A tal convenção escrita por Casketting


Capítulo 2
A tal saudade...


Notas iniciais do capítulo

Preciso confessar que está sendo uma delícia escrever essa fic. No meio de tanta correria do dia a dia, as vezes é bom desacelerar e esse é o jeito que encontro. Espero que gostem, aceito sugestões.
(não consegui revisar, desculpem os erros)
(email: sandra_m23@outlook.com)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/664834/chapter/2

(...)

Os dois se levantaram e foram. O voo não duraria muito tempo, Cuddy nem se deu ao trabalho de tomar algum remédio para relaxar.
Wilson, com sua gentileza de sempre, colocou o cinto em Cuddy e nele.
— Pronto. São apenas 40 minutos de viagem. – Disse ele.
— Ok. – Lisa sentia-se tensa.
Wilson lia um panfleto da Convenção/Palestra enquanto Cuddy mexia no celular.
— Ah, não. – Wilson reclamou
— O que foi?
— Você já viu o nome de um dos palestrantes?
— Wilson, nem a carta eu tinha visto ainda.
— Gregory House.
— E o que tem ele? Não me lembro de ter o ouvido.
— Você é uma garota de sorte, Lisa Cuddy. Esse cara é um estúpido egocêntrico.
— Really? – Ela pegou o panfleto da mão dele. – Ele não me parece tão estúpido assim. Tem uma boa aparência, apresenta uma boa tese...
— Tem uma boa aparência? – Wilson a encarou.
— Digo, a imagem dele me passa segurança e integridade. – ela tentou consertar.

Mesmo depois de dois anos separados, Lisa e Wilson tinham um respeito mútuo, nenhum dos dois tocavam em certos assuntos na frente do outro; isso fazia com que a relação profissional e pessoal deles fosse a melhor possível.

— Hm, entendo. Ele costuma causar isso em algumas pessoas.
Ela o encarou e sentiu a alfinetada.

Lisa virou-se para o lado e cochilou; depois de alguns minutos, ela sentiu um leve sussurro em seu ouvido.
— Ei, chegamos.
Ela virou-se e o espaço entre os dois era bem pequeno, Wilson afastou-se e levantou.
Lisa respirou fundo e levantou.
Mesmo tendo que se acostumar um com a presença do outro todos os dias, algumas situações ainda eram difíceis para ambos. A aproximação entre os dois as vezes era muito perigosa.
— Pode deixar que pego suas coisas.
— Obrigada. – Lisa sorriu.

(...) No hotel
— Olá, fiz duas reservas no nome de James Wilson.
— Sim, está aqui. 310 e 311. – A senhorita de cabelos avermelhados deu-lhe a chave.
— Você quer ficar com qual? – Perguntou Wilson
— Qualquer um desde que eu possa dormir um pouco.
— Aqui, fica com 310. Passo pra te chamar na hora da Palestra.
— Ambos foram para seus respectivos quartos.

Esse hotel estava especialmente reservo aos médicos e palestrantes.

Depois de poucas horas Wilson bateu na porta de Cuddy para chama-la mas não obteve resposta, então resolveu ligar para o telefone dela.
— Hi. – ele ouviu uma voz sonolenta.
— Lisa, vamos nos atrasar. Estou na sua porta.
Ela deu um pulo da cama e abriu a porta.
— Dez minutos, eu juro.
Ela foi correndo se arrumar.
Sim, Cuddy era daquele tipo de mulher que não se atrasava, não mentia (só quando necessário), não pegava no pé... quem não a queria?
— Pronto.
Nossa, ela estava realmente linda.
Lisa usava uma calça preta, uma blusa vermelha, um blaizer preto e um cordão que Wilson havia dado a ela como presente de casamento. Sim, ela guardara e usara sempre que ia a uma ocasião especial.
— Uau. – Ele disse
— O que? – ela terminava de arrumar o cabelo.
— Você está belíssima.
Ela ficou meio sem jeito.
— Obrigada.
— Você ainda usa.
Os dois se olharam.
— Por que não usaria?
— Bom, a maioria das mulheres não gostam de coisas que as façam lembrar do ex.
— A maioria? Quando me casei com você eu ouvi que era única, então como esperava uma coisa que “a maioria” faz?
Eles se olharam e Wilson se aproximou perigosamente de Cuddy. Ele pôs a mão em baixo dos cabelos de Lisa e a olhou novamente.
 

— Me beija, Wilson. – Os olhos dela brilhavam, era incrível.
E então ele atendeu ao pedido.
O beijo foi tranquilo, pareciam dois adolescentes apaixonados. Cuddy passou os braços pelo pescoço dele e o puxou para mais perto. Wilson beijou o pescoço de Cuddy e então parou.
— O que foi? – Ela perguntou.
— Como assim?
— Por que você parou?
— Não era pra parar?
— Eu pedi que parasse?
— Lisa, eu...
— Eu sei, você me respeita e admiro isso. Wilson, entenda que não estou brincando com seus sentimentos, estou apenas... com saudade.
— Eu também. – Ele a segurou pela cintura.
— Vamos nos atrasar. – Cuddy sorriu.
— Esperei que dissesse isso. – os dois riram.
Cuddy abriu a blusa de Wilson vagarosamente, botão por botão. Um beijo a cada botão.
— Você é surpreendente.
— E você gosta.

continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Curtiram? Já tem outro saindo ;)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A tal convenção" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.