Esme Cullen - A História - Short Fic escrita por Ditto


Capítulo 12
Capítulo 11




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Dez dedinhos na mão e dez dedinhos no pé, Esme suspirou aliviada ao ver que seu filho estava em perfeitas condições. Só parecia um pouco magro de mais mas nada que uma alimentação saudável não reparasse.

— E o nome, Esme? Já decidiu? – Dona Dina perguntou simpática – deveria dar o nome do seu finado marido, como forma de homenagem já que ele morreu na guerra.

— Claro, claro – Esme concordou afagando a cabeça do recém nascido.

Nem morta daria ao filho o nome de Charles, esse nome odioso que ela queria a todo custo esquecer. Que nome então? Harry, Josh, Martin... vários nomes passaram em sua cabeça mas nenhum fixou. Nomes precisavam de significado e ela precisasse de um nome que significasse algo para ela.

— Johnny – respondeu por fim.

— É o nome do seu marido? Você nunca tinha me dito.

— Sim, Dona Dina, esse é o nome do meu finado marido.

Será que seu primo gostaria da homenagem? Mesmo sabendo que o primo nunca conheceria o sobrinho gostava de imaginar que Johnny ficaria feliz. Que o filho fosse um homem honrado como o seu primo era.

— Precisa amamentá-lo agora, o pequeno Johnny deve estar com fome.

— Claro, a senhora tem razão.

— Vou deixá-la com um pouco de privacidade. Se ficar com algum problema não tenha medo em me chamar.

— Muito obrigada.

Uma vez sozinha Esme deu de mamar ao filho. Johnny sugava pouco leite e Esme pensou se aquilo era normal. Não era esperado que o filho estivesse com fome? Por que Johnny mal se mexia?

— Coisas da minha cabeça, não é bebê? Acho que estou sendo super protetora, você irá comer quando ficar com fome.

Esme fechou os olhos para descansar um pouco. Finalmente tinha o filho nos braços, não podia estar mais feliz.

Uma semana depois Esme já levava o filho para passear pelo jardim da pensão, Johnny era um bebê pequeno e isso a estava assustando.

— Bom dia filho, como você está hoje?

Esme foi pegar o filho do pequeno berço de madeira e levou um susto, Johnny ardia em febre.

— Respira Esme, respira, deve ser só uma gripe. Ele está bem, ele está bem – mas Esme não conseguia se convencer isso.

Enrolou o filho em diversas cobertas e sai em disparada para o pequeno hospital da cidade. Quando finalmente foi atendida já foi despejando palavras ao médico:

— Por favor doutor, ele está ardendo em chamas, o que posso fazer? Ele vai ficar bem? Preciso fazer o que? O que ele tem?

— Calma senhora.... – pegou a ficha e deu uma olhada – senhora Platt, tenho certeza que está tudo bem. Vou examiná-lo agora.

O médico começou a avaliar Johnny e Esme conseguiu perceber que o médico ficava mais preocupado a cada segundo.

Esme roía as unhas nervosas, o filho não poderia estar tão mal, poderia?

— Senhora Platt, receio não ter boas notícias. Seu filho parece ter um indício de pneumonia. Vou pedir para ele tomar esses remédios que irei receitar mas isso não é um bom sinal.

— Ele... ele vai morrer?

— Eu sinto muito senhora Platt, gostaria de te dar boas notícias mas pelo fato dele ser muito pequeno a taxa de sobrevivencia é muito baixa.

— Não. Não! Você tem que estar errado, você precisa estar errado.

— Sei que você precisa de um tempo para absorver as informaçoes, mas tenhamos esperanças, talvez esse rapazinho seja um guerreiro.

Terminada a consulta Esme saiu do hospital arrasada com o filho nos braços. Johnny não poderia estar tão mal, tinha que ser um erro! Precisava ser um erro. Lágrimas começaram a escorrer pelo rosto.

— Meu pequeno.... por que isso está acontecendo com você? Mamãe te ama tanto, você precisa ficar bom.

Os dias se passavam e por mais que tomasse os remédios Johnny ficava cada vez pior. Esme estava em pânico, o filho mal se mexia e a febre era constante.

— Por favor meu amorzinho... por favor... fique bom para mim... fique bem...

Essa dor era mil vezes pior de quando morava com Charles. A dor física que sofria não era nada em comparação a ver o filho sofrer. Se pudesse ela iria transferir toda a dor para si mesma.

— Por favor.... – murmurou para o nada - ... deixe ele vivo...


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