I Will Love You For Eternity escrita por Maria Júlia


Capítulo 31
Do you want to judge us?


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu estava postando uns capítulos mais curtos, mas é porque eu estava bem ocupada fazendo vários nadas. Enfim, vou voltar com os caps maiores, sei como é chato ler um com 700 palavras.
MAIS UM CAP, ÊEEEE!
P.S: Esse é quase um lema meu pelo simples fato de ser bem trabalhoso fazer esses capítulos haha



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– Deixa eu ver se eu entendi... – A diretora falou levantando-se da sua cadeira – Saíram do internato sem permissão, ficaram até a madrugada sem supervisão dos devidos responsáveis e ainda tentaram fugir da coordenação. Ah, e não posso me esquecer da brincadeirinha com o segurança. Isso é muito bonito, não?

– Belo, magnífico, exuberante. – Harry sussurrou e eu o belisquei nada discreta

– Está brincando comigo, Sr. Styles? – Ela perguntou desafiadora

– Mas é claro que não, Anninha, que é isso?! – Ele falou sínico e ela bufou com ódio – Nós estamos realmente arrependidos do que fizemos, diretora.

– Essa já não cola, garoto. – Ela falou rolando os olhos – Vocês tem noção da encrenca em que se meteram, né?

– Mas você poderia pensar melhor, quando estiver... – Harry falou se aproximando dela

– Calado. – Ela falou o afastando e respirando fundo, enquanto ele segurava a risada – Os dois estão muito, muito, muito encrencados.

– Olha, nós estamos presos nesse inferno 24h por dia! Você não vê que somos jovens? Nós queremos viver, mas nãããão, nossos pais resolveram nos trancar aqui, e perdemos nossa liberdade! Quer nos julgar? Primeiro, olhe pelo nosso lado. – Falei bufando e ela arregalou os olhos

Eu geralmente causava esse efeito nas pessoas sempre que abria a boca. Elas sempre achavam que eu ia ficar calada, abaixar a cabeça e sair. É, eu não sou assim. Eu poderia ter ficado calada por muito tempo, mas tem uma hora que eu vejo que realmente não dá mais. Enfim, a verdadeira questão é que aquilo era uma total injustiça, e eu não ficaria calada novamente.

– Sinto muito, Srta. Wilson. Não me culpe por seus problemas com o amadurecimento, não fui eu que os obriguei a ficar aqui. – Ela falou fria

– Não tenho problemas com o amadurecimento, tenho problemas com a maneira que vocês acham que é a melhor para lidar com o tipo de gente que só quer ter uma vida e desfrutar dela. Perdemos nossa juventude aqui, para quando sair, nos sentir perdidos. Se você acha que essa é a melhor forma de lidar comigo, com ele – Falei apontando para Harry – e com todos os alunos desse internato, você está enganada! Você não nos obrigou a ficar aqui, mas deveria ter o mínimo bom senso e tentar nos repreender de uma maneira melhor. Acredite, não é assim que vai ganhar nosso respeito.

– O que você quer que eu faça? Convide a todos para fazer uma rodinha e conversar sobre seus problemas? Eu tenho mais o que fazer, garota.

– Eu não estou nem aí para o fato de você não saber o que fazer, ou de ter outros deveres. Que eu saiba, precisa de nós aqui para cumpri-los. Continue como está, se acha melhor. Mas eu te garanto, sem dúvida alguma, que essa não é a primeira e nem última vez que isso vai acontecer, você quer saber o porquê? – Ela assentiu sorrindo ironicamente – Porque somos jovens, e vamos passar todo o tempo que temos aqui tentando fugir, a cada segundo. Você não conquista respeito, e sim medo. Medo não te dá moral alguma, se quer saber. E, por favor, tenha a mínima sabedoria para olhar o seu relógio e ver que esta é a pior hora para conversar sobre isto e nos deixe ir.

Ela abriu e fechou a boca várias vezes, e eu sabia que ela estava sem argumentos. Ela sabia exatamente o que estávamos passando, e sabia que de alguma forma, eu estava certa. Ela foi até a sua mesa, mexeu em alguns papéis e voltou sua atenção para nós.

– Estão liberados, mas quero que saibam que nenhum argumento vai livrá-los caso isso aconteça novamente, entendido? – Ela falou e nós assentimos

Nós saímos correndo da sala, e Harry começou a rir. Eu o olhei por alguns segundos e ele pediu para que eu esperasse a explicação.

– Meu Deus, o que foi aquilo? – Ele perguntou segurando a risada – Coitada, ela estava desesperada! Você abalou com as estruturas dela, que legal.

– Eu não sei porque disse tudo aquilo, apenas saiu. – Falei rindo baixo

– Você estava certa e nos livrou de uma encrenca, então pode fazer isso mais vezes. Sério, foi até engraçado. Você usa termos bem nerds na hora de defender seus argumentos. Até usa a conjugação dos verbos corretamente!

Eu ri e nós seguimos em direção aos quartos.

[...]

– Não acredito que você disse tudo isso, vocês foram para um piquenique ou fumar maconha? Você só poderia estar drogada. – Niall falou surpreso

– Eu não estava drogada, estava cansada. – Falei rolando os olhos e ele riu

– Vou levar você sempre que fugir do internato. – Ele falou pensativo e eu balancei a cabeça negativamente

Eu e Niall estávamos fazendo dupla durante a aula de inglês, já que ele era bem curioso, nos viu passando pelos corredores em plena 1h da manhã e estava exigindo explicações.

– Você tem falado com a Laura? – Perguntei enquanto rabiscava as frases que estavam escritas no quadro

Ele ficou em silêncio por alguns segundos e eu o encarei preocupada.

– Nós terminamos, na verdade. – Ele falou baixo

– O que? Por que? Como assim? – Fiz várias perguntas e ele riu fraco

– Não dá certo, Karinna. Eu estou preso aqui e ela está livre lá fora. Ela estava presa a alguém que estava longe dela, isso não era certo. Ela merece conhecer caras que podem sair com ela sem ser pego pela segurança do internato.

– Niall, você não entende. Ela não se importa com isso, ela sabia desde o começo que seria difícil, e mesmo assim aceitou. Você não pode simplesmente terminar para que ela siga em frente, sabendo que ela quer estar com você! Isso é estúpido.

– Eu não queria terminar com ela, eu a amo, ok? Para mim não foi algo estúpido, eu estava sendo egoísta.

– Não, irlandês, você foi egoísta no momento em que terminou com ela.

– Eu estou bem confuso, para falar a verdade. E se ela não quiser voltar?

– É simples, meu amor. Você a ama? – Perguntei e ele assentiu – Então corra atrás.

– Desculpa estragar seu momento motivador, mas você usou o mesmo argumento com o Louis, não?

– E deu certo, não? – Falei convencia e ele riu enquanto balançava a cabeça de um lado para o outro.


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Notas finais do capítulo

Genteee, desculpa mesmo pelos horários em que solto os caps, é que eu realmente não tenho ideias durante o dia. Sim, eu devo ter algum tipo de doença mental, só pode.
Até o próximo! Bjsssssssss



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