Amor quase platônico escrita por Mari


Capítulo 17
Cupido em ação.


Notas iniciais do capítulo

Olá grincs ♥ Como prometido de sexta, aí está o capítulo. Demorei algumas horinhas que o normal, mas tá aí *--*



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Lucy Heartfilia / Levy McGarden

 

— Lucy! – Chamou Natsu ao vê-la descer apressadamente a escada.

— O que foi?!

Natsu encolheu os ombros.

— Só queria te convidar pra sair...

— Ah... desculpe pela grosseria. – Sussurrou. – Sair? Não sei. Que tal irmos comprar um filme e fazer pipoca? Parece que o tempo não está bom.

— Certo. – Respondeu Natsu. – Já  tomou café?

— Ainda não.

— Quer experimentar a melhor panqueca do mundo?

— Adoraria!

Natsu preparou uma montanha de panquecas deliciosas para o café de Lucy. E... ainda tenho com contar que irei ficar trinta dias em Dinamarca em um evento idiota patrocinando um livro á cada dia. Longe dele.

— Nunca vou esquecer seus feitos culinários.

— Sua boca tá suja.

Lucy exclamou uma palavra que Natsu não entendeu e limpou sua boca.

— È, Natsu – chamou ela. – Preciso falar contigo..

— Bom dia! – Interrompeu Levy que usava seus óculos que a deixava um ar intelectual, o mesmo de quando Lucy a conheceu; Levy estava arrumada e Lucy não sabia para onde ela iria, já que Levy não conhece nenhum lugar por ali. – Eu  vou sair e não me esperem para o almoço. Jellal acabou de ir para casa da Erza. Não façam nada de errado, do tipo: encomendar mais uma cegonha.

Levy sorriu, pegou uma maçã e saiu. Lucy ficou perdida em seus pensamentos sobre Levy e nem notou o rubor no rosto de Natsu.

— Realmente não me lembro de ter encomendado uma cegonha para Lisanna

Lucy sorriu desanimada. Não podia esconder, estava magoada com essa história de Lisanna.  Mas como Levy disse, Lisanna pode estar grávida de qualquer cara que atravessar a rua. E Lucy queria acreditar nisso. Apesar de que nunca se deu bem com ela, Lucy sabia que ela não mentiria.

— È como eu disse, Natsu, acontece. – Suspirou Lucy.

— Mais eu não queria isso que aconteceu.

— Eu sei, mas agora temos um filme para assistir – exclamou Lucy mudando de assunto rapidamente.

— Quero um de terror!

— Não. Vai ser de aventura..

.  

.

.

Em um banco de uma praça, Levy  sussurrava arrependida de não ter levado o casaco.

— E cadê ele que não chega logo?! – Exclamou entre os dentes.

— O que você tá reclamando? Tenho culpa que o tempo mudou tão de repente? – Exclamou Gajeel aparecendo atrás de Levy. – Fica com meu casaco.

Gajeel jogou o casaco para Levy que estava incrivelmente corada. Faz pouco tempo em que Gajeel começou á mandar mensagens para Levy. Ela não sabia porquê que aquele cara tinha para causar um efeito tão dramático em seu cérebro. Levy passou suas últimas noites com sonhos absurdos em que Gajeel aparecia para salva-la de uma bruxa má; em outros, ele aparecia como uma fera, e ela era uma pequena bela.

Gajeel se sentou e ficou observando o céu nublado.

— Não sei o que você tem – comentou Gajeel -, mas sei que não é normal.

— O que quer dizer com isso?

— Entrar nos sonhos das pessoas, entrar no pensamento e no coração não é algo que uma pessoa normal faz – explicou Gajeel. Levy estremeceu. Gajeel compartilha o mesmo sentimento.

— Acredite – sussurrou Levy se encolhendo no enorme casaco -, eu acho a mesmo coisa.

— Só por causa de meia briga que tivemos no dia em que fui entregar o lanche para Heartfilia. Eu não entendo! Você está me perseguindo.

— È paixão o nome disso – murmurou Levy.

— Não seja tola! Nunca vou ficar apaixonado.

— Mas por que estamos falando sobre isso, hein?! Vamos logo para o restaurante!

 Eles passaram a manhã no café book, onde Levy conseguiu alguns livros; Gajeel não gostou muito de ficar ali, ainda mais porque seria ele quem levaria os livros pesados.

Ele a levou para um restaurante que mais parecia uma casa de chá. Levy pediu um tipo de carde diferente e Gajeel preferiu uma bebida.

— Dá próxima vez em que formos sair, trate de levar um casaco.

— N-nós vamos sair novamente?

Levy pensou ter visto Gajeel corar, mas ele desviou o olhar.

— Se você quiser, é claro – murmurou ele.

— È óbvio que eu quero! – Exclamou Levy. – Quer dizer, temos que marcar o dia por que sou muito ocupada.

— Está dando uma de difícil.

.

.

 

Quando Levy chegou em casa, viu Natsu e Lucy dormindo no sofá. Ela esperava que os dois não encomendaram mais uma cegonha.

Pelo visto, Jellal ainda não havia chegado. Levy agradeceu por isso. Se ele estivesse ali, perguntaria para onde tinha ido, e quem estava a acompanhando. Levy não iria responder e a briga iria começar.

Ela subiu a escada devagar, pé ante pé, para não acordar   os pombinhos. Tomou um banho rápido e tratou de ir estudar o próximo casal que o cupido irá fazer de vítima: ela própria e Gajeel.

 

 

 

(...)


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