A prima da Elena- Açucena e Elijah. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
Elijah Mikaelson.




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P.O.V. Açucena.

De uns tempo pra cá aquele vampiro granfino deu pra me mandar coisa.

A casa inteirinha tá cheia de flor. E uns chocolate gostoso pra burro.

Toca a campainha e como eu estou sozinha comendo os chocolate vou lá atender.

Imagine a minha cara quando eu abro a porta e tá lá Elijah todo bonitão de terno e gravata e eu com a boca toda suja de chocolate e de pijama.

—Vejo que gostou dos chocolates.

Eu queria que abrisse um buraco pra eu enfiar a cabeça dentro.

—Oi.

Foi só o que eu consegui dizer.

—Aqui. São pra você.

—Obrigado.

—Não vai me convidar á entrar?

—Eu não posso. A Elena disse pra eu não deixar ninguém entrar.

—Então eu entro sozinho.

Ele passou pela porta e entrou.

P.O.V. Elijah.

Fui bater á porta da mansão Salvatore esperando que um dos irmãos atendesse, mas qual foi a minha surpresa quando a própria Açucena atendeu. Ela estava com a boca suja de chocolate, um coque frouxo no cabelo e vestia um pijama bem curto.

Deu pra ver que ela estava constrangida.

—Vejo que gostou dos chocolates.

—Oi.

Disse ela morrendo de vergonha.

—Aqui são pra você.

Ela pegou as rosas.

—Obrigado.

—Não vai me convidar a entrar?

—É que... a Elena disse que eu não posso deixar ninguém entrar.

Claro, Elena lhe precaveu contra as tentativas de Niklaus de se aproveitar de sua inocência para conseguir entrar na casa.

—Então, eu entro sozinho.

Passei pela porta e ela coçou a cabeça em sinal de preocupação.

—O que foi? Eu não vou machucar você.

—To mai preocupada com o que a minha prima vai fazer se pegar tu aqui. Ela ranca meu coro. Vai é taca a culpa em mim, se vai ver.

—Não vai não. Eu não vou deixar.

Tentei tocar seu rosto, mas ela se afastou.

—Olhe, não é nada pessoal. É que eu num tenho sorte pra home não. O meu ex noivo é obcecado e quer que case com ele de tudo jeito, o meu ex namorado Jesuíno disse que me amava e daí me trocou pela Dona Dorinha. E agora tu. Sei o que tu quer de mim.

—E o que seria?

—Tu vem, me dano presente, todo cheio de charme, mas só quer é tira a minha pureza de mim. Eu num sou desse tipo ai, que cai nessas roubada.

—Eu prometo que não farei isso com você.

—E tu espera que eu acredite? Olhe, não estou querendo ferir a sua honra e nem nada assim, só que eu sou uma pessoa desconfiada. E além do mais o que que um granfino, podre de rico que ainda por cima é imortal ia querer com uma sertaneja, pobre que nem sabe escrever de letra corrida que nem eu?

—Não sabe escrever?

—Sei, mas não tenho a letra boa. Eu escrevo que nem criança de primário. Espie só.

Ela pegou um papel e um lápis e começou a escrever. Ela escreveu o próprio nome em letras garrafais e de forma.

—Visse?

—Você só escreve o seu nome?

—Não. Sei escrever o de Elena, o do irmão dela, o da falecida mãe dela, o de minha mainha, de meu painho e o do Stefan.

—Eu sei fazer contas, mas não daquelas de letra. A minha prima tá me ensinado. E está me ensinando a escrever em inglês e a fazer conta na calculadora.

—Não sabe mexer na calculadora?

—Não. Lá em Brogodó eu fazia tudo na cabeça e no papel. Contava caixa por caixa até o fim.

—Caixas?

—O Painho me arrumou um emprego de estoquista e garçonete lá no bar de Dona Florinda. Ela diz que sou a melhor funcionária que ela já teve.

—Como era a sua cidade?

—Igual a essa. Só que menor e muito mais parada. Lá não tem vampiro, nem lobisome, nem híbrido e nem nada. Só tem os cangaceiro que vez ou outra tentam assaltar a cidade.

—O que são cangaceiros?

—Bandido. Eles tem armas e costuma assaltar e matar os viajante que vem de fora. Eles tem um trato com o prefeito de Brogodó.

—Que trato?

—Se eles ficarem longe da cidade eles ganham uma quantia de dinheiro todo ano.

—E você tem medo desses bandidos?

—E quem não tem? Se a pessoa não tem então tá mal da cabeça, porque o Capitão Erculano é um homem que mata quem fica no caminho dele. Um tiro e pronto.

—Quem mais tem lá na sua cidade?

—Temos o nosso loquinho, as pessoas acham que ele é profeta. Miguelzinho, ele tá sempre pra rua gritando que um rei vai chegar. Temos o delegado que está sempre tentando colocar juízo na cabeça dele, o Prefeito Patácio e a primeira dama Dona Ternurinha. O Padre José e o Coronel Cabral, pai de Timótio. Não sei pra quem foi que Timótio puxou. A mãe dele era um doce de pessoa e o pai era um homem respeitável.

Mas, ele sempre me perseguiu desde criança que ele queria noiva comigo, queria me aparta de Jesuíno, mas no fim foi o próprio Jesuíno que fez isso. Me trocou pela irmã de Timótio. Dona Dorinha foi pra capital, estudou pra ser advogada e hoje ela é uma das advogada mais respeitada e linha dura do país.

—Então, ao que parece esse seu ex-noivo é a ovelha negra da família.

—Oxi! Não sabia que usavam essa expressão aqui. E o senhor é a última pessoa de quem eu esperava ouvi isso. O senhor que parece tão granfino, entendido das coisa, estudado, viajado.

—Nossa! Não sabia que eu era isso tudo.

—Mas, é o que aparece.Tá sempre todo arrumado, perfumado e com esses terno todo lisinho que parece que custa os olho da cara.

Ela já havia se arrumado e trocado de roupa.

Estava muito linda com um de seus vestidos.

—Acho que vou ter que comprar roupas novas. É tão frio aqui.

—E como é onde você mora?

—Um calor dos inferno. Tu não ia aguenta vestido assim.

Eu ri. Ela era tão engraçada e ela era ela mesma não importava onde estivesse. Açucena era como uma criança.

—De onde tiraram esse seu nome?

—Açucena é a flor mais bonita do sertão.


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