Feito para matar escrita por poetizando


Capítulo 10
Encarar a parede as vezes pode ser a solução


Notas iniciais do capítulo

Heeey :)
Desculpem, sei que não está muito bom...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/662659/chapter/10

Quando Hazel vem me avisar que chegamos, eu já estava ficando com tédio. Devia ser umas 3h da tarde e estava calor, muito calor.
Eu estava deitado na cama olhando para o teto, sem nada melhor nada fazer.
– irmão? Já chegamos. – Ela se vira para sair novamente, provavelmente para avisar os outros, mas antes eu a detenho.
– Hazel !
– Que foi? -Ela diz enquanto vem em minha direção.
Mas quando ela para na minha frente, tudo o que eu faço é abrir um sorriso.
– Posso saber que milagre aconteceu para você estar sorrindo?
– Nada não, apenas estou descobrindo o gosto para filmes de um certo loiro por ai. Mas a questão não é essa. Eu só queria te agradecer Hazel, por tudo. Por estar viva, por estar comigo, por estar se dando a chance de uma vida melhor...
– Hum... De nada ? – Fala a morena rindo alegre. – também te amo seu bobão.
– Só mais uma coisa, você acha mesmo que vamos conseguir? De verdade? Porque eu não sei mais se realmente consigo fazer isso. Eu estou com medo Hazel. Com medo de falhar. – Eu solto um suspiro e olhos nos olhos dela.
A morena se aproxima de mim e me da uma abraço reconfortante. A última vez que recebi um abraço assim foi antes da morte de Bianca. Era bom sentir que alguém me ama, mas ao mesmo tempo eu me sinto mais culpado, afinal, eu posso errar e não conseguir salva-la, e nem a ninguém.
Quando ela me solta, me encara e diz:
– Nós vamos conseguir Nico! Eu sei disso. – E foi ai que uma voz sussurrou em minha mente

“ não tenha tanta certeza “
Mas apenas ignorei e fui com ela chamar os outros.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Nos encontrávamos na frente da tal entrada para o labirinto. Se tratava apenas de uma parede coberta por uma trepadeira de flores amarelas. Não entendi como ficar parado em frente a uma parede ia ajudar.
Já tinham se passado uns vinte minutos até que Lou começa a tatear o muro a nossa frente e encontra um símbolo dourado atrás da folhagem, ele tinha um formato em espiral. Parecido realmente com uma forma de labirinto.
Ela o apertou e então as paredes simplesmente se abriram e uma escadaria para o subsolo surgiu. A escadaria era de pedra, como se tivesse sido esculpida pelo tempo e pelos pés que por ali passaram.
O ar que saia de lá era sombrio, com cheiro de morte. E havia uma névoa tão densa e escura que não dava para ver nada além dos dois primeiros degraus.
Dava para sentir a tensão no ar facilmente.
Nós nos olhamos entre si e eu soltei um suspiro.
Frank parou na frente da passagem e sem dizer nada, entrou.
Logo depois foi Hazel. Que antes de entrar me olhou e acenou com a cabeça. Depois Reyna e Lou. Eu estava quase entrando quando Solace pegou meu braço e eu fui obrigado a virar para ele.
– Vamos juntos? – Ele estende sua mão e me olha - Digamos que eu não sou muito fã do escuro... – Eu solto uma risada nasal, afinal, o que seria mais lógico do que um filho do deus da luz não gostar de escuridão?
Mas logo seguro sua mão estendida e assim entramos no labirinto.
Depois de alguns minutos descendo as escadas ela simplesmente acaba do nada e Frank é obrigado a parar bruscamente me fazendo bater contra as costas de Will.
Pelo eco produzido se tratava de um salão bem extenso, porém, não se dava para ver muito mais que isso por conta da escuridão.
Não tínhamos outra alternaria a não ser nos arriscarmos e descobrirmos por nós mesmos o que realmente havia ali dentro.
E seja o que os deuses quiserem.
Hazel deu os primeiros passos em direção ao nada, junto com o asiático.
Quando haviam se passado alguns segundos eles simplesmente sumiram, meus ouvidos já não detectavam mais os sons de seus passos, eu não conseguir definir nenhuma silhueta em meio as sombras que estavam presentes por toda parte.
E o pior, aquelas sombras pareciam mais densas do que as estou acostumado a lidar, pareciam carregadas de magia. Eram mais... Misteriosas.
Até eu que estava habituado a viver entre a escuridão senti uma ponta de pavor.
Solace já estava quase esmagando minha mão de tanto aperta-la. Dava para sentir seu desespero a quilômetros de distância. E o que quer que estivesse do outro lado, estava ciente disso também.
– Will – Digo sussurrando – eu sei que esta com medo, mas tente se acalmar, quanto mais ficar nervoso, mais o que quer que esteja lá vai ficar confiante.
Ele se vira para mim com os olhos arregalados e assente devagar, tentando assimilar o que eu dizia e ao mesmo tempo se acalmar.
Assim que ele se vira novamente um grito soa estridente nos meus ouvidos.
Só então percebo uma coisa, era a voz de Hazel!
Sem pensar em nada eu solto a mão de Will e saio correndo em direção ao grito.
Quando chego ao local que achei ter ouvido a voz algo segura meu braço e eu rapidamente resgato minha espada do vácuo e corto a criatura ao meio.
Mas logo outra agarra minha cintura e eu fico impotente, não consigo me mexer e cada vez mais “coisas” vem ao meu encontro.
É, agora eu estou fodido
E essa linda frase é a única em que eu consigo pensar antes de ficar inconsciente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Feito para matar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.