I'm not going anywhere escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 4
Cap 4


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, mais um saindo. Esse cap tem um pouco mais de Swan Queen.
Boa Leitura!



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Entrar no consultório do meu tio estava se tornando praticamente parte da minha rotina. Aqui estou eu mais uma manhã sentada nessa sala.

– O que o seu chefe falou sobre...?

– Eu ainda não consegui contar para ele!

– Você sabe que não pode ser demitida por estar doente.

– Eu sei, mas serei substituída, acabei de ser promovida e se eu contar... Isso não é só um trabalho para mim, e eu não quero desistir enquanto não for realmente necessário, então a biopsia vai ter que esperar alguns dias.

– Regina! Você tem câncer! Pare de pensar em coisas de curto prazo, por que acredite, você poderá não ter o “longo prazo...”

– Eu não vou morrer Robert! E não quero comprometer a minha vida enquanto luto contra isso.

– O que a sua mãe disse?

– Não contei ainda pra ela. Ela não vai agüentar.

– Você está colocando a sua vida em perigo para proteger a sua família e seu trabalho, é isso mesmo? Eu não vou deixar você fazer isso! Ligarei para Cora!

– Você não pode fazer isso! É sigilo de confidencialidade! NÃO PODE CONTAR A NINGUÉM SEM O MEU CONSENTIMENTO! – ok agora eu fiquei nervosa.

– Regina eu não sou o seu médico!

– E se você for? É o melhor oncologista daqui e eu sei que você vê paciente fora desse Hospital as vezes.

– Eu não sei... – ele suspira.

– Por favor Tio Robert. Eu preciso de você! Eu vou lhe dar um tempo para pensar sobre isso – levanto e vou embora.

– Regina! Espere – olho para ele – ok, eu te ajudarei.

Saio do Hospital e passo no Diesel Café pra pegar o meu café com Ruby, conto a ela que essa manha quando estava escovando os dentes minhas gengivas começaram a sangrar de um jeito totalmente assustar...

– Precisou chamar o Robert por causa disso?

– Não, ele já tinha me falado que isso aconteceria. É como um sintoma “normal”.

– Me conte como estão as coisas com a Emma?

– Elas não estão, apenas no vemos no trabalho, e praticamente não nós falamos. Eu meio que estou evitando ela agora.

– Por quê?

– Por que talvez seja melhor que isso não aconteça. Seria horrível começar alguma coisa com ela e depois contar sobre a doença. Seria como mentir, ne?

– Sim, mas se contar primeiro que está doente e ela enlouquecer, talvez você nunca consiga ter sexo com ela, e isso parece errado. – Ruby sempre consegue me fazer rir. Pego o meu café e vou para o trabalho, quando estou no elevador entra um homem com a uma mulher, ela parece ser a sua secretaria e o homem definitivamente é James Nolan, ele não me vê, até porque ele não me conhece eles estão conversando alguma coisa sobre a campanha. Chego no meu andar e saio do elevador, quando entro na sala todos os jornalistas estão olhando para a TV , procuro por Ariel.

– Ariel, o que está acontecendo?

– O Governador Vonn foi pego no pulo, vazaram mensagens comprometedoras dele.

– Deve ser por isso que James Nolan está aqui!

– Nolan está aqui?

– Sim acabei de ver ele no elevador. Acho que terá uma reunião com Glass.

Merlin aparece na nossa frente para falar com Ariel.

– Srta Fish! Preciso de 500 palavras para o meu blog de saúde. Um fazendeiro local afirma que seus sucos tratam sintomas cancerígenos e as impede de se espalhar. – isso não deixa de chamar a minha atenção e agora estou olhando para ele. – ele jura que funcionou com dezenas de pacientes.

– Desculpa Merlin, mas eu não faço matérias fofas, assim que não obrigada!

– Você é estagiaria, certo? Não deveria fazer o que eu mando?

– Eu estou sem matéria hoje – falo me intrometendo – posso pegar essa.

– Mesmo? – Merlin e Ariel perguntam ao mesmo tempo.

– Sim, claro! Por que não...

Saio em direção a feira de sucos, e na primeira barraca acho a pessoa que estava procurando. O simpático senhor me cumprimenta:

– Hey Kid!

– Oi!

– Posse te oferecer uma amostra?

– Claro, obrigada. – ele me passa o copo com o suco – Sou Reporter do The Boston Post, Regina Mills. Estou escrevendo um artigo sobre o seu suco.

– Oh! Sou Stephen Geppetto. É bom saber que sou noticia!

– Se importa se eu gravar umas perguntas?

– Não. Pode gravar!

– Obrigada. – pego o meu celular e coloco para gravar – então a quanto tempo tem esse negocio?

– Hum vejamos, deve ter uns dois anos. Eu estava buscando opções para ajudar a minha saúde, e deparei-me com a mistura, após ser diagnosticado.

– Oh, você tem câncer?

– Linfoma de células cerebrais.

– Eu sinto muito! Você parece ótimo!

– Bom, tentamos quimio algumas vezes mas só fez eu me sentir pior, então agora eu só vivo com o câncer. Deus, isso parece depressivo, desculpe! Me deixe só lhe dizer que você nunca vive, até saber que vai morrer.

– E você acredita que o seu suco de cenoura te mantém vivo?

– Oh não! Deus! Ele é bom, mas não é tão bom assim! – fala sorrindo para mim. – mas eu acho que tem ajudado – dou um gole no meu suco.

– Ajudou com algum dos seus sintomas?

– Aqui – me entrega um panfleto – porque você não lê a respeito?

– Sabe de uma coisa, vou levar algumas garrafas! Apenas para a pesquisa.

– ok!

Chego e guardo o meu stock de sucos na geladeira, já tinha acabado de beber uma garrafa, até que era gostoso, assim que não era uma tortura beber. Quando estou acabando de guardar, Victoria invade a cozinha, não vou muito com a cara dela, na verdade a maioria das pessoas não vão, costumamos chamá-la de Cruella...

– Regina, com o escândalo sexual do governador estou fazendo uma pesquisa algo tipo “sexo no escritório” e estou interrogando pessoas. – olho para ela seria – Onde foi o lugar mais selvagem que você já transou? – apenas sorrio para ela – Isso é totalmente anônimo Regina, então pode me contar!

– Em um dormitório – agora é ela quem está rindo, enquanto bebo o meu suco. – eu devo voltar ao trabalho.

– Não espere! Só mais duas! Numero de parceiros sexuais. Um digito, dois dígitos, três? – quem ela pensa que eu sou?

– Três – falo sorrindo e ela completa.

– zentos? – a cara de surpresa dela me faz rir.

– Não! Três pessoas.

– Apenas homens? – franzo o cenho para ela, não vou contar a minha vida privada pra ela, não vou dizer que tive dois namorados e uma namorada – O que? Eu estive com cinco mulheres! Ultima pergunta. Já esteve em algum romance com alguém do escritório?

– Não – minto para ela, pego o meu suco e vou saindo.

– Esperta! Eu tive, Emma me fodeu na festa de férias ano passado – dei volta e olhei para ela.

– Emma? Tipo a de artes e entretenimento?

– Sim. Ele é a pior! Dorme com todas... é algo bom você não ter sido chupada por ela ainda. – como essa mulher com esse vocabulário consegue trabalhar aqui! Sem saber o que dizer apenas vou para a minha mesa. Sim e agora eu estou xeretando o facebook de Emma... enquanto ligo para Ruby.

– Red! Ela é uma jogadora!

– Oi! O que?

– Emma!

– Aconteceu alguma coisa?

– Sabe a Cruella? Ela acabou de me dizer que a Emma dorme com todas! Comecei a pesquisar um pouco, a vida dela é igual a um comercial de cerveja! – estou passando as fotos de Emma, em cada foto ela está com uma mulher diferente. – Red é serio! Parece que em todo lugar que ela vai, ela tropeça e cai em uma garota de franja.

– Bom, você tem visto a Emma ultimamente?

– Como assim?

– Isso acontece quando a pessoa é linda desse jeito Regina, outras pessoas querem ela.

– É e aparentemente ela as quer também... e eu estou tentando tomar conta de mim, não posso me estressar vendo fotos dela e... não sei, só não vejo isso indo a lugar nenhum...

– Você nem transou com ela!

– Eu sei, eu nem beijei ela ainda e isso é uma droga!

– Mas você ainda pode!

– O que?

– Você está estressada, e se você não vê isso indo a lugar algum não precisa se preocupar, apenas se divertir com ela! – isso me deixou pensando – ok, agora eu tenho que ir. Amo você!

– Também te amo.

Tenho que parar de xeretar a vida de Emma e voltar para a feira, ainda tenho perguntas para fazer para Stephen...

– Como você perdoa o câncer? – continuo gravando a minha entrevista com Stephen.

– Bom o câncer me levou ao suco, e se o suco está ajudando as pessoas, me dá uma razão do motivo de isso acontecer comigo.

– Tentar entender porque está acontecendo é uma das coisas mais difícies... – falo com a voz embargada, mas limpo a garganta e continuo – é o que parece!

– Sim! Ajuda, pois há clientes que conversam sobre isso. Tem a Rita com câncer de mama, Dennis com melanoma, Lewis com linfoma... – olha para o meu celular e paro de gravar.

– Regina, com leucemia – falo olhando nos olhos dele. – não te contei antes porque ainda não me acostumei... a dizer.

– Sinto muito Kid! Você está bem? – pergunta segurando a minha mão. – Como a sua família reagiu?

– Eu ainda... eu ainda não contem para eles.

– Está tudo bem! Não sinta nenhuma vergonha para quem conta e quando.

– Eu sinto como se estivesse mentindo para eles.

– Não. Você tem um tempo para se acostumar com a idéia – esse senhor me fez lembrar o meu pai – mas não negue apoio a si mesma! Já pensou em ir a um grupo de apoio?

– Eu não sou muito do tipo de grupo de apoio, mas eu contei aminha melhor amiga e ela está me apoiando!

– Ela tem câncer? – nego com a cabeça. – Assim não conta. Precisa estar em volta de pessoas que entendem a língua que você fala. Como eu! O melhor conselho que eu posso te dar é fique cercada de pessoas que lidam com isso ou já lidaram, porque é muito para lidar sozinha Kid!

Stephen me passou a direção do grupo de apoio, quando eu estava voltando para o trabalho estava pensando seriamente se deveria ir.

Agora estou tentando fazer copias de uns papeis e a maquina parece que se recusa a funcionar.

– Te odeio! – me abaixo e abro a tampa para ver se o papel tinha emperrado. Ouso a porta se abrindo e falo sem olhar – Você vai ter que esperar a copiadora esta morta.

– Hum, precisa de ajuda?

Olho para cima e encontro aquele par de olhos verde esmeralda me encarando e aquele sorriso perfeito no rosto. Sorrio para Emma tentando parecer natural, mas é meio difícil depois do que fiquei sabendo dela, espera! Por que isso esta me incomodando? Ah deixa pra lá.

–Olá – cumprimento.

– Então, onde o papel emperrou? – ela se abaixa ao meu lado ficando muito próxima.

– Eu não sei.

– Deixe-me ver – agora ela está agarrando o meu braço e seu rosto está a centímetros do meu, isso está me desconcentrando...

– Deve estar entre...

– Sim. – ela fala passando o seu braço pelas minhas costas aproximando a sua boca no meu pescoço – Deixe-me ver ali.

– Onde você vê... –eu desvio dela, que me da um sorriso cafajeste me fazendo sorrir também. Ficamos nos encarando até sermos interrompidos por Merlin que entra na sala.

Fazendo eu me levantar rápido – Oi Merlin! A copiadora emperrou.

– Deixa eu dar uma olhada...

– Vou tentar a dos classificados – falo saindo da sala e deixando eles lá.

Acabo o meu trabalho e vou para casa, janto com minha mãe e Belle. Quando estava na cozinha ajudando minha mãe com a louça, recebo uma mensagem de Emma no whatsapp, ela me andou uma foto, em um bar com a legenda “Show divertido, mas ficaria mais divertido se R.M estivesse aqui” Minha mãe que está do lado vê a foto.

– Quem é essa?

– Uma garota do trabalho – falo suspirando pegando a taça de vinho da sua mão

– Oh ela é bonita. Vocês estão namorando? – minha mãe é perfeita e sempre me aceitou, alias toda a minha família sempre aceitou, sem nenhum problema.

– Não... eu não sei. Eu tenho que ir – passo a taça vazia para minha mãe. – Eu tenho que me trocar. Primeiro vou me trocar.

Enquanto estou me trocando ligo para Ruby.

– Estou me sentindo louca! – falo pra ela.

– Você está parecendo louca!

– Eu não sou de ter ciúmes! E menos de alguém que eu nunca nem beijei! Eu quero ser essas garotas! Eu quero vencer, Meu Deus! O que há de errado comigo? – estou passando o batom vermelho.

– Nada! Eu estou meio que amando você assim! Serio! Só se lembre de que se Emma é uma jogadora, você pode jogar também!

– Totalmente! Sim! – fico pensando – Como eu faço isso?

– Pareça relaxada, não se importe muito. Você não fica com ciúmes, você so pega o que quiser e segue em frente.

– Ok! Eu posso fazer isso!

Visto um vestido preto curto deixando as minhas pernas de fora e o decote generoso, estou usando salto e tenho o cabelo solto, pego o carro emprestado com mamãe e vou para o bar onde Emma esta. Quando eu chego, ela me vê no meio das pessoas e vem ao meu encontro sorrindo. Estava realmente lotado.

– Você veio! –fala dando um beijo no meu rosto.

– Desculpa, me atrasei!

– Tudo bem! Já acabei a entrevista. O que quer fazer? Não planejei nada. Achei que não viria.

– Serio? Por que não?

– Eu não sei...

– Em! O que vamos fazer mais tarde? – pergunta uma morena chegando perto de nós, parando do meu lado. Como assim Em? Que intimidades são essas! Affe! - Podemos ir para casa! – nossa que vadia!

– Eu sei ne! – falo passando na frente dela e chegando perto de Emma – Ela está tão gostosa essa noite. – chego cada vez mais perto, ponho minhas mãe na cintura dela, colando nossos lábios, quando Emma permite a passagem, enfio a minha língua em sua boca e a beijo de forma intensa, quebramos o contato e ela me olha com uma cara surpresa e feliz ao mesmo tempo, olho pra garota que antes estava atrás de mim e digo – Mas ela esta indo para casa... comigo. Você pode ficar com ela outra noite... – falo de forma debochada, pegando Emma da mão e levando-a para fora daquele lugar! No carro indo para o apto de Emma, eu não conseguia acreditar que fui capaz de fazer isso, porque eu simplesmente não faço isso, mas hoje eu não sei o que deu em mim.

Assim que chegamos Emma pergunta:

– Quer uma taça de vinho ou alguma coisa? – fala indo em direção a geladeira. Coloco a minha bolsa no sofá e a sigo, quando ela esta prestes a abrir a porta da geladeira, eu pego o seu braço, fazendo ela ficar de frente pra mim, encosto ela na porta e ataco os seus lábios de um jeito selvagem, preciso sentir esse gosto de novo, preciso saborear essa boca, minha língua invade a sua boca violentamente, uma e varias vezes. Ela consegue se separar de mim.

– Espera um segundo!

– Vamos para o seu quarto! – pego sua mão tentando puxá-la, ela se recusa naquele momento me fazendo acatar a sua boca de novo, só que dessa vez ela vira o rosto, tento de novo, mas dessa vez ela me deixa beijá-la. Beijo sua boca e depois começo a descer pelo seu pescoço. Ela pega os meus ombros fazendo com que eu olhe em seus olhos.

– Regina espera! O que está acontecendo com você?

– Qual é o seu problema Emma! Você transa com todas as mulheres que cruzam no seu caminho, e quando eu quero transar com você, você simplesmente diz não! – falo abrindo os braços – Considerando o seu histórico amoroso, aposto que já foram todas da oficina!

– Meu histórico amoroso? O que isso quer dizer?

– Esta tudo bem, eu ouvi tudo sobre você. E sei o que quer e eu estou bem com isso – falo colocando minhas mão no peito dela e empurrando-a até a porta da geladeira mais uma vez, tento beijar seu lábios de novo, mas ela me pega pelos ombros, me empurrando de leve para se livrar de mim e vai até a sala, suspirando. Fica andando de um lado para o outro, até me encarar.

– Eu te já tratei mal?

– O que? – coloco as mão na cintura.

– Não, serio, Regina! Já fiz alguma coisa para te desrespeitar? Ou isso nem importa para você? – ela esta brava.

– Eu só estou... só quero algo mais real na minha vida agora.

– Bom, e eu quero alguém que não me trate assim! Talvez isso – fala apontando para nós – não é o que nenhuma de nós quer...

Nesse momento entra o colega de apto de Emma falando alguma coisa sobre os ingressos que não consegui, mas nós estamos tão concentradas nos encarando que nem prestamos atenção no que ele está falando, até que:

– Vocês estavam no meio de alguma coisa e eu interrompi? – pergunta o rapaz alto de olhos claros e barba por fazer.

– Não Graham! Regina já estava de saída... – fala me encarando, faço um gesto afirmativo com a cabeça, pego a minha bolsa do sofá e saio do apto de Emma. Definitivamente não era assim que eu esperava que minha noite acabasse... não mesmo.


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Notas finais do capítulo

E agora...?
Espero que tenham gostado, relevem os erros! Beijos até mais!



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