Contos de Natal escrita por CLAUDIA SOUZA MIRANDA
Notas iniciais do capítulo
Nova York é um sonho para muitos e pra mim não seria diferente. Imagino um filme com Steve e Emily passado nesta cidade maravilhosa. Então resolvi criar o meu...rs
Espero que gostem.
POV Narrador
Felicity caminhava apressadamente em direção a cafeteria Star, ela vestia um casado vermelho 7/8, no pescoço um cachecol a protegia do frio cortante de inverno, as ruas estavam cheias de pessoas que também andavam apressadamente, cada um dentro do seu próprio mundo, umas sorriam alegremente e outras com olhares taciturnos vaziam daquela manhã em Nova York uma manhã tipicamente nova-iorquina.
Iris já estava com o late duplo com açúcar extra aguardando Felicity, assim que ela entrou Iris lhe entregou o copo fumegante e lhe desejou um bom dia. Antes de Felicity sair, Barry, o gerente lhe perguntou se ela tinha planos para o ano novo, porque ele e seus amigos iriam a Times Square ver a bola subir e depois iriam para a casa dele onde fariam uma pequena festa. Felicity respondeu que ela estaria trabalhando, um figurão da Queen Corporações estaria na cidade para resolver o problema do super vírus que invadiu a rede da empresa, e ela como a gerente do departamento de TI da filial de Nova York teria que ficar, o que a desagradou, pois em breve ela sairia de férias e não vi à hora de ir para o Havai, sol e tequila.
Assim que Felicity se despediu de Barry e Iris ela caminhou para a saída e antes que chegasse a porta, um homem elegante com seu terno cinza e gravata azul deu um esbarrão nela e derramou um pouco do seu café em seu casaco. Felicity resmungou uma palavra qualquer e seguiu em frente sem olhar para trás. O estranho levantou a sobrancelha em interrogação e ficou olhando a pequena loira petite mal humorada sair balançando seu rabo de cavalo.
O prédio da Queen Corporações ficava do outro lado da cafeteria Star, Felicity atravessou a rua ainda limpando o café derramado em seu casaco preferido, ela passou pela segurança e seguiu em direção aos elevadores e quando a porta estava quase fechando ela viu novamente o homem que tinha esbarrado nela seguindo em sua direção. Felicity apertou o botão de fechar portas do elevador e deu seu sorriso de vitoria ao estranho lindo com os olhos em tom de azul que ela nunca tinha visto.
Ao chegar no 33º. andar, Gerry, seu EA a aguardava na porta aflito.
– Bom dia Gerry!
– Bom dia Srta. Smoack!
– O que foi, parece que viu um fantasma.
– O Sr. Queen esteve aqui e saiu aborrecido por que não a encontrou.
– Oh! Mas Gerry são apenas. – Felicity levantou o braço e olhou para o relógio. – Frack, estou atrasada. Gerry ligue para o Sr. Queen e diga..
– Não precisa Gerry, eu estou aqui.
Felicity olhou com espanto para o homem a sua frente.
– Felicity Smoack, oi, sou Oliver Queen.
– Sr. Queen, eu sei quem você é.
– Sr. Queen é meu pai, me chame de Oliver.
– Certo, Oliver. Desculpe-me pelo atraso.
– Não por isso. Eu quem peço. – Oliver apontou para o seu casado manchado.- Há não ser que você está se desculpando por ter fechado a porta do elevador em minha cara?
– Oh! Nada que um pouco de alvejante não resolva e eu não o vi na porta do elevador. – Felicity riu.
– Então, podemos começar?
Oliver e Felicity trabalharam a manhã toda tentando descobrir como e quando o super vírus fora instalado na empresa. Gerry já tinha levado vários cafés para Felicity quando ele a lembrou que já era hora do almoço. Felicity ia pedir que Gerry providenciasse um japonês quando Oliver a interrompeu falando que eles iriam sair para comer.
– Você gosta de italiano né? Todo mundo gosta de italiano.
– Sim, eu gosto de italiano, mas é que...
– Fe.li.ci.ty, o vírus não vai á lugar algum.
– Você está certo.
Oliver a levou para o seu restaurante italiano preferido em Manhattan, a cantina Bertinelli, ele disse a Felicity que eles faziam o melhor caneloni.
Helena Bertinelli, filha do dono e hostess do restaurante, ao ver Oliver, o cumprimentou com um beijo em sua bochecha falando que estava com saudades e até quando ele ficaria na cidade. Oliver respondeu que estava a trabalho e que iria embora no dia seguinte, fazendo que Helena fizesse um biquinho de frustração. Felicity revirou os olhos ao observar a cena, o que não passou despercebido a Oliver.
Helena conduziu o casal para uma mesa ao centro e ao chamar o garçom o avisou que era atendimento especial, depois pediu que Felicity lhe entregasse o casaco e o cachecol para que ela os guardasse, fazendo o mesmo com Oliver.
Felicity ao tirar o casado revelou um vestido vermelho que grudava em seu corpo delineado com perfeição, o que fez Oliver olhá-la com admiração, causando certa satisfação e um sorriso em Felicity.
Um tempo depois...
– Realmente Oliver, este é o melhor caneloni que já comi. Obrigada! – Falou apontando para o seu prato vazio.
– Eu te avisei que não se arrependeria.
– Então, você e a ...
– Foi há muito tempo.
– Entendo. Mas um homem bonito e quente como você, não que eu o ache quente, quente, é que, com este corpo e estes olhos, oh frack, eu e minha boca e agora eu vou parar de falar em 3.2.1
– Estou sozinho no momento e obrigado pelo quente. – Oliver sorriu e piscou pra ela.
– Certo. – Felicity mordeu o lábio inferior e passou as mãos pela toalha da mesa como se estivesse tirando uma sujeira invisível. – Vamos?
Oliver pediu a conta e o garçom falou que era por conta da casa. Ele se despediu de Helena e conduziu Felicity para fora do restaurante com uma mão em suas costas, causando um arrepio e borboletas no estomago de Felicity.
Ao retornarem a empresa, Oliver e Felicity estavam tão concentrados que não repararam que já era tarde e faltavam duas horas para a virada do ano.
Felicity prometeu que se eles conseguissem resolver o problema ainda aquele dia, que ela levantaria seu braço em punho em sinal de vitoria.
– Consegui. - Felicity vibrou e levantou o punho como disse anteriormente. – Oh e não é que eu fiz mesmo!
Oliver gargalhou e olhou intensamente em seus olhos. – São 23.45hs, ainda dá tempo de vermos a bola subir. O que você acha?
– Acho uma boa idéia e depois podemos ir à casa de um amigo meu que vai dar uma festa depois, outros amigos também estarão lá.
Oliver balançou a cabeça concordando e puxou Felicity entrelaçando seus dedos.
Chegando ao lob do prédio Oliver ainda segurava a mão de Felicity possessivamente causando olhares interrogativos por onde passavam. Eles resolveram correr para não perder a contagem e chegaram na hora que a bola atingiu seu topo explodindo em fogos de artifício e papel prata picados.
Felicity olhava para o alto admirando a visão. – É lindo!
– Sim, é lindo. – Oliver respondeu olhando em seu rosto. Felicity quando percebeu que ele não se reveria aos fogos, abaixou a cabeça e mordeu os lábios em vergonha.
Oliver a segurou pela cintura puxando seu corpo junto ao seu.
– Feliz Ano Novo Srta. Smoack!
– Feliz Ano Novo Sr. Queen!
Seus lábios se juntaram em um beijo ardente e cheio de promessas
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Então o que acharam? Por favor, deixem-me saber os seus pensamentos.
xoxo