Out of Mind - Fred & Hermione escrita por IsaMultiboooks


Capítulo 34
A Passagem


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi! ESTOU DE CABELO AZUL! Bom, só as pontas, mas o cara que pintou acabou deixando metade do meu cabelo pintada.... MAS EU AMEI! Enfim, agora chegou a época das provas finais não só da escola, mas do meu curso, e só pra vocês terem ideia, semana que vem vou ter 6 provas. SEIS. Enfim, espero que gostem ♥



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              Era uma sensação definitivamente estranha. Depois que os gêmeos voaram para longe, o burburinho começou depois de um tempo de choque e silêncio enquanto Umbridge e seus apoiadores tentavam em vão perseguir as vassouras que carregavam as mais novas lendas de Hogwarts.

              - Todos de volta à programação. Agora! – Umbridge berrou, descabelada e furiosa, enquanto tentava ganhar algum controle dos alunos, que pararam com as risadas e conversas ao verem o estado em que a diretora se encontrava. Perdida, não encontrei Ron ou Harry em lugar algum. Andei sem pensar até que eu entrasse uma porta qualquer; não queria que ninguém me visse chorando ou algo assim.

              Demorou para que as lágrimas viessem. Eu queria chorar, mas simplesmente não conseguia. Será que aquilo era um término? Eu nunca tivera um namoro sério, e também achei que estivesse tudo bem entre nós. Mas e se ele achasse outra coisa? Eu sabia que nada que acontece na escola dura para sempre, mas pelo menos uma despedida ou explicação teria sido o decente a se fazer. E o que os pais de Fred falariam disso? O que meus pais falariam quando descobrissem que meu namorado bruxo desistiu da escola? E se a loja não desse certo? Fred e George nunca conseguiriam outro emprego se falissem. E mesmo se Fred não estivesse terminando comigo, como nos veríamos? Bom, pelo menos o problema de não conseguir chorar já estava resolvido. Meu nariz escorria, eu estava suando, meus olhos vermelhos... A cena definitivamente não era bonita.

              Não sei muito quanto tempo passou, mas tentei olhar por outro lado, um mais racional. Fred e George conseguiram um dos atos de maior desafio a Umbridge, e pelos descontos que anunciaram, mais desses viriam. E o seu ‘sinto muito’ podia ser interpretado de duas formas: ou ele sentia muito por ir embora, ou sentia muito por estar terminando comigo. Restava saber qual eu deveria levar como verdade. Eu queria acreditar no primeiro, e tentaria até que se provasse o contrário. Levantei e me perguntei o motivo de eu não ter pensado com a cabeça antes. Limpei meu rosto e meu nariz e voltei como se nada tivesse acontecido, pronta para o jantar.

              Na Sala Comunal, encontrei Harry e Ron, e caminhamos juntos para o Grande Salão enquanto Harry nos contava tudo o que aconteceu. Sirius insistiu que ele e James eram apenas jovens e tolos, mas meu amigo não pareceu convencido ou reconfortado com isso. Afinal, ele viu seu pai e seu padrinho ridicularizando um aluno na frente de todos, o que fazia com que ambos parecessem muito com Draco, Crabbe e Goyle. Ainda, Lupin insistiu que Harry pedisse que Snape voltasse com as aulas de Oclumência, como eu esperava, e ele estava certíssimo. Ainda que fossem um peso para Harry, eram necessárias quando se tinha uma conexão tão forte com o maior bruxo das trevas vivo.

              - Como você está, Mione? – Harry perguntou durante o jantar, enquanto Ron se ocupava conversando de boca cheia com Lino. - Eu vi tudo, estava com a Capa.

              - Confusa, só. E um pouco decepcionada. Você vai no jogo de amanhã? – Desviei o assunto. Harry já tinha coisas demais na cabeça, e também não queria que ele ainda por cima se preocupasse comigo.

              - Hum... Acho que sim. Vamos juntos.

              Foi tudo o que eu falei no jantar, e fui direto para a cama, ansiosa para o dia seguinte. Não exatamente porque Grifinória contra Corvinal seria o último jogo da temporada, mas porque amanhã de manhã as corujas entregariam o correio, e eu realmente esperava receber algo de Fred. Demorei tanto para pegar no sono, e ainda assim saí correndo no dia seguinte para pegar o correio, estando bem menos arrumada do que uma monitora devia estar.

              Inaugurei a mesa do café, e a cada farfalhar de asas que entrava, eu virava a cabeça em antecipação. Por dentro, eu até pensei que talvez eu devesse me sentir como nos livros; sem fome e consumida pela tristeza, mas meu estômago traiu meu momento romântico no momento em que a comida surgiu nas quatro grandes mesas. Comi, ainda distraída a cada minuto por todas as corujas que entravam e não me entregavam nada. Pessoas entravam e saiam, e eu já tinha terminado de comer fazia tempo. Corri os olhos distraidamente pelo jornal, mas sem ler nada de fato. Só não queria parecer a garota estranha que sentava para o café, comia e nunca ia embora. Olhei para cima e uma coruja deixou um papel enrolado em minha frente. Sorri avidamente, só me lembrando que tinha que recompensar o bichinho quando comecei a ter minha mão bicada. Entreguei um pedacinho da primeira comida que consegui encontrar e desenrolei a carta que obviamente fora interceptada.

              “A estátua da bruxa de um olho só fica muito sozinha de noite. – F.W”

              — Que diabos...? – Murmurei. Esperava uma grande carta repleta de arrependimento e romance, e eu recebia isso? Um enigma? Cheguei a ficar ofendida, mas entendi que ele sabia que a carta seria interceptada. Ainda assim, o que o Ministério podia ver de ameaçador em uma carta romântica? Merlin, Fred se superara dessa vez. Nem para explicar se estava terminando comigo ou não e tirar logo isso da minha cabeça!

              Fred e George ainda eram assunto, e com certeza ainda eram uma dificuldade. O pântano se recusava a ir embora, e se tornara trabalho de Filch escoltar os alunos até as aulas, já que o resto dos professores se recusava a ajudar Umbridge. Além disso, alunos saiam aos montes das aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas graças ao Kit Mata-Aula, e muitos alunos se apresentaram para tomar o lugar de Fred e George. Comecei a me perguntar se eu devia tomar alguma atitude. Obviamente, Ron e o resto dos monitores da Corvinal e Lufa-Lufa não tinham a menor vontade de fazer algo a favor de Umbridge quando nem mesmo os professores o faziam, mas regras eram regras, não importa quem está no comando. Estão ali por um motivo, e se todos faltarem aulas, não saberemos nem a parte teórica do conteúdo, quanto mais a prática. Ainda por cima, não podia deixar de pressionar Harry a respeito da Oclumência, mas suas respostas eram inconclusivas e suas mudanças de assunto muito rápidas.

              Quando Harry e Ron chegaram, o ruivo não conseguia parar de despejar suas inseguranças em nós dois.

              - Bom... Eu não posso ficar pior do que já estou, posso? Então isso quer dizer que não tenho nada a perder, não? – Ron raciocinou, meio nervoso.

              - Sua dignidade? – Harry brincou, bebendo seu suco para esconder o riso. Ron revirou os olhos, dispensando-o.

              - Ron, vai dar tudo certo. É só você aprender a controlar sua mente; seu nervosismo é o que te atrapalha e todos sabem disso. Eu e Harry estaremos lá por você. – Falei, escondendo o bilhete meia-boca de Fred na manga. Ron resmungou algo ininteligível, e foi na frente para poder se trocar a tempo do jogo. Eu e Harry ficamos mais algum tempo na mesa do café, e tentei pressioná-lo de novo sobre a Oclumência, mas sem muito sucesso como sempre. Alguma hora eu iria convencê-lo.

              Nos acomodamos nas arquibancadas da frente, preparados para ver o jogo. Quando a partida estava prestes a começar, Hagrid nos chamou para a floresta enquanto todos estavam distraídos com o Quadribol. O acompanhamos, trocando olhares desconfiados enquanto entrávamos mais fundo do que nunca na Floresta Proibida. Hagrid pelo jeito não podia mais confiar nos centauros, e trouxera sua besta por precaução. Pelo jeito, ele percebera que logo seria demitido, e queria que cuidássemos de alguma coisa para ele.

              Uma figura enorme deitava de lado; era o meio-irmão de Hagrid, um gigante puro chamado Grope. Pelo jeito, por ser pequeno para os padrões da espécie, ele sofria nas mãos dos seus semelhantes, e Hagrid não podia deixá-lo lá, então o trouxe para Hogwarts. Por isso demorou tanto na viagem de volta: Grope simplesmente não queria vir junto.

              - O que você pensou que faria com um gigante violento que nem quer estar aqui? – Perguntei, e Harry concordou com a cabeça.

              - Ele não é violento! Só não sabe da própria força! – Hagrid retrucou. Em seguida, explicou que Grope consegue caçar sozinho, mas não é bom que ele fique sem companhia. Prometemos que viríamos visitá-lo, ainda que eu o tivesse feito simplesmente por lealdade a Hagrid. Era arriscado, e até meio inconsequente da parte dele, mas a intenção era bondosa, como sempre seria. Ainda assim, Grope tentou me agarrar, e teria conseguido se Harry não tivesse me arrastado para trás de uma árvore. Depois de um encontro com os centauros na saída, e ameaças a Hagrid, voltamos para o jogo. Com certeza, Hagrid não poderia voltar a Floresta muito cedo sem algum aluno, já que a única coisa que o protegera de ser morto ali mesmo era a nossa presença. Merlin, como aquilo tudo era uma ideia tola...

              Ouvimos um canto da música “Weasley é nosso rei” conforme nos aproximávamos do campo. Presumimos que fosse mais uma maldade da Sonserina, mas era a Grifinória que cantava.

              - Weasley é nosso rei! Não deixou a bola entrar, Weasley é nosso rei! – Cantavam em coro, orgulhosos.

              - HARRY! HERMIONE! CONSEGUIMOS! GANHAMOS! – Ron gritou assim que nos viu, acenando com a taça de prata que segurava acima de sua cabeça.

              Eu e Harry trocamos um olhar, e decidimos esperar um pouco para contar a ele as notícias sobre Grope.  Subimos para o castelo, e comecei a ficar nervosa conforme a noite se aproximava, e com ela, meu encontro com Fred. Se estávamos prestes a terminar, seria naquele momento, naquela porcaria de passagem secreta.

              - Harry, posso pegar a Capa? – Perguntei quando chegamos na Sala, onde as festividades pós-jogo aconteciam.

              - Pode. Vou buscar para você. – Ele assentiu, e agradeci mentalmente que tudo que ele fez para questionar meu pedido foi erguer uma sobrancelha com malícia.

              Assim que a tinha em mãos, agradeci e fui para a passagem.

              - Dissendium. – Murmurei, para que a estátua fosse para o lado e me deixasse passar. Pensei em ficar invisível para ver como Fred estava esperando, mas não tinha sentido se a porta fora aberta.

              - Mione? – Fred sorriu, com as mãos nos bolsos.

              - Estou aqui. Obrigada pelo bilhete, muito compreensivo e romântico, Fred. – Ironizei, ainda um tanto quanto ressentida.

              - É, não foi um dos meus melhores trabalhos... – Ele deu de ombros, com um sorriso amarelo.

              - De quem foi a ideia? – Perguntei, sem querer prolongar aquilo.

              - Minha. – Ele suspirou, e não demorou para se explicar quando viu meu olhar desapontado. – Mas era só para um plano B, caso fôssemos pegos. E fomos.

              - E você não pensou na diferença que um diploma faz caso a loja não dê certo? E o resto dos alunos? Vocês dois eram os maiores símbolos de resistência contra a Umbridge! E eu? Esse foi seu jeito de terminar ou só de me deixar sozinha lá? Fred...

              - Calma, calma. Eu acho que nossa saída épica só os motivou mais ainda, não acha? – Fred ergueu uma sobrancelha, e acho que alguém o vinha informando dos novos surtos de pegadinhas e explosões. – Segundo, como você pensou que eu terminaria com você, Hermione? Fomos embora porque não tinha motivo para ficar lá quando já temos futuro aqui fora.

              - Eu não sou um bom motivo? Seus pais também não? – Indaguei, levemente ofendida.

              - Mione, eu posso te dar presentes bem melhores se eu for rico, não? – Ele brincou, sorridente. – Eu amo você, por isso sei que vamos dar um jeito. E meus pais vão entender. Eventualmente.

              - Fred, eu não me importo com o seu dinheiro... – Murmurei, com uma rachadura na voz.

              - Eu odeio esse som, sabia? – Fred mudou de assunto bruscamente, aconchegando meu rosto com as duas mãos enquanto seu polegar descansava abaixo do meu olho, pronto para limpar qualquer lágrima

              - Qual? – Perguntei, com a voz ainda embargada, inclinando a cabeça para uma de suas mãos quentes enquanto olhava seus olhos no escuro.

              - Isso. O negócio na voz de alguém que está prestes a chorar. Principalmente quando esse alguém é você. – Ele pontuou sua frase com um beijo na minha testa. – Quer saber? Vem, vou te mostrar uma coisa.

              E lá estávamos nós, não na loja, mas em um apartamento logo em cima dela. Era a cara de Fred e George, como uma réplica do porão onde costumavam trabalhar, mas dessa vez organizado. E ainda assim, no momento em que entramos, tudo o que precisou foi uma troca de olhares.

              Com desespero, saudade e avidez, estávamos enrolados em um beijo. Não prestamos muita atenção no que estávamos fazendo, e minhas mãos tentavam percorrer o máximo de espaço no menor tempo possível, como se matassem a saudade do calor de Fred, que nos guiou desajeitadamente até que eu caísse de costas em um sofá. Entrelacei minhas pernas em seu quadril, e ele se apoiava em um braço para não cair em cima de mim.

              - Você não faz ideia... – Fred arquejou enquanto invertia nossa posição, me colocando em cima dele. – De como eu senti falta disso.

              - Eu também. – Me permiti admitir, ofegante e corada.

              Depois dessa breve troca de palavras, Fred se sentou, e eu estava com um joelho de cada lado de seu quadril. Suas mãos desceram e me puxaram para si em um movimento quase dominante e ávido, e puxei-o pela parte de trás do pescoço, aprofundando o impossível. Minhas mãos alcançaram seu colarinho, e desfizeram os primeiros botões, com a ajuda dos dedos ágeis de Fred para terminar. A ponta de sua língua provocava a minha, e sua boca apertou meu lábio inferior em uma abraço quente. Fred tinha a ponta da minha camisa entre seu polegar e seu indicador, brincando com o tecido de uma forma como quem pede permissão. Eu realmente não estava racionando, e tive certeza disso quando assenti com a cabeça, mesmo depois do olhar inquisitivo dos olhos surpreendentemente quase inocentes de Fred. E logo, lá estava eu, sem camisa, em um sofá do apartamento de Fred Weasley.

              - Você não precisa se cobrir. – Ele murmurou, guiando meu queixo com a mão para que eu olhasse em seus olhos, quando viu meu braço cobrindo meu corpo de forma instintiva e consideravelmente sutil, em minha opinião. – Nunca. – Ele pontuou sua frase com um riso baixo. – Você é incrível, sabia?

              - Você também. – Sorri, sem jeito. Era o que eu sempre respondia quando diziam esse tipo de coisa, e quis me dar um tapa na testa por falar aquilo para Fred naquele momento. Que tipo de pessoa fala uma coisa dessas?

              Ele não segurou uma risadinha, com os polegares descansando nos lados do meu quadril, me olhando uma última vez antes de tomar meus lábios, focando sua atenção principalmente no inferior antes de deixar trilhas de beijos até minha clavícula, alguns mais fortes e demorados que outros. Torci para que ele tivesse tomado cuidado com seu posicionamento antes de voltar para meu torpor. Acho que não era uma cena bonita, mas era como arte: arte não precisa ser bonita, precisa fazer sentir. E eu com certeza sentia tudo de uma vez. Não sabia se quando eu o beijava, eu ficava mais perto ou mais longe de mim mesma. Da minha consciência, com certeza, eu estava muito, muito longe. Mas acho que Fred soltava uma parte de mim que queria tudo aquilo, que queria mais.

              - Você é perfeita, Mione. – Ele murmurou em meu ouvido com a voz rouca, correndo os dedos pela minha espinha nua e mandando calafrios por todo o meu corpo. Minhas costas se arquearam em suas palmas, minhas mãos espalmadas em seu peito se fecharam em satisfação. Tomei-o de surpresa em um beijo, repuxando seu lábio inferior entre meus dentes delicadamente, fazendo-o grunhir. 

              - Fred... Temos que... Parar... – Ofeguei com todas as forças de resistência que sobravam em minha mente. Eu sabia que aquilo estava se encaminhando para algo, algo que eu não tinha certeza se estava pronta, ainda que soubesse que Fred era o certo.

              Fomos diminuindo o ritmo das carícias e dos beijos até que parássemos, aconchegados no sofá. Fred se levantou e me carregou como uma noiva até o quarto, me deitando na cama.

              - Espere aí. – Ele se levantou e caminhou até um armário, e pegou uma camiseta para mim. – Seu pijama, milady.

              - Você sabe que tenho aula amanhã, não? – Indaguei, pegando a camiseta que com certeza ficaria enorme em mim.

              - Puxa, não sabia... Está expulsa daqui, sua desordeira! – Fred ironizou, brincando. – Vamos acordar cedo e eu te levo de volta, combinado?

              - Tudo bem... Mas só porque estava com saudades. – Falei, enfática. Merlin, ele me tirava do normal...

              - Mione, você sempre dá uma desculpa para dormir comigo. – Ele sorriu. – Acho que já está na hora de admitir que gosta.

              Revirei os olhos enquanto coloquei a camiseta de Fred por cima da saia, para tirá-la depois que já estava coberta.

              - Não olhe. – Fred brincou enquanto colocava uma calça de pijama, logo em seguida pulando na cama ao meu lado.

              Me aconcheguei debaixo das cobertas e dos braços de Fred. Por mais destoante que fosse do meu normal, eu sabia que não queria voltar. Umbridge tirara praticamente todo o conforto que Hogwarts costumava me trazer, e com ela ali... Era difícil me importar tanto assim.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Eu sei que sim... Enfim, não tenho muito o que dizer, então por favor deixe seu comentário, favorito, acompanhamento, e quem sabe uma recomendação! Eu acho que esse quase smut merece uma recomendação, vocês não? Não? Ok...