P.O.V. Bella.

Primeiro dia de aula. Que chatice.

Vou ser a garota de fora de novo.

Á propósito ontem a noite descobri que sou descendente de uma viajante chamada Amara Petrova e por acaso os viajantes são bruxos o que faz de mim uma bruxa. De acordo com a carta da minha mãe as bruxas são servas da natureza e é nosso dever manter o equilíbrio e destruir toda a raça dos vampiros. Pois é, vampiros são reais.

Quem diria não é?

Assim que cheguei na escola todos me encararam e começaram a cochichar coisas sobre mim.

–Bando de gente futriqueira e desocupada.

–Oi. Você deve ser a filha do xerife.

–Sim.

–Prazer, sou Angela Weber.

–Bella Swan.

–Oi, eu sou a Jessica Stanley.

–Prazer.

Eu estava me apresentando pela milhonésima vez quando eu vi. Eu sabia o que eles eram, por conta das descrições no grimório da minha mãe.

–Vampiros.

–O que disse?

–Nada. Deixa pra lá.

Na aula de biologia ele sentou perto de mim.

–Sou Edward Cullen.

–Que bom pra você.

–Quem é você e como sabe sobre nós?

–Que lhe interessa?

–Eu não vou deixar ninguém machucar a minha família.

–Relaxa, ainda sou novata. Mas, estou melhorando a cada dia.

–O que quer dizer?

–Nada que lhe interesse.

P.O.V. Edward.

Quem era ela? Como ela sabia sobre nós? Ela nos descobriu logo de cara, mas como? Porque?

Na hora do almoço, Alice teve uma visão que me chocou.

–Bruxa? Sério?

–É. Não sei de que linhagem ela descende, mas ela é puro sangue cem por cento bruxa.

–Que ótimo.

–Você gostou dela não foi?

–Você sabe que sim Jas.

–Nunca vai dar certo Edward. Somos inimigos naturais.

–Sei disso, mas isso não me impede de gostar dela.

Estávamos no estacionamento conversando sobre o fato da filha do xerife ser uma bruxa quando eu vi a van. A vai iria esmagá-la e eu não podia deixar isso acontecer.

Eu parei a vã com a mão e ela olhou no fundo dos meus olhos e eu nos dela. Lindos olhos castanho chocolate.

No dia seguinte ela olhou pra mim e se dirigiu para a floresta. Eu logicamente fui atrás dela.

Quando atingimos uma distância considerável da escola ela perguntou:

–Porque você me salvou?

–Porque eu gosto de você.

–Você sabe o que eu sou não é?

–Sei e eu não me importo.

–Você e a sua família matam pessoas e eu tenho que deter vocês.

–Não matamos ninguém. Sobrevivemos apenas com o sangue de animais.

–E espera que eu acredite nisso?

–Os que alimentam de seres humanos tem as íris vermelhas.

–Mesmo assim, vocês não deviam existir. Vocês tem que morrer.

–Porque diz isso?

–Vocês são aberrações da natureza, atravessam gerações. Isso não é natural. A condição de vocês interfere no equilíbrio da natureza.

–Se quiser me matar me mate. Eu não vou resistir ou machucar você.

–E porque não? Você devia me querer morta.

–Mas, eu não quero.

–E porque não?

–Acredita em amor á primeira vista?

–Sim. Acredito.

Eu me aproximei dela bem devagar para não assustá-la. Ficamos próximos o suficiente para que eu pudesse sentir sua respiração quente e o seu hálito de menta.

–Eu não posso me apaixonar por você. Preciso destruí-lo.

–É? E é isso o que você realmente quer?

–O que eu quero não importa muito.

–Importa pra mim.

Eu tasquei um beijo nela e quando nos demos conta ela já estava no meu colo e eu a segurava pelas coxas. Acabamos fazendo amor no meio da floresta e aquilo foi a melhor coisa que eu já fiz nos meus 114 anos. Nunca havia me sentido assim antes, nem mesmo quando matei aqueles criminosos nos anos 60.

–Meu Deus! O que nós fizemos?

–Eu amo você bruxinha.

–Eu também amo você. Mas, nós não podemos ficar juntos.

–Porque não?

–Eu sou uma bruxa e você é um vampiro. Eu sou uma serva da natureza e você é uma aberração da natureza.

–Isso não importa muito pra mim.

–Seremos caçados. Bruxas e vampiros do mundo todo vão querer matar a gente.

–Eu não me importo. Posso proteger você.

–E eu posso proteger você. Vamos fazer de novo?

–Demorou.

P.O.V. Alice.

–Não acredito!

–O que foi Alice?

–Edward está namorando a bruxa.

–Você tá brincando né?

–Não. Ele até transou com ela.

–O que?!

–Você ouviu.

O louco do meu irmão deve estar querendo morrer.

–Olha eles lá.

Eles vieram abraçados.

–Edward, o que está fazendo?

–Eu a amo Alice.

–Fica longe dele.

–Porque?

–Eu não vou deixar meu irmãozinho se matar!

–Pelo amor de Deus, pare de fazer escândalo. Estamos em um local público.

–Não vou deixar eles o machucarem Alice. Você tem a minha palavra.

–Sua palavra não vale nada pra mim se não a cumprir, bruxa.

–Alice!

–Tudo bem, eu diria a mesma coisa se estivesse no lugar dela.

–Ótimo.

Bella foi pra casa conosco e conheceu a nossa família.

–Oi eu sou Carslile.

–É um prazer.

–Sou Esme.

–Bella.

–Meu nome é Jasper.

–Prazer.

–E eu sou o Emmett.

–É um prazer. E você, quem é?

–Venha se apresentar Rosalie.

–Vocês são todos um bando de idiotas. Ela é uma maldita bruxa e vai matar a gente!

–Rose!

–Acredite, se eu quisesse matar vocês, vocês não teriam chance. Se eu quisesse causar algum mal a vocês já teria feito.

–Eu não acredito. Desde que o mundo é mundo bruxas matam vampiros.

Rose sumiu de vista.

–O que que ela tem?

–A Rose odeia ser vampira.

–E se eu dissesse que posso dar um jeito nisso?

–Como?

–Amanhã eu volto com uma coisa que eu tenho e vai resolver o problema dela.

–Podemos ajudar?

–Apenas se certifiquem de que ela vai estar aqui.

–Certo.

–Ótimo. A minha mãe deixou aquilo pra mim, pra eu cuidar e dar pra alguém que mereça.

–O que é?

–Amanhã vocês vão saber.

–O que é Edward?

–Não sei. Não consigo ler a mente dela.

–O que?

–Eu não consigo ler seus pensamentos Bella.

–Ótimo.

Mal posso esperar por amanhã. O que será que a Bella tem que vai ajudar a Rose? Será que é alguma poção?

Ai que curiosidade!