Tom

Já faz nove meses que eu estava grávido e não sei por que eu sinto que vou explodir a qualquer momento, mas sempre que eu penso nisso me vem às seguintes perguntas; Com tanta gente no mundo porque eu? Como aquela psicopata conseguiu o sêmen do Bill? Será que eles transaram e ela tirou o sêmen de lá dentro? ECA. Essa criança vai nascer deformada? E como ela vai sair? Por onde? Quando?

Isso me deixa louco, nem sei que nome eu posso colocar nessa criança.

Estávamos sentados no chão da sala pensando em um nome pra essa menina, mas tava bem tenso cada um pensava em um nome diferente.

- Coloca Megan. – Sugeriu Georg.

- Não, Mya é mais legal. – Disse Bill.

-Gisele, é um bom nome, lembra minha ex- namorada que me traiu. – Disse Gustav.

- Se ela te traiu porque você quer lembrar? – Perguntou Bill.

- Gosta de ser chifrado? – Perguntou Georg rindo.

- Esqueçam a ex-namorada e o chifre do Gustav, temos que escolher o nome! – Interrompi.

- Coloca Yasmim. – Sugeriu Georg mais uma vez.

- Ah coloca Tammy, lembra Tom... ah eu sou o pai, eu que devia escolher. – Disse Bill fazendo um bico.

- Mas o filho ta dentro de mim, quem tem que escolher é eu.

- Mas você nem sabe que nome colocar Tom.

- Por isso que vocês estão me ajudando. – Falei como se fosse a coisa mais obvia do mundo, e de fato era.

- Então acho que devia colocar Iasodâra. – Sugeriu Gustav.

- Meu deus a criança vai nascer traumatizada. – Disse Georg soltando gargalhadas, seguidas por Bill e por mim.

- É mais uma que presenteou sua cabeça? – Perguntei sarcástico.

- Bom...er... – Ele tava meio sem graça.

- Percebe-se que sim, também olha o nome da pessoa, o que essa mãe estava pensando quando colocou esse nome?  - Disse Georg entre risos, todos estavam rindo menos Gustav.

- Vamos parar de rir do nome alheio! – Disse Bill contendo os risos. – Mas então Gustav diz ae...

- Dizer o que? – Ele perguntou distraído.

- Você gosta de lembrar que foi chifrado? – Disse Bill com um sorriso sínico no rosto, eu e Georg tínhamos o mesmo sorriso.

- Ah cala a boca. – Ele respondeu sem graça.

- Brincadeiras a parte a gente ainda não escolheu o nome da minha filha. – Bill me olhou com a sobrancelha levantada. – Nossa filha. – corrigi.

- Vamos chamar ela de Georgina? – Perguntou Georg, mas aquela pergunta tava mais com cara de pedido.

- De jeito nenhum, pobre criança. – Falei.

- Pobre criança ela já vai ser só por nascer de você Tom. – Ele disse com um sorriso irônico.

- Ah cala a boca você... – interrompi a frase porque senti algo muito estranho.

- Você ta bem Tom? – Perguntou Bill preocupado.

- Bill... – Chamei baixo.

- O que foi? – Ele perguntou se aproximando de mim.

- Acho que eu to com algum problema. – Falei no ouvido dele.

- Como assim? – Ele perguntou confuso.

- Eu estou liberando liquido por um lugar diferente. – Sussurrei tremendo.

- Hãm? – Aja paciência!

- OLHA PRO CHÃO CACETE. – Falei direcionando a cabeça dele pra aquela poça de água ou sei lá o que, que saia pelo meu... hum... Orifício.

- Oh Meu Deus! – Ele disse correndo pra pegar o telefone. – Georg, Gustav me ajudem a procurar a chave do carro.

-x-

Georg e Gustav estavam a um bom tempo procurando a chave do carro, e nada, acho incrível isso quando queremos nada aparece Bill falava no telefone com o medico e eu estava sentindo uma puta dor no ventre.

- Aham... ahn... ah... não...serio? O que eu faço? – Dizia Bill no telefone. – Ta bom. – Ele disse desligando o telefone.

- E então? – Perguntei desesperado.

- Ele disse que a gente vai ter que fazer o parto. – Disse Bill indiferente, mas acho que a indiferença foi devido ao nervosismo.

- O que? – Perguntamos os três em coro.

-x-

Já estávamos no meu quarto eu na cama gritando de dor e Bill, Gustav, e Georg me olhando.

- ME AJUDA LOGO PORRA. – Gritei sentindo as dores.

- O Bill que devia fazer o parto, ele que é o pai. – Disse Gustav me olhando.

- Concordo. – Apoiou Georg.

- Eu não vou conseguir fazer isso. – Respondeu Bill tremendo.

- NÃO IMPORTA QUEM FOR ME AJUDA LOGO CARALHO. – Gritei mais uma vez respirando fundo.

- Palitinho? – Perguntou Bill com os olhos lagrimejando.

Georg correu pra cozinha, foi ate rápido ele trouxe um palitinho e toalhas brancas. Ele dividiu o palito em três partes, Gustav pegou a maior, Bill a media, e Georg ficou com a menor.

- Não acredito. – Ele falou quase chorando.

- Vai lá Georg você consegue, estou torcendo por você. – Falou Gustav.

Ele tirou minhas calças e roupas intimas tremendo.

- Abre as pernas. – Ele pediu fazendo uma cara como se aquilo fosse a coisa mais nojenta do mundo. Fiz o que ele mandou, ele olhou para minhas pernas abertas e disse. – Oh meu Deus! – e desmaiou.

Eu gritei, Bill gritou, Gustav gritou.

- EU NÃO AGUENTO MAIS. – Gritei chorando.

- Vai lá Bill. – Disse Gustav.

- Ta bom, eu vou conseguir fazer isso. – E eu me perguntou se ele vai conseguir mesmo.

-x-

- Força Tom. – Disse Bill de frente pra mim, Georg segurava minha mão. – Vamos lá.

Eu gritei, tinha uma coisa enorme saindo da minha circunferência (?). Gustav também gritou, eu tava quase quebrando a mão dele.

- Já to vendo a cabeça. – Disse Bill sorrindo.

- TIRA ESSA COISA DE DENTRO DE MIM. – Falei fazendo força. Gustav gritou de novo, ele tentou se soltar da minha mão, mas eu apertei com mais força.

- TIRA LOGO ESSA COISA DE DENTRO DELE OU EU PERCO A MÃO. – Gritou Gustav que já tava ficando roxo de dor.

Minutos depois de muita força, gritos, desmaios por parte de Georg, sangue e suor que estavam misturados na cama deixando o cheiro horrível, Enfim veio choro de criança.

- Tom nossa filha nasceu. – Disse Bill sorrindo.

- Aham... – Falei sorrindo, e depois tudo apagou, acho que fiquei inconsciente.

Bill

- Tom? – Chamei, ele havia acabado de desmaiar. Fiquei desesperado.

- Gustav chama uma ambulância rápido. – Gustav respirou fundo sorriu, tropeçou em Georg que estava lá caído no chão, e pegou o celular do Tom e ligou para ambulância.

- Alô, emergência? Temos uma urgência aqui.