Quando as Pétalas Caem... escrita por Aliciana


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

super mega feliz com esse capitulo!!! finalmente o climax da fic... isso nao significa que vou terminar ela cedo... axo que vou fazer uma segunda temporada... o que axam???
amei tanto esse capitulo, empolguei tanto q fiz umas 7 paginas de word!!! aproveitem



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Natsu e Gray saíram da água e foram se trocar no vestiário. Assim que voltaram pularam na piscina molhando a todos. Os garotos vestiam shorts de banho, e Lucy percebeu que nunca havia visto o tórax nú do rosado, a deixando tímida.

O grupo jogou bola durante um tempo, quando escutaram um barulho alto.

— Natsu, você trouxe o seu gato pra cá?- Gray briga.

— Que barulho e esse? – Levy pergunta

— Eu acho que tô com fome.- o garoto respondeu, colocando suas mãos sobre o estomago.

— Acho que eu também estou.- Gajeel comenta e seu estomago faz um barulho alto semelhante ao de Natsu.

— Ainda bem que trouxe um lanchinho, está na minha mochila.- Lucy saiu da piscina, sendo imitada por todos.

 -Juvia também trouxe um bentô, para o Gray-sama.

— Então vamos comer!- Levy disse e todos atacaram os lanches na mesa.

Depois de comerem, Natsu e Lucy foram comprar um suco para eles e viu que a fila estava um pouco grande.

Lucy percebeu que Natsu usava uma correntinha fina no pescoço, mas não conseguia ver direito a medalhinha. Eles compraram os sucos e voltaram para as mesas. O dia estava bem animado e todos se divertiram muito.

— Acho melhor nos trocarmos no vestiário, daqui a pouco todo mundo estará fazendo isso e ficaremos para sempre na fila.- Levy comentou, se levantando.

— Bem, então também vamos. Nós esperamos vocês perto da lanchonete.- Gray disse.

 Assim que Lucy se levantou, ela pisou em algo e escorregou, sendo segurada por Natsu. O rosado a abraçava e Lucy sentiu seu rosto arder em chamas, seu corpo tremer e seu estomago congelar.

 - O.. obrigada Natsu.

— De... de nada.

Ainda nos braços do garoto, a loira olhou para  correntinha, que balançava diante de seu rosto. Então ela percebeu que conhecia aquela correntinha muito bem.

— Minha mãe.

— O que?- Perguntou Natsu, levantando a garota e se afastando um pouco dela.

— Essa correntinha, é da minha mãe.

— Ah isso? Eu achei no jardim da sua casa senhor Capri me..

— Essa correntinha é da minha mãe! Lucy disse, exaltada.- Me devolva.

— Ei o que aconteceu aqui?- Levy perguntou, curiosa.

— A correntinha. Me dá! Ela não é sua!- Lucy estava muito transtornada. Ninguém havia visto a loira daquela maneira. Alguns nadadores observavam a cena ao lado da piscina.

— Lucy por que está agindo assim? – Natsu não entendia o que acontecera com sua amiga.

— Ei cara, devolve pra ela.

— A garota pediu de volta, devolve!

Algumas pessoas diziam coisas que Natsu não prestava atenção, só observava Lucy abraçada a Juvia, pedindo a correntinha de volta e chorando.

— Me dá Natsu, por favor...

O garoto então tirou a correntinha de seu pescoço e entregou a Lucy, e foi para o vestiário se trocar.

— “Porque ela ficou daquele jeito? Ela nunca tinha brigado comigo assim. O senhor Capri disse que era de um antigo dono e estava jogada no jardim. Porque a Lucy disse que era da sua mãe?”

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— Não acredito que estava com ele. Mãezinha me desculpa.  – Lucy sussurrava algumas frases enquanto Levy e Juvia a levaram para o vestiário feminino.

— Lucy, o que você estava falando sobre essa correntinha?

— Juvia também quer saber.

Assim que Lucy saiu do chuveiro e começou a vestir suas roupas, começou a explicar o que havia acontecido.

— Mas parece que o Natsu não teve culpa, Lucy. Ele deve ter encontrado a correntinha no jardim.

— Juvia acha que devia conversar com ele.

— Eh, vocês tem razão. Acho que fiquei surpresa de ter recuperado a correntinha.

— Vamos voltar. Eles devem estar nos esperando.- Seguida por Lucy e Juvia, Levy saiu do vestiário e encontrou com os garotos, mas Natsu não estava entre eles.

— Onde ele está?- a loira questionou, envergonhada.

— Ele foi na frente, acha que você não iria querer voltar com ele, depois da cena mais cedo.- Gray estava com raiva da atitude da garota.

Lucy correu para a estação, sem se despedir do grupo. Ela sabia que havia exagerado com o rosado e devia desculpas a ele. A garota corria o mais rápido que pôde e encontrou Natsu, entrando no trem.

— Natsu! Espera.

— Lucy!- o garoto se virou. Ele estava dentro do trem e muitas pessoas entravam esbarrando no garoto.

— Me desculpe! Por favor!

— Eu...

— Natsu me desculpe. – a garota então olhou para o chão, e começou a chorar. Ela sentia muitas coisas ao mesmo tempo e não sabia o que era. Raiva, mágoa vergonha, alegria... seus sentimentos estavam embaralhados. Ela ouviu o trem partir e sabia que Natsu havia ido com ele. “ Porque eu fui tão idiota? Não devia ter tratado o Natsu mal. Ele não mereceu! Não fez nada de errado.”. Sentindo um calor próximo a si, ela percebeu que alguém a abraçava. E ao sentir o cheiro dele sabia que o rosado estava junto a ela.

— Me desculpe. Eu não devia ter gritado com você.

— Não quero te ver chorando nunca mais. Lembra?- o rosto de Lucy estava colado ao peito de Natsu e assim que a garota se acalmou os dois foram para a praça em frente a estação de metrô.

— Beba esse chá.- o garoto estendeu a bebida quente a ela e Lucy respirou profundamente.

— Essa correntinha era da minha mãe. Ela sempre a guardava em uma caixinha de veludo azul escura. Me dizia que fora da minha bisavó.

— Uau! Então é uma relíquia.

— Sim. Depois que minha mãe morreu, meu pai guardou tudo que era dela em um lugar escondido na nossa outra casa. Mas um dia eu encontrei seu esconderijo e peguei essa correntinha. Se eu pegasse mais coisas dela, ele descobriria. Mas quando nos mudamos ele percebeu que eu a usava e a jogou no gramado. Fiquei muito tempo procurando mas nunca a achava.

— Sinto muito, se eu soubesse que era sua nunca teria usado.

— Natsu você a encontrou. Fico feliz por isso. E me desculpe novamente, por ter gritado com você.

— Pensei que nunca mais quisesse me ver.- o garoto estava magoado, e Lucy percebeu.- Não tinha entendido o que fiz de errado.

— Como posso querer isso – A loira se aproximou de Natsu e tocou seu rosto fazendo se assustar com o gesto repentino – se você é o garoto que eu amo?

Com a mão esquerda no rosto do garoto, Lucy o aproximou mais de si, o coração batendo descompassado. Ela sentia a respiração acelerada do garoto. Estavam muito próximos e iriam se beijar. Lucy então fechou os olhos, ansiando por esse momento. Natsu não sabia o que fazia e seguia seus instintos, tocando a face da loira e se aproximando. Estava muito perto e sentiam os lábios de ambos se aproximando, quando escutaram duas senhoras conversando alto:

— Assanhados, o que pensam que estão fazendo?

—Na minha época isso era uma vergonha, beijar na frente de todos.

Os dois se separaram e se viraram de costas um para o outro, envergonhados. Assim que as mulheres saíram, Natsu segurou a mão de Lucy.

— Vamos voltar pra casa.

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Por todo o caminho eles mantiveram silencio, tímidos demais pra comentar alguma coisa sobre o que havia acontecido. Assim que saíram do trem e começaram a caminhar em direção à rua de suas casas Lucy tomou coragem:

— Natsu, eu queria uma resposta.

 O garoto parou e se virou, encarando a loira.

— Uma resposta? Pra que pergunta?

— Bem, eu...- ela percebeu que nunca perguntara como o garoto se sentia em relação a ela. – Eu posso esperar o tempo que for, mas quero saber o que você sente por mim.

Natsu percebeu a timidez no rosto de Lucy que estava vermelho. Ele se aproximou dela e tocou seu rosto.

— Eu.. eu sinto...eu...- o rosado não entendia porque sempre sentia um arrepio quando ficava próximo a ela. Levantando o rosto da loira com sua mão, Natsu ficou mais perto dela, a menos de 30 centimetros entre eles. Com a sua visão periférica, percebeu que estava sozinhos na rua e ninguém iria se envergonhar com a atitude que tomou a seguir.

Lucy levantava seu rosto para ficar mais próxima a Natsu e então se apoiou na ponta dos pés, querendo alcançar o que tanto queria. O rosado colocou sua outra mão na cintura de Lucy e a puxou para si, lhe dando um beijo leve. Foi uma mistura de sensações. Lucy e Natsu permaneceram assim, com seus lábios encostados durante alguns segundos, mas para ambos parecia que o tempo havia parado, pois nada mais importava.

Lentamente eles se separaram, e Lucy tocou seus calcanhares no chão. Quando abriram os olhos, perceberam o que havia acontecido e timidamente voltaram a andar para a direção de suas casas.

— Aquilo, significa... que você sente o mesmo que eu?- Natsu se assustou com a pergunta, quando Lucy estava no portão de sua casa.

— Acho que sim.

— Obrigada por corresponder aos meus sentimentos. -Lucy repentinamente se apoiou em seu ombro e se esticou, dando outro selinho no garoto.- Boa noite.

Correndo, entrou em casa, sem olhar para trás. Natsu permaneceu observando até o momento em que aqueles cabelos loiros entrassem na mansão.

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Aquele domingo parecia mágico. Lucy havia beijado Natsu e o garoto dissera que sentia o mesmo que ela. No dia seguinte seria a volta as aulas e ela entraria no colégio de mãos dadas com o rosado. Assim que a garota chegou á mesa para comer seu café da manhã o senhor Jude disse:

— Lucy, quero que se arrume apropriadamente, iremos á casa dos Eucliffe, para um almoço com alguns executivos e sócios da companhia.

— Está bem papai.

— Quero que se comporte e usa algo adequado a sua posição. Não se esqueca que você é uma Heathfilia.

— Sim papai.

— Preciso ordenar algumas coisas a Capri e fazer umas ligações, te espero às 11:30 em ponto. Seja pontual.

— Está bem papai.

Lucy terminou de comer e foi para seu quarto. Procurou no closet e encontrou um vestido rodado branco com estampas de flores. Ela queria muito usar sua correntinha mas sabia que seu pai iria brigar novamente então pegou um colar com pequenas pérolas e um par e brincos. Depois de separar sua roupa, foi se arrumar. A loira imaginava que estava se arrumando para se encontrar com Natsu e sonhava em ver o garoto de roupa social.

Assim que chegaram a mansão Eucliffe, Lucy se sentiu incomodada com aquele ambiente. Nunca gostara muito de todo esse luxo e da alta sociedade, nunca fez amigas naquele ambiente, e só Sting era seu amigo. Depois de se cumprimentarem e passear pelo grande jardim, o almoço foi servido debaixo de uma grande tenda de tecido, onde mesas estavam dispostas para os convidados. O senhor Jude conversava com os homens de terno que ela achava entediante.

Lucy via aquelas pessoas com outros olhos e imaginava o que Natsu e seus amigos do colégio diriam se estivessem nessa festa. Já se passava das duas e a garota estava entediada. Sting se aproximou dela.

— Meu bem, vejo que está sozinha. Vamos dar uma volta.

— Vamos sim Sting. – Assim que saíram da tenda no jardim onde era servido o almoço, Lucy se sentiu melhor. Estava com seu melhor amigo de infância e ambos conversavam sobre as brincadeiras do passado.

 - Me diz Lucy, já pensou em se casar?

— Bem, as vezes, mas acho que ainda é muito cedo. Tenho 15 anos apenas.

 - Eu também acho. Mas de todos os garotos que você conhece quem você escolheria pra se casar?

— Ai Sting, que pergunta boba.

— Aposto que todos os garotos da sua escola correm atrás de você.

— Não é verdade. Mas você com esse charme já conquistou o coração de todas as meninas ne?

— Não todas.

— Bobo. Olha parece que seu pai vai fazer um discurso. – eles se aproximaram do palco, onde uma banda tocava e onde estava o senhor Shiro Eucliffe se preparando para dier alguma coisa.

— Obrigado a todos por comparecerem a esse almoço tão repentino. – ouviu-se aplausos – Alguns se perguntam o motivo dessa nossa reunião e estou aqui para explicar. Diante de várias reuniões com o meu querido amigo e sócio Jude Hethfilia – mais aplausos enquanto o pai de Lucy subia ao palco- chegamos a um acordo e gostaríamos de anunciar a união de nossas empresas.

A garota observava muitos olhares sobre si e não entendia o que estava acontecendo.

— Gostaríamos de aproveitar a oportunidade para noticiar o noivado de nossos filhos, Lucy Heathfilia e Sting Eucliffe.

Nesse momento Lucy entendeu o porquê das perguntas de Sting sobre casamento. Ele sabia de tudo! Via-se fotógrafos e aplausos, sorrisos e comentários por todos os lados e Lucy estava tonta com aquela movimentação. “ Como assim noivado? Eu não aceitei nada!” pensava a loira, enquanto pessoas a cumprimentavam durante aquele momento. “ Natsu, eu ... não posso estar prometida. Eu não amo Sting, eu amo Natsu!”. Lucy começou a sentir falta de ar, ela entrou em estado de pânico e sua visão ficou embaçada, se sentindo fraca e só viu escuridão.


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Notas finais do capítulo

MEO DEOS!!! sim finalmente se beijaram..
coloquei tanto drama nesse capitulo que parece um episodio de maria do bairro!!!!
amo!!!!
nao me matem, eu ja tinha planejado juntar o sting e a lucy com interesses dos pais deles a muito tempo
( o nome do pai do sting e shiro pq e branco em japones, e eu nao encontrei o nome do pai dele o dragao branco, entao coloquei shiro!)
eles finalmente vao voltar as aulas...
o cha que o natsu serviu p lucy e igual aos desenhos, aquelas latinhas com bebidas, as vezes e quente e as vees fria, no japao e comum beberem chas quentes em latinhas tbm eu ja vi em algum documentario...
n deve ser quente, quente, deve ser morno... enfim!!!
quem aqui assiste animes consegue visualizar as cenas ceto? me falem se estou escrevendo errado ok?



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