Rotten to the Core? escrita por Filha de Atena


Capítulo 5
Castigo


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que demorei, demorei muito. Desculpa! É que eu estava sem nenhuma criatividade, mas, eu trouxe capítulo! Boa leitura!



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Pov Evie

Acordei e vi Mal murmurando feitiços a torto e a direito.

— O que está fazendo? – murmurei, ainda sonolenta.

— Feitiços, não está vendo? – ela murmurou, impaciente.

— Isso eu vi... – falei rolando os olhos – Mas por que?

— Iro. – ela disse.

Parei para pensar um pouco. Iro? Eu devia lembrar de algo?

— Iro?... Iro o que? – falei.

— Iro, Naya e Ursel picharam toda a escola com mensagens do tipo “O mal vai voltar”, mas picharam como se fôssemos nós. Já chequei tudo, eles apagaram a memória do guarda, destruíram as câmeras... Sabe aquele feitiço que eu te falei? Aquele que impedia qualquer um de nossos pais de entrar na escola? Ele grava tudo o que acontece na escola, estou tentando descobrir como encontrar as gravações. – ela disse.

— Você é uma idiota. – falei.

— Eu sou o que? – ela perguntou, indignada.

— Uma idiota. – repeti.

— E você pode me falar o por que? – ela perguntou.

— Porque se você tivesse me acordado, eu poderia ter simplesmente procurado no espelho para você. – falei.

— Ah é. – ela disse.

Rolei os olhos e peguei o espelho, enquanto eu procurava, ela perguntou:

— Como é que você faz para acordar com o cabelo arrumado?

— Mal Bertha querendo saber sobre cabelo?! – provoquei.

— Cala a boca. Como você faz? – ela perguntou.

— Uma mágica nunca revela os seus segredos. – falei, sorrindo.

— Você nem é mágica! Isso deve ser macumba e...

— ACHEI! – falei.

Passei os feitiços a ela e ela conseguiu a gravação, a salvando e colocando no bolso.

No segundo seguinte bateram a porta.

— MAL! EVIE! ABRAM AGORA! – disse a fada madrinha.

— Agora lascou. – falei.

Mal abriu e vimos a fada madrinha parada a porta, Jay e Carlos logo atrás.

— Se vistam e venham comigo, AGORA! – ela falou.

Nos vestimos e fomos rapidamente atrás dela. Só aí que eu fui perceber que ainda eram 05:00 da manhã. A fada madrinha sempre acorda cedo assim? Hoje é sábado!

— Entrem. – ela disse, indicando o escritório com a cabeça.

Entramos e nos sentamos nas quatro cadeiras de frente para a dela.

— ISSO FOI TOTALMENTE IRRESPONSÁVEL! ASSUSTARIA OS ALUNOS, CAUSARIA PÂNICO! VOCÊS PODERIAM SER MANDADOS DE VOLTA PARA A ILHA! – ela começou.

— Diretora... – começou Mal.

— CALADA! – disse a fada madrinha.

Mal bufou e revirou os olhos.

— E VOCÊ, MOCINHA? NÃO PENSOU NO BEN? NO QUANTO ELE FICARIA MAL SE A FUTURA NOIVA FOSSE MANDADA PARA A ILHA? – ela disse.

— Mas... Fada Madrinha... – tentei.

— CALADA! – ela disse.

Foi minha vez de bufar e revirar os olhos.

— E VOCÊ, EVIE? NÃO ESPERAVA ISSO DE VOCÊ! ALUNA ESTAQUE E, DE LONGE, A MELHOR EM QUÍMICA! E O DOUG, VOCÊ TAMBÉM NÃO PENSOU NELE? SEI QUE ELE GOSTA MUITO DE VOCÊ! – ela disse.

— Claro, por isso ele estava com aquela loira... – murmurei.

— E VOCÊ CARLOS? QUE SEMPRE PARECEU TÃO DOCE? SEMPRE COM O DUDE, AJUDANDO SEMPRE QUE POSSÍVEL, MUITO INTELIGENTE... VOCÊ TEM PASSADO MUITO TEMPO COM A MINHA FILHA TAMBÉM! – ela completou, com um olhar incisivo.

Sério que vamos ficar levando bronca á toa?

— E VOCÊ JAY, MELHOR JOGADOR DO TIME, MELHORANDO NAS AULAS, AJUDANDO SEMPRE QUE MÚSCULOS SÃO NECESSÁRIOS... DAÍ USA FORÇA PARA APAGAR O ZELADOR... – ela disse.

Acho que ela ia continuar a falar, mas Mal interrompeu.

— DIRETORA! – ela berrou.

— O que foi? – ela perguntou.

— Não fomos nós! – ela disse.

— Claro que não... – ela disse.

— Não fomos e eu tenho como provar. – ela disse.

— As câmeras foram destruídas, e o zelador se lembra de vocês. – ela disse.

— Claro que lembra, colocaram um feitiço da memória nele. – falei.

— Como? – ela perguntou.

— Veja bem, depois do incidente na coroação, lancei um feitiço na escola, para proteção, e ele tem câmera embutida, essa eles não quebraram, pois nem sabiam que existia. – disse Mal.

— Lançou um feitiço na escola sem me informar? – ela perguntou.

— Esse não é o ponto! Veja. – disse Mal.

A fada madrinha assistiu o vídeo e ficou boquiaberta, mas logo se recompôs.

— E por que eu acreditaria nisso? – ela perguntou.

— Você realmente acha que, se nós não quiséssemos deixar rastros deixaríamos o zelador se lembrar de nós, pintaríamos nossos PAIS e só destruiríamos as câmeras? – ela perguntou.

— É verdade, bom, chamem esses três para mim. – ela disse.

— Com todo o prazer! – falei.

Saímos andando, quando uma coisa me ocorreu.

— Jack não participou. – falei a Mal.

— Verdade! – ela disse, parecendo só ter se dado conta disso agora.

— Por que será? – falei.

— Eu não tenho ideia, mas eu estou louca para ver a cara do Iro... - ela disse

— E eu também. E como quando pegávamos culpa pelo que eles tinham feito na Ilha, só que ao contrário! – falei.

— Sim. – disse Mal – E nós ganhamos essa.

Batemos na porta do quarto deles e Iro abriu a porta, exibindo um sorriso.

— O que as duas malfeitoras de Auradon querem? Pichar o meu quarto? – ele perguntou.

— Não, só avisar que a fada madrinha quer falar com você. – falei.

— Exato. Você, Ursel e Naya. – disse Mal.

Ele deu de ombros e saiu com Ursel, logo encontramos Jay, Carlos e Naya no corredor, e os levamos até a fada madrinha. Eles entraram e a bronca começou.

Não consegui entender o que a Fada falou, mas com certeza ele ficaria com as cordas vocais inflamadas...

— Entrem. – disse uma Naya emburrada, aparecendo na porta.

Quando passamos, apertei sua bochecha, o que só fez sua cara se fechar ainda mais.

— Agora, vocês três, peçam desculpas. – disse a fada madrinha.

— Desculpe. – disseram os três em uníssono.

O que a fada madrinha não deve ter feito para fazer Iro dizer isso.

É necessário dizer que morremos de rir? Mal parecia que teria um infarto a qualquer instante.

— Agora vocês quatro vão cumprir detenção. – disse a fada madrinha – Vão limpar toda a escola, sem magia.

— Quatro? – perguntei.

—Sim. Iro, Naya, Ursel e Mal. – ela disse.

— O QUE? – perguntou Mal.

— É, Mal. Você colocou um feitiço na escola sem a minha permissão. Andem logo, eu quero tudo limpo antes de os alunos acordarem. – ela disse.

***

Mais tarde, quando a escola já estava brilhando (Mal estava no quarto mandando a nossa querida diretora para lugares não muito agradáveis), eu decidi caminhar um pouco.

Me perdi um pouco da rota e acabei saindo num corredor deserto.

Continuei a andar e levei um susto com o que vi. Alguém perdia a loira vaca na parede pelo pescoço, andei um pouco mais e vi que era Jack. Jack? Andei mais e vi que Doug estava atrás olhando catatonicamente para a cena...


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Notas finais do capítulo

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