Esme Cullen - A História - Short Fic escrita por Ditto


Capítulo 14
Capítulo 13




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— Abra os olhos, por favor, olhe para mim.

Esme ouviu uma voz distante mas não queria acordar e ver a realidade. Seu corpo inteiro doía e imaginou se faltava muito para morrer.

— Por favor...

Apesar da dor Esme a curiosidade foi mais forte, quem estaria sentindo sua falta? Quem se importaria com sua morte?

Mesmo com dor Esme forçou os olhos a abrirem e quando os abriu viu um bonito homem a sua frente.

Lembranças perdidas nas suas memórias vieram com força, como poderia esquecê-lo? O gentil doutor que tratou de sua perna quebrada em Ohio.

— D-doutor.... – murmurou com esforço.

— O que aconteceu com você pequena? O que eu faço com você?

Será que o doutor era seu anjo pessoal? Que veio buscá-la no leito de morte? Isso sim era uma boa surpresa, uma agradável surpresa antes de morrer...

Fechou os olhos novamente, sem forças para se manter acordada.

Fogo, fogo consumia tudo e Esme imaginou se isso significava que ela estava no inferno.

Cada centímetro da sua pele parecia estar sendo queimado e Esme não conseguiu impedir que seus gritos ecoassem. Dor.... dor era o único pensamento que vinha em sua mente.... por que morrer doía tanto?

Talvez ela merecesse aquilo afinal, de acordo com o padre, os suicídas automaticamente iam ao inferno.

Era tão errado ter se matado? Por que Deus a punia assim? Ninguém se importava se ela estivesse viva ou não, logo que falta ela tinha feito ao mundo?

Johnny... seu pequeno Johnny nunca mais estaria com ela.... nunca mais.... nunca mais...

A dor começou finalmente a abrandar e Esme ficou confusa, por que a dor estava parando e se concentrando só na garganta? O inferno não era suposto de ser um lugar onde ela sentiria dor pelo resto da eternidade? Por que já não sofria?

— Esme, abra os olhos por favor.

Esme ficou confusa, o que uma voz gentil fazia no inferno? Como sabia quem ela era? Seria um anjo que veio a resgatar? Ela não merecia ser resgatada, deveria ser só mais uma alma esquecida nos fogos do inferno.

— Você não está no inferno, ainda estamos na Terra. Não necessariamente vivos mas... – outra voz começou a falar e se calou.

Esme abriu os olhos lentamente, a luz sempre fora assim tão forte? Por que tudo de repente estava tão nítido? O que estava acontecendo afinal?

— Eu sou Carliste Cullen, lembra-se de mim? – e como se respondesse a própria pergunta murmurou a resposta – óbvio que não, que cabeça a minha, você era só uma criança na época.

— Eu... eu... onde estou? – perguntou confusa.

— Ainda estamos nos arredores de Ashland, se for essa a resposta que você quer saber.

— Mas eu.... eu... eu cai, não cai? Não tinha como eu ter sobrevivido...

— Essa é uma história um pouco complicada – Carliste respondeu gentil – eu te encontrei no necrotério, mas você ainda não estava morta.

— E estou bem agora? Fiquei saudável do nada?

— Bem, não do nada, para faze-la sobreviver tive que fazer uma pequena transformação.

— Como assim?

— Você é como nós agora. É mais fácil se você se olhar no espelho, acho que vai ajudá-la a entender melhor.

Esme virou-se para a outra pessoa que estava no quarto. Um bonito rapaz na faixa dos dezoito anos.

— Eu sou Edward – ele pareceu responder o que ela pensava.

Esme andou até o grande espelho do quarto. A mulher que a encarava de volta era estupidamente bonita, pela branca sem nenhuma marca, cabelos sedosos, parecia uma das famosas atrizes de Hollywood... mas olhos vermelhos sangues pareciam zombar dela.

Esme levantou a mão e a estranha também.

— Essa... essa sou eu? – disse se olhando no espelho – como pode? Eu não sou assim. E esses olhos... esse rosto...

— Você é uma de nós agora – Edward novamente respondeu o que ela queria saber mesmo antes de perguntar.

— E.... e o que nós somos? – perguntou assustada.

— Vampiros - Carliste Cullen respondeu a olhando preocupada - bem vinda aos Cullens.


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