Out of Mind - Fred & Hermione escrita por IsaMultiboooks


Capítulo 31
A Aula


Notas iniciais do capítulo

COTA, EU TE AMO! Obrigada pela recomendação, minha linda ♥ Fiquei muito, muito feliz, sério! Ai gente, como proceder? Sério, obrigada! Bom, sei que NUNCA posto capítulo na segunda, mas tô com esse aqui pronto faz um tempo já, e tá tão lindo que não consegui segurar por muito tempo... Enfim, espero que gostem e LEIAM AS NOTAS FINAIS. MUITO IMPORTANTE!



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              - Pai... Pai!

              Me sentei na cama em um sobressalto, achando que eu tivera um pesadelo. Bastou um simples olhar para o lado que vi que a situação era outra. Fred suava frio, e fazia viradas bruscas enquanto murmurava essas palavras que me acordaram.

              - Fred... Fred, acorda. – Chacoalhei-o, acordando o ruivo subitamente. – Foi só um pesadelo.

              Fred limpou a testa com as costas da mão, suspirando.

              - O que aconteceu no sonho? – Perguntei, com a mão em seu ombro.

              - Acredita que eu tinha que pentear o cabelo seboso da Parkinson até o fim dos meus dias? Foi horrível. – Ele estremeceu de brincadeira, e riu.

              - Fred... Eu ouvi. – Não consegui brincar junto com ele dessa vez, e resolvi contar a verdade.

              - Droga! Você descobriu meu sonho sexual com você! O que eu falei foi muito revelador? – Ele tentou brincar de novo, sorrindo e envolvendo minha cintura com seu braço.

              - Fred. – Parei sua mão e lancei a ele um olhar reprovador.

              - Tá, tá. Não foi tão mal quanto você fez parecer, eu só estava, sei lá, ali com ele quando aconteceu. – Ele contou, dispensando o assunto com um gesto de sua mão. – Foi meio estranho, porque parece que eu imaginei uma cobra gigante ao invés de uma normal. Bom, passou, foi só um sonho.

              - Tem certeza?

              - Tenho. Por que me preocupar com sonhos se o que tenho aqui é bem melhor? – Ele sorriu maliciosamente como sempre fazia depois de me passar uma cantada, e não contive uma gargalhada.

              - Foi bonitinha. Aprovada. – Consegui dizer por entre risadas. – Aliás, aproveitando que já acordamos, tenho uma surpresa para você.

              - Ah é? E posso saber o que a senhorita tem em mente? – Fred estava subitamente desperto, curioso, e pontuou sua pergunta com beijos brincalhões no meu pescoço.

              - Não foi você quem disse que o ponto principal de uma surpresa é o segredo? – Zombei, e ele revirou os olhos. – Agora levante e vá se vestir.

              - Adoro quando você fica no comando, Mione. Incrivelmente sexy, sabia? – Ele brincou, malicioso, e ergueu as mãos em sinal de rendição ao ver meu olhar de censura.

              Fred se levantou da cama já tirando sua camiseta, olhando por cima do ombro e piscando para mim. Revirei dos olhos e apreciei suas costas por algum tempo até que me perdesse enquanto meus olhos percorriam cada sarda de sua pele clara.

              - A vista tá boa, Mione?

              - Está... – Disse, sem perceber. Dei um pulo quando percebi o que disse, e corei instantaneamente.

              - Quer retribuir algum dia desses? – Fred sorriu, mordendo o lábio inferior e erguendo as sobrancelhas. Felizmente, ou infelizmente, ele parara de se vestir para conversar comigo, o que se provou incrivelmente desconcertante.

              - E você, quer colocar logo uma roupa para podermos sair? – Retruquei.

              Fred, literalmente do nada, correu até mim me agarrou pelo quadril, puxando-me para ele até que a distância entre nossos rostos poderia ser medida em milímetros.

              [N/A: Para os que gostam, recomendo ouvir essa música aqui: https://www.youtube.com/watch?v=U8WqxbOvXSE ]

              - Não aja como se não estivesse me secando, Mione. – Fred sorriu, extremamente próximo a mim.

              - Mas eu... Eu não estava! – Argumentei, minha voz baixa ao sentir o calor emanando de sua pele nua. Eu até tinha como fundamentar meu ponto de vista, já que, tecnicamente, eu estava analisando as sardas de suas costas, e não o pacote completo. Ora, quem eu estava querendo enganar? Fred era bonito; ele sabia e eu também.

              - E eu nunca te sequei também. – Fred sussurrou, irônico, revirando os olhos. – Nunca prestei atenção em como seu cabelo se desarruma fácil quando eu brinco com ele. – Ele me virou de costas para si, minhas costas contra seu peito. – Nunca percebi como seu pescoço é sensível. – Senti uma marca deixada ali por seus lábios para pontuar sua frase. – Nunca notei como o seu lábio tem esse arco marcado. – Fred me virou de frente para ele de novo, correndo seu polegar pelo arco de cupido mencionado, e ele estava bem lentamente me levando à um nível de loucura que não achei ser possível até conhece-lo. – Nunca percebi o quanto eu te deixo maluca com pouco, e como você consegue fazer exatamente o mesmo comigo. – Seus dentes puxaram meu lábio inferior sem força, quase com preguiça.

              - Fred... – Foi tudo o que eu precisei dizer, em uma suspirada em busca do ar que ele me tirara. Trocamos um olhar e colidimos nossos lábios, as palmas de suas mãos nos dos lados do meu quadril enquanto seus dedos descansavam onde supostamente não deviam. Uma de minhas mãos tateava cegamente por seu tórax, subindo até chegar em seu pescoço, por onde me agarrei para puxá-lo mais para perto. Merlin, fazia tempo que não fazíamos isso.

              Suas mãos me içaram para cima pelas coxas, e Fred logo estava por cima no colchão. Percorri toda a extensão de suas costas, fazendo-o arrepiar cada vez que chegava perto de sua coluna espinhal. Suas escápulas estavam saltadas por Fred se apoiar nas palmas das mãos, uma de cada lado do meu rosto, para não soltar seu peso em cima de mim. Algo tomou conta de mim, eu só precisava dele mais perto, e inverti nossa posição. Fred olhou para mim com uma sobrancelha levantada, surpreso.

              - Se você pudesse ver como você está sexy agora... – Fred assoviou, sorrindo e mordendo o lábio, apreciando a vista. Corei e voltei ao que estávamos fazendo antes que ele começasse a encarar de verdade. Fred segurou meu quadril, enterrando os polegares na carne ao redor do meu osso do quadril.

              - Crianças, desçam para o café! – Ouvi Molly berrar da cozinha, e deixei meu corpo cair ao lado do de Fred.

              - Por que alguém sempre nos interrompe? – Fred suspirou, correndo a mão pelos seus cabelos ruivos.

              - É até bom que tenha alguém para interromper. – Comentei, sincera. Por favor, eu tinha 15 anos, não pretendia fazer lá muita coisa.

              - Ué, por quê? – Fred não entendeu o que eu quis dizer.

              - Fred, olha como estávamos. Só Merlin sabe o que faríamos se não fôssemos parados!

              - Isso não seria bom? – Fred fez-se de desentendido, mas sua única sobrancelha erguida e seu sorriso de lado mostravam o contrário.

              - Não quando eu tenho 15 anos. – Esclareci, ainda que ele soubesse disso e era certo que ele pararia imediatamente se eu pedisse. Ainda assim, parecia que nossos beijos eram como os experimentos que faziam com sapos em água fervente: se o líquido se aquecer bem lentamente, os anfíbios não notam a diferença até que morram na fervura. Se tivesse uma analogia para cada momento quente compartilhado entre nós, seria essa.

              Me levantei e Fred voltou a se vestir.

              - Mione? – Ouvi-o chamar quando me encaminhei para a porta. – Só para ter certeza, você sabe que eu pararia se você dissesse, né? Tipo, sem drama nem nada.

              - Se não tivesse certeza, nem estaria com você, Fredoca. – Brinquei, abraçando-o. – Mas obrigada mesmo assim.

              - Ainda bem que minha reputação de cavalheiro chegou até você.

              - Claro, essa foi certamente a primeira impressão que tive de você. – Ironizei junto com ele, rindo.

              - Aliás, só eu posso chamar ele de Fredoca, Mione. – George aparatou no quarto, fazendo com que Fred e eu gritássemos de susto. – Credo, sou só eu, quanto exagero. – Ele se jogou na cama ao dizer isso.

              - Céus, George, existe uma porta que serve para impedir acontecimentos como esse, e você pode bater para anunciar sua entrada, sabia? – Expliquei como se falasse com uma criança, fazendo os gêmeos rirem alto.

              - Essa é a graça de aparatar, dã. Para que aparatar se não para ser inconveniente? – George retrucou, com um sorriso convencido.

              - Merlin, vocês dois... Bom, eu vou me trocar; Fred, acho bom você estar pronto quando eu voltar. – Concluí, já saindo pela porta.

              - Ela não fica ótima quando tá no comando? – Ouvi a voz sonhadora de Fred abafada pela porta.

              - Se mate, Fred. A janela é logo ali.

              .......................................................

              - Pode abrir os olhos. – Tirei a venda dos olhos de Fred, depois que chegamos ao quintal.

              - Vamos fazer uma sessão de jardinagem? Desgnomização romântica? – Ele chutou, não vendo justamente o elemento central do cenário: o Ford Anglia voador.

              - Vou te ensinar a dirigir. – Anunciei, orgulhosa, apontando para o carro.

              - Mione, seria como ensinar a mamãe a cozinhar. – Fred riu, revirando os olhos.

              - Não pense que eu esqueci a minha viagem para a Toca ano passado. Acredite, você precisa aprender isso. – Assegurei enfaticamente, abrindo a porta do motorista para ele, que colocou a mão no coração e imitou uma lady enquanto entrava no carro. Entrei logo em seguida no banco do passageiro.

              - Como você sabe dirigir? – Fred indagou.

              - Meu pai me ensinou em alguma época de férias. Dirijo com ele faz um tempo. – Esclareci. – Certo. Primeiro, cinto.

              - Ugh, por quê? É apertado... – Fred resmungou, então eu mesma coloquei o cinto nele.

              - Proteção em primeiro lugar. Ok, agora, coloque o carro no ponto morto.

              - Ponto o quê? – Fred exclamou, como se eu tivesse acabado de falar russo.

              - Merlin, como te deixam sair de casa? – Revirei os olhos. – O pedal mais à esquerda é a embreagem, o do meio é o freio, e o acelerador é o mais à direita. Ok, agora põe o pé na embreagem, gire a chave e dê partida.

              Fred conseguiu fazer tudo de primeira, graças a Merlin. Engatou logo a primeira marcha, mas ele não parecia entender o conceito de “soltar a embreagem devagar e apertar de leve o acelerador”, e arrancamos bruscamente.

              - Viu? Não se ensina um mestre. – Fred se gabou, piscando para mim enquanto segurava o volante.

              - Presta atenção na estrada, Fred! – Adverti, antes que ele nos metesse em algum acidente. O ruivo, no entanto, revirou os olhos como se eu fosse a avó chata que se preocupa com tudo.

              - Mione, eu quero ir mais rápido! Olha a nossa velocidade! Estamos apostando corrida com aquela lesma do nosso lado! – Ele reclamou, apontando para o bicho que nós ultrapassamos.

              - Tá, então engate a segunda. Mesma coisa que engatar a primeira: tira do acelerador, aperta a embreagem, troca, solta e acelera. – Resumi, já que ele parecia estar quase pegando o jeito.

              Quando achei que Fred tinha conseguido, o carro morreu.

              - Ué! O carro parou! – O ruivo reclamou, como se fosse culpa do carro.

              - Claro! O carro morreu, Fred! – Expliquei, esperando que ele soubesse o que isso significava.

              - E a gente tem que fazer uma homenagem ou um funeral para ele voltar? – Fred brincou, na linha tênue entre sério e irônico, e não identifiquei o sentido em que ele usara a frase.

              - Inicia o carro de novo, engata a primeira e depois a segunda. Dessa vez, acelera e solta a embreagem devagar. Bem devagar, Fred. – Fiz questão de dar o máximo de ênfase possível na palavra devagar só para ter certeza.

              - Tá, tá....

              Quando ele conseguiu e estávamos em uma velocidade considerável, Fred abriu a janela, colocou até seus ombros para fora e levantou um punho para o alto, gritando em comemoração enquanto segurava o volante.

              - Fred! Presta atenção! – Exclamei, com medo de ele bater o carro ou algo do tipo.

              O tempo pareceu congelar naquele exato momento quando olhei Fred. Seus cabelos ruivos parecendo chamas quando movimentados pelo vento, seu sorriso extenso até seus olhos. Era uma cena quase infantil, mas do melhor jeito possível.

              - Eu poderia vender produtos de cabelo se todo mundo me olhar assim enquanto estou no vento... – Fred provocou quando percebeu que eu o encarava com um sorriso bobo no rosto.

              Revirei os olhos, voltando a mim. Chequei meu relógio, e era quase hora do almoço, então tínhamos que voltar.

              - Fred, temos que voltar para o almoço.             - Avisei. – A estrada está vazia, então pode dar a volta aqui mesmo.

              - Ah, que droga. Só porque eu ia parar ali na beira da estrada para...

              - Fred, volta. – Interrompi sua malícia antes que eu realmente ficasse tentada a fazer o que ele queria.

              - Só porque você pediu com tanto jeitinho... – Ironizou, enquanto fazia a volta. – O que vamos fazer de tarde?

              - Acho que eu, Harry e Gina vamos visitar seu pai. Por quê?

              - Nada não.

              Ele piscou para mim, sorrindo, deixando bem claro que tinha planos para a tarde.

              ..............................................................

              Snape chegara para conversar algo com Harry, provavelmente sobre as aulas de Oclumência que ele teria a partir de agora. Me perguntei porquê Dumbledore não daria as aulas pessoalmente, ainda mais sabendo que Snape e Harry não se davam bem nem em dias bons.

              - Mione! – George aparatou no meu quarto. – O que diabos você está fazendo no seu quarto à essa hora?

              - Acho que está bem óbvio que eu estou lendo, e são quatro da tarde, George. – Não me dei o trabalho de levantar.

              - Então você não ficou sabendo da programação do dia? – Ele inquiriu, sua cabeça caindo para o lado como a de um cãozinho confuso.

              - Não...?

              - Então está esperando o que para pentear esse cabelo e vir comigo? – George me puxou da cama bruscamente, e logo estava de pé.

              - Já está penteado, George. – Revirei os olhos.

              - Bom... Então prende! – Ele riu, correndo uma mão por seu cabelo e colocando a outra no bolso da calça. – Estamos te esperando lá em baixo!

              - Quem?

              - Merlin, para alguém tão inteligente você é bem lentinha! Óbvio que euzinho, Fredoca, Roniquito e Gina, quem mais seriam? – Ele explicou como se eu fosse uma criança que perguntara se o Sol brilhava.

              - Já estou descendo. – Respondi enquanto prendia meu cabelo em um rabo de cavalo, e corri escada abaixo para encontrar todos sentados me esperando.

              - Para quem é sempre tão pontual, você tá bem atrasada, Mione... Estávamos esperando faz um tempão! – Gina zombou.

              - Eu não sabia nem que vocês fariam algo de tarde, muito menos que estavam me esperando! – Me defendi.

              - Você não avisou ela, Fred? – Ron acusou, brincalhão.

              - Eu ia fazer uma surpresa, mas esqueci de chamar depois... – Fred riu do próprio erro, com as mãos nos bolsos da calça. – Eu dirijo!

              - Não. – George, Gina e Ron disseram em uníssono.

              - Eu não o subestimaria se fosse vocês... – Comentei, sorrindo com cumplicidade para Fred.

              - Mione, você esqueceu da sua experiência com Fred no volante ano passado? – Gina indagou. – Preciso relembrar?

              - Nem foi tão ruim assim, tá? – Fred se defendeu. – Já que vocês estão terrivelmente desinformados, minhas habilidades já incríveis de direção ficaram ainda melhores.

              - Eu o ensinei a dirigir hoje cedo. – Completei a frase dele, orgulhosa. – Até que ele não se saiu mal.

              - Tá brincando? Eu fui ótimo!

              - Que orgulho do meu irmãozinho! – George pulou em cima de Fred, derrubando os dois no chão e fazendo todos gargalharem.

              - Eu sei, eu sei, muito obrigado. – Fred se levantou e fez várias reverências.

              Entramos no carro, e coubemos confortavelmente graças ao feitiço que Molly fizera para aumentar o interior do carro. Eu fui na frente com Fred para poder sussurrar instruções sem ser percebida, e George, Gina e Ron se enfiaram no banco de trás.

              [N/A: Música de novo! https://www.youtube.com/watch?v=3j4I0PqNzKE ]

              - George, você não acha que está faltando alguma coisa? – Fred disse, virando para trás depois de alguns segundos em movimento.

              - Eu acho que é hora de soltar o som! – George respondeu, se inclinando para ligar o rádio em um volume bem próximo do máximo.

              - Merlin, até parece que vocês são surdos... – Gritei para ser ouvida acima da música animada, e diminuí um pouco o volume para que pudéssemos ao menos nos ouvir.

              A viagem inteira foi cheia de risadas e brincadeiras, até que Fred parou na frente de uma trilha dentro de uma floresta. Todos saíram do carro, e George fez um feitiço para tornar o carro invisível. George e Fred lideraram o caminho à frente, seguidos pelo resto de nós.

              - Chegamos! – Os dois se viraram para nós e anunciaram em uníssono.

              - Vocês não estão pensando em nadar nesse frio, não é? Por algum acaso vocês querem pegar gripe? – Cruzei os braços. – Isso sem nem falar que ninguém mencionou que íamos para um lago, então nem tenho roupa de banho.

              - Mione, parece que você esquece que é bruxa às vezes... – Ron riu.

              - Primeiro, dá para aquecer a água com esse negócio de madeira que chamamos de varinhas. Segundo, para as roupas, existem dois feitiços que solucionam o problema: o impermeabilizante e o que lança ar quente da ponta da varinha. – Gina explicou com superioridade.

              Todos pularam na água do lago, Fred, George e Ron sem as camisas e Gina totalmente vestida, exceto pelos sapatos.

              - Pula, Mione! – Todos gritaram lá de baixo.

              - É... Vão vocês, vou ficar aqui fora. – Respondi, sentando na margem. Nunca gostei muito de nadar, principalmente porque eu não era especialmente boa naquele esporte em especial.

              Fred pulou para fora do lago e me segurou sobre os ombros como um saco de batatas, meu rosto contra as suas costas e suas mãos segurando a parte de trás do meu joelho.

              - Vamos pular no três, ok?

              - É inútil resistir, não é? – Suspirei.

              - Exatamente. Um... Três!

              Caímos na água surpreendentemente morna, e deduzi que eles já a tinham aquecido antes. Subi até a superfície, ajeitando meu cabelo ensopado para trás. George, Gina e Ron comemoraram, jogando água em mim.

              - Viu? Nem doeu. – Fred sorriu, emergindo na água. Quando ia responder, Fred se juntou à eles jogando água em mim também.

              - Ah, agora vocês vão ver. – Peguei minha varinha, que com sorte estava no meu bolso, e conjurei o feitiço Aguamenti, usando a água que saía da ponta de minha varinha para molhar os quatro. – Quem esquece que é uma bruxa agora?

              Logo eles copiaram meu truque, e usamos as varinhas para travas uma guerra de água de todos contra todos. Nenhum de nós conseguia parar de rir, mas era difícil expor o braço no ar frio contrastante com a água quente.

              Eu tinha acabado de receber um ataque de Gina quando subitamente um par de braços mais que conhecidos me puxaram para a água, submergindo a nós dois. Abri os olhos embaixo da água, e vi o rosto sorridente de Fred, mas de olhos apertadamente fechados.

              Quando voltamos à superfície, Fred coçou seus olhos e sorriu para mim. Eu podia ver as gotas de água presas em seus cílios e sobrancelhas, e seu cabelo completamente ensopado. George, Gina e Ron estavam em uma luta à parte, completamente alheios ao mundo.

              - Merlin, eu te amo. – Disse antes de puxá-lo para um beijo.

              Não eram palavras que eu dizia com tanta frequência, mas pareciam certas.


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Notas finais do capítulo

IMPORTANTE: Gente, eu tô perdendo a vontade de escrever. Não porque não gosto da história ou sei lá, mas não tô mais recebendo comentário quase, no máximo 3 por capítulo, e isso me faz sentir como se vocês achassem os capítulos tão ruinzinhos que não valem nem o comentário. Então talvez eu pare por um tempo, ou comece a postar bem mais esporadicamente. Eu sei que vocês estão vendo, porque sempre vejo as visualizações da fic, mas ninguém comenta. E isso desmotiva muito, não sei o que vocês pensam da história, nada. Então, é isso. Por favor, tentem comentar mais; eu não quero abandonar a fic. Até a próxima.