The Warriors of Olympus escrita por Kia Cullen


Capítulo 10
Capítulo 10




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/662701/chapter/10

Washington, EUA: Casa dos Cole

"Victoria, podes descer, por favor?" Molly perguntou e Sean suspirou, eles tinham recebido uma carta do colégio de sua filha adoptiva a dizer que ela tinha começado uma briga e não iria retornar à escola no próximo ano.

"Sim Molly?" Victoria entrou na sala e se atirou para o sofá.

"Porque começaste a briga com Johnny?" Sua mãe adoptiva perguntou, Johnny era o filho de uma amiga sua e vivia no final da rua, sua família era rica e eles viviam numa mansão.

"Porque ele disse que minha mãe era uma vaca." A garota respondeu quase rosnando na última palavra, Sean olhou para ela.

"Qual delas?"

"Qual é que tu pensas? Tracey, é claro. Ela é minha mãe biológica." Victoria olhou para ele como se fosse louco.

"Porque começaste a briga com Johnny, então? Tudo o que ele disse foi verdade." Molly perguntou de novo, sua inveja corrompendo sua mente, inveja e raiva de Tracey Desmares.

"Minha mãe NÃO é uma vaca. Ela foi uma guerreira e a única vaca aqui és tu Cole." Victoria quase gritou e saiu da sala com seus pés a baterem no chão com sua raiva.

Molly se sentiu ofendida e magoada por essas palavras até perceber o que tinha dito à garota de só 6 anos. Ela admitia que tinha ciúmes de Tracey, mas ela nunca pensou que poderia ir tão longe a insultá-la na frente da garota quebrada.

Tracey Desmares foi uma General do Exército dos Estados Unidos, quando Victoria tinha quatro anos, Tracey foi enviada para o Iraque para lutar com sua tropa, ela matou seu alvo mas seu alvo também a matou com uma faca no abdómen. Tracey sangrou à morte por horas visto que eles estavam na casa do alvo e ninguém tinha permissão para entrar. Molly tinha acordado um dia com um choro de bebé na porta e viu Victoria num cesto, enrolada em cobertores, chorando seus olhos fora com um papel a seu lado.

Sr e Sra Cole,

Eu agradeceria muito se pudessem cuidar de minha filha, Victoria, ela tem quatro anos e eu sou proibido de a criar, é uma situação muito complicada. Minha esposa, Tracey, morreu na guerra contra o Iraque e eu fui ferido gravemente e me encontro no hospital actualmente. Psiquiatras dizem que como eu passei minha vida toda lutando em guerras, eu não posso criar minha filha. Um amigo em comum me disse o quanto vocês queriam uma criança mas não podiam ter. O único aviso que eu vos dou sobre minha filha é que ela é muito rebelde e provavelmente vai ser uma criança e adolescente revoltada, sai a mim nesse campo.

Digam a minha filha que eu a amo,

Markus Desmares

Eles a tinham adoptado por duas razões: 1-eles de facto queriam um filho ou filha e 2-por pena por seus pais. Victoria se tinha tornado uma criança rebelde e revoltado assim como seu pai disse, principalmente devido ao facto que ela teve que se mudar de Indianapolis para Washington, sua mãe estava morta e seu pai não podia cuidar dela. Ela não tinha muitos amigos, sempre se metia em brigas no jardim de infância e colégio e raramente tinha conversas completas com Sean e Molly.

Mas Molly tinha certeza que esse era só seu disfarce, sua mascara para se esconder do mundo. O que ela não tinha certeza era seu interior, dois anos criando a menina e nenhum dos pais sabia alguma coisa sobre ela. Apesar de tudo o que eles tinham passado, Molly nunca se iria arrepender de ter adoptado Victoria Desmares. Nenhum deles sabia se Victoria se arrependia de ter sido adoptada ou não, Molly estava convencida que seu marido estava apenas sendo pessimista mas Sean pensava que depois de todas os tapas que Molly deu a Victoria por causa de inveja por sua mãe que Victoria se arrependia.

Aguadilla, Porto Rico: Casa dos Lopez

"PABLO! PABLO!" Francisco chamou/gritou enquanto corria pela casa, ele não conseguia encontrar seu padrasto, o que era uma surpresa sendo que a casa só tinha um andar.

"Já te disse para não correres e gritares, Francisco." Ele ouviu e se virou para ver o homem sentado num dos sofá da sala, uma caixa em suas mãos.

"O que é isso?" O rapaz de 6 anos perguntou e seu padrasto lhe entregou a caixa.

Francisco viu fotos de sua mãe, de quando ela nasceu, seus aniversários, primeira comunhão, casamento de seus tios, ela e seus amigos, sorrindo como se não houvesse amanhã, ela e Pablo, ela e seus avós e Francisco também viu seus ultra sons.

"Desculpa Pablo, é por minha causa que ela não se casou contigo e não está aqui hoje." Lágrimas vieram-lhe aos olhos e o homem mais velho o abraçou e o posicionou no seu colo.

"Shh, shh, não é tua culpa France, ninguém saberia o que iria acontecer, se eu achasse que era tua culpa então eu não te criaria, não achas? Eu já te disse para não te culpares, tua mãe não gostaria disso." Pablo acalmou-o.

A mãe de Francisco se chamava Diana Delgado, uma linda mulher latina de pele morena, longos cabelos castanhos e olhos verdes brilhantes, ela se parecia como uma modelo e era uma mulher muito carismática. Quando ela engravidou de seu pai, ela tinha 21 anos e estava perdida, Pablo a 'encontrou' e a ajudou durante toda a gravidez. Quando Diana estava com 6 meses de gravidez, Pablo a pediu em casamento e ela aceitou. Quando os 9 meses chegaram ao fim, Diana foi levada para o hospital, o parto começou bem até que um problema apareceu e Diana não sobreviveu. Pablo, com o coração partido, chorou dias e dias até que chegou ao dia em que o hospital lhe telefonou lhe dizendo que Francisco já podia ir para casa, Pablo decidiu criá-lo.

Eles viveram nesta pequena casa desde sempre, mas era uma pequena casa com significado, era a casa que Pablo tinha comprado para a família. Francisco era um garoto um pouco reservado e muito dependente em Pablo mas tinha a personalidade carismática de sua mãe então ele tinha muitos amigos em seu bairro.

"Fica aqui, eu vou abrir." Pablo lhe disse quando ouviu a campainha tocar e se perguntou quem podia ser, talvez um dos amigos de seu filho?

"Bom dia, meu nome é Hefesto, eu venho buscar meu filho." O homem à sua porta disse assim que viu sua cara.

"O-o que quer dizer com isso?" Pablo perguntou um pouco chocado, nunca em seus piores pesadelos ele pensou que o pai biológico do rapaz que ele amava mais que tudo lhe tocaria à campainha.

"Eu vou levar Francisco comigo, Sr Lopez. Tenho medo que esta vai ser a última vez que o vai ver." Hefesto respondeu e entrou na casa, Francisco, que tinha estado a ouvir a conversa toda, correu e abraçou as pernas de seu padrasto.

"Eu não quero ir com ele papai." O garoto chorou, tremendo nos braços de seu padrasto, Pablo olhou para ele e depois para Hefesto com determinação em seus olhos.

"Ele vai ficar comigo. Tu podes ser seu pai verdadeiro, mas nunca estiveste aqui para ele. Eu fui o único que o criei e o confortei quando ele chorava por Diana. Saia, por favor."

"Eu tenho medo que não vai dar Lopez. Ele vem comigo." O deus disse cinicamente e apagou as memórias do mortal, fazendo-o esquecer tudo sobre Diana e Francisco.

Ele então pegou num Francisco muito histérico e saiu da casa, deixando Pablo mole no chão enquanto que a magia divina apagava suas memórias.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Casa dos Cole: http://denverurbanism.com/wp-content/uploads/2012/06/2012-06-09_1960_1d.jpg

Casa dos Lopez: http://images.housesforsalelists.com/Images/Houses/pr/isabela/rpto-san-antonio-topacio-st-6031-isabela-puerto-rico-00662.jpg



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Warriors of Olympus" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.