Amor quase platônico escrita por Mari


Capítulo 15
Love, love e... Lisanna?


Notas iniciais do capítulo

Olá! (づ ̄ ³ ̄)づ Tudo bem?
Vim na paz trazendo esse capítulo O.O Não se preocupem, até eu achei esse capítulo estranho. :/



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Natsu Dragneel

Quando Natsu acordou, estava em uma cama macia com um cheiro familiar. Happy ronronava em seus pés.

– Acordou? – perguntou uma voz conhecida vindo da escrivaninha.

– Como foi que eu cheguei aqui, Lucy?

– Ora, Silver veio dirigindo, você estava dormindo, e então, quando chegamos, obriguei os garotos te trazer para minha cama porque os quarto de hospedes está uma bagunça.

Natsu se lembrou. Ele adormeceu no colo de Lucy; ele corou, por algum motivo. Vendo seu desconforto, Lucy perguntou:

– O que houve?

– Desde de criança o transporte sempre foi um problema pra mim...

– Eu sei – indagou Lucy. – Só queria te proteger da Erza ela iria te socar, como sempre. Me veio na cabeça te dar um remédio. Mas não tinha nenhum. Então...oh, você sabe o que deu!

Natsu sorriu.

– Acho que não vou poder viajar sem você, Lucy.

– Que exagero! – Exclamou ela. – Você adormeceu porque estava com sono, ou o enjoo te fez adormecer, ou...

– Não, Lucy – Natsu se levantou da cama e caminhou até a escrivaninha onde Lucy estava. – Eu te amo. E foi por isso que dormir naquele transporte horrendo...! Por que me senti seguro. É simples.

Natsu viu o rosto de Lucy corar. Ele não esperava uma resposta; Natsu sabia que ela não falaria um “eu te amo” se seu sentimento dissesse o contrário. E também, o “gostar” dela nunca será comparado com o amor de Natsu. Nunca. Natsu sabia disso, Natsu já se conformou com isso.

Mas foi surpreendido quando ela levantou o olhar e levou a mão, carinhosamente, até a bochecha de Natsu.

– Eu te amo, Natsu – disse ela.

Levou algum tempo para Natsu entender o que ela disse e quando abriu a boca pra falar, Lucy o silenciou com um gesto.

– Eu sei o que você acha. Eu sempre quis que você pensasse assim. Sempre escondi meus sentimentos. Até que nós crescemos. Você ficou um gato! Um adolescente completamente irresistível. Sempre me controlava para não te agarrar. Então meu pai morreu. Me mudei de cidade á procura de mais estudos. Nunca te esqueci por completo. - Lucy suspirou. - Um ano foi muito pouco tempo. Mas aprendi muito com Mavis e fiz alguns amigos...

– Lucy... – murmurou Natsu. Ele não sabia o que dizer. Então Lucy continuou.

– Consegui postar meu livro. Foi muita festa e Mavis me apresentou Jellal. Foi “paixão” á primeira vista. Começamos á sair, começamos á namorar. Até que ele me pediu em casamento. Foi então que parei e pensei: o que estou fazendo aqui? Meu lugar não é com Jellal. Voltei rapidamente para onde nunca deveria ter saído e encontro com você casado com Lisanna.

Natsu sorriu. Não sabia o que fazer depois dessa declaração.

– Me lembro de quando tinha treze anos. Comecei á comprar flores pra você. Morria de medo do seu pai. – Lucy riu baixinho. – “Eu não vou desistir de sua filha!”, ele me odiava! Percebi isso quando fui pedir sua mão em casamento.

Natsu balançou a cabeça, envergonhado. Por que eu disse isso...?

– Háh! Você fez isso?! - Exclamou Lucy.

– Pensei que seu tinha te contado.

– Não. Ele não me contava nada! – Murmurou Lucy. – Mas que tal irmos comer alguma coisa?

– Adorei a ideia!

Mas quando abriram a porta, dois seres chorosos caíram no chão. Levy e Jellal estavam escutando atrás da porta.

– Não me admira que você é a minha escritora de romances favorita, Lucy – soluçou Jellal.

– Nunca imaginei que você fosse tão sensível, Lucy! – Murmurou Levy.

– Que feio isso! – Repreendeu Lucy. - Querem ficar de castigo, bundões?

– Por favor, não! – Gritou Levy se levantando em um pulo, assim como Jellal. Lucy os mandou lavar as louças.

Lucy também foi para a cozinha mas foi para fazer as toradas e Natsu a seguiu.

– Ah, sério? – Exclamou Levy. – Eu pedi uma poção de lámen para nós...

– Só pediu por causa do entregador. – Bufou Jellal. Levy corou.

–Não! Claro que não! – Rebateu ela.

– OK – disse Lucy. – Vamos comer as toradas e o lámen.

Levy corou e sorriu.

– Certo – sussurrou Gajeel. – Não dê uma de difícil, baixinha, apareça lá.

– Puff... – exclamou Levy. – Só não se atrase. – Gajeel soltou uma risada e ligou a moto. – E não corra em cima dessa moto! Vá com cuidado. Se previna de acidentes, por favor...

– Relaxa. – Gajeel acelerou sumindo de vista. Levy entrou e entregou as poções.

Era quase oito horas da noite quando a campainha tocou. Levy correu para atender, pensando que fosse Gajeel. Mas não. Uma garota que tinha cabelos incrivelmente brancos apareceu na porta com um sorriso maldoso.

– O que seja a ser você? – Exclamou Levy.

– Sou Lisanna. Ex esposa do Natsu. Me falaram que ele estava aqui. Preciso falar com ele.

– Natsu! – Gritou Levy. Ele não veio de imediato. E quando apareceu, Lucy estava ao seu lado.

– Lisanna? – Exclamou Natsu.

– Olá querido – sibilou Lisanna. – Vejo que você já me trocou pela lagartixa de farmácia.

Ela olhou Lucy de cima á baixo com desprezo.

– Como ousa me insultar dentro da minha própria casa, vela derretida? – Retrucou Lucy, calma, passando na frente de Natsu.

– O que tenho para falar é rápido. – Disse Lisanna, no mesmo tom. – E tem que ser em particular.

– Diga logo o que quer!

– OK! Então falo assim mesmo. Natsu, eu estou grávida.


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