Broken Life escrita por Thats Girl


Capítulo 6
Capitulo 06 – A Dictionary, Urgent!


Notas iniciais do capítulo

Hi Peoples!!!!

Mais um Domingo e eu de novo aqui, galera não deu para responder vocês porque minha internet tá uma merda tá chovendo muito aqui e ela não está das melhores, então hj só vai dar para postar mesmo, mas prometo que quando der respondo todo mundo.

Quero agradecer a todos por todos os comentário, vocês são realmente muito fieis todos os capitulos os mesmos leitores comentam lindamente, só tenho a agradecer.

E Leitores ausentes, fantasmas por assim dizer, apareçam, não vai fazer mal algum.

Dito isso vamos ao Capitulo.

Boa Leitura!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/662405/chapter/6

Nos Capitulos Anteriores...

Pepper tem muitos planos

– Eu me inscrevo com meus dados e as características do doador que eu quero como pai do meu filho, se tiver uma pessoa cadastrada aqui com as características que quero, eles me mandam os dados e a partir daí vamos conversar e decidir se vamos ter esse filho – Ela para de digitar e se vira para me olhar, seus olhos brilham como eu nunca tinha visto, o sonho dela sempre foi ser mãe, e este sonho estar prestes a se realizar a deixava tão feliz quanto ela já foi a sua vida toda. – Sabe o quanto isso é bom? Eu vou conseguir o pai do meu filho sem precisar ter um relacionamento com alguém, mas mesmo assim o doador vai querer ser pai dele entende? Ele vai estar presente na vida do meu bebê – A felicidade dela nesse momento enquanto me contava não era comparado a nada que eu tivesse visto na vida

Mas Não Estava Esperando, O Impasse Mais Lindo Da Florida.

– Pepper – Ele pensa um pouco depois de repetir o nome de Potts – Então Pepper aceita meu convite? Você bateu meu carro, isso é o mínimo que você pode fazer...

– Ela aceita sim – Falo antes que ela responda

– Não, não aceito não – E ela me retruca.

~*~

– É sim, mas até estou pensando em ficar uma temporada por aqui, parece que Miami, me rendeu mais do que o esperado – Ele não tira o olho de mim, o que isso quer dizer? Tony e Pepper... Oh Meu Deus! Queria gritar e pular nesse exato momento. Levo as copias até a mesa então volto até onde estava.

E Enquanto Uns Estão Indefinidos, Outros Estão Bem Definidos, Apenas Amigos!

– Você é um anjo? – Sua voz está um pouco embargada pelo excesso de bebida, mas eu não me seguro e acabo soltando uma gargalhada.

– É eu sou um anjo

– Meu anjo – Ele parecia convicto disso

~*~

– Não – Agora ele que tomou um susto – Claro que não, se eu quisesse ter alguma relação com você desse tipo, eu nunca pensaria em dinheiro – Isso era um alivio – O que eu quero dizer é sair, alguns lugares que eu vou que preciso de acompanhante... Eu queria que fosse você – Sorriu, ele estava sendo fofo, falando daquele jeito.

– Você quer dizer como amigos? Sair comigo como sua amiga? – Ele não fala apenas faz sim com a cabeça, era engraçado a dificuldade que ele tinha para falar sobre amizade. – Steve você não precisa me pagar para eu ser sua amiga, só precisa pedir.

– Eu tenho – Ele limpa a garganta e continua – Eu tenho um evento beneficente para ir na quarta, eu queria saber se você iria comigo? – Ok, isso foi inesperado, e meus planos de ficar longe dos Rogers foi por água abaixo.

– Eu adoraria – Respondo, ele ensaia um sorriso para mim.

Capitulo 06 – A Dictionary, Urgent!

Eu li em um livro uma vez e algo que continha nele ficou gravado em mim, sempre me lembro daquele parágrafo quando estou tomando algum caminho na minha vida, ele dizia: "Alguns dizem que nossas vidas são definidas pela soma das nossas escolhas. Mas não são nossas escolhas que distingue quem somos é o nosso compromisso com elas.”.

Lembro-me passar dias remoendo isso, era algo tão simplório que qual quer um que lesse entenderia o que disse, mas para mim havia algo de subentendido nessas palavras, algo que me fazia pensar, talvez na época eu tivesse coisas demais na cabeça para uma garota de 15 anos, talvez todas as escolhas que tinha que tomar pesavam mais do que eu podia suportar.

Um dia depois de arrastar meu pai de um porre horrível para cama, eu me sentei em minha poltrona verde desgastada (Naquela época ela já era desgastada) sempre que precisava pensar seriamente eu me sentava nela, ela era da minha mãe, e minha mãe sempre tomou as melhores decisões até onde me lembro, então achava que se sentasse lá eu também tomaria as melhores decisões.

E pensei, pensei, e pensei, meu cabelo estava curto na época, como de “Joãozinho” e eu tentava enrola-lo nas pontas dos meus dedos enquanto pensava, mas a cada pensamento inconclusivo eu arrancava alguns fios, até que eu entendi entre arrancar um fio e outro, o que aquele parágrafo dizia era que não importava se eu errasse em alguma escolha, porque de qualquer jeito isso ia acontecer, mas eu não podia desistir das escolhas que eu tinha tomado porque isso sim definiria se eu era a pessoa forte que eu queria ser, ou a perdedora que o resto das pessoas viam.

Pra falar a verdade eu nunca pensei muito para tomar alguma decisão, quando via já tinha tomado, às vezes nem percebia que tinha tomado tal decisão até ela influenciar em minha vida, acho que foi exatamente o que fiz hoje com Steve quando disse a ele que poderia ser sua amiga. Mas eu sempre, sempre honrei todas elas não importa qual fosse, ou qual mal ia fazer para mim.

– Então quer dizer que agora vocês são amigos? – A voz de Pepper ressoa na minha mente, e o cheiro da travessa que ela vem trazendo, faz efeito na minha barriga. Ela se senta a minha frente, eu estou sentada em uma cadeira na pequena mesa da cozinha dela, um copo de vinho branco está pela metade em cima da mesa, e minha cabeça está sendo apoiada por uma das minhas mãos.

–Hum, parece que sim – Falo um pouco distraída, achando a imagem do meu copo de vinho pela metade, a coisa mais fascinante do mundo.

– E ele te convidou para um evento chiquérrimo, como acompanhante? – Ela continua a fazer especulações animadas.

– É ele convidou – Repito, bebendo um gole do vinho.

– Nat – Ela me repreende, com seu olhar furioso. – Você está fugindo do assunto...

– O quê? – Fingo que não entendo sua irritação – Eu já te falei tudo, porque você não me conta do seu encontro com Tony Stark, quem está fugindo aqui é você, que só me enrola... – Ataco com minha arma letal.

– Isso não é verdade – Ela entrou na defensiva – Eu já te contei, não foi nada demais, a gente comeu, conversou um pouco e vinhemos embora. – Ela estava mentindo

– Serio Potts? Mentindo para sua melhor amiga? Em que mundo estamos? – Faço um pequeno drama – Fique sabendo que encontrei o Tony hoje, e ele parecia bem animadinho parta meu gosto e sabe o que ele me disse?

– O que ele te disse? – Ela estava apreensiva

– Ele me disse, que vai prolongar a estadia aqui em Miami, Porque Miami rendeu mais que só o livro do pai dele.

– Ele não disse isso

– Sim, ele disse.

– Ele vai ficar aqui?

Balanço minha cabeça afirmando – Então Dona Virginia Pepper Potts, eu vou ignorar a parte que você mentiu para mim, e vou recomeçar te perguntando: Como foi o seu jantar, amiga que não esconde nada de mim?

Ela suspirou derrotada, e meu sorriso triunfante apareceu.

– Ele é ótimo – Ela desaba na mesa, o que me faz gargalhar – Claro tirando o egocentrismo e a modéstia dele que não passa nem de longe – Eu estou adorando a cara dela de indignada ao falar – Ele – Ela faz uma pausa – Ele é inteligente, perspicaz, Nat você tem que ver o brilho nos olhos dele quando fala do trabalho, dos projetos... A gente jantou no barco e foi maravilhoso, eu estava me segurando o tempo todo para não demonstrar isso.

– E a louca aqui sou eu – Murmuro

– Natasha é serio – Ela está brava, porque gostou de sair com o Tony? Quem faz isso? – Eu não quero me envolver, eu não posso ok? Eu já tenho tudo planejado na minha vida, e Tony Stark é uma receita para o desastre.

– Por quê? – Apoio meu cotovelo em cima da mesa e a encaro – Porque você acha que vai se apaixonar por ele?

– Não, claro que não, mas eu sei que se me deixar levar, eu vou me envolver...

– Isso que dizer, se apaixonar – simplifico

– Não, Natasha, não. – Ela está mais brava, sinto que ela vai começar a gritar a qualquer momento.

Dou um leve sorriso enquanto a observo – Você está surtando – Então aviso calmamente.

– Eu sei – Ela desaba de novo na mesa, batendo a cabeça no mármore gelado, enquanto eu rio da cena.

– Você ficou impressionada com ele? – Pergunto, e ela balança a cabeça choramingando, ainda enfiada no mármore da mesa – Ele não era quem você pensou, não é? – Ela continuou a fazer o mesmo gesto – E você gostou dele.

Ela levanta a cabeça jogando a cabeleira para trás e me fitando.

– A empresa dele está envolvida com uma fundação para crianças especiais, e ele está com um projeto para ajudar essas crianças com algum tipo de eletrônico que ajuda na compreensão e desenvolvimento – Ela estava quase chorando quando me olhou – Ele é ótimo, e ele ajuda crianças... Como não gostar de um ser humano assim?

– Verdade, muito nobre da parte dele...

– É eu sei, ele vai ser anfitrião em um leilão, evento... Algo assim na quarta-feira aqui.

– Quarta? – Que mundo pequeno não – Deve ser o mesmo evento que eu e Steve vamos, Pepper.

– Serio? Que coincidência!

– E tem mais, o Steve conhece o Tony, não são amigos nem nada, mas ele disse que já se encontraram em alguns eventos e que as empresas deles já fizeram parceria.

– Meu Deus! Como esse mundo é minúsculo, o seu Steve – Retorço o rosto com sua referencia – Conhece o Tony...

– O Steve não é meu, a gente é amigo, não coloque coisas onde não tem.

– Tudo bem, tudo bem – Ela coloca as mãos para cima em sinal de paz – Agora vamos comer antes que a lasanha esfrie.

~*~

Chego primeiro que todo mundo no trabalho, se é que eu tinha algum trabalho ainda, mas de qualquer forma resolvo deixar tudo mais que adiantado para quando Beth aparecesse pelo menos isso eu ter feito certo.

Arrumo os papeis, organizo os recados, pego as copias do lançamento, respondo todos os e-mails que sou autorizada a responder e coloco o café em cima da mesa quentinho perto de rosquinhas saborosas, se fosse despedida queria que a Beth fizesse isso de bom humor.

Quando a porta da sala abre, eu estou em pé ao lado da mesa a esperando, meu coração quase saltita quando vejo a figura da minha patroa, espero a chuva de reclamações e a tremenda bronca, mas no lugar disso tem um sorriso. Um sorriso? Eu nem sabia que minha patroa megera tinha capacidade para produzir algo tão feliz.

– Natasha, querida – Ela se aproxima de mim, eu me afasto um pouco para que ela sente-se em sua cadeira então volto ao meu posto ao seu lado, algo muito errado estava acontecendo aqui. Eu falto o resto da tarde do trabalho em um dos dias mais movimentados da editora, e eu ganho um sorriso e um “Natasha querida”?

– Beth, eu queria me explicar sobre ontem... – Começo meu discurso que ensaiei a noite toda.

– Não, não precisa – Ela gargalha. Ok alienígenas sequestraram minha patroa e colocaram um clone dela no lugar, é a única resposta para isso. – Senhor Rogers me ligou pessoalmente – Ela coloca ênfase em “pessoalmente” E eu quase surto. O que diabos ele fez? – E me explicou tudo, você ajudou o pobre garotinho Will... Lindo gesto tenho que ressaltar...

– Obrigada... Eu acho – Estava começando a suspeitar que Steve tenha algum poder sobre as mulheres, que consegue animar até a pior de todas. – Então se a senhora compreende, acho melhor eu voltar ao trabalho – Não ia apelar tanto, sabe-se quanto tempo ela ficaria com aquele bom humor.

Caminho o mais rápido que posso até a porta, agradecendo aos céus pelo milagre que acabou de acontecer nessa sala, mas sou interrompida por sua voz – Então a senhorita é amiga de Steve Rogers e Tony Stark...

Viro-me para encara-la com um sorriso forçado – Steve e eu nos tornamos amigos há pouco tempo, o Tony foi alguém que conheci em um pequeno incidente, nós nãos somos amigos.

– Mas você parece bem intima deles – Eu não sei o que ela queria insinuar, mas sinto que não era nada bom.

Respiro fundo, e tento lembrar o mantra que aprendi em uma aula de yoga que Pepper me forçou a ir uma vez. – É você deve estar certa, eu sou mesmo muito amiga deles – Me viro novamente e saiu, antes que eu cometa um homicídio.

O resto do dia passa sem maiores problemas, muita correria, mas sem nenhum problema aparente que eu não possa resolver, quando o relógio marcou as cinco da tarde eu pego minha bolsa me disperso de Yelena que me ajudou com a enorme lista de coisas que começamos a fazer para o lançamento do livro daqui a um mês e vou a caminho da rua rezando para que algum taxi pare rápido, pra que eu chegue em casa e me enfie debaixo do meu coberto e assista maratona de Breaking Bad, mas sou surpreendida com a figura que me espera estacionado em frente da editora. Phil está encostado no carro com os braços cruzados me esperando pacientemente me aproximar.

– Phil? – Digo assim que estou próxima o suficiente – O que está fazendo aqui?

– Vou leva-la para casa – Uma risada me escapa, da naturalidade que ele fala um absurdo desses – Sr. Rogers me deu ordens expressas – Ele termina explicando, é claro que deu.

– Você, só veio até aqui, para me levar para casa? – Eu ainda estou incrédula, com tamanha loucura.

– Não, eu vim lhe trazer algo também...

– O quê?

– Um presente

– Presente? – Arqueio a sobrancelha curiosa – O Steve me mandou um presente?

– Para a senhorita usar amanhã – Ele explica – Agora está pronta para irmos?

– Sim, mas, por favor, para de me chamar de senhorita, ou da próxima vez eu não entro no carro – Aviso antes de entrar. – Esse é meu presente? – Uma caixa vermelha enorme está ao meu lado no banco traseiro do carro preto. Pergunto assim que Phil entra no carro.

– É todo seu Natasha – Sorriu, então pego a caixa enorme, um pouco com dificuldade no colo, ela tem um grande laço rosa, eu o tiro com cuidado, e coloco de lado, enquanto tiro a parte de cima que serve como tampa, e coloco onde antes estava a caixa toda, dentro tem um vestido azul longo, como o outro que vestir no dia do jantar, mas esse azul era mais claro, era mais parecido com o tom dos olhos de Steve. Ele era de alças e tinha um decote V na medida certa, era o mais lindo que já tinha visto, dentro também tinha um cartão amarelo como os das flores. O pego, a caligrafia era a mesma, foi ele mesmo que escreveu no buquê como agora no vestido, um pequeno sorriso aparece, mesmo com todos os meus esforços.

“Você fica linda de azul, não quis arriscar mesmo sabendo que qualquer cor, cairá muito bem em você” S.R.

– Senhorita Natasha – A voz de Phil me tira dos devaneios, levanto a cabeça para olha-lo – Chegamos.

– Ah, obrigada Phil – Coloco a tampa de novo na caixa e depois o laço – Ah! E diz ao seu patrão que vou lhe mandar um dicionário para ele ver o significado da palavra amizade, lá não tem mandar seu motorista ir buscar no trabalho, ou dar presentes que valem o apartamento da amiga – Ele sorrir e afirma que dará meu recado.

Entro em casa com dificuldades em passar na porta com a caixa enorme, aquilo era um exagero, mesmo eu tendo adorado o presente, aquilo não deveria continuar, iria dar uma lição do que são limites para aquele Rogers maluco.

Vou colocar minha caixa enorme no quarto, mas sou impedida por uma tontura repentina, me seguro na parede e tento não cair, mas as coisas vão voltando rapidamente me fazendo me sentir melhor alguns segundos depois, termino meu caminho até o quarto e guardo a caixa.

Tomo um banho, me troco colocando meu pijama de minions e pantufas de melancia, pego meu cobertor fofinho e vou para sala, assistir minha maratona de Breaking Bad merecida. Meu celular vibra constantemente em cima da mesinha de centro, o pego achando ser Pepper, mas é um numero desconhecido então prefiro ignorar deve ser alguém ligando errado, ligo a TV e me aconchego, mas o telefone volta a tocar me impedindo de começar o episodio, resolvo atender para despachar logo quem estivesse ligando errado.

– Alô – Coloco o aparelho no ouvido e espero a voz do outro lado.

– Gostou do presente senhorita Romanoff? – A voz me faz quase ter um infarto, me levanto rapidamente me sentando.

– Steve? Como você conseguiu meu telefone? Não me lembro de ter te dado o numero

– Eu tenho meus meios, Senhorita Romanoff – É claro que ele tem, é um perseguidor.

– Primeiro, por favor, para de me chamar de Senhorita Romanoff, nos somos amigos, não somos? Então me chame de Nat, ou Natasha se preferir. – Aquilo me irritava profundamente. – E segundo você é algum agente da CIA, do FBI ou algo assim para ter tantas informações das pessoas? – Ele gargalha, e era lindo aquele som.

– Não eu não sou... Eu só queria saber se você tinha gostado do vestido, eu acertei na cor?

– É lindo, eu sinceramente não sei o que dizer... A não ser que amigos normais não dão presentes que valem mais do que o amigo já trabalhou a vida toda para conseguir...

– Você não precisa dizer nada, só fique linda, o que não vai ser tão difícil, não é? – Acho que estou corada nesse momento, eu não sou esse tipo de garota que fica envergonhada com elogios, mas ouvir isso dele me deixa desnorteada.

– Obrigada Steve – Falo – Ah e obrigada por falar com a Beth, eu não sei o que você fez ou falou, mas ela melhorou comigo em uns... 100%, então se quiser continuar a fazer essa mágica, eu não vou me importar – Brinco.

– Não foi nada, eu te devia essa, e ela não é tão ruim assim. – Não? Então venha ser a assistente ferrada dela.

– É claro com você, que é tão... – Paro de falar quando percebo, que já estava tagarelando o que não devia

– Tão... – Ele me incentiva, mas é claro que não vou terminar.

Fingo um bocejo, muito alto e falso por sinal – Estou exausta Steve, o dia foi corrido, estou morrendo de sono, acho melhor ir dormir... – Ouço o som de sua risada.

– Tudo bem Natasha, mas alguém quer falar com você antes de você ir dormir... – Espero já sabendo que escutaria a vozinha mais doce e linda do mundo, meu coração aquecia só de imagina-lo.

– Will?

– Natasha, quando você vai vir aqui? Meu pai disse que você é amiga dele e que agora você pode vim aqui quando quiser – Fico sem palavras por alguns segundos, pela a nova informação.

– Ele falou? – Questiono

– É

– É claro que eu vou te ver querido, o mais rápido possível...

– Amanhã?

– Amanha eu não acho que nos dois vamos ter tempo, você estuda e tem outras aulas não é? E eu trabalho e depois eu e o seu pai vamos a uma festa, ele não te falou?

– É ele disse – Sua vozinha me fazia dar sorrisos involuntários – Vocês vão para festa como namorados... Assim como o papai ia com a mamãe – Quase paro de respirar quando ouço as palavras inocentes de Will, eu não tenho o que falar, me esforço, mas não sai nada então ouço Steve falar, sua voz estava baixa, mas ainda o escutava.

– Já deu não é campeão? Despeça da Natasha.

– Boa noite Natasha – Ouço sua vozinha novamente

– Boa Noite querido – Ainda me sinto fora de orbita – Durma bem!

– Desculpa – A voz de Steve ressoa, segundo depois fazendo meu coração para por um segundo – Ele sempre procura um pretexto para falar sobre a mãe dele.

– Não foi nada, ele é só uma criança – Fico em silencio, ele também por alguns segundos – Então é isso, Boa Noite Steve – Falo enfim.

– Boa Noite Natasha! – Eu desligo o mais rápido que poço. O que foi isso? Meus planos eram para eu ter uma noite tranquila não para quase ter um ataque com o que um garotinho disse.

~*~

Eu estou pensando seriamente em mandar Steve ligar mais vezes para minha chefa, minha vida mudou em uns 100% desde a ligação dele, ela até está sorrindo para mim, eu não sei que mágica ele faz, mas eu quero muito a receita.

O ambiente está tão agradável que nem notei que já era quase hora do almoço, mas é claro que minha barriga não deixaria passar, cada minuto que se aproxima do meio dia, mais ela ronca, estou terminando de arrumar as ultimas papeladas para mandar para gráfica, para ter meu merecido almoço, quando uma figura loira, de olhos arregalados se materializa a frente da minha mesa.

– Pepper? – Estranho, ela nunca vai ao meu trabalho, pois trabalhos em lados opostos da cidade – O que aconteceu? – Sei que algo de muito grave aconteceu para ela ter despencado de tão longe até aqui.

– Precisamos conversar – Parece que alguém tinha assustado-a e ela continuava no susto.

– Tudo bem, eu já ia almoçar mesmo. – Me levanto – Vamos? – Ela assente e me acompanha, eu comecei a me preocupar.

...

– Ok, agora você pode me contar, o que te fez despencar do outro lado da cidade até aqui? – Pepper mexe no prato de salada que ela pediu, enquanto eu devoro o meu almoço completo, como se não houvesse amanhã.

– Tony Stark – Ela procura algo em sua bolsa, até achar um envelope, que me entrega.

– O que é isso? – Pergunto com o envelope ainda fechado em mãos.

– Abre – Ela ordena e eu faço. Era um convite o papel era branco com bordas douradas as letras também eram douradas – Você foi convidada para o evento beneficente que ele vai ser o anfitrião – Nem termino de ler, volto a olha-la – Olha como acompanhante...

– E o pior que o convite não veio sozinho... – Ele remexe a bolsa mais uma vez, e dessa vez tira uma caixa preta cumprida, mas não muito grande e me dá, dessa vez eu nem preciso que ela mande abro imediatamente dando de cara com uma pulseira de pedras – Isso é diamante? – Questiono ainda embasbacada com o presente.

– É – Ela pega de volta, guardando dentro da bolsa – O que eu faço?

– Você vai, eu vou estar lá – Sorriu.

– Não eu não vou, Natasha qual foi à parte de, eu não quero me envolver com ninguém você não entendeu? – Ela suspira se recostando na cadeira novamente – Eu não quero me envolver...

– Envolver ou se apaixonar? – Cutuco sabendo que viria um furacão a seguir

– Eu não quero me apaixonar, se apaixonar só traz dor e feridas que vão durar um longo tempo para curar... Paixão, amor não traz felicidade, só traz sofrimento, eu não quero isso pra mim... Nem com o Tony, nem com ninguém.

– Você sabe que eu concordo com você não sabe? – Parei as provocações, era hora de falar serio – Eu também acho que amor só nos destrói, porque só existe “para sempre” em contos de fadas, em mitos... Seus pais são a prova disso, meu pai é a prova disso, mas Pepper – Eu paro um segundo para pensar se eu devia continuar com esse discurso que eu tanto odiava – Eu não tenho medo de me apaixonar... Eu sei, eu não tenho o melhor histórico de paixões, ou qualquer relacionamento que exija sentimentos, a prova disso é que eu só tenho você na minha vida e sinceramente acho que vai ser assim até o fim dos meus dias, e eu nem sei se sou capaz de sentir tal coisa, mas se eu me apaixonar eu não vou ter medo desse sentimento e você também não deveria ter. – Ela não fala nada apenas continua a me olhar estática. – E outra eu acho que você devia ir nesse evento beneficente, não pelo Tony, mas por sua amiga aqui, que se você não for vai ter que aguentar aquele bando de gente rica de nariz em pé sozinha – Ela sorrir.

– Quem manda um convite e junto com ele uma pulseira de diamantes? – ela fala derrepente me fazendo gargalhar junto com ela

– Se servir de consolo, o Steve me mandou um vestido que deve valer o meu apartamento.

– Onde a gente foi se meter dessa vez Natasha? – Eu não tinha resposta para essa pergunta ainda, infelizmente.

– Eu não sei, mas espero que os aperitivos da festa deem para chegar ao meu estomago – Brinco e a faço sorrir, é parece que minha missão de melhor amiga estava cumprida por hora.

No próximo Capitulo...

Um Evento Beneficente

Quando pisamos o pé para fora da limusine quase fico cega com os flashes, quem consegue andar no meio dessas luzes brancas no rosto da gente? Isso deveria ser proibido, e se alguém cair? Agarro o braço de Steve, se tropeçasse ele seria meu ponto de apoio para o desastre não ser maior.

– Você está bem – Ele sussurra perto do meu ouvido, antes de começamos a andar para o evento.

– Não – Sou sincera, o olho de relance e ele dar um leve sorriso.

– Fica calma, não é tão ruim quanto parece. – Não me ajudou, em nada.

Surpresas

– O quê? – Eu não tinha prestado atenção nela.

– Você não me ouviu? Eu recebi agora um aviso de um doador que se encaixa nas características que eu descrevi

~*~

Buscando com meus olhos por todo o lugar, então o encontro não tão longe de onde estávamos ele conversava com uma loira, a loira do club, eu reconheceria aquela mulher que jogou bebida no rosto dele é qualquer lugar, eu não tinha visto seu rosto direito, mas a irritação nos olhos Steve comprovavam todas as minhas incertezas.

E Revelações

– Desembucha logo ruivinha – Ele estava sem paciência.

– A Pepper quer ficar grávida, é o sonho da vida dela ser mãe, mas Lea não quer fazer isso pelos meios tradicionais... Ela quer um pai presente na vida do filho, mas que não tenha uma relação amorosa com ela, então ele se escreveu nesse banco de dados que encontra esse pai, e parece que encontraram um essa noite...

~*~

– Quando a mãe do Will morreu... Peggy o nome dela era Peggy – Eu me viro e o encaro pela primeira vez desde que chegou a praia. Porque ele começou a falar disso?

– Você não precisa me contar nada

Capitulo 07 – Redemption

Domingo, 10 De Janeiro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até Domingo