Darkness Brought Me You escrita por moni


Capítulo 53
Capitulo 53


Notas iniciais do capítulo

Oiiieeee
Pessoas queridas, mil desculpas pela demora, espero que gostem, o próximo será o último capitulo, depois vamos ter o bônus, não sei bem quantos capitulos serão, mas eu sei que alguns podem não gostar do bônus e por isso deixei por último. Obrigada.



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Pov – Daryl

   Alexandria parece inteira, apenas alguns zumbis em frente ao portão. Shiva salta do carro e avança sobre eles. É uma batalha rápida que nos deixa um tanto perplexos.

   Esse é o animalzinho de estimação que minha sobrinha, herdeira do sangue Dixon e filha do mais encrenqueiro dos Dixons, decidiu criar.

   ̶ Hannah. Como isso pode dar certo? Ele é uma máquina de matar. – Estamos os dois ainda sobre a moto, assistindo a carnificina. – Entende que ele tem seus instintos e que simplesmente atropela tudo que estiver em seu caminho?

   ̶ E não nos tornamos a mesma coisa? Não foi isso que fizemos hoje?

   ̶ Foi, eu sei. – Ela está certa sobre que tipo de seres humanos somos, se é que ainda somos seres humanos, olhando bem para o tigre que agora passa a língua no focinho limpando a sujeira, não somos muito diferentes.

   É como fazemos, lavamos as mãos para tirar o sangue depois de acabar com quem ou o que esteja diante de nós e acabou, seguimos em frente, ou ao menos tentamos.

   Shiva se senta em frente ao portão, seus olhos vagam um momento até pousarem sobre o carro em que Brook está. Não entendo muito essa ligação. De onde vem esse amor que Shiva desenvolveu, as vezes penso que está no fato dela ser uma criança, pode ser que ele a veja como sua cria, seria mais aceitável se fosse uma fêmea, mas é um macho, então pode ser apenas... não sei, não faço ideia.

   ̶ O jeito é cuidarmos para não ficar ninguém em seu caminho. Acho que gosto da ideia de que ele devoraria qualquer um gente ou animal, vivo ou morto que tente machucar Brook.

   ̶ Com certeza.

   Descemos da moto, abro o portão e entramos. O lado de dentro parece como deixamos, mesmo assim é bom varrer os muros em busca de algum sinal. Eu e Hannah fazemos isso sobre a moto, quando nos reunimos ao resto do grupo as pessoas começam a se dispersar em direção a suas casas.

   ̶ Não sei como vai ser esse lugar sem Maggie, Beth, Carol. Não devíamos nos separar.

   ̶ Isso não é uma separação Hannah. Expandimos. Apenas isso.

   ̶ É um ótimo jeito de ver as coisas. – Ela me sorri. Sinto saudade de nós dois. Há um tempo atrás eu só queria ficar calado, distante e não me importava muito se vivo ou morto, agora sou um cara que sente saudades da mulher ao meu lado. – O que foi? – Ele me pergunta me despertando. Pisco algumas vezes, balanço a cabeça e sorrio de volta, podia tentar dizer, mas eu não sei fazer essas coisas. Então apenas toco seu ombro indicando nossa casa.

   ̶  Onde que o meu tigre vai dormir? – Brook pergunta saltitante. Trocamos um olhar. Hannah sorri. Ela parece confiar tanto nesse bicho, muito mais que eu.

   ̶ Na sua cama que não é senhorita Brooklyn.

   ̶ Que engraçado tia. Me chamou de Brooklyn. É meu tio Daryl que me chama assim. Não é tio? – Ela procura minha mão, seguro a dela com carinho, mãos pequenas e suaves. Sem a aspereza da vida.

   ̶Sim Brooklyn. Sobre o Shiva, ele é um tigre, tem que deixa-lo livre, é um animal selvagem, ele vai dormir onde quiser, vamos deixar uma janela aberta o tempo todo e ele entra e sai quando quiser, livre ele vai sempre voltar e estar sempre feliz.

   ̶ Está bem tio Daryl, eu faço isso, mas ele vai voltar sempre rapidinho por que acho que ele gosta de mim demais. Ele fica só me olhando.

   No fim ela bem que está certa. Finalmente nossa casa. Hannah fica na porta com Brook e o tigre, eu entro, está tudo em ordem. Quartos, banheiros, cozinha, todos os cômodos limpos de qualquer tipo de intrusos.

   Queria ter tempo para simplesmente me sentar ali e ficar com elas, mas temos coisas a fazer, levamos toda comida, armas e munição, agora é hora de devolver tudo a seus devidos lugares.

   ̶Vou ajudar o Rick a devolver tudo, fica aqui, abre as janelas, cuida dela. Volto assim que puder.

   Hannah me sorri, quando penso em lhe dar as costas ela me segura. Olho para ela que tem os olhos brilhantes e um sorriso tranquilo.

   ̶ Um beijo ao menos. Está fugindo de mim? – Beijo seus lábios, toco seu rosto, depois afasto minha mão.

   ̶Eu estou. É que nesse momento eu quero muito ficar com você. Tanto que se ficar perto eu acho que...

   ̶Uhm. É isso mesmo que quero que faça. – Ela me conta quando compreende minhas meias palavras. – Sinto sua falta.

   ̶ Também sinto. -Eu a beijo mais uma vez e me afasto o mais rápido que posso.

   Rick está com os outros carregando caixas, eu o ajudo com as armas e munição.

   ̶  E esse tigre Daryl, como vai ser isso?

   ̶ Ele fica. Acho que se não incomodarmos ele o bicho nos deixa em paz. Além disso Brook e ele eu sei lá. São amigos.

   ̶ Não consigo pensar em mais ninguém além da filha do Merle para ser amiga de um tigre.

   ̶ Acha que não sei disso. Brook e Carl crescidos dirigindo esse lugar. Pode imaginar o tanto de confusão que vamos ter? – Rick ri com gosto da ideia. Os dois tem pavio curto. Nem posso imagina-los lidando com inimigos.

   Começamos a colocar as armas nas prateleiras, felizmente são boas armas, a munição diminuiu consideravelmente depois desse embate e dos negócios em troca de novos suprimentos que Rick fez antes de partirmos de Hilltop.

   ̶ Assim que tudo voltar ao normal vamos colocar em prática a fabrica de munição do Eugene.

   ̶É bom tê-lo. Eugene tem boas ideias.

   ̶ Ele precisa ser protegido. – Rick comenta e concordo.  – Agora que Abe... chega, não estou pronto para pensar em nada disso.

   ̶ Me preocupo com a Sasha. Ela não vai nada bem.

   ̶ Vamos contar com o tempo. Daryl, sabe que a Hannah é que vai cuidar desse lugar? Sozinha agora que Maggie decidiu ficar em Hilltop. Ela tem mais jeito com as pessoas, sabe ser mais diplomática. Entende isso?

   ̶ Prefiro mesmo que seja ela. Hannah tem muita sensibilidade.

   ̶ Mich pode ajudar. – Ele desvia os olhos, sorri só dizer o nome dela. Acho bonito. Agora eles vão ter um tempo para construir essa história. Assim como eu e Hannah.

   ̶ Vai ter que cuidar do Carl. Ele não parece muito bem.

   ̶ Eu sei disso, o olho, as mortes, tudo que enfrentamos, minha esperança é que agora que acabou, que ele chama Mich de mãe as coisas se acalmem para ele.

   ̶ Enid ficou em Hilltop, não acha que isso vai revolta-lo?

   ̶Tenho planos de ir sempre até lá. Pensei até mesmo em criar uma rota segura, com homens das comunidades fazendo rondas constantes em turnos dia e noite.

   ̶ Fazia tempo que não te via assim Rick. – Terminamos. Ele se encosta na prateleira e me encara.

   ̶Me sinto exatamente esperançoso. Acho que vamos ser felizes aqui finalmente. Eu sei lá Daryl, eu acho que só estou muito aliviado. Os dias vão dizer.

   ̶ Acho que hoje pelo menos podemos só descansar.

   ̶ Eu fiz uma rápida escala. Te livrei dessa. Está se recuperando do tiro ainda.

   ̶  Cara eu agradeço. As pessoas estão tranquilas com o Shiva?

   ̶ Acho que sim. Basta ele não devorar ninguém e tudo fica bem.

   Aperto sua mão e caminho para casa. Passo pela casa de Glenn e Maggie. Como vai ser difícil sem ele. Como é bom ter Hannah. As vezes tento pensar no Daryl que eu era antes dela e não consigo ter certeza de como estaria nesse momento, felizmente eu não sou mais aquele cara.

   Quando entro em casa tem um tigre dormindo no tapete sob a janela principal. Ele simplesmente continua imóvel, quem se importa com a janela aberta quando um tigre dorme ali. Hannah surge na sala sorrindo com um pano de prato na mão.

   ̶ Que estranho te ver assim. Saindo da cozinha com panos de prato nas mãos.

   ̶ Muito século passado?

   ̶ Muito mundo passado. – Hannah vem até mim, me envolve o pescoço, agora posso me deixar levar e envolvo sua cintura. – Cadê a Brook?

   ̶Dormindo feito um anjinho na cama dela. Dá para acreditar? Eu nem sei como lidar com isso, não tem nada chegando, estamos bem, seguros, o mundo é maior do que Alexandria, temos vizinhos, amigos, negócios, Negan está morto.

   ̶ E decidiu lavar louça?

   ̶ Não se acostuma não, vai ser meio a meio. Agora sou uma mulher atarefada.

   ̶  Quase uma prefeita de Alexandria. – Meus lábios tocam seu pescoço, descem lentos por sua pele. – Bem que eu gosto da Hannah cheia de poderes, mas ainda quero só a minha Hannah.

   ̶ É essa que está aqui, Daryl eu te amo. Aqui sou apenas a sua... apenas eu.

   ̶ Diz? – Ela fica com o rosto corado. – Diz que aqui é apenas a minha mulher, é isso que é. Minha mulher. Caso com você, quer ir lá chamar o padre Gabe?

   Hannah ri quando mordo seu ombro, depois eu a ergo nos braços em direção ao nosso quarto.

   ̶ Não precisamos do padre Daryl, já temos nosso amor e ele é tudo que importa.

   ̶ Nosso amor, uma garotinha e um tigre. Estamos completos.

   ̶ Podemos mais. Confio nesse lugar. – Ela diz quando a coloco na cama. Me afasto com meus olhos nos dela sem saber o que ela está tentando me dizer.

   ̶ Do que estamos falando?

   ̶ No caminho para casa. Enquanto você pilotava eu fiquei pensando sobre nós dois, sobre esse tempo que estamos juntos, Maggie e o bebê.  Meio que já falamos disse e foi tenso e confuso, mas agora que estamos bem, eu pensei e você sabe. Pode ter acontecido conosco Daryl.

   Fico imóvel, olhando para ela, tentando racionalizar o que ela acaba de me dizer, estamos em outro momento, penso em seus momentos de coragem enfrentando Negan, a guerra, agora aqui me dizendo...

   ̶ Daryl esse silencio... é bom ou ruim? – Sinto seus olhos atentos, um tanto angustiados em busca de uma resposta. Nem mesmo eu sei se isso é bom ou ruim. Afasto seus cabelos. Ela toca meu rosto. Seus dedos em meus cabelos. Sempre tão carinhosa. – Não quer?

   ̶ Me diz você Hannah. Isso é bom ou ruim? Você quer? Um filho meu? Um bebê no meio do caos?

   ̶ Não é certeza. Só algo que pensei, meu corpo é confuso, pode não ser nada.

   ̶ Não me respondeu. Não perguntei se é ou não certeza, perguntei se quer isso.

   ̶ Sabe aquela garota do Walmart como você costuma dizer? – Balanço a cabeça confirmando. A garota mais linda do mundo, que eu devia ter perseguido e nunca deixado partir. Fui tão covarde. – Então, ela amaria isso, já essa mulher que está aqui, diante de você, que luta e enfrenta os perigos e a morte, essa também. Daryl eu amo você. Eu sei que temos a Brook, ela é nossa e amo nossa garotinha, mas...

   Os olhos dela marejam, ela está emocionada e toca a barriga, quando pisca uma lágrima escorre.

   ̶ Quero. – Me precipito. – Se for isso, se estiver esperando um bebê eu... Nossa! Difícil pensar sobre tudo isso. Te amo Hannah. Um bebê! Eu... eu posso enlouquecer um pouco, mas vou amar essa criança e protege-la é claro.

   ̶ Fiquei martelando isso na cabeça todo caminho, com medo de você ficar bravo, assustado, pode não ser nada e pode mesmo nunca acontecer, mas tem algo estranho em mim, uma sensação, só que pode ser apenas por estar impressionada com a gravidez da Maggie.

   Minha mão toca sua barriga, ela coloca a dela sobre a minha, um bebê, nosso bebê. Honestamente se for só uma impressão eu talvez possa ficar decepcionado.

   ̶ Hannah, acho que quero que esteja gravida. – Confesso para os olhos mais cheios de amor que pode existir. – Parece loucura?

   ̶ Não. Parece perfeito, e se não for, quem sabe podemos continuar as tentativas? – Ela me convida e ergo uma sobrancelha.

   ̶ Estamos tentando isso? Não tinha ideia.

   ̶ Nem eu. – Hannah me diz antes que tome seus lábios, já esperei demais, eu preciso de sua pele, do seu gosto, minha mão deixa seu ventre para subir por dentro da blusa de encontro ao seio, a boca segue o caminho da mão, Hannah arqueja, puxa minha camisa e a ajudo a atira-la para longe. – Tive saudade da sua pele Daryl, saudade de nós dois.

   ̶ Eu também. Tanto, de tantos modos. – A conversa não continua, não é preciso palavras quando estamos assim, sobram suspiros e gemidos, sobra apenas o desejo ardendo, exigindo e somos escravos dele, atendendo todas suas exigências.

   ̶ Daryl. – Seu tom urgente me enche de mais amor, de mais desejo.

   ̶ Hannah. Quero você para sempre.

   Queria poder dizer mais essas coisas, não só quando estamos assim na cama, queria dizer no dia a dia, estou tentando aprender e talvez um dia eu consiga.

   Dormir com ela em meus braços é diferente dessa vez, fico olhando seu rosto tranquilo, olhando sua beleza, seus traços, buscando algum sinal que uma vida pode estar crescendo dentro dela, uma parte minha.

   Está tão linda quanto sempre esteve. Hannah se move no meio do sono, tateia, me encontra e se enrola em mim. Uma coisa confusa acontece, acabo de descobrir que ela me procura mesmo em meio a sua inconsciência e isso parece mudar o jeito que eu a amo.

   É como me apaixonar de novo, amar ainda mais, transformar meu amor e envolvo seu corpo, fecho meus olhos. Aconteceram muitas coisas desde que chegamos de volta.

   Os zumbis ainda estão lá fora, as pessoas ainda não podem morrer em paz, engulo a lembrança. É muita arrogância achar que vencer Negan nos leva a paz, eles ainda devoram os vivos e estão lá fora, o perigo é presente, mesmo que eu queira fingir que não.

   Volto a sentir medo, muito medo, preciso dormir, por essa noite preciso dormir e é o que faço. Se ela vai ou não ter um bebê o tempo vai dizer, isso é possível, mais uma vez não tomamos nenhuma precaução, se não aconteceu antes pode estar acontecendo agora mesmo.

   Os dias de readapção são fáceis, as pessoas estão dispostas a voltar a produzir, viver, Hannah toma as rédeas da situação, eu e Rick cuidamos da segurança, Alexandria retoma sua rotina, Shiva cria uma, desaparece a cada dois dias por toda uma noite, depois volta cansado, se deita sob a janela, dorme por horas e depois caminha feito uma sombra atrás de Brook.

   Os lideres de Hilltop, e o Reino estão a caminho para organizarmos todas as nossas relações, Rick brinca que Hannah vai nos fazer assinar um tratado.

   Não falamos mais sobre um bebê, mas não penso em outra coisa. Estou agora sempre a olhar para ela, investigo dia e noite seus traços, seu ventre, sempre em busca de uma mudança.

   Tento me convencer que não é boa ideia, que é melhor que ela não esteja gravida e que nunca fique, mas não consigo, um rosto sempre se forma em minha mente, um garotinho que eu possa amar como queria que tivessem me amado.

   Um bebê que eu possa cuidar desde o nascimento como devia ter feito com Brook, já são três semanas desde nossa conversa. Acho que talvez não aconteça. É tolice ficar pensando, com tudo que fazemos, muito trabalho, alimentação ruim, sei lá, pode ser que não aconteça com a gente. Decido que vou esquecer isso. É o melhor modo.

   Acho que Hannah só queria mesmo falar sobre a possibilidade para me preparar, entendo seu medo, nem sei porque não tive um ataque de pânico, era o que devia fazer, não sei que tipo de idiota estou me tornando, sonhando com bebês o tempo todo, mas tudo parece sempre tão calmo. Já fomos a Hilltop, já recebemos Richard do Reino e nenhum perigo, as rotas estão começando a funcionar, tudo começa a funcionar.

    ̶Tio porque não posso ficar sozinha em casa?

   ̶ Brook sabe que ainda não tem idade, vamos encontrar sua tia, Não quer buscar sua tia no trabalho?

   ̶ Não, quero ficar brincando com o Shiva. A gente está lendo um livro juntos. Já ouviu falar no Mogli, um menino que mora na floresta?

   ̶ E você já ouviu falar em Shere Khan? Sei lá se devia ler esse livro para o tigre, pode dar ideias a ele.

   Que ideia ler para o tigre justo um livro onde o tigre é o inimigo.  Brook só faz merda. Ela caminha ao meu lado para a porta, quando chego do lado de fora Shiva pula a janela, ele nunca deixa de nos acompanhar.

   ̶ Onde que minha tia está? Vou perguntar para ela do livro, acho que o Shiva não vai se impressionar nada com esse negócio do Shere Khan.

   ̶ Acho que devia me dar ouvidos, isso sim, sou um caçador e sei dessas coisas, o Shiva não sabe ler, então inventa que é outro bicho. Precisa ser um tigre? Diz que é um leão.

   ̶ Fica falando alto que é caçador tio. Fica e vai só ver como que o Shiva vai ficar bravo com você.

   ̶ Ele que tente. – Olhamos os dois para o tigre em seu andar elegante nos ignorando completamente. Ficamos os dois em silencio. Brook se senta na varando de Rick com Shiva, eu entro para ver Hannah.

   Adoro que ela faça toda a parte diplomática e que eu faço o trabalho pesado de proteger Alexandria, plantar e todo o resto que exija braços fortes e habilidades com armas.

   ̶ Então é isso Rick, vamos fechar assim o acordo com o Reino, já com a Maggie vamos conversar e ver o que é melhor.

   ̶ Hannah você é boa em negociar e eu quero mesmo que faça isso, mas vamos nos reunir eu quero estar na reunião. E o Daryl. – Rick me aponta, ela se volta e sorri.

   ̶ Não consigo pensar nele assim, discutindo em torno de uma mesa. – Ela diz se encostando em mim quando chego. Envolvo Hannah.

   ̶ Hannah não sabe que já foi membro de um conselho? Que vivia em reuniões? – Ela me olha surpresa.

   ̶ Foi há muito tempo, na prisão. Prefiro como as coisas são agora. - Seguimos para a porta. Brook corre para Hannah assim que a vê. Pula em seu colo e assim que Hannah a ergue vejo sua palidez.

   Ela consegue colocar Brook no chão e eu a apoio. Está tonta e se encosta em mim, parece quase desfalecer.

   ̶ Hannah. Estou aqui. – Ela balança a cabeça de olhos fechados. – Brooklyn pega água para sua tia.

   ̶ Não precisa Brook, eu estou bem, foi só uma tontura. Vamos para casa. Foi um dia longo, só preciso me deitar um pouco.

   ̶  Vamos. – Passo meu braço por seu ombro, meus olhos grudados nos dela, seu sorriso diz tanto, vejo mais uma vez o rostinho do bebê que sempre surge em minha mente.

   ̶ Acha que é o que estou pensando? – Ela balança a cabeça concordando.

   ̶ Daryl melhor não pensarmos muito nisso ainda. Maggie quis vir a Alexandria apenas por que o David vem, com um médico aqui pensamos a respeito está bem?

   ̶ Do que vocês estão falando em tia? – Brook se aproxima, Hannah beija sua testa.

   ̶ Que amamos você. Mais que qualquer coisa no mundo.

   ̶ Eu sei tia Hannah. Sabe uma coisa que eu quero te contar? É sobre o livro tia, o meu tio não achou boa ideia não... ̶ Enquanto eu a apoio em direção a nossa casa Brooklyn vai tagarelando e fazendo Hannah rir sobre nossa pequena questão se é bom ler ou não para o tigre. É tão bom viver em pais que nem parece verdade e agora é necessidade. Mais do que nunca é isso que quero.


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Notas finais do capítulo

BEIJOSSSSSSSSSS
Por favor comentem. Prometo que vou colocar todos os comentários em dia.



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