SOS Cupido escrita por MaryLover


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

-Eu resolvi começar bem simples, afinal é um prológo. O próximo também será simples.
Boa leitura!



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Pov. Anna

Eu esfregava minhas mãos uma na outra freneticamente. Elsa, que estava sentada ao meu lado, percebeu minha ansiedade e segurou minha mão esquerda sussurrando pra mim:

–Tudo bem, lembre-se que ficaremos juntas. – ás vezes eu desejava ter a personalidade calma da minha irmã, sempre reservada e inteligente, mas tão boas qualidades escondiam seus piores defeitos, a insegurança, seriedade e o medo. Então, ela devia ter um pouco da minha coragem, alegria e determinação, talvez a impulsividade também. – E aquelas doidas também estarão com a gente.

A ideia de pôr nós quatro para estudar no College High foi minha. Nas férias, Merida veio aos prantos (pra não dizer p* da vida) dizer que se mudaria para a Escócia morar com os avós. Ela até gostou, pois, ficaria cavalgando em seu cavalo Angus e atirando flechas pra lá e pra cá. Mas então, um coco caiu na sua cabeça fazendo-a se lembrar de que tinha amigas. Rapunzel também viajaria. Sua tia Gothel a convidou para passar uns dias por lá, dizendo que haveria uma exposição de arte e também poderia estudar por lá. Isso fisgou a loirinha tão rápido quanto ela se lembrou de que tinha amigas também. Tentei bolar com Elsa um plano de fuga, mas nada saía da cachola, até que fucei na internet e encontrei um anúncio de um colégio interno recém-aberto. Ou ficávamos separadas nos vendo apenas nas férias, ou estudávamos no mesmo local ficando livres só aos domingos. Todas concordamos com a segunda opção. Até aí tudo relax, o nível hard foi com nossos pais. Usamos três argumentos de convencimento:

1° pedir – bem simples, mas usado por aqueles que nascem com carinha de pidão. Apenas eu consegui usar esse.

2° chantagem – Elsa optou por este, dizendo que limparia a casa, a louça. Enfim, desnecessário, ela já vinha fazendo isto há muito tempo.

3° berrar – não necessariamente gritar até a garganta doer. Especificando, greve de fome, som alto de mais (no caso de Merida: rock pesado) e por aí vai.

Rapunzel não usou nenhum deles sabe porque? Ela simplesmente disse: Papai, mamãe, eu vou estudar no College High e pronto. Num segundo ela já estava de malas prontas se dirigindo a entrada do colégio nos esperando.

–Anna? Em que planeta está? – perguntou Elsa me fazendo sair do transe e encara-la.

–Só dando umas voltas nos anéis de saturno. – respondi e ela deu um sorriso mínimo.

–Vê se não fica sonhando acordada nas aulas hein? – avisou meu pai me fazendo rir um pouco.

–Sim senhor! – bati continência enquanto tascava um beijo em sua bochecha. Desci do carro junto com Elsa, que abriu o porta-malas, pegando as nossas e me entregando a minha. Fui até a janela da mamãe e beijei sua bochecha, minha irmã fez o mesmo gesto com o papai. Despedimos-nos deles e observamos o carro prateado virar a esquina, sumindo assim, de nossas vistas.

–Ai minha glicose!

Pov. Merida

–Merida! Acorda ou lhe jogo um balde de gelo! – tá bom, ela tinha seus motivos pra ficar irritada comigo. Depois de passar dois dias com o som ligado tocando rock (fiquei com meus tímpanos estourados de verdade), ela resolveu pagar na mesma moeda pegando no meu pé. Fiz um esforço ENORME para me levantar e seguir em direção ao banheiro. Eu parecia um zumbi tentando me ensaboar. MERIDA HORA DE SE LEVANTAR DAS CATACUMBAS DA PREGUIÇA MININA!

Babá Mcphee bateu sua bengala e eu comecei a correr, não literalmente ÓBVIO, me ensaboando e lavando a juba de Simba vulgo Eu. Me enrolei na toalha e fui ao closet que minha própria mãe inventou de pôr pra mim (Pura besteira!), escolhi a roupa e vesti . Era uma saia xadrez preta e vermelha meio folgada, uma blusa branca de alças, meu colete preto, meia-calça preta com desenhos e botas também pretas com cadarços. Passei apenas um batom vermelho, apanhei minha mochila, a mala e desci as escadas rapidamente tentando fugir dos comentários da minha mãe sobre o meu guarda-roupa.

–Beijo mãe, beijo pai! Amo vocês dois! Amo vocês três seus pestinhas! – acho que nem devem ter entendido o que eu disse, pois, quando passei pela porta minha mãe me chamou.

–O que foi? – perguntei e ela me abraçou. Caramba, eu esperava “Cadê aquele vestido lindo que eu comprei?” ou “Não use coisas tão curtas”, mas ao invés disso ganhei abraço. Hoje já é natal?

Pulando as perguntas aleatórias, eu retribui, até por que: aproveite enquanto é tempo.

–Te amo minha bebê. – argh! Quando as mães criam apelidos assim chegam a ser... Sei lá! Mas ficam.

–Também mãe, mas agora tenho de ir. – ela me soltou, ainda que com relutância, e eu caminhei até a limusine. Pude ouvir um “Toma juízo filha” assim que fechei a porta.

Fiquei marcando um recorde no Candy Crush, quando JoJo, eu mesma o apelidei assim com nome de cachorro (?), estacionou e eu desci. Anna e Elsa estavam ali sendo melosas com os pais e eu resolvi assistir de longe.

–Ai minha glicose! – soltei sem querer e ambas levaram susto. Abri um sorriso que as duas retribuíram vindo me abraçar. Hoje é o Dia do Abraço sabiam? – Cadê minha loira-bode preferida?

–Eu ouvi isso Merida! – olhamos para a direita e lá estava ela, toda produzida no look, parecendo mais uma atriz de Hollywood do que a nossa Rapunzel.

–Que bom eu não ia repetir. – ela balançou a cabeça em negação e sorriu de canto nos agarrando. Simplificando as coisas, ficamos rodando a escola e finalmente chegamos à diretoria, onde pegamos um mapa e o horário. Andamos mais um pouco e encontramos nossa “casa”. Era bem simples, um corredor um pouco estreito e no final algumas portas que acredito serem os quartos. Soltei a mochila e a mala de uma vez e falei enquanto me sentava no pufe no que parecia uma sala só que sem tevê, ~lê-se chatiada~

–Espero que fiquemos apenas nós quatro aqui. Não quero uma intrometida invadindo nosso canto né meninas? – falei de olhos fechados relaxando naquele estofado aconchegante. De onde estão saindo estas palavras tão proferidas?

–Eu concordo com a Meri. Somos apenas um quarteto e vai ficar sendo assim! – ouvi Punzie afirmando convictamente. Mas que importuno! Merida cadê suas palavras joviais?

–Então me digam se eu devo sair ou não? – me ergui rapidamente e olhei para a porta assim como as outras. Ali estava uma garota escorada na parede nos encarando e esperando pela resposta.

–Puta merda. – murmurei. Ah é porra! Essa é a Merida que eu conheço! Ok, não é hora de aplausos ou orgulho e sim de tensão. Eu só ouvia na minha cabeça aquela música de um vídeo que eu vi no Youtube uma vez: “Vai dar merda vaaaaaii, vai dar merda, vai dar merda...”.


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Notas finais do capítulo

-Adoro esse vídeo, define minha vida completamente. Aposto que a de vocês também.Comentem e apontem erros, o que não gostaram que prometo melhorar nos capítulos seguintes.
Obs. : Sei que a presença de personagens originais pode ser chato por ter que decorar nomes e coisa tal, mas eles serão muito importantes para o desenvolvimento da fic, podem acreditar (afinal, só serão três!).
P.s.: os shipps são - Jelsa, Mericcup, Kristanna, Flynzel e (meu original) Nady.



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