–Meu nome é Victor, tenho 20 anos. Essa é minha irmã Alexa, tem 19 anos. não se sabe muito sobre o que aconteceu, houve bombardeamentos em laboratórios, muitas doenças criadas, vírus e etc... Viemos para esse lado da cidade procurando a resistência e...

–Resistência? - tive que perguntar - ouvi no radio que no centro da cidade é onde estão se juntando para um "lugar seguro"

–Sim, também ouvimos pela radio- disse Alexa.

–Então estávamos fugindo, pois estávamos no shopping menor, onde foi uma região muito atacada, os vigilantes trancaram os sobreviventes em uma loja de armamentos para se abastecerem e terem chances de saírem vivos. Saímos pelas portas do fundo da loja, outros de nós foram para outro lugares e eu junto a Alexa decidimos vir por esse lado da cidade. Chegamos nessa areá, fomos atacados por uns 3 ou 4 na outra rua e tivemos que roubar um carro...

Vomitei na mesma hora... Meu medo dobrava, assim como minha barriga... Victor olhou para mim e pediu para que se possível fizesse menos barulho ao vomitar pois ainda havia mortos vivos na rua. Então quer dizer que os tiros da manhã passada eram eles, na qual tiraram vários mortos vivos da rua, deixando apenas a garota...

–Prossiga- disse

–Roubamos o carro que logo ficou sem gasolina chegamos nessa rua e fomos atacados pela aquela garota da rua.

– De...Desastre- Gaguejei, a situação piorava cada vez mais.

–e então, tem como sairmos daqui desde que não seja pela rua?- perguntou Alexa, olhando nos meus olhos.

–Não, mas eu sei um jeito, meu quintal fica la nos fundos, tem uma muralha na qual podemos pular para o meu vizinho e assim sair na outra rua, rumo á resistência.

–Mas não é seguro pular para uma casa na qual não sabemos quem ou o que tem dentro, se estiver infestada?- Argumentou Victor

–Não, semana passada vi ele saindo com as malas no seu carro, antes que tudo isso começasse- Disse, contando o numero de mortos vivos que tinham naquele exato momento na rua... 7 eram o numero... - Eu não sei se estou preparado para ir agora...- argumentei

–Nem a gente. Fizemos uma longa trajetória, não tem linha telefônica em lugar algum. Não vimos nenhum lugar seguro de verdade para passar a noite, temos que aproveitar...

Junto a Alexa, Victor trouxe o sofá para o andar de cima, do lado da janela perto ao meu quarto, cobertores e algumas frutas que vinha carregando em sua mochila.

Ajudei a reforçar o portão de baixo, onde deveria estar uns 3 mortos vivos batendo desesperadamente para entrar... Recolhemos tudo que era necessário para uma viagem apenas de ida e levamos para cima para nos preparar...

–Então...- Comecei- Você perguntou se fui mordido.

–Sim- afirmou Victor

–É assim que se transfere a infecção?

– Sim, você vai comer?- Ele disse apontando para a Ruffles (batatinha) que estava em cima da minha cama.

– Não, pode ficar...

Peguei todo meu estoque de faca e fiz um cinto para colocar elas, dei um pra Alexa, outro pro Victor e um pra min... Victor teve a ideia de nos cobrirmos com algo que não permitisse deixar que eles nos mordam, Então peguei o meus livros, rasguei e com fita isolante fizemos umas proteção para braços e pernas...

Já estava escurecendo, fui para o quintal ver como conseguiríamos a proeza de saltar um muro de 2 metros e meio. Havia uma escada que eu usaria em breve para consertar algumas falhar no teto da casa, então amanhã na partida poderíamos usar ela, seria um dia muito corrido e assustador. Me arrepiava só de olhar...