Paulícia - Uma História escrita por Annasinger19


Capítulo 26
26º- Daniel / Marcelina


Notas iniciais do capítulo

Oiee povo, como estão? Adivinha quem deixou o celular cair e só pode pegar hoje? Se você pensou em mim, você está certíssimo(a). É um saco ser desastrada viu, mas tudo bem. Tô de volta com mais um capítulo e agora estou de férias ( uhuuuuuuuuu!). Quem ai já viu o filme? Eu já vi vou ver amanhã novamente, e sabe por que? PORQUE TEM PAULÍCIA NAQUELA JOÇA BRASIL. Pronto, falei! O filme me inspirou bastante, então se preparem, porque vou tentar escrever muuuito nessas férias para adiantar a fic. Vou parar de enrolar. Boa leituraaaaaaaaaaaa!





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Pov's Daniel

Depois que a dança acabou, cada um foi para um lado e eu fiquei sem saber o que pensar. As meninas dançaram super bem, isso eu não posso negar, mas havia alguma coisa que me incomodava e eu sabia o motivo.

Para não ficar parado lá com cara de idiota eu fui para um canto da pista, me encostando na parede apenas pensando. Por que será que ciumes incomoda tanto? Porque se apenas por ver a Majo dançar eu já estou assim, não quero nem imaginar como seria se fosse outra coisa pior.

Ela estava tão linda lá dançando junto com as outras e nem se importando com quem olhava. Por que ela tem que ser tão bonita assim? Esse fato só me faz ter mais medo ainda de ir falar com ela e ela não querer nada comigo.

— Oi - falou alguém tirando-me dos meus pensamentos.

— Oi Ally - falei olhando para ela.

— Você está bem? Parece triste. - perguntou parando ao meu lado.

— Claro que eu estou bem, por que não estaria? - perguntei tentando parecer animado, mas como a Alícia me conhece melhor do que ninguém ela apenas revirou os olhos diante da minha tentativa.

— Você sabe que não consegue esconder nada de mim, nem sei porque ainda tenta.

— Força do habito.

— Besteira, agora me fala, o que aconteceu para te deixar tão triste assim?

— Não é nada demais, eu só queria ter coragem de falar para a Maria Joaquina tudo que eu queria.

— E por que não fala? Não vejo nada te impedindo, é só ir lá e falar que você gosta dela.

— Eu queria que fosse tão simples assim.

— Mas é beeeeeeeem simples assim - falou dando ênfase em bem - você que fica pensando em um monte de coisas em vez de simplesmente se deixar levar.

— Mas e se ela não quiser nada comigo? Imagina: eu vou lá, falo que gosto dela e ela me responde que não gosta de mim, eu ficaria muito mal.

— Esse é seu medo? Jura?!

— Você sabe que eu sou muito tímido.

— Ah Dan - ela falou sorrindo e me abraçou - Você pode ser o mais inteligente da sala, mas tem horas que você consegue ser bem burro.

— Valeu... eu acho... - falei sem saber como interpretar a frase dela.

— Você não está vendo o obvio Dan, a Majo não teria motivos para te dispensar porque ela também gosta de você - falou separando o abraço e ficando de frente para mim.

— Tem certeza? Porque eu não tenho.

— Pare de ser besta Dan. É só você parar para pensar: ela sempre deixou bem claro que você era garoto que ela gostava na sala, até mesmo tomou a iniciativa e te beijou ontem na festa.

Ela tinha razão, desde o terceiro ano a Majo falava que gostava de mim, mas eu pensava que ela falava isso apenas para que o Cirilo parasse de correr atrás dela. E ontem ela tomou a iniciativa e havia me beijado durante o verdade ou desafio.

— Você t...

— Nem precisa falar, eu sei que eu estou certa - falou me cortando -mas eu acho que você deveria ir falar com ela agora.

— Por que agora?

Ela então apenas apontou para o outro lado e eu segui até achar o que ela queria me mostrar e na hora senti a raiva crescer dentro de mim. A Majo estava ao lado oposto do qual estávamos conversando com um garoto, e parecia estar bem a vontade enquanto falava algo para ele.

— Sabe, ela pode até gostar de você, mas ela também não vai te esperar para sempre.

— Você tem razão, eu vou lá falar com ela - falei determinado.

— É assim que se faz! Não pense muito Dan, apenas vá lá e fale para ela tudo que você sente.

— Pode deixar, obrigado por me ajudar - falei dando um abraço rápido nela que apenas abriu um sorriso.

— Vai lá e mostra que aprendeu pelo menos alguma coisa comigo esse tempo todo - falou me virando e me empurrando em direção a Majo.

Eu fui andando decidido até lá pensando apenas nas palavras que eu falaria para ela. Assim que eu cheguei perto ela estava rindo de algo que ele havia falado, mas parou assim que me viu. O garoto percebeu que ela agora prestava atenção em mim e me olhou com cara de poucos amigos.

— Será que você poderia nos dar licença? Eu preciso falar com ela em particular - falei para o garoto que continuou me encarando.

— Não, eu estava conversando com ela primeiro, então fale com ela outra hora - falou e se virou para retomar a conversa com ela mas eu não deixei.

— Não, eu vou falar com ela agora e você pode procurar outra garota para conversar.

— Isso é ridículo, eu estava com ela primeiro, vá você procurar outra garota e vê se some daqui - falou me fazendo ficar mais irritado ainda.

— Eu já pedi com educação, mas não vejo mal algum em chutar seu traseiro para longe daqui.

Ele apenas continuou me encarando, depois olhou para a Majo que apenas me encarava parecendo surpresa. Quando ele viu que ela estava prestando atenção apenas em mim, ficou com a cara emburrada e saiu bravo.

Ao ver que ele não iria mais nos atrapalhar voltei minha atenção para a Majo que continuava a me encarar, mas não durou muito e ela se recuperou. Embora eu vim até aqui para falar tudo que eu queria, agora que eu estava aqui em frente a ela não sabia mais o que dizer ( é mais fácil na teoria do que na pratica), mas eu iria ter que fazer alguma coisa já que eu havia colocado o garoto para correr.

— O que foi isso Daniel? Você enlou...

Ela iria terminar de falar quando eu a puxei para mais perto e a beijei. Ela exitou um pouco, mas então passou os braços pelo meu pescoço e retribuiu o beijo. Eu não sei exatamente quanto tempo se passou, mas quando nos separamos foi por falta de ar. Ela apenas afastou o rosto para poder me observar com um sorriso no rosto.

— Então... - ela começou mas eu a interrompi antes que continuasse, pois  sabia que perderia a coragem se demorasse.

— Eu gosto de você - falei olhando para ela com a mesma intensidade que ela me encarava.

— Tô sabendo -  falou rindo.

— Quer namorar comigo?  

— O que? - ela perguntou incrédula  

— Quer namorar comigo? - perguntei dessa vez mais devagar.

— Sério? O que aconteceu com o Daniel todo tímido?

— Ele não está aqui agora. E então, você aceita?

— Humm... não sei. - falou por fim.

— Como assim não sabe? - perguntei sem entender. A única que pode saber isso é ela e mais ninguém.

— É porque eu não quero namorado meu andando por ai com ciumes de amiga dele - falou séria.

— Mas a Alícia é minha melhor amiga, eu tenho que cuidar dela.

— Nada disso, a Alícia já é bem grandinha, e convenhamos que entre todas nós é a que mais sabe se defender. E além do mais, ela tem que aproveitar a vida dela, e isso ela não vai conseguir nunca com vocês no pé dela toda hora.

— Tá - falei soltando um suspiro - eu paro de sentir tanto ciumes dela. Agora você aceita?

— Claro.

— Ótimo, por um segundo eu achei que você não fosse aceitar - falei mais aliviado fazendo ela sorrir.

— E por que não aceitaria? Eu também gosto de você seu bobo.

— Isso é bom - falei puxando-a para mais perto.

— O  que aconteceu com você? Tá  todo ousado hoje.

— É que nenhum menino tomar coragem de chegar perto de você hoje.

— Ah é?

— É sim, porque agora você é minha.

— Sim, sua - ela concordou e me puxou para mais um beijo.

Pov's Marcelina

Assim que terminamos de dançar todos ao redor bateram palmas e nós agradecemos. Depois disso cada um foi para um lado e eu fui em direção ao Mário, que me olhava com uma mistura de curiosidade, raiva e ansiedade, o que me fez imaginar o que ele estava pensando.

— Oi - falei assim que cheguei perto dele.

— Oi. E ai, se divertiu lá dançando? - perguntou sarcástico 

Ele havia ficado com ciumes de mim por ter dançado, e isso estava claro pelo jeito como ele me olhava, com se quisesse matar qualquer um que chegasse perto o suficiente. Então, já que ele está com ciumes, por que não brincarmos um pouco?

— Sim, me diverti bastante se quer saber. E você, já está se divertindo? - perguntei com toda a normalidade do mundo.

— Sinceramente, até agora não - ela falou balançando a cabeça e eu ri - Tá rindo de que? Você já está aproveitando bastante pelo que eu vi.

— Estava sim, por que? Ciumes?

— E se eu disser que sim?

—Eu te digo que você é um besta. Não tem motivo nenhum para você sentir ciumes.

—Como não? Tem um babaca que está de olho em você até mesmo agora que você esta aqui comigo - ele falou emburrado.

— Deixa ele para lá, eu não ligo para ele. Eu estou com Você.

— Mas ele está te...

— Deixa ele para lá, já basta o Paulo que sempre que pode pega no meu pé. Que saco.

Ele então ficou em silencio apenas me encarando e eu o encarando de volta. Ficamos assim até que ele resolveu falar.

— Tem razão, vou deixar ele para lá, até porque eu tenho coisa melhor para fazer. - ele falou, sorrindo.

— E o que seria? 

— Eu posso mostrar para esse babaca que você é minha - ele falou sorrindo ainda mais.

— É? - perguntei sorrindo.

Ele então me puxou, me beijando com vontade e eu correspondendo na mesma intensidade. Quando terminamos, ele apenas segurou a minha mão sorrindo e nos guiou até umas das mesas do canto, onde eu sentei e ele ao meu lado.

— Feliz agora que já sabem que eu estou com você?

— Claro! - falou sorrindo e eu revirei os olhos.

— Então agora podemos falar de outro assunto sem ser eu?

— Difícil, mas sobre o que você quer falar?

— Sobre a Alícia.

— O que tem ela?

— E quero que você pare de sentir ciumes dela - falei direta.

— Por que?

— Porque ela não é a sua namorada, sua namorada sou eu.

— Bom, então não se preocupe porque eu acabei de demonstrar que também sinto ciumes de você.

— Mas mesmo assim, eu não gostava quando você sentia ciumes dela, eu achava que você gostava dela.;;

— Não se preocupe então, eu gosto de você.

— Agora eu sei, mas alguns ainda podem pensar que você gosta dela e não de mim.

— Isso é besteira, você sabe néh!? - falou revirando os olhos.

— Besteira ou não, eu queria que você com isso. Por favor? Por mim?

— Tudo bem, eu sou novo nessa de melhor amigo dela mesmo - ele falou dando de ombros como se não se importasse.

— Obrigada - falei abraçando ele que me passou o braço pelo meus ombros.

— De nada. E você tem razão, eu não preciso ficar com tanto ciumes dela, ela sabe se cuidar muito bem sozinha.

— Concordo.

— E agora que ela e o Paulo estão ficando mais amigos ele pode cuidar dela quando ela precisar. 

— Espero que sim, eu quero tanto que esses dois se acertem.

— Isso já é com eles dois.

— Eu sei, mas é que eles tem tanto em comum, dariam super certo junto.

— Do jeito que aqueles dois são, isso ainda pode demorar para acontecer. Isso se acontecer.

— Credo Menino, vira essa boca para lá - falei separando o abraço - eles vão ficar juntos sim, é só uma questão de tempo.

— Então tá, agora será que eu já posso dançar com a minha namorada ou será que ela ainda tem que dançar com as amigas antes?

— Para falar a verdade eu quero dançar com elas - falei para provocar e me levantei.

— Engraçadinha - ele falou segurando meu braço e me levou para pista - vamos apenas dançar ok?

— Sim, vamos dançar.

 

 


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Notas finais do capítulo

Tá ai povada, mais um capítulo. No próximo vai ser de Paulícia e sai até segunda de madruga. Só mais uma coisa, TEM PAULÍCIA NO FILME. Nunca vou me cansar de repetir isso, rsrs. Até a próxima meu povo. Kisses and love Paulícia.

Beijos, Anna.



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