Esme Cullen - A História - Short Fic escrita por Ditto


Capítulo 11
Capítulo 10




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Sete meses tinham se passado e Esme já desfilava com uma barriga gigante, mal podendo esperar o dia em que seu bebê nasceria. As costas doíam assim como todos os membros do corpo mas mesmo assim ela se sentia incrivelmente feliz, a vida tinha se tornado perfeita.

— E essa letra é o.... – perguntou apontando para o quadro negro.

— É o B! – gritavam as crianças contentes.

— Muito bem! Vocês estão certos!

Achar um emprego não fora tão difícil quanto previra inicialmente, não existia muitas pessoas letradas na cidade e ao dizer ao padre que fora ensinada quando criança fez com que o cargo de professora prontamente fora seu. O salário não era dos melhores, mas daria para ela e o bebê viverem razoavelmente bem.

Esme ainda vivia na pensão da Dona Dina, imaginou que estar grávida e morar sozinha não seria uma boa ideia, principalmente se seu bebê fosse apressado e quisesse sair antes da hora.

— E essa aqui?

— É o U!

— Isso!

Esme sentia-se feliz, gostava de ter crianças ao seu redor e o cargo de professora a deixava contente. Era quase como estar de volta ao orfanato que fora obrigada a abandonar...

As crianças estavam cada vez melhores em ler e Esme sentia-se orgulhosa por isso.

— Tia Esme – uma das crianças a chamou – quando é que ele vai nascer?

— Oh, vai demorar só mais um pouquinho, daqui a pouco vocês já vão poder vê-lo.

— E é menino ou menina? – outra criança perguntou.

— Ainda não sei, só saberei quando nascer mas eu acho que será um menino.

— Chato – uma menina resmungou – queria que fosse menina. Meninos são chatos, e nojentos!

— Ora... – Esme riu um pouco – garotos não são assim tão ruins. Você não é amiga do Jack?

— É diferente, ele não é chato como os outros meninos.

Esme riu mais um pouco da inocencia das crianças e continuou a aula.

Quando acabou a aula Esme caminhou de volta para a pensão e deitou na cama. Adorava dar aulas, mas que cansava ficar de pé tanto tempo, ah se cansava.... e essa vontade de ir no banheiro toda hora? Carambolas, era insuportável as vezes.

— Só mais um pouquinho e você estará comigo não é? Será que está tão ansioso quanto eu? – perguntou murmurando para a barriga.

O bebê chutou como se concordasse e Esme sorriu feliz, a vida tinha se tornado perfeita.

De repente começou a sentir que seu ventre se revirava e foi ficando cada vez mais desconfortável.

— Ai! – gemeu ao sentir uma pontada aguda e líquido começou a escorrer dela.

Esme arregalou os olhos, ele não podia estar nascendo agora, podia?

— Meu Deus! – gemeu de dor ao sentir outra pontada – você já está vindo bebê? Ah!! Dona Dina! Dona Dina me ajude por favor! – gritou o mais alto que pode.

Ouviu passou apressados e soltou um alívio quando a porta do quarto abriu e uma Dona Dina assustada apareceu.

— Oh meu Deus Esme! O bebê já está vindo? Está cedo! – andou depressa para a porta do quarto e gritou – Gina! Chame a parteira! Depressa! Vai agora lá!

Se voltou depois e se agachou ao lado de Esme dizendo palavras de conforto.

— Vai ficar tudo bem, logo o bebê estará em seus braços. Você ficará bem.

Esme se contorceu de dor e rezou para que aquelas palavras estivessem certas, para a vida ficar perfeita ela precisava de seu filho saudável nos braços. Era só aquilo que desejava, um bebê saudável para chamar de seu.


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