Diário de uma princesa - Interativa escrita por Gabs


Capítulo 14
Heart Attack II


Notas iniciais do capítulo

Imagino a Annelise como a Taylor Gatosa Swift, porque sim *u*



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Annelise.

A insegurança, o nervosismo e a ansiedade são três pontos que você não pode deixar ir além na sua vida e te atrapalhar. Antes eu achava que minha timidez era o problema, agora eu vejo que o problema é usar minha timidez como desculpa para não viver.

— Senhorita Mount-Royal, é verdade que a senhorita e o príncipe Kian já namoraram no passado? - ele me perguntou.

Senti meu rosto ficar vermelho. Desejando mentalmente que ninguém percebesse levantei a cabeça e o olhar. - Kian e eu tínhamos um ótimo relacionamento quando criança. Ele é uma pessoa maravilhosa. Imagino que por anos eu tenha sido apenas a prima Annelise.

— A paixão prematura e  infantil pelo seu primo talvez tenha geradpo motivação suficiente  para que a senhorita se inscrevesse na Seleção? - perguntou o apresentador.

Senti-me vacilar. - O amor de infância é algo puro, mágico, especial e muita das vezes atravessa as barreiras do próprio tempo durando muitos anos. - respondi tentando reprimir o nervosismo.

Senti o olhar de Kian arder sobre mim. Eu estava tremendo, o meu coração acelerava sem parar e todas essas coisas chatas que eu odeio maa acontecem quando estou nervosa.

— Senhorita Thanos, você poderia confirmar que esta mantendo um relacionamento com o príncipe Kian? - Perguntou o apresentador com clareza, virando-se para Sofia.

Tentei reprimir uma pontada de enjoou.

— Não posso confirmar um relacionamento agora. Eu e Kian apenas nos beijamos e ainda tem as outras garotas... - ela respondeu, com a voz alta e clara o suficiente para que todos a pudessem ouvir. - Mas é muito cedo. Quero deixar o tempo resolver, deixar rolar, se é pra dar certo, vai dar.

— Poderia no contar em detalhes a experiencia do beijo? - perguntou o apresentador com uma risadinha excitada.

— simplesmente a sensação de que seu mundo está desabando e você não. - disse, sonhadora.

Eu me sentia ruir por dentro.

O apresentador sorriu parecendo satisfeito. Fazendo sinal para que voltássemos aos nossos assentos.

O homem caminhou em direção à Bianca.

— Ouvi muitas criticas sobre a senhorita e o receio da vossa alteza participar da Seleção devido seus atos, digamos... audaciosos. - ele disse seriamente. - Acha mesmo  que depois da reabilitação com as drogas o incidente ainda mancha seu nome real?

Me mexi na cadeira, desconfortada e intrigada.

Bianca fez uma cara de quem acabara de ser tocada em alguma ferida profunda e incomoda. - Para deixar bem claro, eu não estou mais envolvida com isso. Ficou no passado. 

— E como a senhorita tem se redimido? - perguntou o apresentador.

Bianca o encarou, perdida. - Eu sou uma pessoa que não tem papas na língua, falo sem pensar mesmo. Nunca poupei esforços para corrigir a minha boca sequer um dia o farei. Acho que todas essas coisas me serviram de experiencia, uma boa  lição. Eu me arrependo muito  do passado, errei sim, admito, mas como dizem por aí: erar é humano. 

— No que a senhorita está pensando agora? - Natanel riu secamente. 

Bianca fez uma careta; - Em mil e uma maneiras de conseguir me livrar de uma cara chato! Pelo amor de Deus, esse interrogatório é pior que a minha avó na ceia de natal! Eu não  queria  estar aqui, admito. Pois tudo o que vocês, cães tanto querem é uma deslize  para me crucificarem. Essa Seleção é um lixo, a tentativa mais idiota e fútil de arranjar uma rainha em toda a história! Tudo para satisfazer o desejo de garotinhas bobas numa nação doente e acorrentada pela própria mídia.

O apresentador deve ter achado um grande furo pela expressão insana no olhar negro.

— O que você acha do príncipe Kian, senhorita Leonor? - tornou a perguntar com um ar de quem acabará acabara de encontrar ouro no fundo de um buraco grande e escuro no momento mas inesperado.

— E só pra registrar: eu ainda te acho o  cara mais babaca do mundo e não vou com essa sua cara de fofoqueiro e pilantra, não. - ela falou agressivamente para o apresentador. - Todas essas suas tentativas de extrair fofocas idiotas sobre mim e meu país. Eu andei lendo suas manchetes, e na minha opinião, acho seu trabalho completamente ridículo e fútil. Ainda não me esqueci daquela matéria absurda sobre a minha família e meu país.

O salão praticamente explodiu de múrmuros.

O apresentador deve ter ficado bastante ofendido, deduzi por causa da sua reação na expressão insultada.

— Vamos falar com quem realmente vale a pena e não com uma rebelde tola e sem causa - respondeu se distanciando de Bianca e andando depressa até Aleksandra, Marina e Aley Clair.

— Ouvimos todos falarem sobre a doença do seu irmão, Dimitri, que chegou a falecer ano passado - ele se dirigiu a Aleksandra. - Poderia nos explicar sobre essa fatalidade?

— A doença do Dimitri, é um doença crônica hereditária dominante, eu e meus irmãos podemos  ou não vir a ter. É uma enfermidade degenerativa chamada ataxia espinocerebelar. Ela pode afetar os dedos, as mãos, braços, pernas e  até mesmo a fala e movimento do corpo. - ela fez uma pequena pausa, suspirou e continuou; - Dimitri era uma ótima pessoa e me ensinou a arte de tocar piano e fazer esboços eu me lembro bem dos dias em que ele não conseguia mais sair do próprio  quarto, acho que como se fosse ontem,  de desenhar a vista do mundo lá fora e o mostrava, narrando o que sentia, como o frio do inverno russo trazia uma sensação gostosa e confortante. Ele não está maid aqui para testemunhar o meu desempenho na Seleção. Mas acho que de algum lugar, Deus sabe onde, ele deve estar torcendo por mim  - Vi lágrimas brotarem do semblante pálido de Aleksandra. Senti pena dela e remorsos por ter julgado anteriormente a garota de forma errada.

— E como tem sido a sua relação com a  irmã gêmea, Anastasia?

— Eu nasci doze segundos após a minha querida irmã, um dia depois do Natal, ao meio dia. - ela disse, limpando as lágrimas, um possível sorriso se estendia na sua face perfeita. - Quando a notícia sobre a Seleção do príncipe Kian saiu, quem queria fazer era a Anastasia e então ela pensou em mim e achou que me faria bem. Por causa das tentativas de me convencer a sair um pouco... Eu estava muito abalada por conta da morte de Dimitri.

O repórter sorriu educadamente e se dirigiu a Marina; - Como tem lidado com a Seleção? Você e Alaska são plebeias e você mora na Suécia.

Marina ergueu o olhar para a câmera e sorriu timidamente. – Eu gosto da minha Suécia. Nasci, cresci e provavelmente viverei nesta terra para todo o sempre - disse-lhe como quem sabe muito bem das coisas - Minha mãe me incentivou a participar da Seleção. - ela colocou um fio do cabelo preto de trás da orelha.

— Como vocês se relacionam? - articulou. 

— Minha mãe me protege sempre. As vezes é bem chato a forma que me obriga a se encaixar nos padrões. Mesmo assim eu a amo. - respondeu com sinceridade.

— Muito bem, voltaremos após o intervalo com uma brecha satisfatória para a recepção da festa. É já, já.


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