A suposta extinção das sereias escrita por Melissa Potter


Capítulo 8
Capitulo 7


Notas iniciais do capítulo

ola pessoal tudo bom com vcs? dessa vez eu nem demorei tanto assim né? kkkk bom esta aqui mais um capitulo novo para vcs eu espero que gostem...boa leitura e pf LEIAM AS NOTAS FINAIS



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— Você o que? – Hermione perguntou incrédula.

— Acho que quase fui pego por um humano. – Harry repetiu.

— Espera um pouco, acha? Como assim? Não estou entendo direito, me explique essa história melhor Harry. – Ela pediu.

Harry disse tudo que lhe acontecera hoje cedo e Hermione encarou Harry pensativa por uns minutos.

— Harry, por quanto tempo você ficou embaixo d’água? – Ela perguntou enquanto ainda fazia cara de pensativa.

— Não sei, vários minutos. – Harry respondeu se perguntando onde Hermione queria chegar com aquilo.

— E quando tempo o humano te perseguiu? – Ela voltou a questioná-lo.

— Também por vários minutos, até que de repente eu me vi sozinho novamente. – Harry respondeu.

— Hum... – Hermione fez aquela cara que sempre faz quando fica pensativa. – Harry, você estava nadando em que velocidade?

— Na mais rápida possível, Hermione, eu não podia ser pego por um humano. – Respondeu achando que fosse óbvio. - Essa é a regra número um entre as sereias, e você sabe.

— É claro que sei Harry. – Hermione falou revirando os olhos. – O humano estava na mesma velocidade que você? – Continuou com o interrogatório.

— Bom, estava quase me alcançando. – Harry respondeu ainda querendo saber onde Hermione estava querendo chegar.

— Harry, isso é muito estranho. Nenhum humano consegue nadar e ficar por muito tempo de baixo d’água. – Hermione declarou.

— Mas o que você quer dizer com isso? Se não foi um humano, o que foi? – Harry perguntou confuso. - Por que o que me seguiu era bastante grande para ser um peixe qualquer. E pelo o que eu soube, não existe tubarões nessas águas. – Deu seu argumento.

— Eu não sei... será? – Não, não pode ser. – Hermione começou a falar consigo mesma, ignorando totalmente a presença de Harry. – Se bem que...

— O que não pode ser Hermione? – Harry a interrompeu. Não gostava quando Hermione fazia isso.

— Que você estava sendo seguindo por outra sereia. – Hermione revelou sua teoria.

— O que? Você pirou? Não existe mais sereias. – Harry falou convicto. - Não existe mais ninguém da nossa espécie além de nossa família. – Reforçou.

— Harry, nós não sabemos. Nunca voltamos para verificar se havia algum sobrevivente. – Ela argumentou.  - Nós nunca fizemos isso.

— E como você queria que voltássemos depois de tudo Hermione? Papai até hoje se culpa por não ter nos protegido direito, por não ter protegido mamãe e nosso irmão que estava para nascer. – Harry falou duramente. - Estavam traumatizados, Hermione e você sabe. Até nós dois não saímos ilesos, tenho essa cicatriz ridícula na testa junto com várias outras pelo o corpo, assim como você, papai e principalmente mamãe. Estávamos traumatizados com aquele lugar, Hermione. Como queria que voltássemos? – Perguntou novamente sem esperar na verdade uma resposta.

Hermione nada disse, apenas encarou Harry com os olhos um pouco lagrimejados por causa das lembranças de sua infância que invadiu a sua mente. Harry a encarava de volta com os olhos da mesma maneira que estavam os da sua irmã.

Ficaram assim por vários minutos até que Hermione voltou a falar:

— Eu sei que não podíamos voltar... sei disso, mas pense, Harry, não temos as provas de que realmente ninguém sobreviveu. Não temos provas.

— Hermione não é possível que seja verdade. – Harry falou irredutível.

— Porque não pode ser possível, Harry? – Hermione o desafiou. - Como você pode saber?

— E como você pode saber? – Perguntou em contrapartida. – Hermione, não foi um humano que me seguiu e muito menos uma sereia, certo? Não vamos contar isso para mamãe e papai.

— Harry, não sou mais criança para obedecer a tudo que você fala. – Hermione discordou. - Não pode me impedir de dizer uma descoberta dessas para os nossos pais.

— Hermione você não pode fazer isso! Vai ser como colocar sal na ferida. – Ele falou alarmado. - Você não pode fazer eles “voltarem” ao passado. Você não pode contar nada. – Falou em tom de ordem.

— Quero ver você me impedir. – Ela o desafiou pela segunda vez. - E se realmente for verdade? E se realmente existirem mais de nós? – Ela indagou. - Nós temos que saber a verdade, Harry, nós precisamos saber a verdade.

—Não. Nós não precisamos saber a verdade. – Harry prontamente negou. – Hermione, isso deixara todos nos tristes. Devastados. Você sabe disso... – Hermione ainda estava irredutível. - Você irá magoar mamãe. – Deu sua última tentativa, e viu Hermione ficar na dúvida.

Harry tocara no ponto fraco de Hermione. Magoar a mãe era tudo que ela menos queria. Sabia que ela ainda sofria pela a perda de seu terceiro filho, que ainda estava em seu ventre, ao qual ela perdeu em meio a batalha.

Eles ficaram se encarando em silêncio novamente.

— Não se preocupe. Não irei magoá-la. – Hermione declarou depois de vários minutos de reflexão

—---------

Fim do dia na casa dos Weasley....

Gina estava fazendo, melhor... tentando fazer seu dever de matemática. Mas não estava tendo muito sucesso, já que a sua mente ainda estava no que lhe aconteceu hoje cedo.

Agora que parara para pensar, será que realmente que o que ela estava seguindo era alguém de sua espécie? Ela não sabia, mas estava eufórica para saber. Ela estava com uma enorme vontade de dividir aquilo com alguém, porém não tinha coragem ao lembrar do semblante de todos da sua família ao lembrarem em apenas um sonho o que lhes aconteceu anos atrás. Mas sua vontade prevalecia. Ela tinha que contar. Desabafar com alguém.

Pensando em falar com o primeiro membro de sua família que visse, ela se encaminhou para a cozinha. Estava com fome e pretendia fazer um sanduiche para si.

Grande foi a sua supressa ao ver sua mãe ainda na cozinha lavando a louça. Ela se aproximou lhe cumprimentando com um beijo na bochecha.

— Está com fome querida? – Molly perguntou.

— Sim mãe, mas não se preocupe, eu mesma faço o meu sanduiche. – Gina respondeu. - Eu não quero atrapalhar a senhora no que está fazendo.

— Oh não querida... deixe que eu faço, você sempre coloca muito pouquinho no sanduiche, e está tão magrinha. Precisa colocar a quantidade certa. – Molly protestou.

— Só deixo se a senhora me deixar ajudar na louça enquanto você faz meu sanduiche. – Gina propôs.

— Está certo, querida. – Molly concordou.

Molly enxugou as mãos em um pano de prato que estava ali por perto, depois tirou o avental que usava e o colocou na filha. Gina amarrou os cabelos em coque frouxo e começou a lavar a louça enquanto sua mãe já começava a fazer seu sanduiche, e Gina aproveitou que estava de costas para a mãe e fez o que mais queria fazer naquele momento.

— Mãe, hoje mais cedo eu fui dar um mergulho. – Puxou conversa.

—Ah foi, querida? E como está o mar nesse momento? Faz um tempinho que não o visito. – Molly conversou.

— Ele continua belo e um pouco poluído mamãe.

— Malditos humanos. – Molly reclamou. - Como eles ainda continuam sujando o mar? Meu deus!

— Mamãe eu vi uma coisa lá. – Gina falou cautelosa.

— Uma coisa? O que você viu querida? – Molly se mostrou interessada.

— Vi uma sereia. – Mais direta impossível.

Molly estacou segurando a faca com que pretendia colocar a maionese no sanduiche de Gina, e olhou para as costas da filha – Que não teve coragem de se virar e olhar nos olhos da mãe. – De olhos arregalados, contanto, ela logo se recompôs e voltou ao que estava fazendo.

— Somos os únicos sobreviventes daquele ataque Gina, não existe mais de nós. – Disse sua mãe pela milésima vez.

— Mas eu vi mãe... eu vi. – Disse finalmente virando-se para a mãe.

— Tenho certeza que foi uma das caudas de seus irmãos, filha. – Sua mãe não deu a devida importância.

— Não foi mãe, eu conheço muito bem as caudas de meus irmãos, assim como conheço a sua e a de papai. – Insistiu mais uma vez, lembrando-se da cauda vermelha brilhante que ela havia visto mais cedo.

— Deve ter sido um peixe. – Sua mãe respondeu ainda não acreditando nela.

— Aquilo, definitivamente, não era um peixe. – Constatou Gina para a mãe.

— É impossível Gina. – Molly falou. Porém foi mais para si que para a filha.

— E você por acaso tem provas disso? – Instigou Gina. – Você tem certeza que formos os únicos sobreviventes daquele ataque?

Molly ficou sem palavras.

— Mãe eu sei o que eu vi, não estou pirando. Eu realmente vi alguém de nossa espécie! – Gina exclamou. – Vivo e nadando nas profundezas desse mar. Bem aqui!

— Gina você tem certeza de que não sonhou com isso? – Molly perguntou ainda sem acreditar.

— Eu não tive sonho nenhum, mamãe estou falando a verdade! – Falou indignada.

— Querida, ainda acho que isso seja impossível. – Molly anunciou. - Vimos muitos mortos e várias pessoas tendo o mesmo destino durante a nossa fuga. Que não foi nada calma, você sabe.

— Nossos machucados se cicatrizaram mamãe.

— Mas as nossas lembranças e nossos corações não, filha. – Molly explicou. - Perdemos muitos amigos naquele dia.... bem, terminei seu sanduiche, vejo que já terminou a louça. Vou subir, e aconselho que esqueça isso. Boa noite.

— Boa noite, mamãe. – Respondeu decepcionada.


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Notas finais do capítulo

eu espero que vcs tenham gostado ;) pf me contem oq acharam iria me deixar muito feliz...gente eu queria lhes dizer que agora só postarei capitulo novo aqui em março o motivo? vou ter prova de matemática dia 29 e pretendo estudar a semana que vem inteira então só postarei em março portando...ate la



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