Luigi Lombardi logo chegava ao hotel em que a equipe da Conceitos estavam hospedados em Bogotá, entrando em seu quarto, foi imediatamente seguido por Marcia e Alice. — Luigi, eu entendo o que sente, entendo os atritos que tenha tido com esse sujeito, mas eu peço que por favor, por favor tente superar isso! Entenda que não podemos perder esse investimento por causa dessa richa entre vocês dois.
— Ah, não sei não, Márcia... — Expressava-se Alice. — Não sei se fazer negócio com essa gente seja bom. Você viu aquela secretariazinha oxigenada? Acho que o Luigi tem razão, Márcia!
Márcia levava a mão até a testa, fazendo uma massagem de leve. — Já gastamos muito para vir aqui e não fazermos esse comercial, isso não nos será reembolsado... Por favor Luigi... Senão pela Conceitos, faz isso por mim...

Enquanto isso na Ecomoda...

Marcela Valência estava no ateliê de Hugo, tentando convencê-lo também, mas ele estava irredutível. — Como esperam que eu trabalhe com esse sujeito, March?! — Dizia o estilista bebericando seu chá, e tomando folego. — Nem falo pra você o tipo de cretino que ele é! Nem conseguir fazer nome, teve que até mesmo roubar isso de mim, nunca que aquele sujeito seria um Lombardi! Foi tanta sujeira, que nem carreira como estilista fez, deve que escambar para outra coisa!
Marcela ouvia com toda a atenção, estava empática com a situação de Hugo, mas existiam coisas mais urgentes com quem se preocupar. — Hugo, eu entendo, entendo tudo o que disse, e não sabe como lamento, mas não podemos simplesmente desistir da contratação quando eles vieram lá do México, isso seria um risco para o nome da Ecomoda, para seu nome, e dos Mendoza e dos Valência. É algo muito grande para abandonar assim. — Hugo olhava para Marcela, estava um tanto penalizado. — Desculpe, March, mas não dá... — Marcela se aproximava de Hugo com certa cautela. — Olha, Hugo, eu pessoalmente vou cuidar para que ele nem chegue perto de você, seja para o que for, dou minha palavra nisso, mas preciso que você colabore com tudo o que puder. — Ele parecia refletir, e com muita resistência, acaba cedendo. — Ah, Deus, por que me fizeste com um coração tão mole? Tudo bem, March, só por você, mas não quero ver nem a cara daquele tipo.

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Era hora do almoço e o quartel fervilhava com as fofocas sobre os acontecimentos daquela reunião, desta vez, a bombardeada de perguntas do quartel era Inesita, já que o desentendimento entre os dois Lombardis já era assunto de primeira instância.
— Por favor, meninas... Não me perguntem isso... Os problemas entre eles, é apenas assunto deles.
— Nada disso, nada disso...! — Contestava Berta. — Com o bafáfá que deu, esta fofoca já virou domínio público do quartel.
— E outra que se essa briga for mesmo sério, pode afetar a parceria entre as duas empresas... — Ponderava Sofia. — Não é mesmo Betty?
Betty, que até então só ouvia, ficou surpresa ao escutar seu nome na conversa. — Bem, imagino que sim...
— Seria uma pena, por que aqueles dois que foram na Ecomoda hoje são super gatinhos! Ah, se ao menos soubéssemos o que acontece entre aqueles dois... Vamos Inesita, diz pra gente... — Suplicava a recepcionista Aura Maria, mas Inesita negava com a cabeça.
— Mas de uma coisa podemos estar certas. — Começava a falar a Sandra. — Se eles continuarem conosco, o Quartel terá o dever de ceder um lugar de honra para a assistente do Sr. Mendiola... — Todas caem no riso ao imaginar que teriam Lety como membro temporário do Quartel das Feias.