Quem é Você? escrita por Layane Alves


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oiiii gente!
Sei que devo milhões de desculpas a vocês por não ter atualizado antes, foram praticamente dois longos meses sem nada! Meus Deus, passou tão rápido! :-O Enfim, estive enrolada com algumas coisas e tals... E ainda teve aquele mínimo( sqn) detalhe da falta de inspiração e criatividade.
Não posso prometer que postarei toda semana ou todo dia,mas vou tentar atualizar mais rápido possível.
Me desculpem a demora...espero que gostem e deixem seus comentários.
Obrigada por lerem! Beijocas! Boa leitura!



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Lindsay cerrou os punhos e respirou fundo, arregalou os olhos e deu alguns passos ficando face á face com Stella. Com olhos marejados disse:

—Como ousa me bombardear com uma coisa dessas?

—Você sabe que é a verdade, mesmo que não aceite, é do seu passado que estamos falando.

—E quem você pensa que é pra falar do meu passado?

—Lindsay, eu...

—Você não e não é ninguém! -disse entre dentes.

—Eu precisava fazer isso. Entrei em contato com uma promotora em Montana, ela teve acesso á seus documentos arquivados e me enviou cópias por e-mail. -explicou de modo pacífico.

—Não deveria ter feito isso! -gritou. - Mexeu com coisas passadas que não deveriam vir á tona. Eu odeio você, odeio você! -chorava e gritava ao mesmo tempo que queria avançar em Stella. Mas a morena a segurou antes que fizesse algo que provavelmente se arrependeria mais tarde.

—Filha, se acalme! -exclamou a senhora Monroe a abraçando. -Por favor, não precisa disso.

—A senhora ouviu o que ela disse, mamãe? -falou já agarrada á morena.

—Ouvi sim, minha querida. Sei que isso ainda dói, mas reagir assim apenas lhe causará mal. -a voz meiga da senhora parecia minimizar a raiva que a loura estava sentindo.

—Sinto muito, Lindsay. -detetive B pediu desculpas. -Sei que não deveria ter feito o que fiz, mas quando entender os motivos que me levaram á essa ação, irá se arrepender de ter gritado comigo. Fiz apenas o que era necessário.

—Fuçar o passado doloroso da minha filha foi realmente necessário, senhorita? -a senhora no quarto retrucou.

—Sei que quer proteger e cuidar de sua filha, mas não pode me julgar sem saber os motivos.

—Guarde seus motivos numa caixa e tranque com um cadeado, não precisamos saber de nada. -sua expressão austera transmitiu certa autoridade. -Lindsay voltará para Montana comigo e sugiro que a senhorita não diga mais nada com relação à minha filha.
—Me desculpe, mas não é a senhora que tem de decidir. Lindsay sabe o que quer e não voltará para aquele fim de mundo apenas porquê a senhora está dizendo. -cruzou os braços e a senhora Monroe a fitou com o olhar.
—Essa é uma decisão minha. -justificou Lindsay. -É o que eu quero.
—Você não está pensando direito, não precisa ir.
—Minha filha deixou claro o que deseja e acho melhor não se meter nisso. -pegou a bolsa do chão. -Vamos querida, o táxi está nos esperando. -segurou a mão da loura e assim saíram do quarto.
Nervosa, Stella passou suas mãos entre os cachos e bufou com um pouco de arrependimento. Danny viu as duas caminhando em direção ao elevador, chamou por Lindsay que correu até ele. Chorou em seu ombro.
—Ei, o que houve lá dentro? -ele perguntou enquanto acariciava suas madeixas douradas.
—A Stella...ela me odeia e faz de tudo para me irritar, ela quer que eu me sinta um lixo. -disse entre lágrimas e soluços. -Não sabe o que ela teve coragem de fazer!
—Seja lá o que for, estou do seu lado. Entendeu? -beijou o rosto avermelhado dela. Ela concordou balançando a cabeça positivamente. -Agora vamos pra casa. -segurou em sua mão e foram até a morena próxima ao elevador.
—Daniel Messer?! -senhora Monroe sorriu.
—Rachel Monroe! -ele retribuiu com outro sorriso. -É um prazer finalmente conhecê-la. -apertaram as mãos.
—Digo o mesmo. Queria muito agradecer por cuidar da minha filha e arcar com as despesas do hospital.
—De nada, faria quantas vezes precisasse. Sua filha é muito importante pra mim. -olhou para Lindsay, seu sentimento era genuíno e mútuo.
—Fico feliz que ela tenha encontrado um namorado como você. Com certeza minha filha é uma garota de sorte.
—Não somos namorados, mamãe, eu te disse isso. -a loura contestou ao mesmo tempo que enxugava seus olhos ainda úmidos.
—Ela pode até não aceitar , mas o que temos com certeza se classifica como um namoro. -Danny usou de ousadia , senhora Monroe riu e ele também. Lindsay evitou dizer algo mais, apenas forçou um sorriso.
Quando saíram do elevador no primeiro andar do hospital, a realidade era totalmente diferente da que estavam acostumados no elevador: ao contrário do silencio, as sirenes e a correria tomavam conta da entrada principal. Estava um verdadeiro caos.
Era possível ver os carros de policia do lado de fora pelo vidro transparente, bem como os curiosos que pararam para ver o que estava acontecendo. Fitas amarelas cercavam o local, um policial tomava depoimento de uma enfermeira em prantos e a legista já conhecida por Danny e Lindsay passou por baixo da fita e adentrou o hospital.
—Onde está o corpo? -ela perguntou a um policial qualquer e após obter a resposta caminhou em direção ao banheiro feminino, porém de modo inesperado foi puxada pelo detetive Messer.
—O que está acontecendo?
—Se soltar meu braço, talvez eu te responda. -o encarou e ele a soltou. -Recebi um chamado há alguns minutos, tem um corpo no banheiro.
—Já tem identificação?
—Mulher caucasiana, vinte e poucos anos e não era funcionária daqui.
—Tem algum nome?
—Não direi mais nada. Não é o detetive responsável pelo caso e não posso te dar mais informações. -disse e sorriu para Lindsay que estava afastada deles. -Diga á Linds que mais tarde ligo pra ela.
—Ok.
Peyton então afastou-se indo para o banheiro feminino no corredor á direita. Lá encontrou com Mac e o cumprimentou com um agradável 'bom dia' acompanhado de um sorriso largo.
—É, bom dia, Peyton. -respondeu ao cumprimento sem sorrir.
—Desculpe o atraso, tive de deixar minha filha na escola e o transito está horrível. -justificou seus dez minutos de atraso.
—Entendo. Nossa vitima é Elisa Lefévre, 25 anos e jovem mulher natural de Paris.
—Sabe disso apenas olhando para seu rosto?
—Não, é o que diz a identidade dela. -colocou o documento danificado num saco de evidencia. -Uma enfermeira a encontrou , a coitada está em choque.
—Imagino... -abaixou junto ao cadáver após colocar as luvas descartáveis. -Sem perfurações pelo corpo, nenhuma entrada ou saída de balas. Pupilas dilatadas, mas sem sinal de estrangulamento. -movimentou o cadáver e esticou as mangas da blusa comprida. -Está vendo esses hematomas? -indicou os vermelhões no braço da vítima.
—Alguém a segurou de modo brusco?
—Não acho que tenha sido isso. Não parecem ser hematomas deixados por uma mão, ela com certeza se debateu no chão.
—Algo como uma convulsão?
—Exato. Só que não foi uma simples convulsão de segundos, ela ficou minutos se debatendo no chão e por isso não pôde gritar por ajuda.
—Podemos descartar assassinato? Talvez ela teve apenas uma convulsão seguida de parada cardíaca, acontece com pessoas epiléticas. -Mac disse calmo e pensativo.
—Não. Casos assim não costumam causar dilatação, não tenho um diagnóstico preciso ,mas tudo indica que ela foi envenenada. Pode ter sido por via oral ou injetada.
—Não há nada que indique isso.
—Algumas agulhas são tão finas que não marcam a pele nas primeiras horas pós-morte, acredito que a temperatura também ajuda a esconder esse fator. -concluiu a legista.
—E quanto á via oral? -Mac abriu a boca do cadáver. -Não há ferimentos, sem vestígio de alimentos. Ou ela não comeu nada ou escovou muito bem os dentes antes de vir pra cá.
—Alguma substancia tóxica em dose letal deve ter provocado fortes convulsões e em seguida sua morte. Mais informações somente depois de uma autópsia mais detalhada.
—Ao menos sabe me dizer a hora aproximada da morte? -ele se levantou.
—Pela rigidez da pele e temperatura, diria que entre as 22:00hs e 23:45hs da noite de ontem.Novamente só terei certeza no necrotério.
—Isso já ajuda. Vou pedir as filmagens das câmeras de segurança desse horário, talvez encontremos alguém suspeito.
—Apesar de não ter sido agredida fisicamente, duas de suas unhas da mão esquerda estão quebradas. E certamente haverá partículas de pele embaixo delas.
—Pode ser do assassino. Mas, se não brigaram, por que arranhar a outra pessoa?
—E se ela soubesse o que iria acontecer e usou sua inteligência para nos deixar pistas de seu assassino? É uma boa teoria, mas daí essa parte é com vocês detetives, sou apenas a legista. -deu um risinho com a intenção de fazer com que Mac também risse.
—É, nosso trabalho é mais difícil do que simplesmente abrir um cadáver e ditar a causa da morte.- disse e Peyton se sentiu um pouco ofendida, mas decidiu não dizer mais nada, pois sabia que não era uma boa hora.Mac então olhou para seu relógio de pulso.
—Tem algum compromisso? Se quiser posso chamar a Stella pra terminar de...
—Não. -ele a interrompeu. -Não é nada, nenhum compromisso ou algo agendado. -suspirou e retirou as luvas. -Vou pedir as filmagens, Adam está á caminho para analisar a cena e fotografar o corpo. Nos vemos mais tarde. -se despediu e deixou o ambiente.

As horas se passaram como os segundos, rapidamente e num piscar de olhos. Não para Lindsay. Ela passou o resto do dia deitada na cama e vendo TV sob vigilância de sua mãe, por mais que gostasse de estar perto dela e amá-la com todo o amor do mundo, Lindsay não apreciava muito passar horas e horas junto dela. Motivo? Ela sempre perguntava quando sairia um casamento ou um netinho para completar a família e quando não era isso, era sobre Lindsay aceitar o dinheiro de sua irmã rica da França. Como em todas as vezes, a loura negava a probabilidade e mudava de assunto, era exatamente o que estava fazendo quando ouviram batidas na porta.
—Depois falamos da Julie, querida. -a senhora se levantou . -Não se preocupe que atendo á porta.Se for alguém perigoso, posso usar seu vaso para confrontá-lo.
—Mãe, tem dois policiais na minha porta e mais uma viatura do lado de fora do prédio. Ninguém perigoso se dará ao luxo de me atacar aqui, eu juro. -sorriu e a senhora seguiu para a sala.
Abriu a porta e a ruiva sorriu. Disse que queria ver Lindsay e que precisava muito conversar com ela, sua voz rouca deixou a senhora Monroe um pouco desconfortável. Ainda assim cedeu espaço para que ela pudesse passar.
—Vou lhe mostrar o caminho. -ambas caminharam até o único quarto do apartamento e a morena anunciou a visita.
—Ruiva? -perguntou Lindsay. -Deve ser a Addie, deixe-a entrar e por favor, mamãe, feche a porta. -pediu com jeitinho e sua mãe o fez.
—Que bom que está melhor, macaquinha.
—Perai...você não é a Addison.- disse e a mulher que era 'ruiva' se transformou numa réplica loura da detetive.
—É, não sou. Uma peruca e um óculos escuros fazem muita diferença, meu disfarce perfeito para passar pelos policiais e me esconder de sua mãe . -se aproximou dela e a abraçou. -Fiquei tão preocupada, irmãzinha.
—Não foi nada, estou bem agora. E como ficou sabendo?
—Estamparam seu rosto em todos os jornais da cidade, seria estranho se eu não soubesse. A manchete era :" Detetive de criminalística é atacada durante o banho". Mencionaram que estava do jeitinho que veio ao mundo quando a encontraram.
—Bom, seria estranho se eu estivesse vestida durante o banho. -usou o termo antes usado por Elisa com um toque preciso de ironia.
—Enfim, o que fará agora?
—Vou voltar pra Montana com minha mãe e arrumar um emprego pra ajudar a Julie.
—Lindsay, entendo sua decisão de querer voltar pra Montana, mas a Julie não é sua responsabilidade e sabe disso. -segurou na mão dela.
—Sei também que ela é muito frágil e precisa de mim. A última vez que a vi foi ano passado e a coitada estava muito triste com os efeitos da quimioterapia.
—Não vamos falar da Julie, está bem?
—Tá... o que realmente veio fazer aqui?
—Além de demonstrar minha preocupação pela minha irmã que foi atacada, bem... -deu uma pausa e olhou para Lindsay. -Preciso que marque uma consulta com sua amiga Addie.
—Não preciso de uma consulta ginecológica.
—Eu sim. Na verdade, quero fazer um aborto. -falou e a loura expressou desprezo pelo significado do que ela havia dito. Onde já se viu matar uma criança por nascer? Era demais para Lindsay.
—O que há de errado com você? Não pode abortar, é uma vida que está dentro de você, Elisa!
—Eu sei.
—Oh Deus! Está grávida e ... não me diga que o Danny é o pai. Se for, eu vou entender completamente, mas terá de contar á ele que não era eu naquela noite e sim você.
—Quê? Não! O Danny não é o pai, meu bom marido é o pai e ele sempre quis um filho. -ela se levantou.
—Então por que quer abortar?
—Digamos que seria ruim para os negócios. -andava de um lado para outro. -E também acabaria com meu belo par de seios e meu corpo incrivelmente perfeito. -seu orgulho fez com que Lindsay revirasse os olhos.
—Um filho é uma benção de Deus, Elisa.
—Não venha com esse sermão de bíblia e de Deus, estou decidida a fazer o abordo e pronto! -jogou seu cabelo para trás.
—Fará isso sozinha, não quero ter culpa de sangue. -cruzou os braços.
—Não será culpada de nada. Só preciso que marque uma consulta com sua amiga ginecologista em seu nome, eu comparecerei e o assunto ficará entre eu e ela.
—Acha que ela não notará a diferença?
—Somos praticamente iguais. -disse e sua irmã riu.
—Não somos, Elisa. Seu cabelo é mais curto que o meu, seus seios são maiores e sua bunda... mais empinada, fora sua elegância de lady francesa que nos diferencia muito.
—Você tem razão.
—O Danny só não reparou nisso porque estava apaixonado e queria muito o que acabou acontecendo entre vocês. Ele estava envolvido no momento.
—Vai dar certo, posso colocar um aplique e usar as roupas bregas e baratas que você usa. Pronto, somos iguais!
—Não é tão simples assim, Elisa. Outra coisa, apesar da nossa voz não ser tão diferente, eu não falo bonito e nem com sotaque francês como você.
—Sou adaptável á qualquer tipo de lugar, sei muito bem como agir feito uma americana. -sentou novamente ao lado da irmã na cama. -Sério, macaquinha, eu preciso muito da sua ajuda com isso.
—E por quê não faz sozinha?
—Porque meu marido monitora todos os meus passos, ele sabe quando e onde uso meus documentos e cartões de crédito. Se ele souber que me cadastrei para uma consulta afim de abortar, ele com certeza me mata. Não quero que ele fique sabendo dessa gravidez que será interrompida. Por favor, me ajuda. - insistiu por mais um pouco até que conseguiu uma resposta positiva.
—Está bem. Vou ligar pra Addie e ver se consigo horário para amanhã, mais tarde te aviso do horário.
—Ah! Muito obrigada, irmãzinha. -a abraçou empolgada.
—Espero que esteja certa de sua decisão.
—Estou mais que certa. -retirou o casaco e soltou-o sobre a poltrona. Os olhos de Lindsay não puderam evitar de olhar para os arranhões no braço branco da irmã.
—O que foi isso no braço?
—Isso? -olhou para o braço e formulou uma resposta mais convincente. -Um gato me arranhou. -deu uma resposta não tão convincente assim.
—Com gato você quer dizer um animal felino e fofinho ou um homem sedutor com quem passou a noite ? -arqueou as sobrancelhas.
—Já sabe a resposta. -sorriu audaciosamente. -Fiquei sabendo que o Danny ficou a maior parte do tempo no hospital com você, muito gentil da parte dele.
—Deixa eu adivinhar : escreveram isso no jornal também?
—Não ,mas pessoas falam e noticias se espalham como penas ao vento.
—Pois é, ele esteve o tempo todo comigo e isso me preocupa, pois não sei como ele vai reagir quando souber que voltarei pra Montana.
—Não sei o que aconselhar. Você sempre foi a que aconselhava e eu apenas ouvia. Mas, por que deseja tanto voltar para aquela cidade?
—A Julie precisa de mim. -disse e Elisa demonstrou reprovação em seu olhar.
—Sempre a Julie. Lindsay, precisa viver pra você e não pra ela. Esse é o seu problema: você se preocupa demais com os outros e acaba se esquecendo de cuidar de você mesma. -a olhou com ternura. -Macaquinha, eu quero o melhor pra você.
—Isso parece irônico vindo da pessoa que se passou por mim pra dormir com o homem que amo. -disse de imediato. Elisa então se afastou, em silêncio. -Me desculpe, falei sem pensar e sei que quer o meu melhor, afinal você é a mais velha e sempre cuidou de mim.
—Sabe, a única pessoa que amo de verdade é você e não importo com os outros seres humanos. Eles me enojam. -falou seriamente fixando seu olhar nos olhos de Lindsay.
—Falando assim até parece uma sociopata. -brincou, mas a loura não riu.
—Eu...eu preciso ir agora. Tenho que me encontrar com um cliente para deixá-lo à par dos nossos serviços. -pegou o casaco e se cobriu. -Mais tarde te ligo. -colocou novamente a peruca ruiva e os óculos escuros.
—Te acompanho até a porta. -tentou se levantar e percebendo isso, Elisa a reposicionou na cama novamente.
—Precisa descansar, ainda está fraca. Fica tranquila, sei o caminho. -forçou o sorriso e a abraçou se despedindo.

A legista saiu do elevador e seguiu direto para a sala do chefe. Com uma pasta amarelada nas mãos, possivelmente os resultados da autópsia da última vítima, ela percorreu o corredor com uma expressão fora do comum. Algo parecido com temor ou mero susto.
—Você não vai acreditar! -disse ela assim que entrou.
—Descobriu o que a matou? -detetive Taylor não a olhou, ainda estava focado nos papéis à sua frente.
—Sim, mas esse não é o motivo de eu estar aqui.
—Pode começar.
—O DNA embaixo da unha da vítima teve resultado, bem como as digitais encontradas no braço direito dela. Pertencem à mesma pessoa.
—Alguém relacionado à vítima anterior?
—Primeiro, as duas eram irmãs. -a morena se aproximou e Mac então direcionou sua atenção à ela. -Segundo, o nome verdadeiro da vítima é Maêssa Lamaerte e não Elisa Léfreve.
—Sendo assim, tenho quase certeza de que esses dois homicídios estão relacionados. Mas afinal, quem é Elisa Léfreve?
—Adam está pesquisando no banco de dados. Mas se ela for a assassina das jovens irmãs, pode saber que ela fará de tudo para não ser encontrada.
—De fato. E quanto aos resultados do DNA e digitais, é provável ser dessa Elisa? -perguntou interessado na resposta. Peyton andou de um lado para o outro aflita.
—Eu gostaria muito que fosse. -abriu a pasta enquanto detetive Taylor observava seus passos.
—Então...
—Bem... -ela parou e respirou fundo antes de ler a frase impressa. -O resultado foi direto para o banco de dados da polícia local. Podendo-se concluir que 99,7% do DNA analisado pertence ao Detetive Daniel Messer, 29 anos, natural de New York. As digitais deram 89,9% de compatibilidade com o Detetive Daniel Messer. -terminou de dizer ,mas parecia não acreditar no que acabara de ler. Ela ficou parada e viu Mac bufar de raiva ao socar a mesa.
—Droga! Sabe como isso influencia seriamente nas investigações? -sua voz se alterou. -Onde ele está agora? -se levantou.
—Não sei. Estou tão confusa quanto você!
—Informe a todos os envolvidos no caso Têssa e Maêssa que em 1h quero todos na sala de reuniões. Precisamos discutir tudo isso ainda hoje!
—Está bem. Não acha que o Danny...
—Claro que não, Peyton! Ele seria incapaz de machucar uma mulher. Só precisamos saber como isso foi acontecer, pois sei que há alguma coisa errada.
—Mas os resultados mostram que...
—Dane-se os resultados! -apanhou o paletó que antes estava pendurado e vestiu-o.
—Onde você vai?
—Quero ouvir o que ele tem a dizer. -saiu da sala enfurecido.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem. Bjus



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