Diário de uma princesa - Interativa escrita por Gabs


Capítulo 17
Coletiva - Finish


Notas iniciais do capítulo

Tipo, eu imagino o Sean com o Sean O'pry e a Amber mais ou menos como a Elle Fanning (a Aurora de Malévola) só que ruiva.



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Aley Clair.

Agradeci a Deus mentalmente por ser bonita quando os olhos azuis do "Gato" cruzaram com os meus. Ele pareceu me notar, jazia uma expressão impenetrável no seu semblante pálido.

"Apenas um olhar"— pensei - esbocei um sorriso irônico entre os lábios e intensifiquei o contato visual. Mulheres competentes conseguem atrair um cara usando apenas o charme e a sedução do olhar.

No campo do amor também existem teses contraditórias e quiçá mais complicadas. Ou os opostos se atraem ou um romance só dá certo quando o casal se parece.

O garoto veio se aproximando aos poucos, fazendo sinais para Kian com a cabeça. Exprimindo um sorriso confiante e "modesto".

— Olá - a sua voz rouca me cumprimentou.

Eu franzi as sobrancelhas, com um ar de interesse, mas não tanto... - Olá!

Ele riu fraco. – Aley Clair Dontson? A Princesa da Holanda? -  fez uma reverencia com a cabeça e indagou para mim; - Por acaso filha de Oliver e Amanda De'lá Fllér?

Mordi o lábio inferior tentando reprimir a expressão confusa no olhar - Você me conhece?

O moreno abriu um sorriso irônico. – Claro, você é a princesa da Holanda - respondeu como se fosse obvio demais.

Vacilei. - Cabeça essa minha. - fiz uma aceno balançando a mesma.

Ele me cravou de forma indefinida. – Ano passado vi você naquela festa de ação de graças que o rei Henry na qual a Irlanda comemorava cinco anos de aliança com a Rússia. - ele me disse.

 Fiz por entendida. – Desculpe, não mas nao devo ter prestado  atenção em você.  - abri um meio sorrsinho - Devia estar ocupada. - disse suavemente.

— Claro,  deveria estar preocupada com a própria sombra ou talvez com o batom meio borrado - Me respondeu, cortante.

Revirei os olhos.

Ele sorriu, claramente se divertindo com a minha irritação – Eu me chamo Sean Schin Lancaster, primo da princesa Amber e do principe Kian - ele sorriu zombeteiro. - Eu sou aquele cara inconveniente  que derrubou vinho no seu vestido branco.

Fiz uma careta de desaprovação. Claro! Prestando um pouquinho mais de atenção, ele claramente me PARECIA familiar. Talvez com o rosto um pouco mais virado de lado...

— Agora eu me lembro muito bem - resmunguei entre dentes.

— Sério? - Sean gargalhava da minha cara de raiva.

Amber Lancaster vinha se aproximando como um foguete em alto velocidade e puxou Sean pelos braços, quase agressivamente.

— Desculpe Aley, mas vou roubar o meu priminho, é só um segundo. - e os dois desapareceram no meio da multidão.

Alice Kingslay.

— Presta atenção sua filha da Inglaterra! - berrou Bianca.

— Sinto muito - balbuciei. - Não tinha te visto...

— Eu bebo água mais não sou transparente - ela resmungou entre dentes. Fiquei completamente corada.

— Foi mau, Bia. - murmurei.

— Sua lunática, agora vai lá seguir o seu coelho branco biruta e cair numa toca profunda - ela me fuzilou com os olhos, com um mescla de heterismo e vontade de ri. Eu também tentei não cair na gargalhada.

Fiz uma reverencia e saí andando... PRESTA ATENÇÃO ALICE! esbarrei em um garoto e quase fui parar no chão. Por sorte fui eventualmente  "agarrada".

— Mil desculpas - eu disse, diante daqueles olhos e Que olhos.

Ele segurava minha cintura como se fosse uma bola de basquete, firmemente.

— Tudo bem - ele sorriu e me soltou, delicadamente.

Minhas bochechas ficaram VERMELHAS. Mais carmim que o vestido da Alaska e da Amber juntos, mais escarlate que um Papai Noel grande, gordo e brilhante. Bom, acho que basicamente deu pra entender.

— Eu sou Alice - eu disse, quase gagueijando, quase.

— Sean - o tal Sean sorriu, estilo cafajeste. Aquele sorriso poderia iluminar um cidade inteira, pensei. Fogos coloridos apareceram na janela de vidro. Tipo fogos de artificio mesmo, isso não é piração da minha cabeça maluca.

Nos viramos para contemplar o show.

— É tão lindo - comentei.

Ele me encarou, curioso.

— Você é do Reino Unido?

— Sim. - respondi lentamente.

— Acho seu sotaque charmossisimo - Sean sorriu... nem preciso dizer que era "O sorriso". - Dizem que as Britânicas são boas de pegadas - brincou.

— É isso? - franzi as sobrancelhas. - De tantas outras milhões  de cantadas você me vem com essa meia dúzia de palavras bartas?

Ele gargalhou. – Bem, eu estou fazendo uma campanha de doação de órgãos! Não quer doar o seu coração pra mim?

— Muito demente - abri um leve sorriso.

— Certo, mas então... você não é pescoço mais mexeu com a minha cabeça! - Sean articulou.

— Essa foi uma das piores - fiz uma careta divertida.

— Não sou traficante, mas eu quero a sua boca.

— Qual é o sentido disso? - indaguei, confusa.

Caímos na risada.

— Certo, mas, - continuou - realize uma performance de feiticeiro e diga: “Asa de urubu, asa de galinha, se quiser ficar comigo, dê uma risadinha.

Eu fiquei séria. Não ria, Alice... É uma ordem!

Sean franziu as sobrancelhas. Eu ri, pronto.

— Mas ainda não foi boa - eu disse. Os fogos explodiam lá fora, mas aquilo não era minha principal concentração.

— Você tem um mapa? - indagou, sério.

— Não, por que?

— Me perdi no brilho dos teus olhos.

Okay, isso foi tocante.

— Você é engraçado - comentei, vermelha.

— Posso continuar se quiser, vamos pro seu quarto?

— E atirado também - mordi o lábio inferior na tentativa de reprimir uma risada. - Acho que a festa está no fim. Faria mau?

— De maneira nenhuma.

Nós rimos juntos.

+++

— Obrigada pela sua companhia. - eu lhe disse.

— Não foi por nada, eu posso entrar?

— Claro que não, atirado - fiz um grande esforço para não rir.

— E eu não ganho beijinho? - perguntou Sean.

— Claro, fecha os olhos - esperei ele fechar e corri para o quarto e bati a porta.


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