E cada dia mais estava fugindo das autoridades, passando pelas cidades tentando não ser notado. Hora ou outra era necessário parar em algum estabelecimento para se alimentar, então parou em uma taverna no lado mais afastado do centro da vila.
–Diga seu nome forasteiro – Disse um senhor simpático limpando o balcão da taverna com um sorriso faltando alguns dentes.
- Eu não tenho um nome... Respondeu John abaixando ainda mais o capuz, tentando se ocultar o máximo possível
Oh ! Não se acanhe jovem, aqui é uma taverna de respeito. Parece com fome, se após fechar a taverna você me ajudar, posso te dar um prato de ensopado de lebre e te deixar dormir nos fundos. O que acha?
John pensou um pouco, mas estava cansado de mais para recusar a oferta. Então assim como o combinado, ao fechar da taverna ele ajudou o velho, em silencio. – Aqui está! Sua recompensa – Colocou uma enorme tigela de ensopado na mesa a frente do jovem. Ele agradeceu e começo a devorar a refeição.
“ Tuc,tuc,tuc” – Ressoou a porta
–Quem será essa hora? Já vou! – Disse o velho se levantando
John ouviu atento o que se passava na porta:
- Velho, por acaso você viu esse homem – Disse um guarda mostrando um cartaz com o rosto de John.
O velho o entregou sem pensar assim quando viu a recompensa descrita no cartaz: 20 moedas de ouro.
–É ele! Apontou o velho. Hora lhe acolhera e agora o entregava aos guardas. Os dois guardas entraram enquanto sacavam a espada.
John virou a mesa e saltou por cima dela, acertando um golpe letal no pescoço do primeiro guarda. Ele recua a lamina enquanto o corpo cai ao chão, gira sua espada e desfere um golpe diagonal no peito do segundo guarda, que cai agoniando.

–Obrigado, a sopa estava ótima. – Sorriu frio e sarcástico.
Colocou o capuz e saiu pela porta, deixando para o velho uma poça de sangue para ser limpada.
Caminhou para fora da vila, e encontrou seu cavalo onde o tinha deixado, pegou as rédeas e voltou em busca dos assassinos.