Medo Do Escuro escrita por SammyCullen


Capítulo 10
CAPÍTulo 10


Notas iniciais do capítulo

Hey chicass!! E chicos será?
Fui rápida dessa vez ein ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/662824/chapter/10

Uma dor latejante fez com que eu me despertasse. Abri os olhos e encarei um teto branco perfeito, sentei de súbito ao lembrar que não estava em casa.

Estava deitada em um sofá bege que não reconhecia; me levantei e fiquei sem saber para onde ir.
A sala não era muito grande, porém era bem apresentável, tinha uma enorme Tv tela plana e pufs espalhados por todo lado, havia um balcão que dividia a sala da pequena cozinha americana.
Um barulho de porta batendo me chamou a atenção e olhei para escada que provavelmente daria nos quartos.
Pensei em subir, mas Edward apareceu no topo antes mesmo que eu desse um passo.

Ele estava sério e não esboçou expressão nenhuma enquanto descia ao meu encontro.

-Você está bem?
Perguntou suavemente, quase como se sentisse culpado pelo que aconteceu.

-Não, não estou nenhum pouco bem.
Desabei no sofá novamente e comprimi com todas as forças a vontade de chorar. Edward largou um edredon - que até então eu não tinha visto que carregava -, nos degraus da escada e veio até mim.

-Eu sinto muito Isabella-
Edward estava com uma expressão culpada no rosto- Eu realmente não sei o que dá em mim, mas eu sempre quero saber mais sobre você e tentar te ajudar, seja lá no que for.

Eu o olhava atordoada, não sabia o que pensar ou o que dizer a ele.

-Quem é você?

Foi a única coisa que veio na minha cabeça. Quem era ele afinal? Por que ele queria me ajudar se nem me conhecer ele conhecia, ele não sabe nada sobre mim, como sabe que precisa me ajudar?

-Sou Edward Cullen- respondeu com o cenho franzido em confusão.

-Não, digo... O que você quer comigo?

Ele suspirou derrotado e levou a mão nos cabelos os bagunçando.

-Tudo bem, eu vou contar a você, mas prometa que vai tentar não ficar nervosa e passar mal novamente, por que senão eu terei que levá-la ao hospital.

Minha cara devia está espantada pois ele me olhou com uma certeza de que eu não iria ter uma crise de pânico, mal ele sabia que eu não tinha controle sobre isso.

-Bom eu...- respirou fundo antes de continuar- Sou Edward Cullen e... Sou agente do FBI.

Minha boca secou e eu fiquei olhando para ele pasma.

-FBI?
Sussurrei.

Como assim FBI? Levantei novamente querendo ir embora dali, mas ele segurou meu braço antes que eu chegasse a porta.

-Por favor só me escuta, não é nada disso que você está pensando.

-O que você quer de mim?

Eu não tinha controle sobre mim mesma, estava começando a tremer e a ficar nervosa.

-Por favor sente-se, você prometeu tentar não passar mal.

Me rendi e fui puxada pro sofá novamente.

-Eu...eu não entendo, v-você é do FBI, mas o que quer comigo?

- É um assunto delicado, que você conhece muito bem mas sei que não é saudável para você lembrar.

Minha cabeça rodava, eu estava confusa ao extremo e não compreendia o que ele dizia.

-Assunto...delicado? Do que você está...?

Antes de eu concluir qualquer frase ele levantou e estendeu a mão.

-Não, primeiro você vai comer alguma coisa, já são quase cinco da tarde e nem sei se você almoçou.

Deixei que ele me levasse para cozinha, afinal a essa altura já não tinha mais controle do meu próprio corpo.
Ele me serviu com um copo de suco de laranja e alguns biscoitos, apenas comi para não enrolar e acabar logo com aquilo, estava exausta mas precisava saber o que ele tinha a me dizer.
*
- A uns anos fui escolhido para caçar um indivíduo, eu morava com os meu pais em Forks nessa época- começou ele depois do lanche, estávamos sentados um de frente o outro- O histórico dele não era de grande coisa, apenas multas de trânsito e um roubo a mão armada no qual ele pagou fiança. Porém todos suspeitavam que havia muito mais por trás daquilo e não estavam errados.

Edward fez uma pausa antes de continuar e puxou os cabelos fortemente.

-Em 20 de abril de 2011, um casal deu queixa do desaparecimento de sua filha de 14 anos de idade. Eles disseram que segundo colegas de escola da vítima ela havia fugido com um namoradinho que eles não conheciam, pensamos que fosse coisa de adolescente e dissemos aos pais para não ficarem preocupados pois aquilo sempre acontecia.

Outra pausa, eu já começava a assimilar tudo, a relembrar tudo. Queria poder tapar ouvidos e não escutar mais, queria que ele parasse de me arrastar novamente para o inferno onde vivi.

-Investigamos e descobrimos o nome do sujeito, James. Ele tinha 20 anos, 6 anos a mais que a garota. Achar o endereço dele não foi difícil, ele morava em PortAngeles Washington, ao chegarmos no tal endereço invadimos sua residência e o encontramos morto no chão do banheiro. Os vizinhos alegaram que o pai, Phil, havia levado uma sobrinha para passar um tempo com eles e que naquele dia eles iam levá-la para casa,ninguém soube dizer do porquê de alguém ter feito o que fez, levamos o corpo, mas nunca conseguimos encontrar o pai nem a garota desaparecida. O caso ficou mais complicado ainda quando, 4 anos depois testemunhas afirmarem ter visto a garota perdida, pelas ruas de Phoenix, fomos contactados rapidamente mas não conseguimos encontrar nenhum rastro dela.

Ele não sabia mais como continuar, mas eu sabia que ele sabia que eu era essa tal garota.

-Bom se você está pensando que essa garota sou eu, você não está errado.

Ele arfou, talvez de surpresa por constatar que estava certo ou por achar uma barbaridade eu estar ali o tempo todo.

-Eu sabia- disse para si mesmo- Meu Deus você... Passou por tanta coisa, que eu não consigo nem pensar direito.

Baixei minha cabeça e comecei a mexer os dedos nervosamente.

-O que fizeram com você?

Perguntou com um tom de voz estranho.

-Eu...não...não quero falar sobre isso- tentei levantar mas ele segurou meus pulsos- Por favor, eu não consigo por favor- supliquei.

Ele veio para mais perto de mim e acariciou meus braços.

-Consegue- afirmou com uma certeza que me assustou- Você é forte passou por muita coisa sozinha, então consegue dizer para mim o que aconteceu.

-Eu não confio em você- ele largou meus braços e tinha uma expressão de mágoa na face.

-Tudo bem, eu sei que você mal me conhece e que para você eu sou um estranho. Mas eu te achei Isabella e você precisará dar seu depoimento de vítima na delegacia para alguém que nunca viu na vida, só achei que comigo você não iria se sentir tão ameaçada.

Eu me sentia um lixo, não olhava nos olhos dele, mas sabia que ele estava me encarando.
Criei coragem e olhei nos olhos dele, ali eu soube que contaria todos os meu segredos a ele.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentários são semrpe bem vindos lindas, eu não mordo hahaha
Bjinhos ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Medo Do Escuro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.