Ivy Greene escrita por WhoAmI


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Quem é vivo sempre aparece nao é mesmo????
Ta ai um capítulo fresquinho pra voces, saído a pouco do forno !!!
Está pequenininho, mas vai valei a pena!!
Boa leitura :)



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      - Ok, e você espera o quê? – Malfoy disse impaciente. – Que vamos enfrentar vários seqüestradores de uma só vez, resgatamos os seus pais e somos os heróis do dia?

      Bufei também já impaciente.

      - Então o quê você sugere, gênio?

      - Eu os distraio. – começou. – Sequestradores, com quase certeza, não devem fazer a menor idéia que eu desapareci. Eles não têm nenhuma noticia privilegiada que não tenha a ver com sangues-ruins ou mestiços desaparecidos. Não somos nada disso, mesmo que fôssemos eles são um tanto quanto irresponsáveis, meus pais não iriam confiar essa tarefa a eles.

      Suspirei. Ele tinha um ponto. Por mais que eu confiasse em minhas habilidades, um duelo na frente da mansão dos Malfoy e com meus pais no meio do fogo cruzado, não era bem um plano muito bom.

      Porém, os seqüestradores esperariam um pagamento, ou então que nos vissem entrando na mansão. Nenhum dos dois aconteceria. Esse plano não era dos melhores também.

      - Existem falhas no seu plano tanto quanto no meu, Draco. – ele revirou os olhos com minhas palavras.

      Mauricinho orgulhoso!

      - O quê? Você sabe que é verdade. – falei irritada. – Espera que depois que eu desaparatar com meus pais eles simplesmente vão deixá-lo ir? Sem nenhum pagamento, ou uma certeza de que eles foram devidamente entregues?

      - Eles com certeza não vão contestar a minha palavra de que foram entregues. Eu já disse, eles não são de devida confiança.

      Balancei a cabeça andando de um ladro para o outro na pequena sala empoeirada que servia de esconderijo por enquanto.

      - Não sei não, Draco... Alguma coisa pode dar errado. Eles podem desconfiar.

      Malfoy andou alguns passos em minha direção e me parou com duas mãos em meu rosto e me fez encará-lo.

      - Apenas se preocupe com seus pais, do resto cuido eu. Eu garanto, eles não vão desconfiar. Não confia em mim?

      - Isso não tem nada a ver com confiança, Draco. – sussurrei, estávamos muito próximos, sentia sua respiração bater em minha testa. – Temos que ser cuidadosos, não quero que ninguém saia machucado, e isso inclui você.

      Ele soltou um sorriso de lado e meu coração esquentou.

      - Está preocupada comigo, ruiva?

      Eu queria mandá-lo pro inferno por estar de brincadeira numa hora dessas, mas eu não podia mentir. Eu estava. Muito mais do que queria estar. Limitei-me a assentir com a cabeça e não entrar em seus joguinhos, e sem tirar meus olhos dos seus.

      Seu sorriso sumiu. Ninguém mais estava brincando. Apenas senti seus lábios nos meus quando meu corpo todo ficou quente.

      Envolvi sua cintura com meus braços o puxando para mais perto. Ele pediu passagem e eu cedi sem pensar. Meu corpo já estava entregue a ele, não havia nada que eu fizesse agora que faria meu corpo parar de respondê-lo. Ele ansiava por seu contato durante todos esses dias em que ficamos separados.

      Senti a parede dura encostar em minhas costas e meu corpo se elevou. Envolvi a cintura de Draco com minhas pernas e minhas mãos foram para seus cabelos macios. As mãos de Draco apoiavam na parece aguentando nosso peso e meus dedos se enrolavam nos cabelos de sua nuca. Soltei um gemido contra seus lábios e ele me prensou mais, me deixando sem ar.

      Seus lábios foram fazendo trilhas por meu pescoço assim que eu me separei deles em busca de ar. A cada contato meu corpo tremia e eu o puxava para o maior contato o possível. Minhas mãos alcançaram a barra de sua blusa de lã e a arrancaram. Com um barulho surdo ela atingiu o chão e pude sentir sua pele quente embaixo de minhas mãos. Trilhei todos os pontos que eu alcançava. Fui em suas costas deixando pequenos arranhados por lá e me encaminhei para seu peito e seu abdômen. Draco gemia e suspirava meu nome me prensando na parede e me deixando mais animada enquanto reconhecia todo o seu peito nu com minhas mãos.

      - Ivy... – ele suspirou. – É melhor paramos por aqui... – ele soltou um gemido contido e mordeu os lábios quando arranhei de leve sua barriga.

      Balancei a cabeça. Não iríamos parar. Eu não podia parar. Não queria parar. Poderia ser egoísmo, mas eu precisava disso, precisava dele e que minha cabeça fugisse de mim por um minuto. Queria parar de ser racional e me entregar ao sentimento. Sentimento esse que eu sabia que nutria pelo loiro agarrado a mim. Que ia além de gostar, mas ainda não chegava a amar. O que eu sabia e que tinha certeza, era da importância que ele tinha para mim. E de que eu não queria compartilhar esse momento com mais ninguém. Mesmo que eu não fosse mais virgem, mesmo que eu a tivesse perdido em meu quinto ano com meu primeiro namorado Miguel Corner, um corvinal inteligente e gentil. Namoramos até o meio do meu sexto ano e transamos apenas uma vez, alguns meses antes de terminarmos. Foi uma experiência digna de primeira vez. Mas eu sabia que não o amava, e que não pertencia a ele. Mas gostava dele o suficiente para compartilharmos isso juntos. Porém, esse momento, agora, com Draco me parecia muito mais importante e especial do que qualquer outra primeira vez. E ele não me faria parar agora eu não o deixaria.

      - Não... – suspirei em seu ouvido. – Eu quero você.

      Ele não precisou de nenhum ultimado. Apenas essas minhas palavras foram o suficiente. Ele me tirou da parede e andou vagarosamente até o pequeno sofá existente naquela minúscula sala. Algumas poeiras voaram do sofá quando Malfoy me deitou no mesmo fazendo-o espirrar.

       Soltei uma gargalhada, que foi contida com um beijo carinhoso de Malfoy.

      - Eu gosto muito de você, Greene. – ele me olhou.

      O quarto estava escuro e apenas uma mísera vela iluminava o ambiente no canto perto da porta. Mas eu podia ver o brilho nos olhos cinza do Malfoy e soltei um sorriso involuntário.

      - Eu também gosto de você, Malfoy. – puxei seu rosto e, entre seus lábios murmurei. – Muito.

      Sem mais delongas Draco puxou minha blusa de frio para cima e logo desabotoou os botões de minha blusa. Logo estávamos corpo a corpo, pele em pele, quente e quente. Os arrepios involuntários que passavam por meu corpo não me deixaram por nenhum momento. Era incrível as sensações que Malfoy despertava em mim, tanto por fora, quanto por dentro.

      Merlim, como eu gostava desse mauricinho metido a besta. Há muito tempo eu não me sentia tão leve e não me desligava do mundo a minha volta. Foi como uma terapia, na qual eu não queria que acabasse. Por vários momentos não existia mais nada no mundo que não fosse aquela sala pequena e empoeirada, com luz escassa e um loiro colado em mim. Se antes já me sentia ligada a ele, agora era inevitável. Eu sabia que onde ele fosse eu estaria e que ele me acompanharia onde quer que eu nos metesse. Prova disso era o momento em que estávamos, e tudo o que aconteceu até agora. Ele deixou sua casa e seus pais por mim. Foi contra suas crenças e seu orgulho por mim, e agora me ajudava em uma busca quase suicida por meus pais.

      E quando caímos cansados um ao lado do outro não me importei com essa missão que teríamos assim que o dia raiasse. Apenas me importei em acolher o loiro em meu peito e normalizar a respiração enquanto caíamos no sono, entregues um ao outro.


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Notas finais do capítulo

E ai ???? O que acharam??
Mandem opiniões, críticas... O que estão achando?? Saudades das minhas leitoras :(



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