que começamos não tem mais volta. É ela a me afastar. – Baby isso foi...

   ―Foi. – Ela sorri. – Eu vou.

   ―Amanhã?

   ―Amanhã. – Eu volto a beija-la, por mim ela não ia, mas não posso impedi-la então só beijo Beth até que mais uma vez ela me empurra com gentileza.

   Assisto Beth entrar no carro e partir. Quantas horas faltam para amanhã? Já sinto falta dela. Que belo idiota estou me tornando. E pior que gosto disso.

   Pov – Daryl

   Não sei o quanto de razão Jesus tem, mas uma coisa ele está certo. Eu cheguei até aqui, mudei tudo na minha vida, não vou recuar agora. Ela disse que me ajuda, ela pode ter paciência, eu posso me abrir um pouco e a gente vai se entendendo.

   Pose ser que eu estrague tudo, mas se não tentar nunca vou saber. Paro o carro na porta. A caminhonete dela não está. Não posso negar que isso me dá um pouco de medo, e se entrar e ela tiver ido embora?

   Hannah tem casa, emprego e se virou sozinha até agora, por que ela ficaria? A mulher teve coragem para dizer como se sente eu a dispensei, sou mesmo um idiota.

   Fiquei o dia todo pensando no que fazer e não passou pela minha cabeça que ela podia simplesmente ir embora. Entro em busca de um bilhete de adeus, um agradecimento e uma desculpa para retornar a própria vida.

   Não tem nada, parece que não mereci nem isso. Fico pensando no que fazer, eu posso seguir a droga de vida que tinha antes delas, ou posso ir até lá e pedir que volte, prometer tentar ser o cara que ela merece.

   Ela não pode ter deixado de gostar de mim tão rápido. Ou vai ver que se deu conta que estava enganada e que não gosta mesmo de mim.

   Fico parado no meio da sala sem saber o que fazer, penso em subir e ir até o quarto delas, talvez ela tenha deixado o bilhete lá, achando que eu iria verificar se levou tudo.

   Quando minha mão toca o corrimão da escada escuto a caminhonete estacionar, as coisas parecem se acalmar dentro de mim, me sinto bem ridículo por logo ter pensado que elas foram embora.

   A porta se abre e ainda estou na mesma posição, pregado no lugar sem saber como agir. Engulo em seco quando as vejo entrar com alguns pacotes, meus olhos encontram primeiro os de Brooklyn sorridentes, depois os de Hannah levemente tensos.

   ―Fomos comprar coisas. – Brooklyn diz sorrindo. – Sorvete, minha tia deixou, e pães, que mais tia?

   ―Peixe. – Ela diz me olhando. – Brook adora e faz bem. – Balanço a cabeça concordando.

   ―Sim. – Fico mudo.

   ―Achei que chegaria antes de você, por isso não avisei.

   ―Tudo bem. – Olho para Brook. – Como foi na escola?

   ―Contei que moro aqui agora. – Ela avisa e Hannah me observa.

   ―Fez muito bem. – As duas sorriem. – Eu ajudo.

   Me aproximo e pego os pacotes, levamos para cozinha, Hannah parece ter trabalhado bastante, tudo está bem limpo e arrumado, a casa toda só agora me dou conta, ela tem mais um dia livre, depois volta ao trabalho.

   ―Posso sentar lá fora com a Lyn? – Ela pede me olhando. Isso é bem estranho. Eu decido essas coisas? Olho para Hannah, ela afirma só com um movimento de cabeça.

   ―Pode. – Digo por fim. – Já vou lá te encontrar.

   Ela sai correndo pela cozinha e ficamos eu e Hannah. Ela se aproxima de mim. Ergo minha mão para tocar seu rosto, desisto no meio do caminho, quando tento baixar a mão ela segura e leva até seu rosto.

   ―Era isso que pretendia fazer? Eu teria gostado. – A pele é fina, suave e delicada, os olhos brilham. Ela solta minha mão que continua acariciando seu rosto. – Gosto de você Daryl. Não vou te envergonhar pedindo atenção nas ruas, no seu trabalho, eu sei que não gosta disso, mas aqui... só nós dois... se você.... – Ela se cala. Fica me olhando e tiro a mão de sua pele.

   ―Hannah as coisas...

   ―Não é que não sabe, é que não quer. – Seus olhos marejam. – Que vergonha. Sou ridícula. Deus eu não... está sendo gentil, tentando me mostrar que não está interessado e eu... eu... – Ela me dá as costas, fica meio zonza, sem saber onde ir, o que fazer e percebo que preciso fazer alguma coisa.

   ―Achei que tinham ido embora. Quando cheguei e não estavam eu achei que tinham me deixado. Não quero que isso aconteça, quero ir até lá e buscar tudo de vocês, devolver a chave daquele lugar para nunca mais ter medo de chegar e ter desistido de tentar.

   Ela não diz nada, só se volta, caminha até mim e me abraça, se encosta em meu peito e eu a envolvo. Sinto alivio, misturado com medo dela dizer que não tudo isso, que ainda quer retomar sua vida.

   ―Disse que não sei direito o que fazer, que tenho medo de machucar você com esse meu jeito, mas eu quero.

   ―Gosta de mim? – Ela pede tão pouco, só quer uma direção, uma palavra que a tranquilize, me dá tudo que tem, não posso negar isso.

   ―Gosto. Hannah eu gosto de você desde que te vi pela primeira vez. Antes me sentia inferior, inútil, incapaz, mas eu mudei tudo em mim para ter uma chance, cacei vocês, arrumei trabalho e teto para vocês. Eu quero que fique aqui comigo e me ensine a ser como você quer que eu seja.

   Hannah deixa as lágrimas rolarem e eu nem sei o que elas significam direito. Ela toca meu rosto.

   ―Quero que seja você mesmo, esse homem que é, que sempre foi, mas nem você conhecia.

   ―Fica? – Isso se torna a coisa mais importante do mundo. – Lá no quarto com a Brooklyn mesmo, não vou pedir nada, não vou forçar nada, só fica.

   ―Quero ficar. Não por que eu tenho medo e recordações, eu quero ficar apenas. Por que é você que está aqui. Quero ficar com você Daryl.

   Me curvo para beija-la, eu a desejo, quero mostrar isso com toda minha energia, mas me esforço para ser gentil, para não machucar sua pele, seu corpo se encosta no meu e isso me provoca um desejo por ela que nunca senti por ninguém, me assusta até.

   ―Vocês estão beijando na boca. – Brook nos desperta e nos separamos. – Eu vi.

   ―Foi mesmo. Me viu beijar seu tio. E vou beijar outras vezes. Tudo bem?

   ―Você vai casar com a minha tia Daryl? – Hannah fica com vergonha.

   ―Brook Dixon. Não seja indiscreta. Isso não é da sua conta. – Hannah brinca sorrindo, mas com o rosto corado. – Agora você e seu tio Dixon vão arrumar o que fazer que eu quero cozinhar.

   ―Dixon? Você chama Dixon que nem eu?

   ―Sim. – Ela fica surpresa, me abaixo para olhar para ela. – Sou Daryl Dixon, irmão do seu pai Merle Dixon, sou seu tio.

   ―É? E eu vou morar aqui para sempre e vai casar com minha tia e cuidar da gente?

   ―Quero cuidar de você para sempre Brooklyn.

   Ela me abraça, o que sinto por essa garotinha é tão forte, não sei como surgiu, talvez no dia que eu a vi, naquele hospital, pequena e com os olhos azuis como os do pai, ou pode ter acontecido no dia que dei a boneca e a peguei no colo pela primeira vez, não importa, amo essa pequena como se sempre estivesse estado ao seu lado.

   ―Tio vamos brincar lá fora? – Tio. Meu coração dá um pulo, sorrio, toco a ponta do seu nariz.

   ―Vamos. – Fico de pé segurando sua mão. Hannah vem até mim e me dá um leve beijo, como casais fazem, ela tem muito que me ensinar, não sei bem o que faço agora. Brook resolve tudo me puxando pela mão.


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Notas finais do capítulo

Obrigada. BEIJOSSSSSSSSs