Cuando estás conmigo escrita por ohsuccubuss


Capítulo 14
14.


Notas iniciais do capítulo

Terminei antes do que previ/gostaria, mas tentarei voltar quando estiver mais tranquilo p mim. Me desculpem, eu disse que faria um capítulo sobre a descoberta do sexo do bebê mas já pulei partes (tudo bem, tem tempo p fazer segunda parte, várias criancinhas delas p fazer ultrassom, rlx).

Quero agradecer DEMAIS quem comentou, favoritou, EU ADORO VOCÊS, CÊS SÃO FODASSS (SINTAM-SE ABRAÇADOS POR MIM).

AVISO SOBRE O CAPÍTULO: primeira parte é narrado pela Emma, e quando esta escrito "Regina" é pq é a Mills (meio óbvio, mas ok) não tava afim de colocar "pov/pov's" algo assim



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Quatro meses e meio depois

Meus olhos se abriram e não houve pálpebras se movendo ou bater de cílios. O despertar foi mecânico.
O líquido que pude sentir entre as pernas anunciava que a bolsa havia estourado, e indicava a chegada do bebê.
Pensamentos invadiam minha cabeça, me questionava sobre o preparo pra chegada do nosso filho, se estava real pronta. Meu hálito matinal esquentou o travesseiro, e eu mudei o assunto na minha mente. Hoje não era dia de se lamentar ou ter dúvidas, era dia de se preparar.
O espaço de Regina ao meu lado na cama estava vazio, mas dava pra ouvir vindo do térreo - da nova casa, costumávamos chamar assim, mesmo já fazendo quase cinco meses de moradia - o som ligado: Regina preparava o café. Ela batia na bancada no ritmo da canção, algo impressionante estava sendo criado, provavelmente uma torta de maça, tortas de maças são especiais.
Fui descalça até a beira da escada e fiquei por alguns segundos escutando.
A música era familiar, costumávamos escutar nos domingos enquanto arrumávamos a casa. Desci as escadas com muito custo. Fiquei parada na soleira da porta observando Regina. Seu cabelo curto prendia em um rabo frouxo, que deixava escapar alguns fios. Ela chupava distraída a ponta do dedo indicador, cantarolando. Ela cantarolava pra si mesmo, pois era uma verdadeira destruidora de letras sem igual.
Se eu a tomasse nos braços, sentiria o cheiro de maça com açúcar de confeiteiro, o que não seria uma boa ideia devido ao meu estado.
Quando ela me viu espiando de samba-canção, com os cabelos certamente bagunçados se apoiou no bancão e disse:
— Fez xixi na cama senhorita Swan?
Levou um segundo para se dar conta.
— EMMA!

29.
Regina.

— Por que está demorando tanto?
David perguntou e pude ver minha mãe sorrindo com a apreensão nitidamente apresentada por ele, eu confesso que estava na mesma, ou ainda pior. David e eu andávamos de um lado para o outro na grande sala de espera dentro do hospital, não seria espantoso caso abríssemos um buraco no chão de tanto repetir a ação.
— O nascimento de uma criança em parto normal costuma dar um pouco de trabalho e demorar. Emma só entrou em trabalho de parto, de fato há três horas.
Mamãe respondia cada pergunta calmamente, e com um sorriso no rosto. No fundo eu sabia que ela estava imensamente ansiosa para a chegada do neto, e que se não tivesse toda essa pose se juntaria a nós andando de um lado para o outro, eu há muito tempo perdi o poder de conseguir me sentar em uma cadeira controlando a ansiedade que me consumia.
Ruby entrou na sala.
— O bebê já nasceu?
— Não. Mas espero que ele tenha a bondade de nascer logo - respondi indo de encontro com Ruby para poder cumprimenta-la. - Como foi de viagem?
— Ótimo, nem um pouco cansada. Estou pronta pra chegada desse bebê.
Ruby disse cada palavra animadamente, como se o bebê já nascesse com sete anos pronto pra sair correndo, brincando por ai.
— Ele é bem pequeno ainda, Ruby, não vai dar tanto trabalho.
— Vai esperando, querida.
Minha mãe se pronunciou enquanto se levantava e se servia com um copo de água.
Antes que houvesse tempo para dizer algo mais, o médico que cuidara de Emma desde que chegou na cidade e responsável pela realização do parto adentrou a sala chamando por mim.
— Emma está bem?
O médico sorriu, um gesto que acalmou a todos.
— Muito bem, senhorita Mills. Vá e veja sua mulher e seu filho.
Não precisei de um segundo convite. Sai correndo corredor a fora até o quarto de Emma. Quando estava prestes a bater na porta do quarto, me concentrei em um agradecimento a qualquer força divina que pôde me presentear com Emma e o bebê em minha vida. Deixei o ar preso sair por minhas narinas e girei a maçaneta.
— Ei. - disse para chamar a atenção de Emma enquanto entrava com todo o cuidado no quarto.
A minha loira estava deitada na cama, os cabelos espalhados lindamente sobre o travesseiro e com um bebê inchado e esperto encaixado em seus braços. Olhei para ela outra vez e depois olhei para o bebê novamente.
— Nosso bebê - Finalmente consegui falar num sussurro suave.
— Nosso menininho. - Emma parecia cansada, mas imensamente feliz.
Sentei na cama perto dos dois, enquanto minha cabeça girava. Já não pude conter as lágrimas.
— Ele é lindo. - Olhei para o rostinho sonolento do nosso filho.
— Henry, em homenagem à seu pai. Se você concordar.
Sorri para Emma.
— Claro que sim.
Eu a beijei.
— Eu a amo, e agradeço por ter me dado isto. Uma família.
Ela sorriu e esfregou o nariz contra o meu. Rimos juntas e ela estendeu o braço para que eu pudesse tocar em Henry.
Emma apenas sorriu enquanto me observava olhar para o pequeno e acariciava sua doce face.


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Notas finais do capítulo

Beijo amorzinhos