Darkness Brought Me You escrita por moni


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Ólá pessoas, essa é mais uma história sobre Daryl Dixon, estava con saudade de criar algo sobre ele. Começa antes do apocalipse e vamos ter uns capitulos contando como e onde estão os personagens quando o apocalipse começa, depois mergulhamos no mundo dos mortos como de costume. Espero que gostem.



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Pov – Hannah

A rua está calma, o sol de comecinho da manhã ainda fraco, mas o dia promete ser quente e úmido. Como sempre afinal. A Geórgia tem essa umidade constante que não deixa espaço para expulsar o calor.

Minha velha caminhonete falha e faço uma oração mental para não parar mais uma vez, não tenho mais de onde tirar dinheiro para um novo conserto. Depois de hoje é claro que Charlotte vai perder mais um maldito emprego e de novo vamos ter que viver do meu salário.

Odeio pensar que ela está enfiada na casa daqueles irmãos estúpidos e arruaceiros, bêbada provavelmente e drogada também, felizmente meu pai não está aqui para ver no que ela se transformou.

Estaciono de qualquer modo na porta da casa velha e caindo aos pedaços que os irmãos Dixons dividem desde que chegaram a cidade. Desço juntando força e paciência. Estou em cima da hora e não posso mais me atrasar no trabalho se não eu é que acabo desempregada.

Subo dois degraus e estou na varanda onde a bagunça denuncia que tipo de gente vive aqui. Bato na porta de leve. Ninguém me responde, ando pela varanda tentando enxergar qualquer coisa pela janela.

Encosto o rosto na vidraça sem cortinas, vejo o irmão mais novo jogado no sofá dormindo. Sinto qualquer coisa dentro de mim.

─Ele não merece sua pena Hannah. – Me repreendo. Bato no vidro. Nada de resposta. – Charlotte! Charlotte!

O idiota está tão bêbado que nem mesmo se move. Tem uma mão sobre o rosto e uma das pernas penduradas para fora do sofá. Volto para a porta, tento o trinco e está aberta. Abro com cuidado, quando entro sinto o cheiro da bebida e cigarro se espalhar pelo ambiente. Com medo da recepção deixo a porta aberta.

─Charlotte! – Chamo mais uma vez. Daryl tira a mão do rosto, força a visão tentando ter certeza do que está vendo.

─Quarto. – Diz com a mão tentando apontar o quarto, depois começa a se erguer, dou um passo para trás um tanto assustada, não escondo que sinto certo medo deles. São tantas as histórias. Ele dá dois passos, tropeça na mesa de centro, cai sentado e apenas fica ali. O olhar desfocado, tenta parecer sóbrio, não enganaria nem um cego.

─Charlotte! – Decido gritar o mais alto que posso, quero tirar minha irmã daqui e trabalhar.

─Que porra é essa? – A voz de Merle Dixon surge vinda dos fundos, talvez o quarto. Estremeço. Onde está Charlotte afinal? A porta do quarto se abre. Primeiro vejo Merle Dixon de cueca no meio da sala com uma garrafa na mão. – A irmãzinha de novo? O que quer aqui?

─Charlotte! – Tento ignora-lo. O coração um tanto acelerado. Ele me olha cheio de desdém, como se eu fosse algum ser inferior.

─Charlie! – Agora ele a chama. Ela deixa o quarto. Apenas com as peças intimas, corre com a mão na boca e bate outra porta. Escuto o riso fácil de Merle enquanto corro para socorre-la. Quando entro no banheiro ela vomitava no vaso. Molho uma toalha e umedeço sua nuca.

─Droga Charlotte. O que você fez?

─Me deixa Hannah. O que veio fazer aqui? – Ela se ergue pálida e abatida. É minha irmã, mas as veze apenas me canso, ela devia cuidar de mim e não o contrário. Eu tenho dezoito anos, Charlotte é dez anos mais velha.

─Vamos para casa irmã. Precisa de um banho, roupas limpas, um chá.

─Aí cala a boca. Parece uma velha falando. – Ela deixa o banheiro cambaleante, semi nua na frente dos irmãos, eu vermelha de vergonha enquanto ela ri tomando a garrafa de Merle e dando um grande gole.

─A fedelha não larga do seu pé. Escuta boneca, se vai viver atrás da gente por que não se enrosca com o caçula, ele anda precisando de uma mulher. – Com o rosto queimando olho para Daryl ainda no chão. Ele tenta dizer qualquer coisa, não consegue e se arrasta para deitar mais uma vez.

─Charlotte por favor. Vem comigo! – Peço tentando ignorar Merle. – Vim te buscar. Vai perder seu emprego assim.

─Aquela merda de restaurante? Foda-se Hannah, eu não ligo. – Rindo e quase caindo ela envolve Merle pelo pescoço, ganha um beijo sensual, desvio meus olhos quando os dois começam a se agarrar na minha frente.

─Vai gostosa. Tira a pirralha daqui. – Merle empurra Charlotte, ela quase cai e eu a amparo. Ele ri se encostando da parede tão tonto quanto ela.

─Vamos irmãzinha. Vou com você só para não ter que aturar a sua falação na casa do Merle. Até mais tubarão! – Ela acena para Merle. – Até mais pequeno Dixon! – Ela dá um tapa na bota de Daryl sobre o sofá. Ele abre os olhos, nossos olhares se cruzam por um momento e sempre penso que tipo de coisas passam por aquela cabeça.

─Sua roupa Charlotte!

─É Charlie merda! Quem precisa disso. Que inferno ter você no meu pé dia e noite.

Percorro o ambiente com os olhos, encontro uma camisa xadrez no chão, ajudo Charlotte a vestir e chegar ao carro. Descalça e apenas com uma camisa masculina. Ela se joga no banco, fecha os olhos e não os abre até o carro parar na porta de casa, assim que abre a porta joga a cabeça para fora em mais uma crise de enjoo.

─Adivinha quem vai limpar a porcaria da sujeira que deixa pelo caminho? – Pergunto dando a volta no carro para ajuda-la a descer. Eu a apoio até sua cama, ela deita e geme o tempo todo.

─Me deixa dormir Hannah, não tem uma droga de uma vida para viver? Para de tentar viver a minha! Para de se sentir responsável. Tenho vinte e oito anos, eu sei o que quero.

─Correr atrás daqueles dois idiotas! É isso que quer. Quanto tempo acha que aguenta essa vida? Não vê que esse Merle é um egoísta, ela não liga a mínima para você.

─Sai daqui! – Ela grita, em seguida corre para o banheiro, enquanto passa mal no banheiro eu pego um analgésico um copo de suco de laranja e deixo ao lado da cama. Depois corro para o trabalho rezando para ela estar em casa quando voltar.

Trabalhar no departamento de caça no Walmart é cansativo quando se mora num lugar como esse, todo mundo caça, pesca ou quer parecer que faz isso.

Me visto com o uniforme que por sorte me faz parecer um pouco mais velha, depois caminho para meu posto o mais rápido que posso. No caminho dou de cara com Phill, o gerente me olha atravessado.

─Vou descontar o dia. Está duas horas atrasada senhorita Steel.

─Desculpe, eu entendo, tive um problema, mas não vai se repetir.

─É bom, seu emprego está por um fio.

Faço hora extra e fico mais duas horas depois do meu horário só para compensar, meus pés estão moídos quando dirijo pela autoestrada de volta para casa. Entro correndo em busca de Charlotte, encontro minha irmã na cama com um pano úmido na testa.

─Ainda aí? O que foi que bebeu? – Ela me mostra o dedo do meio. – É sério Charlotte.

─Charlie, Charlie, é tão difícil me chamar assim? Que merda Hannah!

─Desculpe Charlie. Só quero que fique bem. Vou fazer uma sopa.

Eu a deixo, preparo a sopa e quando volto ela se senta. Parece tão fraca e abatida. Me sento na beira da cama.

─Meu estômago embrulha só de olhar.

─O que fez essa noite? – Pergunto mais uma vez. Ela me olha, tem riso em seu olhar. Não entendo o que a atrai tanto nesse submundo de drogas e brigas.

─Merle me apanhou na lanchonete, me entregou uma garrafa de uísque, depois fomos encontrar o Daryl no bilhar, aí eu me lembro de estar em algum lugar, de ver o Merle dar um soco em alguém, do pequeno Dixon me empurrar para a caminhonete e sei lá. Acho que depois são só coisas que vão e vem da mente, mas foi bom.

─Vai acabar morta Charlie. Eu consigo uma transferência irmã, vamos embora desse lugar. Esses irmãos não são boa companhia, eles não têm futuro.

─Hannah, eu amo você. É minha irmã, quando nasceu eu tinha dez anos. Nesses dezoito anos sempre estivemos juntas, mas não pode decidir como eu vou viver.

─Um dia ele vai partir seu coração.

─Por que acha que amo Merle?

─Não ama? Vocês dois tem um caso, você transa com ele. – Charlotte tem uma crise de riso que a faz levar a mão a cabeça.

─Acha que se faço um sexo gostoso com ele eu tenho que ama-lo? Garota você é mesmo um bebê. Merle é bom de cama, não nego, mas eu não amo aquele canalha. É só bom e enquanto for assim tudo bem.

─Não te entendo.

─Eu sei, não espero que entenda. – Ela empurra a bandeja para o lado e volta a deitar.

─Boa noite Charlie. – Uso o nome que ela prefere. – Amanhã pego o segundo turno, vou estar aqui de manhã.

Pela manhã quando entro na cozinha ela parece ainda pior. Mais pálida, mais abatida. Me sento com uma caneca de café na mão. Encaro minha irmã e isso parece ser mais que uma simples ressaca.

─É cedo, se quiser podemos ir ao médico.

─Eu quero. – Me espanto, achei que levaria uma bronca e ela quer? Isso é mesmo estranho. Me ponho de pé e no segundo seguinte tenho a chave do carro na mão.

─Vamos. – Ela me segue, dirijo até o posto médico, Charlie faz uma ficha e se senta meio arrasada ao meu lado, umas poucas pessoas em cadeiras a nossa volta, uma moça nina um bebê. – Acho que estou grávida. – Ela solta olhando a moça e meu queixo cai. Fico muda, não encontro palavras, reação adequada, só fico imóvel e silenciosa. – Ouviu?

─Sim... eu não... eu...

─Vou tirar. Não se preocupa.

─O que está dizendo? Não pode fazer isso.

─É minha decisão Hannah. – A enfermeira chama seu nome, me levanto para acompanha-la, ela me para. – Fica exatamente aí!

Obedeço sem alternativa. Um bebê, filho daquele traste que vai dar as costas a ela, um bebê, Charlie vai ter um bebê e não tem nada na cabeça, nem pode ter certeza se a criança vai ser saudável com a vida que leva. Bebidas, drogas, noites em claro, um cigarro atrás do outro.

Sinto falta dos meus pais. De ter alguém para cuidar de mim, só tenho dezoito anos, eu não sei assumir tudo isso, é muito, é pesado e me sinto sozinha e com medo.

Meus olhos marejam, engulo o choro por que estou em público. Uma hora se passa, depois mais meia hora e procuro informação. Charlie está fazendo exames, quando terminar vai ver o médico e só então eu vou poder vê-la.

Quase três horas depois ela se aproxima. Tem um esparadrapo no braço denunciando que tomou algo na veia. Parece mais corada. Quando para diante de mim me abraça e chora. Mais uma vez sou pega de surpresa, devolvo o abraço.

─Ouvi o coração. Não posso tirar o bebê, não consigo. – Sinto um misto de alivio e ao mesmo tempo pavor. Como vou controlar Charlotte até essa criança nascer? Como ela vai criar um filho se nem mesmo consegue tomar conta de si mesma?

─Vamos para casa. – É tudo que consigo dizer. No caminho ela seca o rosto, abre o vidro e aproveita o vento.

─Merle não vai participar disso. – Me avisa como se eu não soubesse. – Vai ficar furioso e me mandar para o inferno.

─Novidade.

─Não sei como fazer isso. Não quero criar um filho e não posso tira-lo.

─Ajudo você.

─É uma menina Hannah. Tem dezoito anos e sonhos. Não posso te levar para o buraco comigo. – Ela diz como se não estivesse fazendo isso todo o último ano desde que nosso pai morreu.

─Damos um jeito.

─Me deixa na casa do Merle.

─Droga Charlotte... Acaba de dizer...

─Anda logo. Quero ver ele. Contar de uma vez. Me deixa lá e vai trabalhar. Depois nos falamos.

Faço o que me pede. Talvez seja bom. Ela conta e ele dá o belo chute na bunda que nós duas sabemos que ele vai dar, então podemos deixar essa droga de lugar e tentar a sorte.

Penso em Daryl. Ele tem olhos lindos, e sempre me pergunto como ele é realmente, nunca trocamos mais que duas ou três palavras e sempre em momentos tensos quando vou resgatar minha irmã ou quando ele bate em minha porta com ela meio doida.

Acontece que penso nele sempre, os olhos dele as vezes surgem do nada e no fundo acho que é só algum desejo obscuro por aventura, balanço a cabeça parando o carro.

Charlotte me abraça sorrindo, tomou soro e com certeza agora se sente ótima.

─Não pode beber e nem usar drogas irmã. Não é mais só você.

─É incrível como nunca sabe a hora de calar a boca. Sempre dizendo a coisa errada. – Ela bate a porta do carro e corre para casa, dou partida e sigo meu caminho.

Levo salada e carne para casa, agora Charlie precisa se alimentar bem, dormir cedo, se exercitar. A casa está escura e meu coração se aperta. Ela não voltou. Agora não é mais apenas por ela, mas pela vida que carrega dentro de si.

Me sento no sofá, tenho uma crise de choro, depois seco as lagrimas e dirijo mais uma vez para casa dos Dixons. Bato na porta e ela se abre bem mais rápido que de costume, dou de cara com Daryl.

─Charlie. – Digo num fio de voz. Ele abre mais a porta, parece um tanto confuso e até meio vermelho como se estivesse com vergonha. Quando paro no meio da sala entendo o motivo.

Os gemidos vindos do quarto, as palavras baixas, o riso sem freios, baixo a cabeça, olho em volta, fico um momento sem saber o que fazer e corro para varanda, ele me segue fechando a porta atrás de si. Os ruídos somem e fica só o barulho dos carros na estrada ao longe.

─Acabei de chegar. – Ele diz como se quisesse se explicar. – Vai esperar?

─Vou.

─Quer uma cerveja? – Ele oferece.

─Não bebo. Não uso drogas também, não se dê ao trabalho de oferecer. – Daryl me encara um longo momento. Não diz nada, mas seu olhar é tão confuso, nunca sei o que diz. Sinto raiva no momento, tanta que adoraria ser corajosa o bastante para dizer umas verdades a ele, mas só cruzo os braços e encaro a noite, ele some para dentro da casa sem dizer nada. Ele nunca diz nada.

Quase uma hora depois escuto conversa do lado de dentro, depois a porta se abre num estrondo que me assusta. Fico de pé e dou de cara com Charlotte, ela me olha cheia de raiva. As pupilas dilatadas, uma garrafa na mão. Sinto vergonha por ela.

─Que diabos eu tenho que fazer para parar de tentar me salvar? Não vê que não quero você no meu pé? É uma porra de uma pirralha que devia se enfiar num convento e parar de tentar.

─Charlie eu estava preocupada. – Aviso tentando ignorar as palavras duras.

─Com o que? – A porta se abre e Merle surge, sua raiva paira sobre mim.

─Acho que a irmãzinha quer mesmo é entrar na brincadeira. – Ele caminha para mim, dou mais um passo para traz, sua risada me assusta. – Calma bebê, não ataco virgens não. – Olho para minha irmã, ela tem um riso morno, despreocupado.

─Vem comigo Charlie?

─Nossa que inferno. Vai embora porra. Me deixa. Eu quero ficar aqui!

─Você bebeu. Se drogou, sabe que não pode mais fazer isso, que não é mais só você. Se os dois se entenderam então fico feliz, mas assim não vão dar conta de nada.

─Cala a boca menina estúpida! – Charlie grita descontrolada, os olhos dos irmãos se arregalam, ela não contou, me dou conta e me sinto morrer um pouco.

─Que merda ela está dizendo? – Merle pega o braço de Charlotte e a faz olhar para ele.

─Merle! – Daryl tenta segura-lo. É empurrado.

─Sai daqui! – Merle grita com o irmão que quase cai com o empurrão. – Que porra ela está dizendo Charlie?

─O que entendeu. Eu vou ter um filho seu! – Minha irmã o desafia, ergue o queixo e ele a fuzila com o olhar, aperta mais seu braço, depois solta uma gargalhada que o faz se dobrar para trás.

─Meu? Quem disse? É uma vadia que já dormiu com metade da cidade, agora vem com essa que o filho é meu? – Minha irmã esbofeteia Merle que só aceita com olhos furiosos.

─Você tem mesmo muita sorte vadia. Veio aqui, se enfiou na minha cama, se lambuzou toda e agora acha que vai me amarrar a você com essa conversa?

─Eu não quero nada de um maldito bastardo como você! – Minha irmã diz erguendo o braço para acerta-lo mais uma vez, Merle segura seu braço.

─Bastardo é esse seu filho. Cai fora. Não vou criar filho de vagabunda nenhuma.

─Merle! – Daryl se aproxima de novo.

─O que? Quer assumir o bastardinho? Quem sabe é seu, vai dizer que nunca rolou com ela? Todo mundo deu uma conferida não é Charlie?

─Porco! Seu imundo. Seu irmão é dez vezes mais homem que você, ele nunca te desrespeitaria e nem eu. Esse filho é seu, goste ou não, você é o pai, desde que ficamos juntos há seis meses que não me enrolei com mais ninguém e sabe disso.

─Sai da minha casa, você e a freirinha. – Merle me olha cheio de rancor como se de algum modo a culpa fosse minha. – Você é um cordeirinho muito sem graça, o mundo vai te engolir. ─ Suas palavras me marcam por que é exatamente como me sinto.

Ele desce os degraus, sobe na moto e acelera para longe, olho para minha irmã e ela está perplexa, ela o ama, pode negar o quanto quiser, mas ela sente e está magoada.

─Charlotte...

─Parece que conseguiu o que queria! – Ela grita comigo, depois segue para o carro, fico um segundo sem saber o que fazer, ainda olho para Daryl que parece tão perdido quanto eu. Sem alternativa sigo para o carro, dou partida com minha irmã olhando o horizonte calada.

─Desculpe. – Peço quando estamos longe o bastante.

─Só não fala comigo. – Ela pede e me calo mais um momento, então entro em nossa rua, quando paro o carro na porta não resisto.

─Ainda vai ter o bebê?

─Vou. Nem que seja para esfregar na cara daquele maldito. – Ela diz descendo e não sei se fico feliz ou preocupada. Um pouco dos dois penso descendo do carro e seguindo minha irmã para dentro de casa. Cedo ou tarde ela vai se dar conta que não tenho culpa de nada e vamos ficar bem.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim. O próximo sai na quarta-feira.
Obrigada, comentem.